Navegando por Assunto "Metabolic syndrome"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A avaliação do desenvolvimento de déficit cognitivo em pacientes recuperados da COVID-19(2022) KATO, Beatriz De Sousa; LIBONATTI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Introdução: O desenvolvimento de Déficit Cognitivo pós a infecção de Covid19 os mecanismos patogênicos envolvidos na fisiopatologia dessa associação, ainda são incertos, mas provavelmente é multifatorial, envolvendo efeito neurotrófico direto do SARSCoV2. Para a melhor compressão melhor dessa fisiopatologia, é necessário estudos que caracterizem melhor o perfil clínico desses pacientes, estabelecendo assim os possíveis fatores de risco envolvidos nessa associação. Objetivo: Avaliar o desenvolvimento déficit cognitivo em pessoas que apresentaram infecção por COVID19 e caracterizar o perfil clínico dessa população. Métodos: Foi realizada a avaliação cognitiva, por meio do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a avaliação laboratorial e a coleta de dados clínicos epidemiológicos, incluindo a aplicação dos critérios para Síndrome Metabólica (SM). Resultados: O estudo incluiu 112 pacientes e foram subdivididos em grupo caso (alteração no MEEM) e controle (sem alteração no MEEM). O trabalho encontrou uma alta prevalência de pacientes com alteração cognitiva pós Covid19 [n=46 (41%)]. A idade foi comparada e demostrouse diferença estatística entre os grupos (p<0,05), com a maior prevalência foi da faixa de 51 a 60 anos [n=19 (41%)] no grupo caso. Na avaliação da SM, foi realizada a comparação entre os grupos caso e controle sobre o quantitativo de critérios em pacientes com diagnóstico de SM, através do Teste Mann Whitney (p<0,05). Posteriormente, foi aplicada a Regressão Logística Simples nessa associação, a qual obteve resultado também significativo (p<0,05). Foi realizada a Regressão Logística Múltipla e não foi encontrada a presença de nenhum fator de risco para Déficit Cognitivo de forma independente. Ademais, não foi observada relação da gravidade da Covid19 e da presença de sintomas olfativos com o declínio cognitivo pósCovid19. Conclusão: Um conjunto de fatores de risco para SM podem influenciar no desenvolvimento do Déficit Cognitivo, não demostrando associação de forma isolada desses critérios. Diante disso, são necessários mais estudos que investiguem essa associação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos fatores de risco relacionados à severidade da covid-19 em pacientes com diabetes tipo 2 de um hospital universitário da região norte entre 2020 e 2021(2022) LEITÃO, Loyane Tamyres Costa; FURLANETO, Matheus Perini; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942; https://orcid.org/0000-0002-9148-1465Introdução: Durante a pandemia de COVID-19 foi observado que indivíduos com comorbidades prévias como doenças cardiovasculares, pulmonares e metabólicas, a exemplo do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), apresentavam maior risco de complicações quando infectados pelo novo coronavírus. Muitos desses pacientes evoluíam com pneumonia e agravavam com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), corroborando rapidamente para falência de múltiplos órgãos. Objetivo: Avaliar fatores de risco relacionados à severidade de COVID-19 em pacientes portadores de DM2. Método: Estudo observacional retrospectivo de caráter analítico, desenvolvido a partir de entrevista com pacientes com diagnóstico de DM2 e COVID-19, e análise de dados clínicos e laboratoriais prévios referentes às consultas ambulatoriais no Serviço de Endocrinologia e Metabologia de um Hospital de Referência na Região Norte. As hipóteses foram testadas segundo a natureza das variáveis considerando alfa de 5%. Resultados: Foram estudados 101 pacientes com DM2, todos dislipidêmicos, que tiveram COVID-19 nas formas assintomática ou leve (n=62), moderada (n=32), e grave (n=7), classificadas mediante critérios clínicos e/ou laboratoriais, de acordo com o Ministério da Saúde. Desses, 35 se autoentitularam pardos, 33 negros e 33 brancos, não sendo diferentes as proporções raciais em função da forma clínica (p=0,7389). Quanto à idade, os pacientes tinham em média 59,8 ± 9,2 anos, também não sendo diferente entre as formas clínicas da COVID-19 (p=0,5786). Similarmente, não foram encontradas diferenças significativas (p>0,05) entre as formas da COVID-19 ao serem comparadas quanto à presença de obesidade, tempo de DM e dislipidemia, hemoglobina glicada, presença e tempo de