Navegando por Assunto "Malária"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise espaço-temporal da malária no Estado do Pará no período de 2009 a 2018(2019-12-17) BRANDÃO, Rogério Gomes; MIRANDA, Lúcio Correia; http://lattes.cnpq.br/3405266586655153; https://orcid.org/0000-0002-3592-9376A malária é uma doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores do gênero Anopheles. A presente pesquisa teve como objetivo analisar e demonstrar a distribuição no espaço e no tempo dos casos de malária registrados no estado do Pará entre os anos de 2009 e 2018. Neste estudo foi utilizado a Incidência Parasitária Anua (IPA) para classificação das áreas nos 144 municípios do estado, e através de um Sistema de Informação Geográfica (SIG), foram construídos mapas temáticos e de interpolação, relacionando os valores das taxas de incidência à sua localização espacial. A partir de informações do Ministério da Saúde, os dados foram organizados por meio de gráficos, mapas e tabelas, a fim de demonstrar os índices de ocorrência no estado, objetivando uma melhor percepção e compreensão da dinâmica que a doença estabelece ao longo do tempo. As áreas de maior concentração da doença ficaram distribuídas nas regiões do Tapajós (Itaituba, Jacareacanga e Novo Progresso), Marajó e Tocantins (Anajás, Oeiras do Pará, Cametá, Breves, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Portel e Bagre), com maior ou menor intensidade ao longo dos anos de estudo. Apesar da diminuição do número de casos, a ocorrência de registro em um passado recente nas áreas citadas, indica a potencialidade epidemiológica para que a doença se dissemine novamente em municípios considerados como controlados para malária.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo clínico-epidemiológico dos pacientes internados com malária no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém-Pa, no período de janeiro/2005 a dezembro/2006(2008) FREITAS, Darlan Silva de; HOLANDA, Vitor Bruno Teixeira de; BRÍGIDO, Helena Andrade Zeferino; http://lattes.cnpq.br/6780493949155060A malária é reconhecida como um grave problema de saúde pública no mundo, estimando-se que 40% da população está exposta ao risco de contrair a doença, em mais de 100 países. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorrem cerca de 300 a 500 milhões de novos casos e um milhão de mortes por ano. No Brasil, a doença ainda apresenta elevado risco de transmissão na região da Amazônia Legal. Atualmente 99% dos casos concentram-se na região Amazônica, onde as condições sócio-econômicas e ambientais favorecem a proliferação do mosquito do gênero Anopheles, vetor da doença. O presente trabalho visa analisar o perfil clínico-epidemiológico dos 21 pacientes acometidos por malária internados no Hospital João de Barros Barreto (HUJBB) no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006. Para tal, foi elaborada uma ficha de avaliação em que foram estudados, dentre outras variáveis, a idade, gênero, procedência, local provável de infecção, forma infectante, sinais, sintomas e quimioterapia específica. Os resultados nos permitiram concluir que a faixa etária mais acometida é a de crianças até 10 anos de idade (38,09%), com predomínio do sexo masculino (57,70%), os locais das prováveis infecções foram do interior do estado do Pará (61,82%), o Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum foram encontrados de maneira igual com (47,61) para cada um. A febre foi o sintoma presente em todos os pacientes, seguido de calafrio (66,66%), hepatomegalia (47,61%) e esplenomegalia (41,67%). A quimioterapia mais utilizada foi primaquina + cloroquina (42,85) e quinino + clidamicina (19,04) e sem registro de óbitos. Apesar da redução do número de internações entre 2005 e 2006, a malária deve monitorizada regularmente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo da ocorrência de malária e dengue e sua relação com o microclima em Belém, Pará(2008) LIMA, Thiago Sepeda; RIBEIRO, João Batista Miranda; http://lattes.cnpq.br/1874829087396349O município de Belém está localizado na região norte do Brasil, em uma área conhecida como “Amazônia legal”, essa área é caracterizada por alta cota pluviométrica, elevada temperatura e umidade relativa do ar. A partir daí, o estudo envolvendo endemias que necessitam desse microclima para seu desenvolvimento é de suma importância para analisar o seguinte aspecto doença-clima. Foram utilizados para o presente trabalho, uma série de dados mensais durante 3 anos (2004 – 2006) envolvendo os casos notificados de dengue e a malária em Belém - PA. Os resultados das análises mostraram que para alguns meses do ano o comportamento da dengue é diferente do comportamento da incidência de malária, sob aspecto da precipitação, onde foi constatado o parâmetro meteorológico que mais influencia as endemias, já que elas precisam de coleções hídricas para seu desenvolvimento e proliferação. Foram efetuados cálculos envolvendo os números de casos notificados, população total estimada no ano por parcela da população para se avaliar o risco da região tanto para dengue como para malária. Após análises dos resultados, constatou-se que a área de Belém tende a desenvolver com mais facilidade o mosquito da dengue, pois esse afeta principalmente áreas mais urbanas que o mosquito da malária. Também devemos leva em consideração o aspecto das campanhas de erradicação, que para alguns meses estudados conseguem diminuir a incidência das endemias.