Navegando por Assunto "Palinologia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Assembléia de diatomáceas como indicadora da qualidade ambiental dos sedimentos do manguezal de Marapanim (Pará, Brasil)(2022-02-16) PINTO, Brenda Thays Barros; SILVA, Pryscilla Denise Almeida da; http://lattes.cnpq.br/8540872133674088; https://orcid.org/0000-0002-5752-2630; SILVA, José Francisco Berrêdo Reis da; http://lattes.cnpq.br/1338038101910673; https://orcid.org/0000-0002-8590-2462As diatomáceas são microalgas ornamentadas constituídas por sílica polimerizada e são excelentes indicadores de gradientes ambientais. A presença dessa das frústulas silicosas são facilmente recuperadas em perfis sedimentares, e por isso são utilizadas como proxys para avaliar as mudanças ambientais registradas nas camadas geológicas. Sendo assim, o uso de diatomáceas como biomarcadores na interface água/sedimento em ambientes costeiros como manguezais se constitui como uma pesquisa inovadora para avaliar as mudanças ocorridas nesses ambientes. Este trabalho tem por objetivo avaliar a composição e abundância das diatomáceas em três perfis sedimentares do manguezal e sua relação com os parâmetros físico-químicos e nutrientes no sedimento. A área de estudo está situada no município de Marapanim, na costa nordeste do estado do Pará. A porção norte do estuário do rio Marapanim é caracterizada por uma estrutura lobular na qual a vegetação de manguezal se desenvolveu, e podem ser observadas três zonas de entremarés (P1, P2 e P3). A coleta de testemunhos de sedimento foi realizada inserindo um tubo de acrílico no substrato manguezal durante a maré baixa. Assim, foram obtidas 15 unidades amostrais representativas da área de estudo. A metodologia empregada consistiu de retirar toda a matéria orgânica presente e de análises microscópicas. As variáveis ambientais analisadas foram salinidade, pH e o Eh, fósforo total (PT) e nitrogênio total (NT). Os resultados mostraram que os sedimentos são levemente ácidos (pH: 4,7 a 6,7), redutor (Eh: -350 a -35 mV), e com valores de salinidade abaixo dos valores registrados na água do mar (4 a 20). Os perfis P2 e P3 apresentaram valores similares para NT e PT e o ponto P1 apresentou os menores valores para esses nutrientes, o que pode ser explicado por sua posição geográfica. As razões N:P molares <16 indicam que o N é o nutriente limitante. Quanto à assembleia de diatomáceas foram encontradas 32 espécies. Os gêneros predominantes foram Coscinodiscus Ehrenberg (10 spp), Thalassiosira Cleve (4 spp) e Triceratium Ehrenberg (2 spp). Esses gêneros são característicos de ambientes salobro e marinho, que raramente ocorrem em água doce e associada a ambientes com alta produtividade. Não foram encontradas diferenças na composição e distribuição espacial das diatomáceas. A alta abundância de diatomáceas planctônicas indicam o transporte de valvas das águas estuarinas para dentro do manguezal. Os resultados sugerem que ocorreu um enriquecimento do manguezal nos últimos 30 anos em uma relação diretamente proporcional com as variações ocorridas nas águas do rio Marapanim.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fácies, palinologia e icnologia dos depósitos glaciais e pós-glaciais (Neodevoniano-Eocarbonífero), sudoeste da bacia do Parnaíba, região de Pedro Afonso, TO(2011) SILVA, Thiago José Jardim; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998Os depósitos do Devoniano Superior ao Carbonífero Inferior do sudoeste da Bacia do Parnaíba, representado pelas formações Cabeças e Longá, ocorrem em excelentes exposições na região de Pedro Afonso, estado do Tocantins. A análise faciológica destes depósitos permitiu a individualização de nove litofácies distribuídas em três associações de fácies (AF) distintas: AF1) depósitos subglaciais de alojamento e AF2) frente deltáica, ambos da Formação Cabeças; e AF3) face litorânea inferior (shoreface) a costa afora (offshore) da Formação Longá. A AF1 consiste em: diamictito maciço, composto por grânulos e seixos de composição variada (arenito, quartzito e granito) dispersos numa matriz pelítico-arenosa. O diamictito cisalhado contém fragmentos de arenito de tamanhos variados (desde 1cm até, aproximadamente, 5m de diâmetro), imersos em uma matriz pelítico-arenosa, sendo, as vezes, cortado por falhas normais. Em alguns casos os fragmentos de arenito são contorcidos, internamente exibem planos de deslocamentos inversos, além de foliações subhorizontais. A AF2 é composta por arenitos com geometria lobada e acamamento maciço, e com estruturas do tipo ball-and-pillow. A AF3 é representada por folhelhos e subordinadamente por arenitos finos a grossos e seixosos. Os arenitos grossos seixosos da Formação Longá têm acamamento maciço representando um lag transgressivo. Os folhelhos intercalados com arenitos finos com presença de marcas onduladas, acamamentos wavy e linsen, laminação