Navegando por Assunto "Long COVID"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da capacidade funcional em pacientes pós-covid-19 com queixas de fadiga(2023-12-15) RODRIGUES, Ana Flávia Café; MELLO, Natasha Mochiutti de; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806A síndrome COVID Longa tem sido objeto de estudo para uma melhor compreensão da fadiga como queixa recorrente e com impacto na qualidade de vida em pacientes com síndrome pós-covid. Este trabalho teve como objetivo avaliar a intensidade e a frequência dos sintomas de fadiga e das limitações diárias em pacientes que desenvolveram a covid-longa. Realizou-se um estudo transversal, descritivo e analítico no Núcleo de Medicina Tropical. Foi aplicada a Escala de Avaliação de Fadiga (EAF) e questionário clínico epidemiológico para identificação de variáveis associadas à fadiga, os dados foram analisados pelos componentes principais, também avaliou-se a fiabilidade da escala pelo teste Fiabilidade alfa (α) de Cronbach. A comparação do nível de fadiga e presença ou ausência de antecedentes mórbidos pessoais foi analisada através do teste t de Student, o teste Exato de Fisher foi utilizado para a avalição da relação de váriaveis independentes (sexo e comorbidades) com os componentes principais de maior peso. Foram avalidos 61 pacientes com média de idade de 55,4 ± 12,2, com predomínio do sexo feminino (82%), quanto às comorbidades, 80,3% dos pacientes possuíam pelo menos uma comorbidade. A análise dos componentes principais da EAF revelou confiabilidade moderada, sendo os componentes de maior peso identificados como "A fadiga me incomoda", com 42,3%, e "Fico cansado rapidamente", com 13,16%. Observou-se que os domínios físicos e psicológicos estão associados a experiências mais intensas de fadiga na síndrome da COVID-19 de longa duração. A presença de comorbidades não se associou com a intensidade da fadiga. Concluiu-se que a síndrome COVID Longa é um desafio clínico, a fadiga é uma queixa frequente, podendo ser mais frequente nas mulheres, porém não se associou às comorbidades avaliadas, sugerindo que a fadiga é resultante de mecanismos inerentes à infecção pelo vírus.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Evolução dos sintomas residuais e sua relação com comorbidades em pacientes com síndrome pós-covid-19(2023-12-15) RODRIGUES, Emily Saboia Moura; MORAES, Wildson de Jesus Lima; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Introdução: Os sobreviventes da pandemia de COVID-19 precisam lidar com sintomas incapacitantes que afetam os mais diversos sistemas orgânicos e que persistem por mais de 3 meses após a fase aguda da infecção, entidade denominada pela Organização Mundial de Saúde como síndrome pós-COVID. Objetivo: Avaliar a influência das comorbidades metabólicas na intensidade dos sintomas persistentes relatados pelos pacientes e a evolução dessas queixas ao longo do tempo. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal analítico, com 100 indivíduos que apresentaram sintomas residuais persistentes após pelo menos 3 meses da fase aguda da COVID no período de abril de 2022 até abril de 2023. A intensidade dos sintomas foi avaliada em 2 consultas, com intervalo de, no mínimo, 6 meses e, no máximo, 12 meses, nas quais também foram investigados comorbidades prévias, parâmetros antropométricos e exames laboratoriais. Resultados: 76% dos participantes eram mulheres e média geral de idade foi de 54,3 anos. A maioria dos pacientes tiveram quadro leve de infecção aguda (53%), não apresentaram reinfecção (65%), já tinham recebido 3 doses de vacina na primeira consulta (51%). Os sintomas mais prevalentes foram os neuropsiquiátricos, os musculoesqueléticos e a queda de cabelo. As comorbidades metabólicas mais prevalentes foram hipertensão arterial, obesidade e dislipidemia. Houve melhora significativa (p<0,001) para todos os 28 sintomas avaliados, pelo teste de Wilcoxon. Houve aumento considerável de pré-diabéticos e dislipidêmicos após a infecção por COVID. Não houve associação entre o desfecho dos sintomas residuais e as comorbidades metabólicas, pelos testes Qui-Quadrado e Exato de Fisher (p > 0,05). Não houve associação das variáveis reinfecção, vacinação e tempo pós infecção aguda com a evolução dos sintomas residuais. Conclusão: A intensidade dos sintomas residuais diminuiu ao longo de 12 meses. Houve aumento importante de prevalência de pré-diabetes e de dislipidemia após a COVID. As comorbidades metabólicas isoladamente não influenciaram no desfecho de cada sintoma.