Navegando por Assunto "Maternidade"
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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) A mãe escrava em "A lição do paleographo", de Marques de Carvalho, e "Mãe Preta", de Leão Pacífico Esaguy(2023-08-08) CRUZ, Marta Antonia Ribeiro da; SILVA, Alessandra Fabrícia Conde da; http://lattes.cnpq.br/8747999892547499; https://orcid.org/0000-0003-2731-8708No conto "A lição de paleographo", do escritor paraense Marques de Carvalho, publicado na coletânea Contos Paraenses (1889), conta a história da separação da escrava Josepha de sua filha Isaura, que promove a necessidade de Josepha aprender a ler, tornando qualquer outro aspecto externo, que não sejam os sentimentos maternais, indiferentes para a personagem. É o caso, por exemplo, no conto de Carvalho, da comemoração por ocasião da Abolição da Escravidão em 1888, em que Josepha isola-se dos demais na cozinha para continuar as lições do paleógrafo, no intuito de aprender a lição de leitura o mais rápido possível para se comunicar, através de cartas com a filha que está em outro país, ignorando a própria libertação. No poema "Mãe Preta", do judeu Leão Pacífico Esaguy, que integra a reunião de contos e poemas presente no livro Nas noites indormidas e na solidão (1995), os diálogos entre a ama de leite e a filha dos senhores manifesta, com intensidade, os laços afetivos e maternos gestados no âmbito das relações entre escravos e senhores de escravos nos idos do século XVIII e XIX, na Amazônia. Tanto o conto de Marques de Carvalho quanto o poema de Esaguy centralizam-se a partir das figuras femininas observadas sob o ponto de vista da maternidade. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é verificar como se constrói, no contexto escravista brasileiro, a figura materna da escrava no conto "A lição de paleographo", de Marques de Carvalho, e no poema "Mãe Preta", de Leão Pacífico Esaguy. Dessa forma, utilizaremos Franco-Junior (2009), no que diz respeito ao estudos dos elementos da narrativa; para análise da estrutura do poema de Leão Pacífico Esaguy, utilizaremos os apontamentos sobre poesia feitos por Massaud Moisés (2000); e, no que concerne ao estudo do tema, apoiamo-nos em Kayser (1976) e Trousson (1988).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Maternidade atrás das grades: a separação entre mães e filhos na unidade materno infantil de Ananindeua(2018-12-19) VASCONCELOS, Maria Clara Costa; SOUZA, Luanna Tomaz de; http://lattes.cnpq.br/5883415348673630O presente trabalho busca explanar de que modo o Centro de Reeducação Feminino – CRF/Ananindeua tem aplicado as Regras de Bangkok 50 e 52 relativas ao processo de separação das mães dos seus filhos nascidos em cárcere. Utilizando uma epistemologia feminista, o presente trabalho se propôs a trazer a figura feminina para o centro de sua análise, protagonizando as mulheres que, por tempo mais do que suficiente, foram mantidas às margens – se não totalmente excluídas – da pesquisa científica. Com isto, considerando que a edição das Regras de Bangkok durante a 65a Assembleia da Organização das Nações Unidas – ONU representam a tomada de um compromisso internacional para a construção de políticas penitenciárias humanizadas no atendimento das mulheres em situação de cárcere, entende-se ser da maior urgência a obediência, pelas unidades prisionais brasileiras, dos parâmetros internacionais impostos pelas Regras no que se refere às mães que precisaram se separar dos filhos nascidos em cárcere, assim como às condições de convivência entre mães e filhos após esta separação. Deste modo, inicialmente, o presente trabalho fará uma breve análise dos impactos trazidos pela construção de estereótipos de gênero para as mulheres, demonstrando como estes incentivaram a formação de um suposto perfil da “mulher presa”, para em seguida contrastá-lo com o público carcerário feminino do Brasil, segundo dados retirados de fontes oficiais. Em seguida, o trabalho descreve os principais dispositivos internacionais e nacionais acerca do tratamento da pessoa presa, focando especificamente na legislação que trata das mulheres. Posteriormente, a pesquisa apresenta entrevistas realizadas com as mulheres em situação de cárcere da Unidade Materno-Infantil do Centro de Reeducação Feminino e as técnicas que lá trabalham, visando demonstrar de que maneira tem sido exercido o processo de separação das mães de seus filhos nesta unidade prisional. Ao fim, conclui-se que o CRF possui a estrutura necessária para garantir políticas