Navegando por Assunto "Obesity"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Acompanhamento nutricional de paciente com mucopolissacaridose tipo 1: um relato de caso clínico(2021) SILVA, Gisele Medeiros da; SILVA, Luisa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; DELLA NOCE, Rosilene Reis; http://lattes.cnpq.br/4806232270895879; https://orcid.org/0000-0002-5775-4861Introdução: A mucopolissacaridose tipo I faz parte das doenças de armazenamento lisossomal, devido a deficiência de enzimas responsáveis pela degradação de glicosaminoglicanos/ mucopolissacarídeos dentro das células, desencadeando manifestações clínicas variadas, com condição progressiva e multissistêmica. Há, entre os anos de 1982 e 2019, 75 casos diagnosticados de MPS na região norte do Brasil, sendo 12 casos de MPS tipo I. As manifestações clínicas acometem a visão, audição, causa baixa estatura, características faciais grosseiras, infecções respiratórias frequentes, obstrução das vias aérea s, hérnia umbilical, deformidades esqueléticas (disostose múltipla), ganho inadequado ou excessivo de peso (fator de risco para o desenvolvimento da síndrome metabólica), entre outros. O principal tratamento para a doença é a terapia de reposição enzimática, que consiste na administração intravenosa da enzima em déficit. Objetivo: Relatar a importância do acompanhamento nutricional de acordo com as manifestações clínicas de um indivíduo com mucopolissacaridose tipo I. Metodologia: Trata-se de um relato de caso realizado no ano de 2021, a partir de atendimentos e coleta de dados do prontuário em um hospital universitário em Belém/PA, de um paciente diagnosticado com mucopolissacaridose tipo I; obteve-se dados para identificação dos aspectos sociodemográficos; para identificar o histórico clínico (pregresso e atual); avaliação do estado nutricional por meio da composição corporal utilizando a bioimpedância e avaliação antropométrica; avaliação do consumo alimentar, coletado por recordatórios alimentares 24 horas; e exames bioquímicos de lipidograma, hemograma, exames complementares e específicos de diagnóstico e acompanhamento da doença. Resultados: O paciente apresentou diagnóstico tardio da mucopolissacaridose. Apresentou ainda diversas manifestações clínicas características da doença, incluindo todas as interligadas com o aspecto nutricional, além de alterações nos exames bioquímicos de lipidograma, hemograma e exames complementares; assim como alterações nos parâmetros da composição corporal com excesso de gordura corporal e obesidade; inadequação de micronutrientes e baixo consumo de frutas, verduras e legumes. Conclusão: Evidencia-se a importância do acompanhamento nutricional e conhecimento dos profissionais de saúde sobre os aspectos clínicos da doença, melhorando a identificação dos sinais e sintomas e possíveis repercussões nutricionais. Também são necessários mais estudos, de coorte e com maior amostra, que abordem os aspectos alimentares desses pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Adesão às consultas nutricionais e o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares em obesos atendidos em um hospital universitário(2019) MORAES, Flavia Dayane Araújo; REIS, Rosilene Costa; http://lattes.cnpq.br/4806232270895879; https://orcid.org/0000-0002-5775-4861Introdução: A intervenção nutricional indicada no tratamento de obesidade é baseada na introdução de novos hábitos alimentares, ato que necessita tempo, perseverança e paciência que podem representar uma barreira à adesão ao tratamento nutricional. A sociedade comumente relaciona o ganho de peso à um status de enfermidade, este pensamento leva à métodos inadequados do controle de peso e comportamentos alimentares indesejáveis. Objetivo: Investigar a relação entre a adesão às consultas nutricionais e o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares em pessoas obesas. Metodologia: Estudo quantitativo realizado em um hospital universitário de Belém-PA. Para a caracterização do risco de desenvolvimento de transtornos alimentares foi utilizado o Inventário de Transtornos Alimentares 3, questionário autoaplicável que avalia atitudes, emoções e comportamentos por meio de 3 escalas específicas resultando na classificação de risco: baixo, moderado e elevado. A avaliação de adesão às consultas nutricionais foi classificada como: adesão, dificuldade de adesão, desistência e não adesão de acordo com a presença nas consultas e adequação ao planejamento alimentar proposto. Os dados foram tabulados e analisados no software Excel (Microsoft Office 2016). Resultados: A amostra foi composta por 17 pacientes (mulheres=70,59%; homens=29,41%), média de idade de 39 (±12,9) anos, IMC de 41,52 (±7,6) Kg/m². As maiores pontuações para as escalas de desejo de emagrecer (p=0.024) e bulimia (p=0.017) foram para as mulheres. Os pacientes se enquadraram em dificuldade de adesão (17,65%) e desistência (64,29%). Conclusão: Embora tenha-se encontrado um risco moderado para as mulheres e elevado para os homens em relação aos transtornos alimentares nos pacientes avaliados, observa-se que não há significância estatística entre as variáveis estudadas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise comparativa do perfil metabólico e antropométrico da etnia gavião kyikatêje no município de Bom Jesus do Tocantins Pará, nos anos de 2007 e 2022(2022) CAVALCANTE, Israel Quirino; PEREIRA, Jonas Tapajós; GUERREIRO, João Farias; http://lattes.cnpq.br/1000688763895346OBJETIVO: Comparar o perfil metabólico e antropométrico dos indígenas da etnia Gavião Kyikatejê que vivem na Reserva Indígena Mãe Maria (Pará) no ano de 2007 e 2022. MÉTODO: Neste estudo transversal foram avaliados 316 indígenas da etnia Gavião Kyikatejê, sendo 174 mulheres e 142 homens, com idade igual ou superior a 18 anos nos anos de 2007 e de 2022. Durante o exame físico foram obtidos os valores de pressão arterial, peso, altura e circunferência da cintura. Amostras de sangue foram coletadas para dosagem de triglicerídeos, colesterol total e glicemia respeitando o tempo mínimo de 9 horas de jejum. Na análise dos dados as proporções das variáveis biológicas (IMC, CC, dislipidemia, níveis de glicemia e hipertensão arterial) foram comparadas pelo teste do quiquadrado, utilizando o software