Navegando por Assunto "Leprosy"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da distribuição espacial da hanseníase no estado do Pará de 2012 a 2021(2023-12-15) GANZER, Geovanna Cristina de Sousa; GANZER, Paulo Cesar Santos; PIRES, Carla Andréa Avelar; http://lattes.cnpq.br/4043070406676676; https://orcid.org/0000-0002-0566-9921Introdução: a hanseníase é uma doença infecciosa, dermatoneurológica, de evolução lenta e progressiva, causada pelo Mycobacterium Leprae, transmitida através das vias aéreas, e possui potencial incapacitante. De possibilidade de diagnóstico clínico epidemiológico, tem cura e seu tratamento é oferecido gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde brasileiro e os novos casos da doença devem ser notificados de forma obrigatória por meio do SINAN. Expressando-se com caráter heterogêneo na população e no espaço, o agravo apresenta ampla distribuição mundial, afetando principalmente países subdesenvolvidos como o Brasil. No cenário subnacional, apresenta-se mais consolidado, situação em que o estado do Pará vem apresentando altos índices da doença nas últimas décadas. Nesse sentido, baseada em indicadores de interesse em saúde pública, a utilização de técnicas de mapeamento espacial visa aperfeiçoar a compreensão da epidemia, bem como expressar características da dinâmica da doença no recorte espaço-temporal no cenário estadual. Objetivos: demonstrar a distribuição territorial das taxas de detecção da hanseníase e sua evolução temporal, assim como identificar e analisar regiões de autocorrelação espacial da doença no estado do Pará. Métodos: trata-se de um estudo observacional, ecológico-analítico em que foram utilizados dados secundários de notificações do agravo ao SINAN, aferindo-se 27.541 casos novos de hanseníase notificados nos 144 municípios e 6 mesorregiões do Pará no período de 2012 a 2021; calculadas as taxas de detecção médias e analisadas por período. Ainda, foi realizada a distribuição mapeada, teste de autocorrelação espacial de Moran e o LISA para identificação de clusters com risco aumentado. Resultados: no panorama paraense, a doença apresentou redução na taxa de detecção média acumulada de 54,37% ao final da série, assim como houve alteração na classificação média de hiperendemicidade para alta endemicidade. Na distribuição espacial, a doença se apresentou de forma heterogênea no estado, e a maioria do território está em situação de alta, muito alta ou hiperendemicidade, sendo que as mesorregiões do Sudeste e Sudoeste Paraense expressaram maior quantidade de municípios em hiperendemicidade. Na autocorrelação espacial do Índice de Moran Local (li), houve a identificação de zonas de significância com poucas variações em função do tempo. Média de 35,69% dos municípios expressaram autocorrelação. Desses, percebeu-se persistência de aglomerados do tipo Alto-Alto - alta circulação do M. Leprae no centro- sul do estado; enquanto o Baixo Amazonas apresentou aglomerado Baixo-Baixo, assim como a porção litoral norte do estado. Comparativamente ao início do período, houve contração de municípios Alto-Alto, no entanto, não houve expansão de aglomerados do tipo Baixo-Baixo. Conclusão: a hanseníase permanece como problema de saúde no cenário paraense, onde a taxa de detecção média se apresenta elevada na maioria dos municípios, sobretudo nas mesorregiões do Sudeste e Sudoeste Paraense. A análise espacial elucidou a dinâmica espacial da doença ao longo dos anos, assim como apresentou a heterogeneidade de sua distribuição e identificou zonas de persistência para circulação do M. Leprae, servindo de subsídio prático e científico para intervenções em saúde destinadas a mitigar o avanço da doença no Pará.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise do poliformismo A(1188)C do gene da Il-12β em pacientes com hanseníase e em uma amostra de um grupo controle da população do estado do Pará(2006) PEREIRA, Renato Malheiros; SANTOS, Sidney Emanuel Batista dos; http://lattes.cnpq.br/9809924843125163A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium leprae. Esta bactéria é um bacilo álcool-ácido resistente, intracelular obrigatório, que infecta, preferencialmente, o interior de macrófagos e células de Schwann. A hanseníase é endêmica principalmente em países tropicais, coincidindo com o subdesenvolvimento, onde a pobreza se configura como um importante fator de risco. Porém