Navegando por Assunto "Parto normal"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O empoderamento feminino frente ao processo de parto e nascimento: percepções e vivências maternas e a importância do profissional de saúde(2016) BRITO, Stelacelly Coelho Toscano de; SOARES, Patrícia Danielle Feitosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/5865773328805872INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde no intuito de estruturar e reorganizar a atenção materno-infantil propõe uma nova abordagem de assistência com enfoque na mulher e no resgate do processo parturitivo, em contraste ao modelo biomédico que muitas vezes é empregado à sociedade. Assim, resgatar aspectos humanizados e valorizar o posicionamento da mãe, bem como a responsabilidade dos profissionais de aconselhar e instruí-las é fundamental. OBJETIVOS: Conhecer a percepção das mulheres acerca do empoderamento frente ao processo de parto e nascimento. METODOLOGIA: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no Alojamento Conjunto da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, com 17 mulheres, entre 18 e 35 anos, que vivenciaram parto normal na instituição, por meio de entrevista semiestruturada, no período de junho a julho de 2016. A análise dos dados procedeu-se de acordo com a técnica da análise de conteúdo. O estudo obedeceu às normas estabelecidas para pesquisa com seres humanos (Resolução 466/2012). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Emergiram dois núcleos direcionadores, o primeiro relacionado às percepções das mulheres acerca do empoderamento no parto e nascimento, onde evidenciou-se a dor, o despreparo emocional e o medo como entraves para o empoderamento materno. Em contrapartida, as experiências de gestações anteriores e a troca de saberes entre mulheres, contribuíram para o fortalecimento e a autonomia da mulher. O segundo núcleo direcionador abordou a importância do profissional de saúde na assistência obstétrica, mas para isto, se faz necessário que o profissional esteja comprometido em potencializar a capacidade e participação materna. A qualidade da assistência prestada emergiu de forma relevante no estudo, porém no contexto da construção do empoderamento no ambiente hospitalar durante o trabalho de parto e não no decorrer da gestação a partir do pré-natal. CONCLUSÃO: Apesar dos avanços percebidos no modelo assistencial, os profissionais de saúde precisam capacitar as mulheres a desenvolver em si o poder participativo frente ao processo de empoderamento feminino, principalmente durante o prénatal, proporcionando dessa forma compreensão por parte das mulheres acerca de seus direitos e de sua capacidade de empoderar-se.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Parto normal após cesariana: olhares maternos(2016) TRINDADE, Fernanda Araújo; SILVA, Wanessa Amanda Leray da; SOARES, Patrícia Danielle Feitosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/5865773328805872INTRODUÇÃO:A maternidade é uma experiência que, parte significativa das mulheres deseja vivenciar, estando geralmente relacionada a sentimentos de amor, ternura e satisfação. Entretanto, sentimentos como medo, insegurança, angústia podem ocorrer dependendo de diversos fatores. Assim, o parto é um processo natural que deveria resultar em sua maioria em parto via vaginal, quando não há intercorrência ou risco eminente que possa ser prejudicial à mãe e/ou ao feto/recém nascido, impedindo esta via. Mas a realidade no Brasil demonstra que a incidência de cesárea chega a 84%, embora a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) seja de que a cesariana deveria corresponder a, no máximo, 15% do total de partos. Atualmente, muito se discute acerca do Parto Normal Após Cesariana (PNAC), pois as evidências mostram que os riscos da cesariana superam os riscos de um parto normal, mesmo em casos de cesárea anterior. Dessa forma o PNAC, tem ganhado atenção nos últimos anos, pois estudos estão sendo realizados com a intenção de observar o que mais influencia as parturientes que se enquadram nessa vivência, de obterem um desfecho positivo e sem intercorrências. OBJETIVO: Descrever as vivências das mulheres acerca do Parto Normal Após Cesariana. MÉTODO: A pesquisa consistiu em estudo descritivo, transversal e qualitativo, por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas com 17 puérperas, de idade entre 18 e 40 anos, internadas no Alojamento Conjunto da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, nos meses de junho e julho de 2016. Os dados foram analisados de acordo com a técnica da análise de conteúdo e a pesquisa obedeceu as normas para pesquisa com seres humanos presentes na resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Um núcleo direcionador foi analisado, gerando quatro categorias de análise. A discussão decorreu-se com as referidas categorias, resultando em aspectos positivos e negativos acerca do PNAC, que é vivenciado pelas mulheres, em grande maioria, como sendo uma experiência dolorosa, sofrida, mas que resulta em aspectos positivos, não sendo apenas a recuperação pós-parto normal vista como vantagem, mas todo o envolvimento que o mesmo promove. O profissional de saúde recebeu destaque no que tange a contribuir ou não com a vivência de um PNAC, tanto no pré-natal como no ambiente hospitalar. CONCLUSÃO: As vivências maternas acerca do PNAC perpassaram por amplos aspectos positivos e negativos. Sentimentos como dor e o cansaço durante o processo natural de parto após a experiência de cesariana receberam destaque, percebeu-se a violência obstétrica como algo negativo e os benefícios como a recuperação pós-parto mais rápida, maior vínculo mãe-bebê, entre outros, foram enfatizados. Embora muitos aspectos positivos tenham