SPSS for Windows (versão 17.0). Projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical (NMT) da UFPA e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). RESULTADOS: As prevalências de sobrepeso (30,4% versus 39,8%) e obesidade (26,8% versus 37,4%) aumentaram significativamente de 2007 para 2022. A prevalência de obesidade abdominal (74% versus 70,1%) não se modificou entre o mesmo período. Foi encontrado diabetes mellitus tipo 2 em 5,1% e 15,4% e dislipidemia em 37,2% e 56% entre 2007 e 2022, respectivamente. CONCLUSÃO: Foram observadas alterações metabólicas e antropométricas consideráveis entre os indígenas da etnia Gavião Kyikatejê durante os períodos de estudo. Nesse sentido, estes resultados apontam para a necessidade de estratégias de prevenção e controle do excesso de peso, aumento na dislipidemia e diabetes nessa etnia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da bioimpedância na obesidade e no seguimento da cirurgia bariátrica dos pacientes atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital universitário em Belém/Pa(2021) SOUZA, Bianca Karina Monteiro de; BATISTA, Luana Silva; SILVA, Luisa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; DELLA NOCE, Rosilene Reis; http://lattes.cnpq.br/4806232270895879; https://orcid.org/0000-0002-5775-4861Introdução: Os métodos de avaliação da composição corporal utilizados na nutrição são diversos e cada técnica foi desenvolvida a fim de avaliar o real estado nutricional do paciente. A Bioimpedância (BIA) se destaca como um método seguro e pouco invasivo, apresentando resultados para melhor avaliar a composição corporal de indivíduos com obesidade ou que realizaram cirurgias metabólicas. Objetivo: Analisar e descrever resultados da Bioimpedância na obesidade e no seguimento da cirurgia bariátrica dos pacientes atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital universitário em Belém/Pa. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico observacional transversal realizado durante o primeiro semestre de 2021 através da análise dos prontuários dos pacientes participantes da pesquisa de obesidade e cirurgia da obesidade atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital universitário em Belém\PA. Foi realizada a análise da relação entre as variáveis que descrevem a composição corporal dos pacientes [IMC, o percentual de gordura corporal (%), a massa de gordura, água corporal total e massa músculo esquelética]. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará sob o número 2.516.980\2018. Resultados: Foram analisados os dados de 115 pacientes. O teste estatístico de Mann-Whitney apresentou diferença significativa entre o sexo e o IMC dos pacientes (p < 0.0001), demonstrando que a maioria da população estudada, cerca de 35,7%, apresenta IMC em obesidade grau I e que a maior parte do público é feminino. Ademais, os pacientes foram divididos em dois grupos de quantidade iguais (n= 57), sendo um grupo composto por quem realizou cirurgia bariátrica e outro composto por aqueles que nunca realizaram. Assim, foi possível comparar o parâmetro de IMC entre os dois grupos. O teste T de Student realizado para comparação apresentou resultado significativo (p <0.0001), demonstrando que os menores valores de IMC estão entre o grupo que realizou cirurgia bariátrica. Discussão: Em consonância, Zujaja Tauqeer e colaboradores (2018) obtiveram dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos Estados Unidos que mostram a alta prevalência geral de obesidade em adultos e a maior prevalência de obesidade no público feminino (40,4%) (TAUQEER, GOMEZ E STANFORD, 2018). Assim como Braz, et. al (2020), o presente estudo verificou que entre os pacientes com IMC em “eutrofia”, 4 destes apresentaram parâmetros de gordura corporal acima do normal, e níveis de como posição muscular e hidratação intactas (BRAZ et. al, 2020). Assim como Rêgo et. al (2017), Castanha et. al (2018) e Tedesco et. al (2016), este estudo encontrou diferença significativa (p <0.0001) quando comparou o IMC do grupo que realizou cirurgia bariátrica com o IMC do grupo que não realizou, demonstrando que a perda de peso de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica é eficaz e atinge o objetivo da indicação cirúrgica (CASTANHA et. al, 2018; RÊGO et. al, 2017; TEDESCO et. al, 2016). Conclusão: A presente pesquisa conclui que o método de avaliação corporal por bioimpedância apresenta resultados confiáveis na avaliação de pacientes obesos e que tenham passado por algum procedimento cirúrgico bariátrico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Associação entre as classificações de obesidade e o estresse percebido em pacientes em tratamento psiconutricional(2019) COSTA, Rafaela Lorena Viana; SOUZA, Yasmym Dannielle do Espirito Santo; REIS, Rosilene Costa; http://lattes.cnpq.br/4806232270895879; https://orcid.org/0000-0002-5775-4861Introdução: estresse é definido pela resposta corporal adaptada à uma desordem causada por fenômenos estressores, enquanto o estresse percebido é avaliado pelo nível de estresse assimilado em situações estressoras. Indivíduos obesos que apresentam elevados níveis de estresse percebido podem ter como consequência alterações fisiopatológicas no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, responsável pela liberação do cortisol podendo desencadear demais doenças crônicas não transmissíveis e cardiovasculares. Além disso, apresentam maior prevalência de distúrbios de comportamento alimentar, dietas restritivas e prática de exercícios físicos exaustivos para controle de peso. Objetivo: verificar a associação entre as classificações de obesidade e o estresse percebido. Metodologia: trata-se de um estudo transversal realizado com pacientes obesos. A classificação da obesidade foi realizada a partir do Índice de Massa Corporal de acordo com a OMS (1997), para a avaliação do estresse foi utilizada a Escala de Estresse Percebido, com 14 itens, traduzida e validada por Luft et al. (2007). Para a associação entre as classificações de obesidade, gênero e o estresse foi empregado o teste t de Student e ANOVA, adotando um nível de significância de p<0,05. Resultados: participaram da pesquisa 91 obesos com média de idade de 40±13 anos, predominância do gênero feminino, a média