Navegando por Assunto "MEV-EDS"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Apatita como indicador de granitos estaníferos do sudeste do Pará(2016) FONSECA, Camila Santos da; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281A apatita é um mineral acessório comum em todos os tipos de rochas e inclui na sua estrutura uma grande variedade de elementos traço, tornando esse mineral um importante indicador para a compreensão geoquímica do ambiente em que se formaram, assim como, permite buscar informações importantes a respeito da rocha fonte e das condições reinantes durante o processo de cristalização, como a fugacidade de oxigênio e aluminosidade do magma. Devido a sua capacidade de incorporar em sua estrutura importantes elementos traço como Na, K, Mn, F, Cl, Sr, Pb, Th, U, V, As, S, Y, além de elementos do grupo dos terras raras, a apatita é descrita como um importante mineral resistato indicador (RIM- Resistate Mineral Indicator) com potencial para exploração de depósitos minerais. O Granito Antônio Vicente (1,88 Ga) integra juntamente com outros corpos mineralizados, a Província Estanífera do Sul do Pará. Nesse contexto, a apatita da porção mineralizada foi analisada através do método de MEV-EDS, apresentando enriquecimento em Rb, Sr, Y, F e ETRP e empobrecimento em Ca, exibindo relação direta com as condições do ambiente de cristalização e a percolação dos fluidos tardi a pós-magmáticos que geraram a mineralização. Cristais de apatita foram imageados em ERE, sendo possível identificar feições internas importantes como zoneamentos, inclusões e feições indicativas de alteração. Em comparação, foram utilizadas apatitas dos granitos Redenção e Jamon (1,88 Ga), São Jorge Jovem (1,89 Ga) e das rochas da Suíte Sanukitoide Rio Maria (2,87 Ga) que apresentaram morfologia e composições distintas das apatitas do Granito Antônio Vicente. As apatitas estudadas são geralmente euédricas ou subédricas, com inclusões de outros minerais e zonadas, tendo em sua composição enriquecimento em Ca e empobrecidas em elementos terras raras (ETR) em relação às fácies mais evoluídas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Química mineral de apatitas de granitos da Província Carajás: morfologia, composição e considerações petrológicas e metalogenéticas(2022-12-19) CORRÊA, Giovanna Reis; LAMARÃO, Cláudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281; https://orcid.org/0000-0002-0672-3977A apatita, de composição Ca5(PO4)3(F, Cl, OH), é um dos minerais acessórios mais comuns em rochas magmáticas devido à sua ampla estabilidade a processos geológicos e carrega em sua estrutura uma variedade de elementos menores e traços que podem fornecer informações importantes. Compreender a assinatura morfológica e geoquímica desse mineral implica entender sua trajetória de cristalização e as condições que reinavam durante sua formação. O trabalho desenvolvido envolveu o estudo morfológico, textural e composicional através de MEV-EDS de cristais de apatita presentes nas diferentes fácies do granito estanífero Velho Guilherme, de caráter reduzido, localizado no Domínio Rio Maria e integrante da Província Estanífera do Sul do Pará, bem como de apatitas do granito Central, contendo localmente veios de quartzo com ocorrências de cassiterita, e pertencente ao Domínio Carajás. Para fins comparativos foram utilizados dados obtidos em trabalhos anteriores de apatitas dos granitos estaníferos Bom Jardim e Antônio Vicente, também integrantes da Província Estanífera do Sul do Pará, e dos granitos estéreis Jamon e Redenção, de caráter mais oxidado e pertencentes à Suíte Jamon; foram utilizados, ainda, apatitas das rochas arqueanas da Suíte Sanukitoide Rio Maria e do Trondhjemito Mogno, ambos inseridos no Domínio Rio Maria. O estudo composicional demonstrou que as apatitas dos granitos Velho Guilherme e Central apresentam conteúdos mais elevados de Y, La e Ce e mais baixos de Ca+P em relação às apatitas encontradas em granitos desprovidos de mineralização e mostram assinatura geoquímica similar à de outras apatitas de granitos estaníferos do Cráton Amazônico. Os granitos paleoproterozoicos, tanto mineralizados quanto estéreis, apresentam apatitas mais enriquecidas em ETR+Y em relação às apatitas de rochas arqueanas. Dessa forma, análises em MEV-EDS, quando utilizadas com os devidos cuidados, podem auxiliar satisfatoriamente no estudo de minerais indicadores deste tipo de mineralização, além de diferenciar mudanças no cenário geológico de determinada região durante sua evolução crustal, distinguindo, por exemplo, eventos arqueanos de paleoproterozoicos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Suíte arqueana planalto e granitoides Vila Jussara, Província Carajás: um estudo morfológico e composicional de zircão através de MEV-CL-ERE-EDS(2015) CUNHA, Renan Malone Brito; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281O zircão é um mineral acessório frequente em várias rochas ígneas, especialmente nas rochas félsicas. Cristais de zircão de diferentes magmas tendem a herdar assinaturas geoquímicas características de suas fontes. A estabilidade química relativamente elevada a alterações subsolidus, somada a presença de