Navegando por Assunto "Mortalidade materna"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mortalidade materna por Covid-19 no estado do Pará: um estudo descritivo do período de 2020 a 2021(2022) OLIVEIRA, Suel do Nascimento de; SOUSA, Matheus dos Santos de; ALBUQUERQUE, Itajaí Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4237683899028807; https://orcid.org/0000-0003-1826-3071; CAVALCANTE, José Carlos Wilkens; http://lattes.cnpq.br/9945182515907252Introdução: A correlação entre a mortalidade materna e a pandemia de covid-19 tornou-se o alvo de diversos estudos no Brasil e no mundo, os quais apontaram um aumento do risco de morte em pacientes obstétricas quando comparadas às mulheres não grávidas. O objetivo dessa pesquisa é descrever como o incremento do risco, promovido pela infecção, afetou as gestantes e puérperas no estado do Pará no período entre 2020 e 2021. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, retrospectivo e de corte transversal. Para obtenção das informações foram utilizados bancos de dados secundários de domínio público. As informações foram agrupadas, analisadas através de métodos estatísticos descritivos, e em seguida organizadas na forma de gráficos e tabelas utilizando o programa Excel 2016. Resultados: Foram registrados um total de 302 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por covid-19, dos quais 41 evoluíram para óbito entre 2020 e 2021. Houve predomínio das mortes em mulheres: negras, com baixa escolaridade, média de 30 anos de idade e entre o terceiro trimestre gestacional e puerpério. A maioria dos casos fatais ocorreram na região metropolitana de Belém e pelo menos 34% das mortes ocorreu sem acesso a leito de unidade de terapia intensiva, ao passo que 36% não recebeu suporte ventilatório invasivo. Ademais, observou-se um aumento da Razão de Mortalidade Materna (RMM) nos últimos dois anos, com inversão na proporção de mortes por causas diretas e indiretas. Discussão: Tais achados podem ser atribuídos a um aumento do risco de doença grave associado à infecção por covid-19 em mulheres gestantes, além de um sistema de saúde cronicamente frágil e com deficiências, que no contexto pandêmico, afetaram desde as consultas de pré-natal nas unidades básicas de saúde, até a assistência aos casos de SRAG nas maternidades do país. Além disso, deve ser ressaltada a contribuição do aumento de óbitos por covid-19 na elevação da RMM nos últimos dois anos. Conclusão: O aumento da RMM por causa indireta, associado ao cenário epidemiológico ora vigente, expressam a participação dos óbitos por covid-19 no incremento desse índice. Destaca-se ainda, que o perfil dos casos fatais é predominantemente de mulheres negras, com menor nível de escolaridade e entre o terceiro trimestre gestacional e puerpério.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico da morte materna no estado do pará no período de 2007 a 2011(2013) FERREIRA, Jadson João Ferreira; PINHEIRO, Juanita Andréa Lopes; BITAR, Maria Amélia Fadul; http://lattes.cnpq.br/2303711516588026A mortalidade materna é definida como o óbito de uma mulher durante a gestação ou ate 42 dias após o termino desta, e representa um importante indicador de saúde, pois sua ocorrência reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher em uma dada população, fornece informações sobre o desempenho dos serviços de saúde e as iniquidades existentes entre os diferentes estratos socioeconômicos. Nesta perspectiva o trabalho evidenciou o perfil epidemiológico de morte materna de mulheres em idade reprodutiva no Estado do Pará no período de 2007 a 2011. Trata-se de um estudo descritivo, transversal de cunho quantitativo e de caráter retrospectivo. O estudo foi realizado através dos dados fornecidos pelo Sistema de Informação de Mortalidade da Secretaria de estado de Saúde Pública do Pará, SESPA. Para análise dos resultados utilizou-se as frequências simples e relativa das variáveis categóricas (número total de óbitos, faixa etária, cor, escolaridade e causa do óbito) e cálculos da Razão da Mortalidade Materna bruta. A descrição das variáveis deu-se em números e percentagens expressos em forma de tabelas e quadros. Os resultados revelaram que a razão de mortalidade materna foram maiores nos anos de 2011 (60,57) e 2007 (58,60), os óbitos predominaram na faixa etária de 20 a 29 anos (44,63%), em mulheres pardas (76,83%) e de 4 a 7 anos de estudo (35,85%), as principais causas foram a hipertensão, síndromes hemorrágicas e infecções com os respectivos percentuais em relação ao número total de óbitos, (31,95%), (11,46%) e (7,80%). Conclui-se que redução da morte materna, além da vontade política, necessita da capacitação dos profissionais da área da saúde, para um diagnóstico precoce da vulnerabilidade da gestante e o acionamento de medidas que evitem a ocorrência da morte materna.