deve ser levado em consideração que apenas 10% das pessoas infectadas vão desenvolver a doença, devido a uma possível susceptibilidade genética ainda não esclarecida. Neste trabalho, foi investigada a associação do polimorfismo A(1188)C no gene da IL-12 com as diferentes formas clínicas, multibacilar (MB) e paucibacilar (PB), e com uma amostra controle, com o objetivo de verificar se existem diferenças genéticas estatisticamente significantes no que diz respeito às freqüências alélicas e genotípicas do polimorfismo A(1188)C. As amostras investigadas foram compostas de 116 indivíduos portadores de hanseníase (96 indivíduos portadores da forma MB e 20 indivíduos portadores da forma PB) e 117 indivíduos sadios escolhidos aleatoriamente na população de Belém do Pará que foram considerados como grupo controle para comparação com a amostra de pacientes. Com relação as formas genotípicas e alélicas, não foram encontradas diferenças significantes entre as formas de hanseníase MB e PB, mas quando relacionamos o grupo de pacientes com o grupo controle, os dados demonstram diferenças significativas. Na análise de regressão logística foi encontrada associação do alelo 1188*C com a susceptibilidade a hanseníase.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Epidemiologia da hanseníase na 11° região de saúde do Pará: análise do período de 2010 a 2020(2022) COSTA, Leandro Araújo; CÂMARA, Márcio Alex Reis; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico da hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, no período de 2010 a 2020. Método: Trata-se de estudo epidemiológico transversal, descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, fundamentado em coletas de dados secundários, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2010 a 2021. Os dados foram organizados em planilhas no Excel e analisados estatisticamente no Bioestat 5.3. Resultados: Durante o período de 2010 a 2020 foram notificados 9.863 casos de Hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, sendo 7.966 casos novos, com uma média de 896 notificações/ano. Apesar do grande declínio na taxa de detecção anual da hanseníase na região, com base no primeiro e no último anos da pesquisa (2010 2020), a região ainda se encontra no perfil de Muito Alta Endemicidade, com 29 casos por 100.000 habitantes/ano. O perfil dos casos de hanseníase na região é de, predominantemente, homens (62,4%), entre 15 e 50 anos (60,6%), pardos (67.8%) e com baixo nível de escolaridade (73,9%). Em sua maioria, Multibacilar (68%) e Dimorfa (57%), refletindo em altos percentuais de incapacidades (27%) e casos novos em menores de 15 anos (12,6%). Aproximadamente, 792 casos deixaram de ser diagnosticados, acrescentando um aumento de 29.9% na prevalência, resultando numa prevalência real de 3438 casos (29/10.000 habitantes) no período. Em outras palavras, pode-se afirmar que 23% dos casos não foram diagnosticados e, consequentemente, ficaram sem tratamento, mantendo o ciclo ativo da hanseníase na região. Esse quadro é característico de regiões classificadas como “hiperendêmicas”. Conclusão: Conclui-se que, a hanseníase é um problema de saúde pública na região, com elevados índices de incapacidade, em menores de 15 anos e com casos ocultos, com prevalência do tipo Multibacilar, necessitando de intervenções em vários espectros, como busca ativa de casos, melhor acompanhamento do tratamento, treinamento dos profissionais acerca da doença e de suas atribuições, bem como educação em saúde para a população sobre o tema.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Epidemiologia espacial da hanseníase no município de Paragominas, Pará(2019-06-26) SOARES NETO, Julio Moreira; FERREIRA JUNIOR, José Jailton Henrique; http://lattes.cnpq.br/9031636126268760; BARRETO, Josafá Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/1894551542259862A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e nervos periféricos, capaz de causar incapacidades físicas e deformidades quando não diagnosticada e tratada precocemente. Trinta por cento dos municípios paraenses são hiperendêmicos para hanseníase, como é o caso de Paragominas que possui uma taxa de detecção de 46,98 /100.000 hab em 2017. Para identificar a distribuição espacial dos casos de hanseníase residentes em Paragominas, os casos foram mapeados utilizando aparelho de GPS com os endereços fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde. Os dados coletados foram processados no software QGIS para elaboração dos mapas de distribuição de casos, taxa de detecção por setores censitários e mapa de calor. Para a análise estatística foram aplicados os testes I de Moran, local e global, varredura de Kulldorff e análise espaço-temporal de Knox para detecção de clusters utilizando-se os programas GeoDa, Clusterseer e PPA. Um total de 1047 casos novos foram notificados entre 2004 e 2010, 791 residiam na zona urbana e 91% deles foram mapeados. Foi observada uma média de nove casos por setor censitário (mínimo 0 e máximo 33); 76 (95%) dos 80 setores censitários urbanos foram classificados como hiperendêmicos. As análises espaciais mostraram a formação de cluster estatisticamente significante (p= 0,001 para I de Moran, Kulldorff e Knox). O teste de Knox mostrou que 83% dos casos tem conexão espaço-temporal com outro caso em um raio de 100 metros no período de 3 anos de detecção. A distribuição espacial da hanseníase em Paragominas é heterogênea, com formação de clusters. Os resultados mostram que o uso dos sistemas de informação geográfica ajuda a entender a dinâmica da transmissão da doença no município, além de contribuir no planejamento das ações de controle. Adicionalmente, realizou-se uma descrição detalhada dos métodos de estatística espacial utilizados neste estudo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Epidemiologia espaço-temporal dos casos de hanseníase em um município sob influência direta da Usina Hidrelétrica de Belo Monte(2021-11-18) OLIVEIRA, Rebeca de Souza; BARBOSA, Taynara Menezes; FERREIRA, Denis Vieira Gomes; http://lattes.cnpq.br/2392198150359061A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica, que tem como agente etiológico o Mycobacterium leprae (M. leprae). É uma doença que afeta os nervos superficiais da pele e os troncos nervosos periféricos e pode também acometer órgãos internos. Na ausência de tratamento, podem ocorrer reações que danificam os nervos periféricos, causando incapacidades físicas e sequelas. O Brasil ocupa a posição de segundo país no mundo com mais casos novos registrados de hanseníase, o que torna a doença um problema de saúde pública. Além disso, com a elevada prevalência de casos no estado do Pará e as mudanças desencadeadas pela implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte é de extrema relevância o conhecimento do perfil clínico, epidemiológico, espacial e temporal da hanseníase no município de Altamira. Objetivo: Investigar o perfil clínico-epidemiológico, a distribuição espacial e temporal dos casos de hanseníase no município de Altamira, no contexto da UHE Belo Monte, entre os anos de 2010 e 2020. Método: Pesquisa descritiva e exploratória para análise da distribuição da hanseníase no município de Altamira e identificação de fatores relacionados à sua ocorrência. Estudo observacional ecológico retrospectivo que investiga a distribuição espacial e temporal da hanseníase em Altamira e sua relação com a implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, empreendimento com potencial de causar grande impacto local.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hanseníase e seus impactos na saúde mental: uma revisão integrativa(2023-12-14) SOARES, Paulo Fernando Sandes; FERREIRA, Denis Vieira Gomes; http://lattes.cnpq.br/2392198150359061; https://orcid.org/0000-0002-2074-7246; LIMA, Sérgio Beltrão de Andrade; http://lattes.cnpq.br/9605804462479747; https://orcid.org/0000-0002-9531-2482INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade e de impactos ainda relevantes na sociedade, indo para além do âmbito biológico, estando associada a estigmas sociais, sofrimento psíquico e limitação laboral. OBJETIVO: Analisar, por meio de uma revisão integrativa, através de pesquisa bibliográfica, os impactos da hanseníase na saúde mental dos pacientes acometidos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em bases de dados: SIELO, MEDLINE e LILACS, utilizando palavras chaves, “Hanseníase”, “Saúde Mental”, “Transtornos Mentais”, “Qualidade de Vida”, “Ansiedade” e “Depressão”. RESULTADOS: Ao final do cruzamento das palavras chaves e de todo o processo de inclusão, exclusão e avaliação qualitativa dos materiais descrito na metodologia, foram avaliados um total de 29 artigos. Através da leitura dos artigos ficou evidenciado que a hanseníase