geral de estresse foi igual a 28,2±8,1. Quando associado as classificações de obesidade os escores de estresse foram de 29,00±7,12 (grau I), 27,03±7,54 (grau II) e 28,97±9,17 (grau III), com valor de p=0,527. Discussão: apesar do estresse não mostrar diferença significativa entre as classificações de obesidade e gênero neste estudo, em estudos semelhantes o escore encontrado encontrase abaixo somente em mestrandos e doutorandos. Conclusão: os escores de estresse não diferem entre as classificações de obesidade, contudo, diante de situações estressoras, obesos tendem a responder negativamente a questões rotineiras, desacelerando o progresso de emagrecimento quando não se obtém o resultado desejado em curto período de tempo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Autopercepção física e insatisfação corporal em pacientes obesos atendidos em um hospital universitário em Belém-Pa(2018) ARAÚJO, Raíssa Santana; OLIVEIRA, Dyanara de Almeida; http://lattes.cnpq.br/4653994284219613; https://orcid.org/0000-0002-4741-7458; CASTRO, Antonio José de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4721863119157713Objetivo: Avaliar a imagem corporal com ênfase na dimensão perceptiva do tamanho corpóreo e na satisfação corporal de pacientes obesos atendidos em um hospital universitário. Metodologia: Estudo de delineamento transversal, analítico e descritivo realizado com pacientes atendidos em um programa para pessoas obesas. A percepção e satisfação com a imagem corporal foi investigada a partir da utilização da Escala de Figuras de Silhueta (EFS) desenvolvida e validada por Kakeshita et al. (2009) de acordo com compleição física da população brasileira. A escala é composta por 15 silhuetas de cada gênero e a cada figura é atribuído um valor de Índice de Massa Corporal (IMC) médio com intervalo de 12,5 a 47,5 kg/m², com incremento contínuo de 2,5 kg/m², entre cada silhueta. A escala é apresentada ao paciente em forma de cartões ordenados de forma ascendente da figura mais magra até a de maior IMC. Pedia-se ao mesmo que indicasse a silhueta que melhor representasse a sua forma corporal atual, forma física desejada e aquela considerada como ideal. A precisão na percepção corporal é obtida pela diferença entre o valor de IMC apresentado pelo participante no momento da pesquisa e o valor do IMC médio da figura escolhida como representante da forma atual do entrevistado. Valores positivos indicam superestimação do tamanho corporal, negativos demonstram subestimação corpórea e se igual à zero, ausência de distorção corporal. Enquanto que, a satisfação corporal é mensurada por meio da diferença entre o IMC médio da figura escolhida como forma deseja e o da silhueta atual. Resultados positivos apontam insatisfação pelo desejo em aumentar o tamanho corporal; negativos, insatisfação pela vontade de diminuir o tamanho corpóreo; e se igual à zero, indica satisfação com a forma física. As análises estatísticas foram realizadas por meio do software SPSS (versão 20.0), adotando-se o nível de significância p < 0,05. Resultados: Participaram da pesquisa 75 pacientes com idade média de 35,86 (±10,98) anos e IMC médio de 38,30 (±5,01) kg/m². Quanto à precisão na percepção da imagem corporal, 89,3% (n=67) apresentaram algum tipo de distorção, sendo a superestimação física a mais prevalente independente do gênero (p=0,040). Bem como a insatisfação corporal pelo desejo de diminuir a compleição física, presente em 97,3% (n=73) da amostra, das quais as mulheres mostraramse insatisfeitas em sua totalidade (p=0,02). Conclusão: Os obesos são menos precisos quanto à percepção do tamanho corporal e apresentam elevado grau de insatisfação corporal independente do gênero. O conhecimento de tais fatores é de importância fundamental para melhor adesão às estratégias de hábitos saudáveis e o sucesso no cuidado nutricional do quadro de obesidade nesses indivíduos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação epidemiológica, clínica e endoscópica de obesos com ênfase ao refluxo gastroesofágico(2007) BRITO, Ivanilson Raniéri; BELUSSO, Luana; CRUZ, Thielle Cavalcante da; MOREIRA, Clayton Alencar; http://lattes.cnpq.br/9725797763546863; BRITO, Marcus Vinicius Henriques; http://lattes.cnpq.br/1180984403274256; https://orcid.org/0000-0003-1476-0054Introdução: a obesidade é uma doença crônica, considerada um problema de saúde pública mundial por predispor ao desenvolvimento de inúmeras comorbidades. Dentre elas, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) assume grande importância, com uma maior prevalência na população obesa do que na não-obesa, afetando a qualidade de vida dos doentes. Objetivos: analisar aspectos epidemiológicos, clínicos e endoscópicos de pacientes obesos no pré-operatório de cirurgia bariátrica, com ênfase ao refluxo gastroesofágico. Casuística e métodos: foi realizado um estudo prospectivo, longitudinal, observacional, de coorte, comparativo e com grupo controle presente. A pesquisa foi realizada em um hospital particular, em um shopping e ruas de Belém, no período de 01 de junho de 2006 a 31 de julho de 2007. O tamanho da amostra foi de 170 indivíduos, os quais foram distribuídos em dois grupos de 85 pessoas cada: grupo obesidade (constituído por pacientes obesos com indicação cirúrgica de cirurgia bariátrica) e grupo controle (composto por indivíduos não obesos escolhidos ao acaso). Para a coleta dos dados, os autores realizaram entrevista clínica e revisão de laudo da endoscopia digestiva alta (EDA) dos participantes de ambos os grupos, seguindo um protocolo de pesquisa. Foi utilizada a análise estatística comparativa pelo programa BioEstat 4.0. Resultados e conclusão: em indivíduos obesos, a DRGE foi mais prevalente no sexo feminino – 20% (17/71), na faixa etária abaixo dos 55 anos – 22,35% (19/78), na cor parda – 14,12% (13/52), em não-solteiros – 22,36% (19/54), com ensino médio e/ou fundamental – 23,52% (20/66) e com renda mensal abaixo de cinco salários mínimos – 17,65% (15/53). Na associação de DRGE com faixa etária e estado civil, houve significância estatística (p<0,0105 e p=0,0026, respectivamente), e com renda mensal, houve uma tendência à significância (p=0,0603). Houve uma maior prevalência de sintomas típicos, ou seja, pirose – 60% (51/85) e regurgitação – 60% (51/85), e atípicos da DRGE em indivíduos obesos, com diferença estatisticamente significante (p=0,0007 e p<0,0013, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos quanto aos resultados dos exames de EDA, sendo que este foi normal em 61,18% (52/85) dos indivíduos obesos e em 75,29% (64/85) dos não-obesos (p=0,0745). Foi observado, ainda, que a EDA foi capaz de diagnosticar esofagite em cerca de um terço dos indivíduos que apresentaram DRGE clínica, em ambos os grupos. No grupo obesidade, houve uma maior prevalência de DRGE clínica e/ou endoscópica – 24,71% (21/85), se comparado ao grupo controle – 15,29% (13/85), porém, sem significância estatística (p=0,1315).