Navegando por Assunto "Medicinal Plant"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo sobre o uso e aplicações medicinais da mamorana (pachira aquatica aublet) em uma comunidade ribeirinha no Baixo Tocantins, Pará(2018-05-10) PANTOJA, Gracilene Ferreira; CORDEIRO, Yvens Ely Martins; http://lattes.cnpq.br/8271393778032215O presente artigo tratou de pesquisas realizadas em 2018, na Comunidade Ribeirinha São Lourenço-distrito Maiauatá, município de Igarapé-Miri, PA (Pará), o qual teve como objetivo principal: fazer levantamento sobre o uso e as aplicações medicinais da Mamorana (Pachira aquatica Aublet). A coleta de dados foi realizada no mês de Março, especificamente com onze (11) sujeitos de diferentes famílias que residem neste local. Estes foram escolhidos aleatoriamente tendo como referência as pessoas mais longevas da comunidade, as quais aceitaram participar da pesquisa assinando um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Durante as entrevistas utilizou-se como auxílio um roteiro contendo oito (08) perguntas norteadoras sobre a temática e assim foram obtidas informações a respeito do perfil pessoal dos informantes, indicações ou uso da planta, a parte utilizada, modo de preparo, dosagem e herança do conhecimento a respeito desta. Para realizar a herborização e identificação taxonômica da planta, foram coletados três (03) ramos com folhas e flores às margens do lócus de pesquisa, os quais foram armazenados em um saco plástico umedecido por dentro e levados até o Instituto Federal do Pará (IFPA)-Campus Abaetetuba, onde foram prensados, secos e incorporados ao herbário. Os dados obtidos neste estudo foram analisados e interpretados de maneira quantitativa por meio de ferramentas como gráficos e qualitativa a partir das narrativas. Com os resultados foi possível constatar nove (09) tipos diferentes de indicações e/ou usos da Pachira aquatica Aublet pelas famílias do rio São Lourenço, as quais são oriundas de quatro (04) comunidades distintas (Maiauatá, Rio das flores, Cutininga e Guajará de Beja), possuindo uma memória cultural ainda viva em relação à planta medicinal, mas de certa forma invisibilizada, carecendo de estudos etnobotânicos mais amplos que visem documentar o vasto conhecimento que ainda possuem.