humanizadas às mães em situação de cárcere, mas falha ao estabelecer o prazo de apenas um ano de convivência materno-infantil, sem que haja uma avaliação caso a caso para saber se é recomendável, ou não, o prolongamento da estadia da criança. Ademais, não foram observados espaços adequados para receber a visitação dos filhos após a saída destes do cárcere, nem o emprego de incentivos/recursos do CRF para que isto ocorra. Como solução, argui-se a possibilidade de o Poder Público dispensar maiores recursos para o CRF, de modo que este possa incentivar a visitação e convivência materno-infantil após a separação, bem como construir e manter espaços específicos para tal objetivo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Maternidade e vida acadêmica: memórias e narrativas de mães universitárias(2022-12-28) OLIVEIRA, Franciele da Silva; SILVA, Adriano Sales dos Santos; http://lattes.cnpq.br/8379916014549431O presente estudo e memorial de vida, por título “A maternidade experienciada no decorrer da vida acadêmica: Memórias e narrativas de mães universitárias” têm como objetivo geral investigar e compreender os principais desafios enfrentados por cinco mães universitárias na conciliação entre maternidade e vida acadêmica. Apoiada na pesquisa narrativa, o corpo do texto dialoga com as minhas experiências como mãe universitária, posto que me tornei mãe durante a graduação e foi por meio das minhas experiências que emergiu o entusiasmo para escrever sobre o tema. Os autores que contribuíram de forma significativa para o embasamento teórico da pesquisa foram: Elizabeth Batinder (1985), Nancy Chodorow (2002), Laura Gutman (2003), Márcia Neder (2016), Maria Tereza Maldonado (1996). Os resultados da pesquisa de campo, evidenciaram que essas mães experimentam uma grande sobrecarga advinda do acúmulo de responsabilidades impostos às mulheres, que por sua vez, precisam dar conta dos afazeres domésticos, trabalho e cuidados com o cônjuge e os filhos, o que gera cansaço e exaustão física, afetando o desempenho acadêmico. Através dos relatos fica evidenciado a falta de tempo para estudar em casa, a ausência da rede de apoio familiar e universitária, os desafios de locomoção, dificuldade financeira e os sentimentos de angústia e aflição das mães em ter que deixar os bebês com outras pessoas para conseguir continuar os estudos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Maternidade e vida acadêmica: um estudo sobre os desafios enfrentados por estudantes universitárias mães do Campus da UFPA em Castanhal(2019-07-15) SILVESTRE, Débora Lameira; NASCIMENTO, Eula Regina Lima; http://lattes.cnpq.br/0460051621828656Esse trabalho tem por objetivo geral analisar os desafios enfrentados por estudantes universitárias mães, tendo em vista compreender como tais estudantes conciliam a maternidade com as exigências do mundo universitário. A escolha dessa temática surgiu a partir da observação de mulheres que mesmo grávidas ou tendo que levar os filhos para a universidade continuaram estudando. E, buscando responder essa questão, realizamos uma investigação de abordagem qualitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados, formulário sobre mulheres e maternidade, demandado para as Faculdades do Campus de Castanhal; Entrevistas com cinco (05) mulheres entre 19 a 26 anos que foram mães durante o percurso acadêmico. O lócus foi o Campus Universitário de Castanhal/UFPA. Os autores que favorecem o diálogo sobre Mulher, Maternidade, Educação foram: Elizabeth Badinter (1985), Nancy Chodorow (2002), Louro (1997) Sampaio (2008), (Urpia 2009), Coulon (2009) entre outros. Os resultados no diálogo com a literatura sobre mulher e maternidade apontam que, por muito tempo a mulher foi vista como alguém inferior, incapaz de exercer outro papel que não fosse de dedicar-se a vida privada e a reprodução. Além de que, a maternidade era cercada de restrições à mulher, não podendo em um dado momento histórico se quer amamentar seu filho. Os dados evidenciam que as limitações impostas à figura feminina deixaram a mulher sem direito a educação, por muito tempo, mas aos poucos, com lutas históricas conquistou o acesso à escolarização, chegando ao Ensino Superior, conquistando seu lugar como sujeita de direitos. Bem como, os resultados dos dados assinalam que as dificuldades encontradas pelas universitárias/mães correspondem às responsabilidades referentes ao exercício da dupla função, onde a vivência do desafio e da jornada, somente foi possível pelo apoio incondicional que recebem de suas mães.