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Cirurgia bariátrica (Fobi capella) e gastrectomias: custos e mortalidade no Brasil pelo DataSUS(2022) ROCHA, Álvaro Brandão Menezes; LIMA, Lucas Melo de; BRITO, Marcus Vinicius Henriques; http://lattes.cnpq.br/1180984403274256; https://orcid.org/0000-0003-1476-0054A obesidade é considerada uma doença crônica não transmissível, consistindo em um dos principais agravos de saúde pública da atualidade, com sua prevalência aumentando rápida e expressivamente nas últimas décadas, com uma série de repercussões deletérias com o aumento da morbimortalidade. Nesse contexto, a abordagem cirúrgica é uma das terapêuticas de escolha. Dentre as diversas técnicas cirúrgicas, a derivação gástrica em Y de Roux é a mais realizada mundialmente, correspondendo a cerca de 45% dos procedimentos totais, sendo também a mais custosa do ponto de vista financeiro. Sendo que no Brasil, a literatura médica ainda carece de estudos que analisem e comparem os custos e a mortalidade desses procedimentos cirúrgicos. A partir destes dados a presente pesquisa almeja estudar os dados financeiros e as taxas de mortalidade envolvendo as cirurgias de gastrectomia total e vertical notificadas e registradas nacionalmente no Sistema Único de Saúde. Foram analisados os casos de pacientes submetidos a procedimentos médicos categorizados como cirurgia do aparelho digestivo, registradas 2.118 internações hospitalares para a realização de cirurgia bariátrica por videolaparoscopia no Brasil entre 2017 à 2020. Foram analisadas 1.005 gastrectomias verticais em Manga entre o período estudado. A região Nordeste e a Sudeste são as que mais possuem despesas relacionadas aos procedimentos correspondendo a 75,56% de todos os gastos. O Norte, por outro lado, equivale apenas a 1 % de todos os gastos. O gasto total para o tratamento das complicações pós cirurgia bariátrica foi de R$1.415.240,00 reais nos anos analisados. A região Sul foi responsável por 83.94% dos gastos, o Nordeste por 3,97%. O número total de óbitos, 78,57% ocorreram na região Sul, seguido da região Sudeste com 16,67%. A maior taxa de mortalidade ocorreu no Estado de São Paulo com 10.34. Conclui-se que há maior concentração do número absoluto de procedimentos é no Nordeste, sendo que há mais internações por Vídeolaparoscopia do que Gastrectomia Vertical em Manga, e quanto ao custo, foi notado que a região Nordeste e a Sudeste são as que mais possuem despesas, já a taxa de mortalidade é liderada pela região Sul e Sudeste.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Correlação entre o número e tempo de duração das refeições e a presença de sinais gastrointestinas em pacientes com mais de 24 meses de cirurgia bariátrica(2021) GOMES, Bruna Gusmão; CONCEIÇÃO, Weany Jacqueline Costa da; COSTA, Vanessa Vieira Lourenço; http://lattes.cnpq.br/0235984184315218; https://orcid.org/0000-0003-0102-3960A obesidade é uma doença crônica de origem multifatorial, que pode ocasionar o aparecimento de outros agravos. No contexto de obesidade grave, os tratamentos conservadores possuem resultados pouco significativos em relação à perda de peso, de modo que a intervenção cirúrgica se tornou o principal meio para tratamento e controle da obesidade grave e restabelecimento do estado de saúde. Não obstante, eventualmente, o póscirúrgico cursa com eventos gastrointestinais indesejados. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é identificar a correlação entre quantidade e tempo de realização de refeições associados a presença de sinais gastrointestinais em pacientes com mais de 24 meses de cirurgia bariátrica. Para tal, realizouse um estudo transversal, descritivo e analítico com mulheres, em idade entre 18 a 59 anos, que realizaram cirurgia bariátrica, utilizando como técnicas cirúrgica o método BGYR ou Gastrectomia Vertical, há mais de 24 meses no período em que realizouse a coleta de dados. Utilizouse questionário durante as consultas, os dados foram tabulados utilizando o software Microsoft Office Excel 2010. Para análise estatística, utilizouse o software Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 24.0. Expressouse os resultados descritivos em medidas de tendência central e dispersão, aplicouse teste de normalidade de Kolmogorov Smirnov para verificar a distribuição da amostra. As correlações bivariadas foram realizadas por meio do teste de correlação de Spearman, onde atribuiuse um erro de 5%. Os dados coletados indicam que a maior parte da amostra apresentava síndrome de Dumping assim como intolerância alimentar, quantos aos sintomas gastrointestinais evidenciouse que os mais referidos foram náusea, vomito e abdome distendido, verificouse ainda correlação inversa entre disfagia e dispepsia e o tempo de refeição e correlação inversa entre número de refeição e vômito, em relação a antropometria identificouse correlação direta entre a número de refeições realizadas e perda de excesso de peso, e correlação inversa entre número de refeições realizadas e reganho de peso. Dada a relevância da intervenção cirúrgica para o enfrentamento a obesidade grave, evidenciase a importância de investigar os sintomas associados a cirurgia bariátrica, que possam afetar a qualidade de vida e o estado nutricional do paciente após o procedimento cirúrgico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeito protetor do aleitamento materno contra o excesso de peso na infância em três creches municipais da cidade de Belém – Pará(2007) SOUZA, Fernanda Kelly Marques de; BRASIL, Laélia Maria Barra Feio; http://lattes.cnpq.br/6672932225063528INTRODUÇÃO: O número de crianças com excesso de peso vem crescendo nos últimos anos em proporções alarmantes. Considera-se hoje a obesidade infantil como uma epidemia. Crianças obesas apresentam maior propensão a desenvolver desde muito cedo inúmeras doenças. A morbimortalidade de um menor obeso é significantemente, e obviamente, maior do que a de uma criança eutrófica. Evitar seu desenvolvimento é a forma mais eficaz de evitar desde a infância o aparecimento de doenças do adulto, como as doenças cardiovasculares adquiridas. Buscam-se, então, fatores que podem estar relacionados com o aparecimento desses distúrbios nutricionais na infância, no intuito de combatê-los e bloquear o aparecimento das várias morbidades relacionadas. O aleitamento materno exclusivo pode ser um fator que proteja contra o surgimento de sobrepeso ou obesidade desde o início da vida. Esse trabalho busca avaliar essa hipótese, além de verificar se há relação protetora com o tempo de aleitamento materno exclusivo, com fatores sócio-demográficos, econômicos, prática de exercícios pelas crianças e com o estado nutricional da mãe. Tem como objetivo também verificar a prevalência de excesso de peso. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram avaliadas nutricionalmente 79 crianças na faixa etária de 2 a 4 anos, de ambos os sexos, de três creches públicas municipais da cidade de Belém – PA. Utilizou-se o z score do IMC, conforme recomendação atual da OMS. Foram pesquisados fatores sócio-demográficos, econômicos, história do aleitamento materno exclusivo, prática de exercícios pelas crianças e o estado nutricional da mãe. O teste qui-quadrado foi utilizado para relacionar as variáveis. RESULTADOS: Observou-se uma prevalência de 8,9% de sobrepeso e obesidade nas 79 crianças incluídas no estudo. Houve relação significativa do diagnóstico nutricional da criança apenas com o sexo, sendo sobrepeso e obesidade mais prevalente nas meninas. Não houve correlação com cor, idade, história de aleitamento materno, tempo de aleitamento materno exclusivo, escolaridade materna, estado nutricional materno e prática de atividade física. CONCLUSÃO: A prevalência de excesso de peso infantil é elevada, principalmente no sexo feminino. É necessária maior ênfase no estímulo a pesquisas que busquem formas de prevenção da obesidade infantil.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeitos do exercício resistido na obesidade: revisão sistemática(2022-07-12) SILVA, Rita de Cassia da Fonseca; REZENDE, Monica dos Anjos Costa de; http://lattes.cnpq.br/8633008914586014A obesidade está associada a várias complicações e vem aumentando o risco de mortalidade em indivíduos obeso. E importante a pratica de atividade física para a saúde A mudança no estilo de vida é uma das intervenções fundamentais para melhora desses indivíduos, sendo a prática de exercícios físicos um dos seus componentes. Com base nisso, o objetivo desde estudo foi analisar os benefícios do treinamento resistido em indivíduos obesos dentro da literatura. A metodologia utilizada foi uma revisão sistemática de artigos publicados entre 2017 a 2022, nas bases de dados PubMed. Após a busca de dados, 5 artigos foram incluídos na pesquisa. Os resultados encontrados comprovam os efeitos e benefícios que o exercício resistido trás na obesidade. Dentre os principais benefícios encontrados podemos destacar: aumento do metabolismo barsal, e melhora na composição corporal. Os resultados também apontam benefícios com exercícios aeróbicos e de resistência que reduz a perda de peso, melhora a aptidão física, promove aumento da massa magra, melhoras no porcentual de gordura, melhora na resistência corporal, função física, metabólica e cárdio respiratório.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeitos do tratamento com análogos do GNRH sobre o índice de massa corpórea em pacientes com puberdade precoce dependente de gonadotrofinas(2019-05) SILVA, Laercio Dezinho da; DAVID, Tiago Franco; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837INTRODUÇÃO: Os uso de análogos do GnRH (aGnRH), principal terapia utilizada no tratamento da puberdade precoce dependente de gonadotrofina, e os seus efeitos sobre o índice de massa corpórea (IMC) e o risco de obesidade, têm sido alvo de alguns estudos com resultados conflitantes. OBJETIVO: Avaliar efeito do aGNRH sobre o status ponderal de pacientes com puberdade precoce dependente de gonadotrofinas no 1º e 2º anos de tratamento. METODOLOGIA: Foi realizado estudo epidemiológico, observacional e de caráter longitudinal retrospectivo, por meio de seleção, revisão dos prontuários e registro de dados demográficos (sexo e idade cronológica), antropométricos, clínicos, hormonais, e idade óssea. O IMC e Z-IMC (índice Z do IMC) foram avaliados durante dois anos de tratamento com aGnRH nos tempos 0, 12 e 24 meses após início de uso da medicação. RESULTADOS: Obteve-se dados de 82 pacientes de ambos os sexos, sendo 78 meninas e 4 meninos, diagnosticados com PP dependente de gonadotrofina, dos quais 52% apresentavam DP-IMC acima do normal para a idade cronológica. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa ao compararmos o DP-IMC inicial versus 1 ano (1,2 ± 1,2 versus 1,2 ± 1, respectivamente, p=0,1) e versus 2 anos (1,2 ± 1,2 versus 0,9 ± 1, respectivamente, p=0,1) de tratamento com aGnRH. Todavia quando os pacientes foram avaliados de acordo com o status do Z- IMC inicial, verificamos que aqueles com peso normal ao início do tratamento apresentaram aumento significativo do Z-IMC com 1 ano de terapia (-1,1 ± 0, 7 ao início versus 0,5 ± 1 ao final do 1º ano), contudo sem diferença no Z-IMC ao final de 2 anos de seguimento. Não foi observada diferença no Z-IMC nos pacientes previamente classificados como sobrepeso ou obesos antes do tratamento em nenhum dos tempos analisados. CONCLUSÃO: Não houve mudança significativa no Z-IMC ao longo de 2 anos de tratamento com análogos de GNRH em pacientes com PP dependente de gonadotrofinas. Entretanto, os pacientes com status ponderal normal pré-tratamento apresentaram aumento significativo no Z-IMC no primeiro ano de tratamento. Ao final de 2 anos, essa diferença não foi observada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores associados a saúde intestinal de pacientes