cruzada, estratificação cruzada hummocky e intensa bioturbação; megamarcas onduladas isoladas (starved megaripples) ocorrem em arenitos grossos. Através do estudo dos componentes particulados orgânicos do diamictito maciço da Formação Cabeças e do folhelho da Formação Longá, identificaram-se algas prasinófitas, acritarcos, esporos, quitinozoários, fitoclastos opacos e não-opacos (não-bioestruturado, bioestruturado e cutículas) e material orgânico amorfo (MOA e resina). Estes componentes corroboram o ambiente costeiro da Formação Cabeças, denominada de palinofácies A. Da mesma forma o ambiente plataformal distal disóxicoanóxico correspondente a Palinofácies B, é confirmado para a Formação Longá. Com base na identificação dos esporos das formações Cabeças e Longá, observou-se que as primeiras localizam-se no Devoniano Superior (Famenniano Médio a Superior), entre as biozonas VH e LN e as últimas se posicionam na transição Devoniano-Carbonífero (Famenniano Superior a Viseano Médio), entre as biozonas LN e NM. O ambiente da Palinofácies B também foi fornecido pela assembléia de icnofósseis da Formação Longá representadas pelas icnoespécies Bergaueria isp., Cruziana isp., Helminthopsis abeli, Lockeia isp. e Palaeophycus isp., sendo característicos da icnofácies Cruziana. A sucessão de fácies estudada revelou que durante o Neodevoniano-Eocarbonífero, no sudoeste da Bacia do Parnaíba, foi implantado um sistema flúvio-deltáico retrabalhado por fases de avanços e recuo de geleiras costeiras (Formação Cabeças). Após a glaciação neodevoniana a sucessão costeiro-glacial foi recoberta por depósitos pós-glaciais marinhos da Formação Longá.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Paleoambiente e palinologia dos arenitos reservatórios devonianos da bacia do Amazonas, região de Itaituba, Estado do Pará(2010) COSENZA, Glauber Santana da Silva; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998O registro sedimentar do Siluriano-Devoniano na borda sul da Bacia do Amazonas foi marcado por eventos glaciais e períodos de erosão que alcançaram milhões de anos, como aquele desenvolvido entre as formações Pitinga do Grupo Trombetas e Maecuru do Grupo Urupadi. A análise de fácies e estratigráfica destes depósitos realizada na região de Itaituba, Estado do Pará, permitiu reconhecer, bem como individualizar 11 litofácies agrupadas em duas associações de fácies (AF): 1) offshore proximal a shoreface influenciado por maré (Formação Pitinga) e 2) planície fluvial braided (Formação Maecuru). A AF1 consiste em folhelhos pretos com nódulos de siderita e quartzo, ricos em quitinozoários e acritarcos. Os arenitos são finos a médios, bem selecionados e arredondados, com estratificação cruzada tangencial/tabular, superfícies de reativação e mud drapes, definindo bandamentos de maré (tidal bundle). Ocorrem ainda foresets com padrão espinha-de-peixe e mud drapes, além de pelitos maciços, ritmitos de pelito/arenito com acamamentos heterolíticos flaser, wavy e linsen, marcas onduladas simétricas e assimétricas e icnitos de Arthrophycus. A AF2 é composta por arenitos e conglomerados, moderadamente a mal selecionados, grãos subangulosos a subarredondados, com estratificações cruzadas tangencial/tabular, recumbente e sigmoidal/complexa e paleocorrentes unidirecionais para noroeste. As fácies estão dispostas em ciclos granodecrescentes ascendentes, com diminuição de espessura dos sets para cima, marcados na base por lags de grânulos e seixos de quartzo. A sucessão estudada registra três episódios deposicionais: 1) progradação de uma planície costeira adjacente a zona de offshore (Pitinga) no final do Siluriano; 2) descida do nível do mar com exposição da plataforma e erosão dos depósitos Pitinga e unidades devonianas do Grupo Trombetas; e 3) progradação do sistema fluvial entrelaçado da Formação Maecuru durante o Devoniano Médio.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Tanino como indicador de paleomanguezais do litoral do Pará e Amapá(2011-01-03) FRIAES, Yuri Souza; COHEN, Marcelo Cancela Lisboa; http://lattes.cnpq.br/8809787145146228Estudos palinologicos têm sido usados como uma confiável ferramenta para a reconstrução paleoambiental. Como método alternativo, este trabalho propõe o estudo das concentrações de tanino para identificação de sedimentos depositados em manguezais. Dentro deste contexto foram avaliadas as concentrações de tanino ao longo de dois testemunhos de sedimentos amostrados no estado do Amapá em Macapá, MAC e Resex 1 (R1) localizado na ilha do Marajó. Estes testemunhos foram estudados por meio da análise polínica e concentração de tanino. O testemunho R1 revelou aumentos nas concentrações de tanino nos sedimentos acumulados em períodos de elevação na quantidade de grãos de pólen de manguezais. Diferentemente do testemunho MAC que não indicou a presença de grãos de pólen de manguezais e nem de significativas quantidades de tanino