Navegando por Assunto "Malaria"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo clínico-epidemiológico dos pacientes internados com malária no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém-Pa, no período de janeiro/2005 a dezembro/2006(2008) FREITAS, Darlan Silva de; HOLANDA, Vitor Bruno Teixeira de; BRÍGIDO, Helena Andrade Zeferino; http://lattes.cnpq.br/6780493949155060A malária é reconhecida como um grave problema de saúde pública no mundo, estimando-se que 40% da população está exposta ao risco de contrair a doença, em mais de 100 países. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorrem cerca de 300 a 500 milhões de novos casos e um milhão de mortes por ano. No Brasil, a doença ainda apresenta elevado risco de transmissão na região da Amazônia Legal. Atualmente 99% dos casos concentram-se na região Amazônica, onde as condições sócio-econômicas e ambientais favorecem a proliferação do mosquito do gênero Anopheles, vetor da doença. O presente trabalho visa analisar o perfil clínico-epidemiológico dos 21 pacientes acometidos por malária internados no Hospital João de Barros Barreto (HUJBB) no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006. Para tal, foi elaborada uma ficha de avaliação em que foram estudados, dentre outras variáveis, a idade, gênero, procedência, local provável de infecção, forma infectante, sinais, sintomas e quimioterapia específica. Os resultados nos permitiram concluir que a faixa etária mais acometida é a de crianças até 10 anos de idade (38,09%), com predomínio do sexo masculino (57,70%), os locais das prováveis infecções foram do interior do estado do Pará (61,82%), o Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum foram encontrados de maneira igual com (47,61) para cada um. A febre foi o sintoma presente em todos os pacientes, seguido de calafrio (66,66%), hepatomegalia (47,61%) e esplenomegalia (41,67%). A quimioterapia mais utilizada foi primaquina + cloroquina (42,85) e quinino + clidamicina (19,04) e sem registro de óbitos. Apesar da redução do número de internações entre 2005 e 2006, a malária deve monitorizada regularmente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores associados à transmissão da malária por P.vivax, no município de Anajás-PA(2019) RAMOS, Agostilina Renata dos Santos da Cruz; DUTRA, Claudia Daniele Tavares; http://lattes.cnpq.br/4293912171586268; DIAS, Rosa Maria; http://lattes.cnpq.br/3038917868989627Introdução. A malária é uma doença infecciosa, transmitida por protozoários do gênero Plasmodium e continua sendo uma das mais importantes doenças parasitárias que acomete anualmente milhões de pessoas. Objetivo: Investigar os fatores associados à transmissão da malária vivax, no município de Anajás-PA. Metodologia: Estudo caso-controle com crianças e adolescentes, na faixa etária de 02 a 16 anos no município de Anajás-PA. Os casos foram crianças e adolescentes com diagnóstico de malária vivax confirmado por meio do exame da gota espessa. Os controles foram crianças e adolescentes saudáveis sem história anterior de malária e com dois exames de gota espessa, negativos. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e de medidas de prevenção. Resultados: Participaram do estudo 119 crianças e adolescentes, sendo 58 (48,7%) casos e 61 (51,3%) controles, residentes no município de Anajás-PA. A análise dos dados sociodemográficos mostra predominância do gênero masculino, sem diferença estatística nos grupos de estudo. No grupo caso, a maioria dos responsáveis apresentou ocupação autônoma (85,7%), recebia bolsa família (82,9%) e vivia com renda familiar com menos de 1 salário mínimo (62,2%), com diferença estatística significativa em relação ao grupo controle (p<0,05). A escolaridade das mães e ou responsáveis apresentou maior risco para a infecção com um OR não ajustado de 9,38 (IC%, 3,0129,21; p <0,0001) e OR ajustado de 6,44 (IC%, 1,9820,93; p= 0,0020). A renda familiar foi associada independentemente a um risco aumentado de infecção por malária vivax, na análise bivariada, com OR bruto de 2,54 (IC%, 1,185,45; p=0,0258). Em relação ao uso de medidas de prevenção, a ausência de esgotamento sanitário e de conhecimento sobre a forma de transmissão da infecção foram associados ao risco aumentado de infecção na análise bivariada com OR bruto de 19,44 (IC%, 4,3487,14; p<0,0001) e OR ajustado de 21,70 (IC%, 4,55103,42; p< 0,0001) e de OR bruto de 2,58 (IC% 1,116,00; p= 0,0425) e OR ajustado de 2,75 (IC%, 1,037,32; p= 0,0429), respectivamente. O mosquiteiro foi a medida de prevenção mais adotada independente dos grupos de estudo, (casos=82,8% e controles=86,9%) e o uso de tela na residência, foi a medida menos adotada (caso=10,3% e controle=14,8%). O estado nutricional não apresentou associação com a infecção por malária na população estudada. Conclusão: A maioria conhecia o modo de transmissão da malária e que a baixa escolaridade das mães ou responsáveis e a ausência de esgotamento sanitário adequado foram associadas à transmissão da malária vivax, no munícipio de Anajás.