bariátricos no contexto da pandemia da covid-19 no Brasil(2022) BRASIL, Thalya Cristina Ribeiro; GOMES, Bruna Gusmão; http://lattes.cnpq.br/8342425939355257; https://orcid.org/0000-0002-8994-3974; COSTA, Vanessa Vieira Lourenço; http://lattes.cnpq.br/0235984184315218; https://orcid.org/0000-0003-0102-3960Introdução: A obesidade é uma doença crônica que vem acometendo cada vez mais pessoas pelo mundo, considerada um problema de saúde pública, o tratamento mais eficaz para casos graves é a realização da cirurgia bariátrica, onde é feita a reconstrução gástrica, proporcionando perda de peso e consequente melhora do estado nutricional e saúde do paciente. Objetivos: Analisar os fatores associados a saúde intestinal de pacientes bariátricos no contexto da pandemia da COVID19. Materiais e Métodos: Estudo de delineamento transversal, do tipo analítico e descritivo, realizado com pacientes bariátricos maiores de 18 anos, no contexto da pandemia da COVID19, a coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de formulários disponibilizados remotamente. Resultados: O estudo foi realizado com 412 participantes, a partir dele, constatouse que a maioria são do sexo feminino, com ensino médio completo e renda familiar acima de sete salários mínimos, também foi observado que o público possuía mais de três anos de cirurgia bariátrica e mesmo consumindo alimentos mais saudáveis, a presença de alimentos processados e ultra processados ainda era muito comum, no que tange a saúde intestinal, a maioria dos participantes possui fezes com consistência normal, entretanto, o não consumo de frutas frescas esteve relacionado a piora da função intestinal, bem como o tempo de cirurgia e a técnica utilizada. Conclusão: A saúde intestinal de pacientes bariátricos, a partir da caracterização do tipo de fezes, esteve associado a fatores como: o não consumo de frutas frescas, tempo de cirurgia e técnica cirúrgica utilizada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fenótipo metabólico de pacientes adultos atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital escola(2022) MUYANDA, Hanse Kasongo; REIS, Fernando Vinicius Faro; http://lattes.cnpq.br/8945731269135058; https://orcid.org/0000-0002-5124-1723A síndrome metabólica é uma designação que não se refere a uma condição clínica específica, mas a um conjunto de fatores de risco cardiovasculares, que têm tendência para se agruparem em um indivíduo. O presente estudo objetivou identificar o fenótipo metabólico de pacientes adultos atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital escola na cidade de Belém Pará. Tratase de um estudo transversal, quantitativo e descritivo, com base em coleta de dados secundários de prontuário eletrônico. Foram registrados dados de variáveis sociodemográficas (gênero e idade), clínicas (diagnóstico clínico), antropométricas (estatura, peso, IMC e CC), e metabólicas (glicemia de jejum, triglicerídeos, colesterol total, HDLcol, LDLcol, e não HDL col). O tratamento estatístico foi realizado utilizandose a linguagem de programação aberta Python, permitindo automatizar as análises com linhas de códigos no ambiente de desenvolvimento integrado Jupyter Notebook. A estatística analítica compreendeu teste de comparação não paramétrico (teste G) ou paramétrico (Quiquadrado) para estabelecer diferença com significância estatística entre frequências, e teste de correlação não paramétrico (Spearman) ou paramétrico (Pearson) para analisar as variáveis quantitativas contínuas. Em todos os testes aplicados adotouse o nível de significância < 0,05%. Foram analisados os prontuários de 114 pacientes, dentre os quais 78,9% eram mulheres. Registrou se maior prevalência do diabetes e hipertensão, ambos com 42,1%. Cento e um pacientes (88,6%) apresentaram IMC maior ou igual a 25kg/m² (p<0,001), dentre os quais 60,4% apresentou sobrepeso (p<0,05) e 22,8% obesidade I (p<0,001), de maneira significativa, em comparação a obesidade II (6,9%) e III (9,9%). A frequência de inadequação de glicemia foi significativamente maior entre os homens (66,7%) do que em mulheres (38,9%). Considerando o perfil lipídico, não houve diferença significativa entre adequação e inadequação de triglicerídeos, em ambos sexos. No entanto, registrouse frequência maior de inadequação de colesterol total entre as mulheres (52,2%), enquanto que os homens apresentaram maior prevalência de adequação (66,7%). Registrouse prevalências significativas (p<0,05) de HDL col baixo, LDLcol elevado e não HDLcol elevado em ambos os sexos, sendo mais prevalentes entre as mulheres. Encontrouse correlação forte e significativa entre LDLcol e colesterol total (r=0,89, p˂0,05). Concluise que a população estudada apresentou fatores risco cardiovasculares elevados, e devem ser implementadas ações educativas para evitar o agravamento do quadro clínico dos mesmos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A fisiopatologia da obesidade em adultos como fator determinante da gravidade no Covid 19 – uma revisão integrativa da literatura(2023-12-13) ROCHA, Bruno Ricardo Pereira; ASSIS NETO, Ciro Francisco Moura de; http://lattes.cnpq.br/4806021047876841O objetivo do presente estudo é identificar quais aspectos da fisiopatologia da obesidade são capazes de desencadear a forma grave do covid 19 em adultos, interferindo na prevalência, no prognóstico e na taxa de mortalidade. Trata-se de uma revisão sistemática integrativa da literatura de caráter exploratório, cujos dados secundários forma extraídos das plataforma Lilacs, PubMed e Scielo. Utilizou-se a DeCS/MESH para seleção dos descritores que posteriormente foram articulados com os operadores booleanos selecionados, resultando em um total geral de artigos que foram submetidos ao processo de triagem. Os critérios de inclusão foram artigos que abordavam a forma grave do Covid 19 no contexto da obesidade, com ou sem comorbidades, cuja população em estudo tinha 18 anos ou mais, idioma em português ou inglês e gratuitos, disponibilizados na íntegra. Os critérios de exclusão adotados foram os estudos com fuga do tema, populações fora da faixa etária, em outros idiomas para além do inglês ou português, disponibilizados somente o resumo ou em plataforma de acesso restrito. Para construção dos resultados, os dados foram sumarizados em instrumento de coleta validado, sintetizados a partir de análise crítica do autor, conferindo um total de 10 artigos par a redação final desta revisão integrativa. Na etapa de discussão dos resultados observou-se que a totalidade dos artigos correlacionavam a obesidade como fator independente para o agravamento do covid 19 em adultos. Evidenciou-se, também, a importância das comorbidades e dos fatores de risco cardiovascular na montagem de um panorama metabólico prejudicial ao paciente. Portanto, concluiu-se que o cenário inflamatório e crônico da obesidade é um fator de risco para a prevalência, prognóstico e mortalidade por covid 19.