emergido no estudo, concluiu-se que os profissionais ainda necessitam de maior qualificação baseada em evidências científicas para que se tornem capazes de orientar às mulheres que o PNAC é possível, devendo essa reflexão ser iniciada desde a formação na graduação, perpassando pelos níveis mais elevados de qualificação profissional, fortalecendo dessa forma o atendimento qualificado e humanizado, evitando riscos ao binômio mãe e bebê e intensificando as experiências positivas das mulheres atendidas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Parto normal e as intervenções ocorridas em uma maternidade pública no estado do Pará(2018) BARROS, Ingrid Nicolle Monteiro; PEREIRA, Luana Rocha; FERREIRA, Elisângela da Silva; http://lattes.cnpq.br/5348628291529615Atualmente, no Brasil, a assistência Obstétrica passa por um momento de transição, de modelo medicalizado para humanizado, que visa reduzir intervenções tais como a episiotomia, o uso de ocitocina no trabalho de parto, amniotomia e cesariana sem indicação. Entretanto, as taxas de intervenções desnecessárias ainda são elevadas em muitos hospitais do Brasil. O presente estudo tem como objetivo descrever a frequência de intervenções realizadas durante o trabalho de parto e parto em mulheres atendidas em uma maternidade pública no Estado do Pará. Trata-se de um estudo documental, transversal, descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa, realizado no Departamento de Arquivo de prontuários da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará - FSCMPA. Foram analisados 358 prontuários de parturientes de risco obstétrico habitual, no período de 2015 a 2016. Identificou-se a predominância da faixa etária de menor de 19 a 25 anos (47,8%), com ensino fundamental incompleto (36,3%), união estável (64,8%), atividades “do lar” (71,2%), residindo na região metropolitana de Belém (51,4%). Quanto às condições clínico-obstétricas, 50,5% compareceu a 6 (seis) ou mais consultas de pré-natal, ao internar, 55,5% apresentou dinâmica uterina forte, 59,4% deram entrada com bolsa amniótica íntegra. Verificou-se que 99,7% apresentou colo uterino pérvio, com dilatação cervical ≥ 4 cm (97,4%), 33,7% das participantes internaram com descida da apresentação entre - 3 a -1 no plano de De Lee. Para as intervenções obstétricas, a realização de amniotomia ocorreu em 6,1% das mulheres, o uso de ocitocina durante o trabalho de parto e parto foi de 64,2% e para episiotomia 16,7%. Apenas 28,2% apresentaram assistência sem intervenção. Foi constatado através do teste estatístico G Williams que entre as intervenções realizadas, a única que teve relação estatística significante com o tempo foi o uso da ocitocina. Este teste demonstrou também que não houve relação estatística significante da posição ao parir com a ocorrência de laceração, assim como não há relação entre as intervenções realizadas e a categoria profissional. Pode-se concluir que a prevalência das intervenções obstétricas no trabalho de parto e parto ainda é muito grande nesta instituição. Assim, a pesquisa evidencia que as intervenções mais frequentes ainda são uso de ocitocina, seguido de episiotomia e amniotomia, este resultado mostra a necessidade de aprimorar as boas práticas de atenção ao parto e nascimento e atualização dos profissionais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Partograma e as dificuldades no preenchimento e utilização: uma revisão integrativa de literatura(2018) ALMEIDA, Jéssica Samara Coelho de; COSTA, Dayane Farias da; FERREIRA, Elisângela da Silva; http://lattes.cnpq.br/5348628291529615O partograma é uma representação gráfica do trabalho de parto, visto como um excelente recurso visual para observar a dilatação do colo do útero e apresentação fetal em relação ao tempo. É um instrumento de comunicação que ajuda a obter conhecimento imediato da evolução do trabalho de parto, além de incluir informações sobre a frequência cardíaca do feto, dimensão uterina, uso de drogas e outros fatores importantes. Por isso, o partograma é essencial para o acompanhamento do parto. Entretanto, observa-se que os partogramas nem sempre são preenchidos em sua totalidade. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo analisar as dificuldades encontradas pelos profissionais que realizam assistência à mulher no trabalho de parto quanto à utilização e preenchimento do partograma com base nos artigos publicados. Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão de literatura com base na busca de artigos publicados na íntegra. Os critérios de inclusão utilizados foram: texto completo disponível, na base de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE e BDEnf, em português, do tipo artigos, teses e monografias, no período de 2008 a 2018. Após a busca bibliográfica, fizeram parte do estudo apenas 07 artigos por trazerem informações mais relevantes quanto à utilização do partograma. Para a análise e discussão dos resultados encontrados no levantamento bibliográfico, foram elaboradas as seguintes categorias: Conhecimento insuficiente sobre o preenchimento do partograma; Comunicação inadequada entre profissionais; Entendimento inadequado quanto a importância do partograma e assistência de qualidade; e dificuldades no uso/preenchimento do Partograma pela postura profissional. Após a discussão, concluiu-se que as dificuldades no uso e preenchimento total do partograma vai além de apenas uma dificuldade no saber preencher, envolvendo muito mais fatores. Portanto, apesar de ser uma prática obrigatória, ainda é um desafio o uso adequado do partograma. Logo, acredita-se que essa pesquisa contribui de forma positiva para a melhoria da assistência tentando desvendar e amenizar as dificuldades no uso e preenchimento do partograma.