HAS, colesterol total, taxa de filtração glomerular (TFG), níveis de creatinina e presença de doença arterial periférica. Considerando o desfecho óbito ou cura, observou-se que os primeiros eram em média 10,8 anos mais velhos (p=0,0051), possuíam maior tempo de diagnóstico de DM2 (17,2 vs. 9,1 anos; p=0,0020), maior média de colesterol total (210,0 vs. 181,8 mg/dL; p=0,0373), maior concentração média de creatinina (1,2 vs. 0,9 mg/dL; p=0,0300) e eram mais frequentes entre os que possuíam TFG<60 mL/min/1,73m² (p=0,0041), sem outras associações em relação ao perfil clínico. Conclusão: Fatores de risco como nefropatia crônica, idade, tempo de doença e colesterol elevados estiveram relacionados com piores desfechos em pacientes com diabetes que apresentaram COVID-19.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores de risco para síndrome metabólica em idosos assistidos em um hospital universitário em Belém/Pará.(2021) MARTINS, Tainá Costa; SOUZA, Walyson Santos De; http://lattes.cnpq.br/5596475281631583; https://orcid.org/0000-0002-8120-4720; REIS, Fernando Vinícius Faro; http://lattes.cnpq.br/8945731269135058; https://orcid.org/0000-0002-5124-1723OBJETIVO: Avaliar a prevalência dos fatores de riscos associados à síndrome metabólica em pacientes idosos. METODOLOGIA: Estudo transversal, analítico e descritivo, quantitativo, no qual a amostra foi composta por 105 idosos de ambos os sexos, com idade igual ou acima de 60 anos, atendidos em um ambulatório de um Hospital Universitário, no período de setembro a dezembro de 2019. A pesquisa foi norteada por meio de um questionário composto de dados socioeconômicos, antropométricos, clínicos, bioquímicos e referentes ao estilo de vida. Para o diagnóstico da SM utilizouse os critérios da National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEPATP III). RESULTADO: A maioria dos participantes era do sexo feminino (72,4%). A prevalência da síndrome metabólica (SM) foi de 75,2%. Dos componentes isolados da SM, 65,7% eram hipertensos, 63,8 % apresentavam hiperglicemia, 60% com diminuição do HDLc e 75,2 % tinham obesidade abdominal. Quanto aos fatores de risco para SM, a média do índice de massa coporal (IMC) se manteve acima de 28,0 kg/m2 para ambos os sexos, a maioria dos idosos eram ex etilistas ou não consumiam bebida alcoolica (87,6%) e ex fumantes ou não fumavam (93,3%), contudo, o sedentárismo foi significativamente elevado (73,3%). Não houve diferenças significativas na frequência de consumo de marcadores alimentares saúdáveis e não saudáveis entre os idosos com e sem a SM. CONCLUSÃO: A SM e seus componentes individuais (hipertensão, hiperglicemia, HDLc reduzido e obesidade abdominal) tem alta prevalência na população idosa estudada. Entre os fatores de risco ligados ao estilo de vida houve prevalência significativa apenas do sedentarismo. Necessitase, portanto, de estudos complementares que analisem a longo prazo a relação dos fatores de risco mencionados neste estudo com a SM.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Ocorrência de síndrome metabólica e estratificação do risco cardiovascular entre profissionais de um hospital universitário da região norte do país(2024-11-13) GOUVEIA, Luiz Felipe Silva; OLIVEIRA, Ralf Cardoso Mudesto; BORGES, Renato Garcia Lisboa; http://lattes.cnpq.br/7086931212109283; https://orcid.org/0000-0001-9836-3245; CONDE, Simone Regina Souza da Silva; http://lattes.cnpq.br/3375802140515152; https://orcid.org/0000-0003-0278-4972Objetivo: Avaliar a ocorrência da síndrome metabólica (SM) e do nível do risco cardiovascular (RCV) em profissionais de saúde de um hospital universitário, além de identificar critérios individuais que compõem a SM, correlacionando fatores sociodemográficos com a sua prevalência e o grau de RCV. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, exploratório realizado no Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA/EBSERH), entre maio e dezembro de 2023. Utilizou-se os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) para avaliar a SM e a calculadora da Sociedade Brasileira de Cardiologia para estratificar o RCV, além de uma ficha de protocolo padrão para associar as variáveis demográficas, clínicas e laboratoriais. Os dados coletados foram analisados pelos programas Python 3.8 e Microsoft Excel® 365, considerando valores de p < 0,05 como estatisticamente significativos. Resultados: O estudo envolveu 330 profissionais, os cargos de maior prevalência foram de técnico de enfermagem (34,85%), médicos (21,82%) e enfermagem (9,39%) sendo a maioria composta por mulheres (66.06%) com média de idade de aproximadamente 42 anos, com predomínio de casados (59.70%), com ensino superior completo (76.97%) e identificados como pardos (67.58%). O turno de trabalho mais prevalente foi matutino/vespertino, englobando 85,15%. A prevalência de SM foi de 16.67% e de RCV (intermediário ou alto) de 19.7%. Ao analisar os critérios de SM de acordo com o NCEP-ATPIII, 68.2% apresentaram ao menos 1 critério para SM, quando correlacionado com o gênero, destaca-se a hipertrigliceridemia e HAS no sexo masculino, e obesidade central e baixo HDL no feminino. Os fatores individuais que aumentaram (p < 0,05) o risco para SM foram idade e antecedentes de diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), tendo uma prevalência de 100% entre colaboradores com idades entre 70 e 79 anos, enquanto para RCV foram os mesmos anteriores além do tabagismo (p < 0,05). Proporcionalmente, os funcionários de nível superior apresentaram menor predominância de SM do que os funcionários de nível médio. Conclusões: Nos profissionais de saúde a idade mais avançada e o diagnóstico prévio de HAS e DM tiveram relação positiva com a presença de SM e pior RCV. Fatores como tabagismo, obesidade central e HDL baixo correlacionaram-se com o gênero do professional.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Papel da atividade da alanina aminotransferase na doença hepática gordurosa não alcoólica(2005) MELO, Aline Barbosa de; SOUZA, Dilza Nazaré Colares de; SILVA, Ivonete Sandra de Souza e; http://lattes.cnpq.br/5846912595934815Fundamentos: A Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica (DHGNA) é freqüente e pode resultar em cirrose e suas complicações na ausência de ingestão etílica. Alguns portadores desta doença apresentam elevação de alanina aminotransferase (ALT). Embora tal alteração, segundo alguns estudos, esteja associada à lesão hepatocelular, em muitos indivíduos seu significado permanece obscuro. Portanto, foi objetivo deste estudo avaliar o papel da atividade da alanina aminotransferase (ALT) em portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica analisando a associação entre os valores desta enzima e aspectos demográficos, clínicos, laboratoriais, presença de síndrome metabólica e DHGNA primária. Metodologia: Estudo transversal com inclusão prospectiva de pacientes com diagnóstico por imagem de esteatose hepática, atendidos no serviço de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto da Universidade Federal do Pará (HUJBB UFPA) e do Hospital de Clínicas Gaspar Viana (HCGV) entre 2001 e 2005. Foram excluídos aqueles com ingestão alcoólica > 40g/semana e sorologia positiva para vírus da hepatite B e C. Foram analisados sexo, idade, sintomas, exame físico, testes hepáticos, perfil lipídico e glicemia. A DHGNA foi classificada em primária e secundária. De acordo com valores de ALT os pacientes foram divididos em acima e abaixo do valor normal. Para análise estatística foi empregado o teste do qui-quadrado (2) ou exato de Fisher quando apropriado. Resultados: Foram estudados 34 pacientes, com média de idade de 52 ± 14,6 anos e predomínio de mulheres (73,5 %). Os sintomas encontrados em 52,9 % dos pacientes foram dor abdominal (44,1 %), astenia (8,82 %), anorexia (5,8 %) e náuseas (2,9 %). Exame físico alterado foi encontrado em 69,2 % dos pacientes, sendo palpação abdominal dolorosa e hepatomegalia encontradas em 61,1 % e 44,4 % respectivamente. A média de ALT foi de 1,05 ± 0,7 x LSN. Valores de ALT acima do normal foram encontrados em 41,2 % dos casos. Preencheram critérios para SM 77,4 %. Sendo que 55,9 % apresentaram HAS, 24,2 % Diabetes mellitus, 9,1 % tolerância à glicose diminuída, 78,8 % hipertrigliceridemia, 82,8 % HDL abaixo do limite normal e 87 % apresentaram circunferência abdominal alterada. Apresentaram DHGNA primária 85,3 % e secundária 14,7 %. Não houve associação entre os fatores em questão e valores de ALT. Entretanto houve associação entre valores elevados de AST e valores elevados de ALT (P < 0,001). Conclusão: A maioria dos indivíduos estudados era do sexo feminino, sintomático e apresentava exame físico alterado. A presença de síndrome metabólica foi expressiva caracterizando um grande número de pacientes portadores de DHGNA primária. Valores elevados de ALT foram encontrados em grande parte dos pacientes, porém não se associaram a grande maioria dos fatores analisados. Pacientes portadores de DHGNA que apresentavam elevação de ALT também apresentavam elevação de AST. Tais alterações sugerem que elevações de AST e ALT em portadores de DHGNA marcam lesão hepática.