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hábitos alimentares e aspectos emocionais em pessoas obesas no período pandêmico(2022) SOLANO, Ariel Christine dos Anjos; REIS, Rosilene Costa; http://lattes.cnpq.br/4806232270895879; http://orcid.org/0000-0002-5775-4861; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879São poucos os trabalhos realizados com obesidade que relacionem comportamento alimentar e fatores emocionais durante a pandemia de COVID-19. Dessa forma, o presente trabalho buscou analisar hábitos alimentares e aspectos emocionais em pessoas obesas no período pandêmico. Foi realizada uma revisão de literatura, cujo os objetivos foram avaliar se durante a pandemia houve alteração no hábito alimentar, na intensificação ou desenvolvimento dos aspectos emocionais e se eles influenciaram nas mudanças desses hábitos. A metodologia usada para compor o trabalho foi a inclusão de artigos publicados de janeiro a junho de 2022, nas bases de dados Portal de Periódicos da CAPES, PubMed e Scientific Library Online (SciELO), utilizando-se os descritores: obesidade, COVID-19, comportamento alimentar, aspectos emocionais e saúde mental, escritos na língua portuguesa e inglesa. Os critérios de inclusão abrangem estudos relacionados ao COVID-19, hábitos alimentares e aspectos emocionais em pacientes obesos, já os critérios de exclusão eram de trabalhos com crianças, adolescentes e idosos, aqueles que fugiam da temática ou não se encaixavam dentro dos objetivos e duplicados. Sendo assim, no total foram coletados 67 artigos, dos quais 17 foram selecionados para leitura, com base nos critérios pré-estabelecidos, após análise minuciosa, 7 foram excluídos por não contemplar algum critério exigindo, ao final foram selecionados 10 artigos escritos na língua portuguesa e inglesa, os dados retirados dos trabalhos selecionados foram: título, ano, autores, objetivo, metodologia, resultados e conclusão, sendo estes apresentados em uma tabela. Foi reconhecido pela literatura que pessoas com obesidade foram prejudicadas com as consequências da pandemia, uma vez que, implicou na mudança de hábitos alimentares não saudáveis assim como alteração do estilo de vida, além disso, provocou o desenvolvimento e intensificou os fatores emocionais, dos quais também afetaram na alimentação tornando-se pobre em nutrientes e interferindo no ganho de peso.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Incidência de hérnia interna em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em um hospital privado na cidade de Belém do Pará(2019-05) OLIVEIRA, André Luís Meireles de; YASOJIMA, Edson Yuzur; http://lattes.cnpq.br/6901845081643218; https://orcid.org/0000-0002-1377-4895NTRODUÇÃO: O bypass gástrico em Y de Roux pela via laparoscópica (BGYRL) é um dos procedimentos mais realizados no mundo atualmente. Uma das complicações mais graves desse procedimento é a Hérnia Interna (HI), apresentando uma incidência significativa e altamente variável na literatura (0-16%). Assim, o objetivo deste estudo é analisar a incidência de hérnia interna após o BGYRL em um hospital particular da cidade de Belém, Pará. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de pacientes os quais foram submetidos à BGYRL entre janeiro de 2011 e dezembro de 2016 e evoluíram com HI no pós-operatório diagnosticados através de laparoscopia. A estatística analítica foi utilizada para avaliar os resultados das variáveis categóricas da amostra através do Teste G e Teste Qui-Quadrado Aderência para tabelas univariadas. RESULTADOS: 180 pacientes (117 mulheres e 63 homens) foram submetidos ao BGYRL no hospital estudado no período estabelecido, 16,7% foram diagnosticados com HI (n=30), demonstrando uma incidência maior do que a encontrada na literatura, sendo 18 do sexo feminino (60%) e 12 do sexo masculino (40%), não apresentando significância na proporção entre os sexos (p = 0.3613). Em relação às faixas etárias dos pacientes diagnosticados com HI, de 20 a 30 anos com 3 casos (10%); 31 a 40 anos com 12 casos (40%); 41 a 50 anos com 10 casos (33,3%); 51 a 60 anos com 5 casos (16,7%), não houve diferença relevante entre as faixas etárias (p = 0.0635). O principal local de herniação intestinal encontrado durante a laparoscopia em pacientes diagnosticados com HI foi pelo espaço de Petersen (n=20; 66,67%), a qual houve significância estatística (p=0.0004). A laparoscopia foi tanto diagnóstica quanto resolutiva em 28 pacientes com HI (p < 0.0001). 29 pacientes (96,67%) evoluíram com alta e 1 veio a óbito (3,33%). CONCLUSÃO: A incidência de HI em pacientes submetidos ao BGYRL no referido hospital é maior do que a encontrada na literatura. Na maioria das vezes a correção da HI foi feita com sucesso pela via laparoscópica. Não há consenso na literatura sobre qual seria o principal local de herniação intestinal. Os dados demográficos não se mostraram estatisticamente relevantes em relação à HI. A taxa de conversão para laparotomia e reoperações após correção da HI, praticamente não foram debatidas pelas pesquisas publicadas, sendo necessários estudos mais detalhados para avaliar a importância desses fatores na morbimortalidade dessa patologia. Existem poucos estudos sobre esta complicação que é possivelmente fatal, logo são necessárias mais pesquisas, principalmente devido ao crescimento do número de cirurgias bariátricas nos últimos anos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Modificação da resistência periférica à insulina em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica(2008) SOUZA, Rafael dos Santos; VALENTE, Tárik Olívar de