Navegando por Assunto "Nematoda"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Distribuição espacial da meiofauna e nematofauna em umapraia amazônica com influência de canais de maré(2022-02-24) ROMÃO, Cryssia da Costa; SANTOS, Thuareag Monteiro Trindade dos; http://lattes.cnpq.br/6677397914712227Processos naturais controlados por marés, ondas e ventos transformam a morfologia costeira, fazendo com que as praias apresentem diferentes estágios morfodinâmicos.. Algumas praias são caracterizadas pela presença de barras e vales intertidais. As feições morfológicas do sistema de barras e calhas (ridge and runnel) propicia o desenvolvimento de diversos organismos, principalmente da macrofauna e da meiofauna. Copepoda, Nematoda e Tardigrada são abundantes em praias arenosas. Este trabalho tem como objetivo analisar a distribuição espacial da meiofauna bentônica e da nematofauna em uma área com influência de canais de marés na praia da Corvina (Salinópolis, Pará). As coletas foram realizadas em canais paralelos na praia da Corvina em abril de 2018, período chuvoso, onde foram estabelecidas cinco faixas de coleta paralelas a linha d´água. As amostras foram analisadas e triadas. A granulometria foi determinada por peneiramento dos sedimentos grosseiros e pipetagem dos finos, e o teor de matéria orgânica por calcinação. Para comparar os descritores biológicos (riqueza e densidade) assim como as variáveis abióticas foram utilizados métodos univariados, ANOVA e o teste de Tukey. Métodos multivariados foram o utilizados para descrever as variações da estrutura das comunidades meiofaunais. Foram identificados 65.467 indivíduos da meiofauna, sendo Nematada o grupo mais representativo (73,5%), com diferenças significativas na estrutura da comunidade da meiofauna entre os pontos de coleta. Assim como foram identificados 67 gêneros de Nematoda, com Xyalidae a família mais abundante (33,0%). Na praia das Corvinas tanto meiofauna quanto a nematofauna apresentaram diferenças na densidade ao longo do entremarés. Palavras-chave: meiofauna; nematoda; canal de maré; praias arenosas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação espaço-temporal da meiofauna na plataforma continental da foz do Rio Doce (Espírito Santo, Brasil)(2021-06-15) DIAS, Jamyle Cristina Oliveira; VENEKEY, Virag; http://lattes.cnpq.br/1106411624280455; https://orcid.org/0000-0002-1061-2890Os ambientes aquáticos são diversos e nestes ambientes encontra - se um grupo que vive em íntima associação com o substrato, sendo denominado bentos, onde está inserida a meiofauna, que é definida com base na abertura de malhas de peneiras geológicas (0,044 – 0,5mm). Dentre os ambientes ocupados pela meiofauna está a plataforma continental, distribuída amplamente ao longo da costa dos continentes. A finalidade do presente estudo foi investigar a composição da meiofauna e suas variações espaciais e temporais no inverno e verão na Plataforma Continental da foz do Rio Doce, Espírito Santo, Brasil. As coletas foram realizadas em 20 pontos, nomeados de Foz 1 Foz a 20, em dezembro de 2010 (seco) e julho de 2011 (chuvoso). Em cada ponto foram coletadas 3 réplicas, que posteriormente foram armazenadas em frascos plásticos e fixadas com formaldeído de concentração 10% e tamponadas com bórax (5g/L). A meiofauna foi visualizada em um microscópio estereoscópico e triada ao nível de grandes grupos. A meiofauna esteve representada por 20 grupos: Acari, Amphipoda, Cladocera, Cnidaria, Copepoda, Cumacea, Gastrotricha, Isopoda, Kinorhyncha, Loricifera, Mollusca, Naúplios, Nematoda, Oligochaeta, Ostracoda, Polychaeta, Priapulida, Rotifera, Syncarida e Turbellaria. Os grupos da meiofauna foram categorizados de acordo com a frequência de ocorrência em constante, muito frequente, comum e a maioria dos grupos foi classificada como constante em ambos os períodos. O período chuvoso foi mais rico que o seco em número de táxons. O grupo taxonômico mais abundante foi Nematoda, representando 81,7% e 85,3% de toda a meiofauna nos períodos seco e chuvoso, respectivamente. A densidade média da meiofauna registrada para o período seco foi de 462,68 ind./10cm² (maior: 1286,13 ind/10cm² - menor: 120,00 ind./10cm²) e para o chuvoso de 717,80 ind./10cm2. (maior: 1572,00 ind./10cm² - menor: 260, 80 ind./10cm²). O fator que parece afetar mais significativamente a comunidade é a profundidade, pois no período seco a densidade média da meiofauna tende a diminuir com o aumento da profundidade, enquanto no chuvoso as maiores médias foram registradas para as profundidades medianas na plataforma continental. A profundidade é comumente analisada em diversos estudos com a meiofauna, pois é um dos principais influenciadores. Entretanto, esse fator não deve ser analisado isolado, pois unindo com o fator distância da costa, a chegada de nutrientes continentais diminui, podendo resultar em uma menor produtividade primária e afetando a comunidade.