elementos traços como Hf, Y, Nb, Th, U, Ca, ETR e P na estrutura cristalina do zircão, têm permitido avanços importantes na caracterização de rochas fonte, na identificação de fracionamento de rochas ígneas e em estudos de proveniência. Portanto, as variações morfológicas, texturais e composicionais de cristais de zircão auxiliam no entendimento da sua história de cristalização e, consequentemente, de suas rochas hospedeiras. Nesse contexto, o presente trabalho discute os aspectos morfológicos e composicionais de cristais de zircão dos granitos arqueanos Planalto e Vila Jussara, situados na região de Canaã dos Carajás, sudeste do cráton Amazônico, e tenta definir uma assinatura geoquímica para eles. Imagens de Catodoluminescência (CL), obtidas com o uso da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), permitiram identificar feições internas importantes como zoneamentos composicionais, núcleos herdados, bordas de sobrecrescimento, inclusões, fraturas e feições indicativas de alteração. Em geral, os zircões dos granitos Planalto e Vila Jussara são morfologicamente semelhantes. Seus cristais são euédricos e luminescentes, apresentam zoneamento composicional bem definido, fraturas no sentido núcleo-borda, núcleos metamíticos e inclusões de F-apatita. Entretanto, zircões da amostra RD-02 do Granito Planalto, provenientes de uma área intensamente deformada relacionada à zona de cisalhamento Itacaiúnas, apresentaram cristais dominantemente anédricos a subédricos, com baixa intensidade de luminescência (escuros), isentos de zoneamento composicional evidente e intensamente fraturados. Composicionalmente esses zircões são mais enriquecidos em Ca (0,4-1,2%), possuem os menores conteúdos de Nb (3,9-4,4%) e as mais baixas razões Nb/Ta (4,0-5,8) e Zr/Hf (21-32) quando comparados aos zircões da amostra RD-05 situada fora da zona deformada. Tal fato permite inferir que a percolação de fluidos através das fraturas provavelmente contribuiu para os teores mais elevados de Ca encontrado nesses zircões e a consequente diminuição do Nb por reações de substituição. Os zircões do Granito Vila Jussara possuem conteúdos de Ca entre 0,1 e 0,2%, de Nb entre 4,2 e 7,7% e razões Zr/Hf variando de 21 e 36,5. A aplicação de MEV-EDS-ERE-CL em zircão confirma a sua importância como ferramenta complementar em estudos petrológicos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Titanitas de granitos paleoroterozoicos reduzidos e oxidados, Província Carajás: um estudo morfológico e composicional por MEV/EDS(2021-06-30) REIS, Yuri Harrison da Costa; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281; https://orcid.org/0000-0002-0672-3977Titanitas são minerais acessórios comuns em granitos metaluminosos oxidados, e raros em granitos peraluminosos reduzidos. Cristais de titanita incorporam em sua estrutura uma grande variedade de elementos maiores, menores e traços geologicamente importantes (Al, Fe, Sn, Nb, Ta, W, Ce, Y) capazes de fornecer informações sobre suas condições de formação e o potencial metalogenético da rocha hospedeira. Esses fatos contribuem para a importância atribuída ao presente estudo. Os granitos paleoproterozoicos tipo A Serra da Queimada e Bom Jardim, pertencentes à Suíte Intrusiva Velho Guilherme, ocorrem nas proximidades de São Félix do Xingu, centro-sul do Estado do Pará, Província Mineral Carajás. Ambos mostram caráter reduzido e apresentam mineralizações de Sn e W em suas fácies mais evoluídas e hidrotermalizadas e em corpos de greisens associados. São constituídos por biotita sienogranitos e monzogranitos. A ausência, ou ocorrência muito restrita, de magnetita e titanita primária e a presença de ilmenita indicam que esses granitos pertencem à série Ilmenita. Os granitos paleoproterozoicos tipo A Bannach e Redenção, localizados imediatamente a sul das cidades de Bannach e Redenção, SE do Pará, apresentam caráter oxidado e estão inseridos na Suíte Jamon; predominam monzogranitos com sienogranitos ocorrendo subordinadamente; a presença de magnetita como principal mineral opaco permite incluí-los na série magnetita. No granito reduzido Bom Jardim foram identificadas apenas titanitas secundárias provenientes da alteração de cristais de ilmenita e clorita. No granito reduzido Serra da Queimada constatou-se a presença localizada de cristais de titanita primária associadas a anfibólio e biotita, além de titanitas secundárias provenientes da alteração da clorita. Nos granitos oxidados Bannach e Redenção as titanitas são primárias e associadas a cristais de anfibólio e biotita. As titanitas dos granitos reduzidos, tanto primárias quanto secundárias, apresentaram teores mais elevados de Sn+W+Ta+Nb+Ce e mais baixos de Y em relação às titanitas primárias dos granitos oxidados. Este estudo mostrou que titanitas de granitos reduzidos (mineralizados) e oxidados (estéreis) apresentam assinaturas geoquímicas diferentes e podem ser utilizadas preliminarmente como indicadores deste tipo de mineralização. A identificação e caracterização morfológica e geoquímica de diferentes tipos de titanitas presentes nessas rochas complementarão os estudos realizados até agora nos granitos Bom Jardim, Serra da Queimada, Bannach e Redenção.