Nunes; http://lattes.cnpq.br/9516550105434600; https://orcid.org/0000-0003-0256-3993Fez-se uma analise prospectiva de 40 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica entre 2007 e 2008, para estudar os efeitos da cirurgia em relação à resistência à insulina, os valores de glicemia, insulina, colesterol e suas frações, triglicerídeos e a associação com a síndrome metabólica. Os pacientes foram divididos em dois grupos, sendo o primeiro com 30 pacientes que tinham valores glicêmicos normais (grupo NG) e o segundo com 10 pacientes que tinham resistência à insulina (grupo RI). O acompanhamento destes grupos foi feito no terceiro e no sexto mês de pós-operatório. Em ambos os grupos, o IMC caiu 30% em seis meses juntamente com os valores de glicemia, insulina, colesterol e triglicerídeos. Houve queda significativa da resistência insulínica no grupo RI no terceiro mês em comparação com o grupo NG, porém este apresentou queda maior na circunferência abdominal após três meses. A síndrome metabólica caiu em 40% no grupo RI e 6,6% no grupo NG. Conclusão: a cirurgia bariátrica foi benéfica para os dois grupos. Todos os parâmetros utilizados neste estudo (colesterol total e suas frações, triglicérides, glicemia, insulina e associação com a síndrome metabólica) tiveram redução significativa no acompanhamento pós-operatório de 3 e 6 meses nos dois grupos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Obesidade: aspectos sociodemográficos e comportamentais, Brasil 2017(2018) CONCEIÇÃO, Camila Negrão da; MARQUES, Carla Renata dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2219291250007127; SÁ, Naiza Nayla Bandeira de; http://lattes.cnpq.br/1712074978664736; https://orcid.org/0000-0002-1267-1624Objetivo: Identificar os determinantes sociodemográficos e comportamentais da obesidade entre adultos brasileiros. Metodologia: Estudo transversal, a partir de dados secundários do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas 2016. Considerouse como variável dependente a obesidade e independentes os fatores sociodemográficos e comportamentais. Calculouse a prevalência das variáveis do estudo, total e por sexo, com intervalo de confiança de 95%. As razões de prevalência foram calculadas nas formas bruta, ajustada para a idade e ajustada para todas as variáveis do modelo, com nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: Encontrou-se 18,9% de obesidade na população, sendo 19,6% em mulheres e 18,1% em homens. Para os homens, a probabilidade de obesidade foi maior a partir dos 30 anos de idade, quando ocorre um aumento de aproximadamente 63,0% em relação aos mais jovens. Homens negros tiveram menor probabilidade de obesidade (RP = 0,85) quando comparados aos da raça/cor branca. A probabilidade de obesidade é 32% maior entre aqueles com união conjugal estável e 33% entre aqueles classificados como padrão alimentar ruim. Entre as mulheres, a probabilidade de obesidade foi maior com o aumento da idade, chegando ≥ 60,0% na faixa etária entre 50 e 59 anos de idade. Ser da raça/cor da pele negra foi um fator de proteção (RP = 0,85). A probabilidade de obesidade é 32,0% maior entre as mulheres com união conjugal estável e 33,0% maior entre mulheres com padrão alimentar ruim. Conclusão: A obesidade é crescente na população e o uso dos inquéritos de base populacional são estratégias importantes para o delineamento de politicas para proteção e promoção à saúde.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Pressão arterial em crianças e adolescentes atendidos no ambulatório de obesidade infantil da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.(2009) VENTURIERI, Maissara Obara; PRAZERES, Maria Meire Barbosa; NEVES, Olga Maria Domingues das; http://lattes.cnpq.br/4358106494308225; MORAES, Anabela do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/8856596825666554Introdução: A aferição da pressão arterial é o procedimento mais importante para a identificação de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), cujo diagnóstico é realizado com maior freqüência em pacientes com idade avançada, porém o seu início pode ocorrer ainda na infância. Trata-se de uma doença que resulta de causas multifatoriais, destacando-se a obesidade como importante fator de risco. Objetivos: Conhecer a pressão arterial em crianças e adolescentes em seguimento no ambulatório de obesidade. Casuística e Método: Estudo observacional e prospectivo da pressão arterial de 90 crianças e adolescentes entre 7 a 17 anos de idade, acompanhadas no ambulatório de obesidade infantil, no período de setembro de 2007 a maio de 2008. A pressão arterial foi mensurada seguindo os parâmetros estabelecidos pelo relatório The Fourth (2004) e da V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2006). Estudaram-se as seguintes variáveis: idade, sexo, índice de massa corporal, nível socioeconômico, antecedentes familiares, peso ao nascer, tempo de aleitamento materno exclusivo e hábito de acrescentar sal à dieta. Para comparação de proporções, utilizaram-se testes não paramétricos: Qui quadrado, McNemar e testes paramétricos: Teste t de Student para amostras relacionadas com nível de significância de 5%. Resultados: A média geral da pressão arterial sistólica foi de 100,34 ± 8,38 mmHg e da diastólica 61,33 ± 9,55 mmHg, sendo 4,4% a prevalência de hipertensão do avental branco e 2,2% a prevalência de hipertensos (p=0,0001). A faixa etária dos 7 aos 12 anos (83,3%) foi estatisticamente significante (p=0,0001). A obesidade correspondeu a 44,4% e sobrepesos 46,7%. A maioria era procedente da região metropolitana de Belém e das classes econômicas C e D. O peso adequado ao nascer esteve presente em 59,2% (p=0,0001), o aleitamento materno por no mínimo 6 meses em 57% (p=0,0001) e não ter o hábito de acrescentar sal a alimentação em 68% (p=0,0026). Conclusão: Observou-se baixa prevalência de hipertensão arterial, apesar da sua relevância. Sobrepeso e obesidade foram grupos com semelhança percentual. A pressão arterial normal relacionou-se ao peso adequado ao nascer, ao aleitamento materno por, no mínimo, 6 meses e ao hábito de não acrescentar sal à dieta. A redução da prevalência de HAS esteve diretamente relacionada a um maior número de consultas, contudo sem variação relevante entre os níveis pressóricos aferidos em uma mesma consulta.