e suas sequelas afetam a saúde mental dos pacientes por gerar alterações no aspecto físico em primeiro lugar e segundamente nas relações sociais e nos aspectos psicológicos dos pacientes, são alterações comuns: fragilidade emocional insegurança, hostilidade, sentimentos de desamparo, auto depreciação e perda de autonomia. Houve um consenso na leitura dos artigos de que a grande maioria dos pacientes são do sexo masculino, mas que pacientes do sexo feminino são mais afetadas psicologicamente pela doença. Também ficou evidenciado que a hanseníase está associada com uma maior prevalência de sintomas depressivos do que na população em geral e que grande parte desses pacientes está sob o risco de desenvolver transtornos depressivos. CONCLUSÃO: Os portadores de hanseníase necessitam de um acompanhamento integral no sistema de saúde, que esteja atento a saúde mental, aos sintomas depressivos e que estimule a manutenção dos vínculos sociais e reabilitação profissional.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Pérolas hansênicas: relato de caso(2008) PEREIRA JUNIOR, Antonio Carlos Filgueiras; LIMA, Leonardo Costa; ALMEIDA SOBRINHO, Edmundo Frota de; http://lattes.cnpq.br/4949910049652505Este trabalho relata um caso de comprometimento ocular pelo Mycobacterium leprae, bactéria causadora da Hanseníase, em um paciente procedente da cidade de Ananindeua, que se submeteu à consulta oftalmológica com o objetivo de avaliação da acuidade visual e retiana. Apresentava-se com alterações dermatológicas e baixa acuidade visual em ambos os olhos. Ao exame oftalmológico o paciente apresentava acuidade visual (AV) somente de vultos em ambos os olhos. À biomicroscopia observava-se no olho direito (OD) infiltrado corneano superior com presença de precipitados ceráticos pigmentados, “flare”(+), células inflamatórias (+) e pérolas hansênicas irianas e ausência de pupila. No olho esquerdo (OE) infiltrado corneano superior com presença de precipitados ceráticos pigmentados, “flare”(+) e pérolas hansênicas irianas , nódulos irianos e ausência de pupila. Foi estabelecido o diagnóstico de Ceratouveite Hansênica, sendo o paciente encaminhado para o Centro Marcelo Cândia para tratamento da Hanseníase, a seguir submetido a correção cirúrgica da catarata bilateralmente, além de iridectomia para biópsia, procedimento ocorrendo sem intercorrências. O diagnóstico definitivo foi confirmado, através de baciloscopia da linfa e histopatológico da iris. Atualmente o paciente encontra-se em tratamento das alterações dermatológicas e oculares produzidas pela hanseníase, apresentando acuidade visual de 20/40 em OD e 20/30 em OE.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variações temporais na incidência de hanseníase no pará: percepções sobre duas décadas.(2024-03-15) MONTEIRO, Bruno Henrique Moraes; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Objetivo: Identificar variações na incidência da hanseníase no Pará de 2001 a 2021, analisando variações de perfil por sexo, faixas etárias e identificar áreas com maior incidência e proporção de casos com grau 2 de incapacidade. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo e transversal, utilizando dados secundários notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados foram organizados e analisados estatisticamente para avaliar tendências temporais e distribuições espaciais de casos de hanseníase no estado do Pará. Resultados: observou-se uma tendência geral de redução na taxa de incidência de hanseníase no estado, de 81,41 casos por 100 mil habitantes em 2001 para 18,61 em 2021. A incidência variou significativamente entre as faixas etárias e sexos, com uma maior persistência da doença entre os homens e nas faixas etárias economicamente ativas. As regiões mostraram padrões heterogêneos de incidência, mas, em geral, todas apresentaram uma tendência de declínio. Contudo, a proporção de números de casos com grau 2 de lesão aumentou ao longo do período estudado. Conclusão: o estudo evidencia uma tendência decrescente na incidência da hanseníase no Pará, mas destaca a necessidade de vigilância contínua e de intervenções direcionadas, especialmente em áreas de alta endemicidade e entre populações vulneráveis. A melhoria do diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento são cruciais para evitar lesões decorrentes do diagnóstico tardio e a redução da transmissão da doença.