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores associados à transmissão da malária por P.vivax, no município de Anajás-PA(2019) RAMOS, Agostilina Renata dos Santos da Cruz; DUTRA, Claudia Daniele Tavares; http://lattes.cnpq.br/4293912171586268; DIAS, Rosa Maria; http://lattes.cnpq.br/3038917868989627Introdução. A malária é uma doença infecciosa, transmitida por protozoários do gênero Plasmodium e continua sendo uma das mais importantes doenças parasitárias que acomete anualmente milhões de pessoas. Objetivo: Investigar os fatores associados à transmissão da malária vivax, no município de Anajás-PA. Metodologia: Estudo caso-controle com crianças e adolescentes, na faixa etária de 02 a 16 anos no município de Anajás-PA. Os casos foram crianças e adolescentes com diagnóstico de malária vivax confirmado por meio do exame da gota espessa. Os controles foram crianças e adolescentes saudáveis sem história anterior de malária e com dois exames de gota espessa, negativos. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e de medidas de prevenção. Resultados: Participaram do estudo 119 crianças e adolescentes, sendo 58 (48,7%) casos e 61 (51,3%) controles, residentes no município de Anajás-PA. A análise dos dados sociodemográficos mostra predominância do gênero masculino, sem diferença estatística nos grupos de estudo. No grupo caso, a maioria dos responsáveis apresentou ocupação autônoma (85,7%), recebia bolsa família (82,9%) e vivia com renda familiar com menos de 1 salário mínimo (62,2%), com diferença estatística significativa em relação ao grupo controle (p<0,05). A escolaridade das mães e ou responsáveis apresentou maior risco para a infecção com um OR não ajustado de 9,38 (IC%, 3,0129,21; p <0,0001) e OR ajustado de 6,44 (IC%, 1,9820,93; p= 0,0020). A renda familiar foi associada independentemente a um risco aumentado de infecção por malária vivax, na análise bivariada, com OR bruto de 2,54 (IC%, 1,185,45; p=0,0258). Em relação ao uso de medidas de prevenção, a ausência de esgotamento sanitário e de conhecimento sobre a forma de transmissão da infecção foram associados ao risco aumentado de infecção na análise bivariada com OR bruto de 19,44 (IC%, 4,3487,14; p<0,0001) e OR ajustado de 21,70 (IC%, 4,55103,42; p< 0,0001) e de OR bruto de 2,58 (IC% 1,116,00; p= 0,0425) e OR ajustado de 2,75 (IC%, 1,037,32; p= 0,0429), respectivamente. O mosquiteiro foi a medida de prevenção mais adotada independente dos grupos de estudo, (casos=82,8% e controles=86,9%) e o uso de tela na residência, foi a medida menos adotada (caso=10,3% e controle=14,8%). O estado nutricional não apresentou associação com a infecção por malária na população estudada. Conclusão: A maioria conhecia o modo de transmissão da malária e que a baixa escolaridade das mães ou responsáveis e a ausência de esgotamento sanitário adequado foram associadas à transmissão da malária vivax, no munícipio de Anajás.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A metáfora Roseana do amor: a espinha dorsal do conto Sarapalha(2021-10-04) SENA, Valéria Priscila Valadares; LOBATO, Jose Rinaldo Vasconcelos; http://lattes.cnpq.br/0831361269065172Este trabalho tem como objetivo, realizar uma análise da construção narrativa do conto “SARAPALHA” escrita por Guimarães Rosa e publicado na obra SAGARANA(1946) partindo da hipótese de que a estrutura do texto se baseia em elementos próprios da poética Roseana brutalizados metaforicamente, tais como, seus domínios no campo da escrita, construindo metaforização em cima do tema “Malária”, de que forma a metáfora é proposta pelo autor e como está postada na obra através dos gatilhos linguísticos que Guimarães usa para alcançar o leitor, apresentação do espaço como um cenário deprimente, a exploração no plano temático da morte e da doença, a dualidade sobre o abandono de uma mesma mulher cuja a personagem contrasta com inúmeras representação do feminino que os rodeia e sobre a criação de uma temporalidade circular e fantasmagórica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico da malária em Cametá/Pará(2019-07-01) ARAGÃO, Anderson Júnior dos Santos; PINHEIRO, Dirce Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1255276337043798A malária é uma protozoose caracterizada mundialmente como um dos mais sérios problemas de saúde pública, em virtude de permanecer como uma das mais importantes causas de morbimortalidade nas regiões tropicais do mundo. Este trabalho objetivou caracterizar o perfil epidemiológico da malária em Cametá/PA, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Do ponto de vista metodológico, o presente estudo se enquadra como uma retrospectiva documental e transversal de cunho quantitativo, sendo realizada no município de Cametá/Pará, situado na Região de Saúde Tocantins. A pesquisa ocorreu vinculada ao Centro Municipal de Saúde Dr. Ângelo Corrêa e o recrutamento da amostra