Navegando por Assunto "Nutritional guidance"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeito da orientação alimentar sobre o perfil nutricional em pessoas vivendo com Aids(2021) FERNANDES, Jessica Figueira Lima; LOURENÇO-COSTA, Vanessa Vieira; http://lattes.cnpq.br/0235984184315218; https://orcid.org/0000-0003-0102-3960O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) se espalha através de fluidos corporais e ataca o sistema imunológico, células específicas conhecidas como linfócitos T CD4+. Com o ataque frequente, as células de defesa passam a funcionar com menor eficiência até serem destruídas. Com o organismo fraco e a baixa imunidade, ocorre o aparecimento de doenças oportunistas, levando ao estágio mais avançado da doença, a AIDS. Estatísticas globais mostram que, até o fim de 2019, havia mais de 38 milhões de pessoas no mundo vivendo com HIV, com incidência de 1,7 milhão. A terapia antirretroviral de alta potência foi introduzida na década de 1990, tem o objetivo retardar o avanço da imunodeficiência e/ou restaurar a imunidade da pessoa infectada. Independente do estágio da doença na qual se encontram, pessoas vivendo com HIV estão em risco nutricional. Logo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a intervenção nutricional participe de todos os programas de controle e tratamento para a melhora da adesão e efetividade da terapia antirretroviral, pois contribui na diminuição de infecções oportunistas, ajuda a manter o sistema de defesa do organismo, conferindo uma boa qualidade de vida ao indivíduo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da orientação alimentar sob o perfil nutricional em pessoas que vivem com aids. Consiste em um estudo de intervenção realizado em um hospital universitário na cidade de Belém-Pa, onde foram avaliados 25 pacientes que vivem com aids em uso da terapia antirretroviral. A coleta de dados foi realizada em 2 fases. A fase 1 se deu pela caracterização do perfil clínico nutricional onde os pacientes foram submetidos à avaliação antropométrica e aplicados inquéritos sociodemográficos e comportamentais, logo após foi realizada a intervenção nutricional através de orientação nutricional baseada no Guia alimentar para a população brasileira. A fase 2 consistiu na reavaliação desses pacientes 3 meses depois. Resultou-se na diminuição de apenas uma variável (IMC), um importante instrumento para classificar estado nutricional. Faz-se necessário aplicar outras intervenções mais efetivas, como um plano alimentar individualizado, além de outros instrumentos de orientação, para que, assim, haja mudança mais expressiva nas variáveis.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeito da orientação nutricional sobre a composição corporal, em pessoas que vivem com Aids(2021) MORAES, Laura Vanessa de Sousa; LOURENÇO-COSTA, Vanessa Vieira; http://lattes.cnpq.br/0235984184315218; https://orcid.org/0000-0003-0102-3960Em 1983, o vírus do HIV foi identificado, sua replicação no organismo humano leva ao declínio do sistema imunológico. Com o advento dos antirretrovirais houve um aumento na expectativa de vida dos portadores do vírus. A prevalência de distúrbios metabólicos e infecções oportunistas ressaltou a importância de investigar essas associações. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da orientação nutricional sobre a composição corporal, em pessoas que vivem com aids. Foi realizado um estudo de intervenção em um hospital universitário na cidade de Belém-PA com 25 pessoas que vivem com aids em uso de TARV. O trabalho foi submetido e aprovado pelo comitê de ética de pesquisa com seres humanos. A pesquisa se deu em duas fases: Fase 1 (T0): inquéritos sócio demográficos, avaliação da composição corporal, Intervenção nutricional onde os pacientes receberam orientação nutricional com base nas diretrizes do Guia Alimentar Para a População Brasileira e Fase 2 (T3): Reavaliação após 90 dias da intervenção, com novo diagnóstico da composição corporal conforme Fase 1 (T0). Os resultados não apontaram influências significativas da orientação nutricional na variável composição corporal, antes e após intervenção. A baixa modificação na composição corporal em ambos os gêneros, pode estar relacionada com o curto prazo de intervenção, pouco tempo para metabolizar os nutrientes, falta de suplementação de nutrientes específicos para PVHA, efeitos colaterais da TARV, pouca atividade física e fatores socioeconômicos. É importante a inclusão de mais protocolos integrados à pesquisa em estudos futuros, para eventualmente obter maiores intervenções nas variáveis.