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de alterações na tolerância à glicose em pacientes asmáticos em uso de glicocorticóides atendidos em ambulatório de hospital de referência em pneumologia da rede pública de saúde em Belém – Pará(2006) COSTA, Arinaldo Das Dores; SOUSA, Clarisse Cristine De Moura; MARTINS, Gláucio Machado; SILVA, Cleonardo Augusto; http://lattes.cnpq.br/6915020171580144; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Diversos elementos podem acarretar o desenvolvimento de alterações glicêmicas como intolerância a glicose e diabetes, e os diagnósticos destes elementos dão suporte para a prevenção dessas alterações. O estudo objetivou avaliar a prevalência de alterações na tolerância à glicose em indivíduos asmáticos que fazem uso freqüente de glicocorticóides, atendidos em ambulatório de referência em Pneumologia em hospital da rede pública de Belém, bem como aspectos epidemiológicos e clínicos relativos às patologias em questão. A análise constitui-se de um estudo caso-controle, utilizando as informações colhidas em entrevista e questionário, análise laboratorial de glicemia de jejum e TOTG, colesterol total e frações; além da avaliação de fatores de risco para síndrome metabólica. Dentre os 30 indivíduos selecionados para o estudo, conclui-se que o uso crônico de glicocorticóides não esteve relacionado ao surgimento de alterações na glicemia. Esse projeto tem sua relevância não só para a comunidade médico-científica, nem mesmo somente aos asmáticos em corticoterapia prolongada, mas também para qualquer paciente, em qualquer circunstância ou patologia, que faça uso crônico de corticóides, em vigência da melhoria da qualidade de vida e da profilaxia das diversas possíveis alterações glicêmicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de morbidades clínicas em mulheres na pós menopausa atendidas na unidade de referência materno infantil em Belém-Pa(2011) MIRANDA, Diane da Costa; PAES, Flávia Teixeira; FARIAS, Teresa Cristina Bordallo; http://lattes.cnpq.br/8867762030467446Introdução - O climatério é uma fase da vida da mulher caracterizada por uma redução progressiva na produção de estrogênios, trazendo repercussões físicas, emocionais e sociais. Segundo o IBGE, há no Brasil 97,3 milhões de mulheres, destas 26% encontram-se na faixa etária de ocorrência do climatério. As morbidades clínicas nesse período afetam ainda mais a qualidade de vida dessa parcela da população, portanto conhecê-las torna-se fundamental na abordagem dessas mulheres. Objetivo - Verificar a prevalência de morbidades clínicas em mulheres na pós-menopausa atendidas na Unidade de Referência Materno Infantil em Belém Pará. Métodos: Estudo analítico-descritivo, observacional, de corte transversal. A população estudada foi composta por mulheres na pós-menopausa atendidas no Ambulatório de Climatério da Unidade de Referência Materno Infantil em Belém-Pará, no período de abril a junho de 2011. Foi utilizado um questionário pré-estruturado, preenchido a partir dos dados da anamnese e exame físico da paciente, bem como do prontuário das mesmas. Resultados: Foram entrevistadas 74 mulheres, a maioria estava na faixa etária entre 50-59 anos, era parda e tinha ensino fundamental incompleto. As doenças mais prevalentes foram, por ordem de frequência, Dislipidemia, Síndrome Metabólica, Hipertensão, Obesidade, Diabetes Melittus e Hipotireodismo. A Dislipidemia esteve associada ao baixo nível de escolaridade e ao hábito de fumar. A Síndrome Metabólica se associou ao alto nível de escolaridade. A Hipertensão apresentou relação com o alto grau de escolaridade e com estado marital solteira. Obesidade esteve associada à ausência de escolaridade. Não houve associação entre os fatores pesquisados e Diabetes. O Hipotireoidismo esteve associado às raças amarela e preta. Conclusão - A dislipidemia foi a doença mais prevalente. Observou-se que a maioria dos agravos apresenta fatores de risco modificáveis, sendo necessário maior incentivo à promoção da saúde e prevenção dessas morbidades.