ocorreu por meio da análise dos dados disponíveis no SIVEP-Malária. No período de 2015 a 2018 foram realizados no município de Cametá 22.323 exames para diagnóstico da malária, dos quais 39,19% (8.750/22.323) deram positivo para Plasmodium Sp. Destes, 87,71% (7.675/8.750) ocorreram em 2018 e 12,21% (1.069/8.750) em 2017. Do total de 8.750 casos registrados, 7.794 (89,07%) foram autóctones. Referente a espécie de Plasmodium infectante, 99,97% (8.748/8.750) dos casos de malária foram causados por P. vivax, enquanto 0,02% (2/8.750) resultaram de infecções por P. falciparum. Não houve casos registrados de infecções decorrentes de P. malariae, P. ovale e P. Knowlesi. No que concerne ao sexo, 60,66% (5.308/8.750) dos casos notificados eram homens enquanto 39,32% (3.442/8750) eram mulheres. O grupo etário mais acometido por malária compreende os indivíduos com idade adulta, seguido de adolescentes, crianças e idosos. A porcentagem de crianças menores de 5 anos e idoso acometidos por malária foi 17,48% (1.530/8.750). Destes 52,61% (805/1.530) eram crianças enquanto 47,38% (725/1.530) eram idosos. Dentre as mulheres acometidas por malária em Cametá, 127 (3,68%) estavam gravidas. Destas, 23,62% (30/127) estavam no primeiro trimestre gestacional, 34,64% (44/127) encontravam-se no segundo trimestre e 37% (47/127) no terceiro. A ocorrência de malária anual é perene, sendo que a incidência de casos se eleva em meses menos chuvosos que compreendem o chamado “verão amazônico”, com pico de incidência em julho, agosto e setembro. A menor incidência de malária é constatada nos meses de fevereiro, março e abril, que apresentam volumes maiores de chuva. Referente a incidência parasitária anual, no ano de 2018 esta foi equivalente a 59,0 casos a cada 1000 habitantes, classificando Cametá como alto risco de transmissão, sendo as localidades de Inacha, Juaba, Marco da Légua, Jaçapetuba, Torres, Livramento, Maranhão, Arumau 1, Vila Conceição e Matias as que apresentaram maior incidência no município. Esses dados evidenciam o quadro epidemiológico preocupante da malária no município de Cametá em conformidade com seu alto potencial epidêmico resultante da interação de fatores de natureza biológica, ambiental, socioeconômica e cultural, visto que a existência do vetor torna uma área vulnerável a transmissão quando da presença de um homem infectado e portador de gametócitos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico das internações por malária no estado do Pará: uma análise de um período de 10 anos (2012 a 2022)(2023-12-15) LIMA, Cindy Santos de; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Objetivos: Descrever as características epidemiológicas das internações por malária no estado do Pará no período de 2012 a 2022. Método: Trata-se de um estudo ecológico, transversal, descritivo e retrospectivo com base na análise de dados secundários de internações hospitalares por malária registrados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) disponíveis para consulta no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Considerou-se as seguintes variáveis: número de internações, ano de internação, espécie de Plasmodium sp., Região de Saúde de residência, sexo, raça/etnia, faixa etária e caráter de internação. Resultados: Entre os anos de 2012 a 2022 foram registradas 3.821 internações hospitalares por malária em residentes do estado do Pará. Dentre os anos analisados o ano com a maior concentração das internações foi 2012 (n = 936; 24.50%) e o menor foi 2021 (n = 108; 2.83%). Em relação à variação do percentual entre anos consecutivos o ano de 2022 apresentou a maior diferença porcentual de número de internações com crescimento de 168.52% em relação à 2021. O agente etiológico mais encontrado nas internações foi o Plasmodium vivax (n = 2.598; 67.99%), seguido do Plasmodium falciparum (n = 377; 9.87%) e do Plasmodium malariae (n = 117; 3.06%). As áreas de maior concentração das internações pela doença segundo Regional de Saúde ficaram distribuídas em ordem: Tocantins (n = 866; 22.66%), Araguaia (n = 744; 19.47) e Tapajós (n = 644; 16.85%). Ademais, a concentração nestas áreas variou em maior ou menor intensidade ao longo dos anos de estudo. Em relação ao perfil destas internações na região estas predominaram no sexo masculino (n = 2361; 61.79%) na faixa etária de 20 a 29 anos (n = 878; 22.98%), na cor/raça parda (n = 2.784; 72.86%) e de caráter do tipo urgente (99.74%). Conclusão: Foram demonstrados concordância com a literatura tanto sociodemograficamente quanto em relação ao agente parasitário causador da malária, assim como períodos alternantes de queda de internações seguidos de subida de casos. As regiões de saúde com maiores valores de internações estão concordando com aspectos presentes na região que justificariam a dificuldade de erradicação da malária (clima, vegetação, temperatura, períodos chuvosos, desmatamento gerado por práticas econômicas não-sustentáveis). Diversos fatores envolvendo a pandemia de COVID-19, provavelmente, contribuíram no controle da malária, assim como na subnotificação ou no diagnóstico equívoco e/ou tardio comprometendo a real leitura do perfil das internações.