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de síndrome metabólica entre os pacientes atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital escola(2022-02-02) ALVES, Rogério de Jesus da Cruz; REIS, Fernando Vinícius Faro; http://lattes.cnpq.br/8945731269135058; https://orcid.org/0000-0002-5124-1723Objetivo: Identificar a prevalência de síndrome metabólica em pacientes adultos atendidos no ambulatório de nutrição de um hospital escola na cidade de Belém-Pará. Métodos: Estudo transversal, observacional, quantitativo e descritivo com base em coleta de dados de prontuário eletrônico. Registraram-se informações sociodemográficas, clínicas e antropométricas de pacientes adultos, de ambos os sexos. O diagnosticado da síndrome metabólica foi feito segundo os critérios adotados pelo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III de 2001. Para avaliar a normalidade das variaveis utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk. Na estatística descritiva apresentou-se a proporção e medidas de tendência central e na analítica os testes de comparação t ou Mann-Whitney. Adotou-se nível de significância 5%. Resultados: Analisou-se o prontuário de 116 pacientes, sendo 79,3% (n=92) do sexo feminino e 20,7% (n=24) do sexo masculino (p<0,001). A média de idade foi de 46,6 anos e 88,8% da população era sedentária (p<0,001). O diabetes mellitus (29,4%) e a hipertensão arterial (25,4%) prevaleceram significativamente (p<0,05). O excesso de peso ocorreu em 90,5% dos pacientes (p<0, 001). O HDL-colesterol baixo e LDL-colesterol e não HDL-colesterol elevados foram observados em 69,0%, 70,6% e 89,7% dos pacientes, respectivamente. Houve correlação positiva entre glicemia de jejum e hemoglobina glicada (r=0,81, p<0,05) e do LDL-colesterol com colesterol total (r=0,85, p<0,05). Um quarto dos pacientes (26,2%) apresentou síndrome metabólica. Conclusão: A maioria dos pacientes não apresentou SM. Uma parcela considerável apresentou um ou dois componentes da síndrome metabólica condição que, por si sós, já aumentam o risco de DCV.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Síndrome metabólica como fator prognóstico em pacientes clínicos internados em um hospital universitário da região norte do país(2022) AIRES, César Augusto Martins; OHUSCHI, Gabriel Greco; BORGES, Renato Garcia Lisboa; http://lattes.cnpq.br/7086931212109283; CONDE, Simone Regina Souza da Silva; http://lattes.cnpq.br/3375802140515152; https://orcid.org/0000-0003-0278-4972Introdução: A síndrome metabólica (SM) pode ser definida como um conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionados a obesidade central e resistência insulínica, os quais podem influenciar no prognóstico de pacientes internados. Objetivos: Identificar a prevalência da SM entre os pacientes internados na enfermaria de clínica médica, em um hospital universitário, bem como, correlacionar esta síndrome com o prognóstico desses pacientes. Métodos: Conduziu-se um estudo observacional de coorte, cujos dados foram obtidos por meio do exame físico e pela revisão dos prontuários de cada paciente. Sendo assim, foram feitas análises de variáveis demográficas, clínicas, exame físico e exames complementares. Para a avaliação de SM, foi utilizado o conceito do National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). Resultados: Foram selecionados 80 pacientes internados de forma consecutiva na enfermaria de clínica médica do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), no período de 4 meses. Observou-se que 55% dos pacientes não possuíam critérios de SM (Grupo 1 – G1) e 45% eram portadores da síndrome (Grupo 2 – G2). O G2 apresentou média de idade maior em cerca de uma década a mais (57,4 ±16,1 x 47 ±19,9, p= 0,014) e maior prevalência de mulheres (53,3% x 47,5%, p>0.05). Dentro deste mesmo grupo a DM, HAS e obesidade foram os fatores mais prevalentes (94,4%; 72,2% e 61%). Em relação aos dias de internação, observou-se médias de 24,8 dias e de 25,7 dias para os grupos 1 e 2, respectivamente (p= 0,835). Quanto às características evolutivas, houve semelhança entre os grupos quanto ao número de óbitos (11,4% x 11,1%, p= 1) e uma superioridade nos valores quanto a transferência à terapia intensiva no G2 (4,5% x 11,1%), apesar de não alcançar significância estatística (p= 0,401). Notou-se uma maior incidência de alterações ecocardiográficas nos pacientes com SM (84%) do que nos pacientes sem SM (60%). Conclusão: Quase metade de toda população estudada apresentava SM, sendo a maior prevalência nas mulheres e nos pacientes acima de 60 anos. A diabetes mellitus, a hipertensão arterial e a obesidade foram os fatores componentes com maior prevalência no G2. Observou-se que a SM não interferiu no tempo de internação e no prognóstico dos pacientes analisados, no entanto, ela pode ter sido um fator desencadeante ou influenciador na causa de tais internações.