Navegando por Assunto "Hospitalizations"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fratura de fêmur: suas peculiaridades no paciente idoso e implicações no serviço de saúde no município de Belém/PA(2019-05) OLIVEIRA, Marden Cravo de; RABELO, Walber de Melo; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384A longevidade se tornou comum em vários países e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2005 e 2015, a população Idosa do Brasil passou de 9,8% para 14,6%, um crescimento de 4,8%, mostrando elevação da população idosa. A estimativa do envelhecimento populacional pode chegar em 2060, a um percentual acima de 25%. O processo de envelhecimento é marcado por mudanças fisiológicas, nos vários sistemas e órgãos (senescência) e/ou patológicas de incapacidade e doenças (senilidade). Isso gera alterações sensório-motoras, cognitivas e psicossociais, tornando os idosos mais vulneráveis às quedas e acidentes domésticos. A ocorrência de fraturas em idosos relaciona-se com uma maior fragilidade óssea decorrente da osteoporose e a uma maior tendência a quedas que eles costumam apresentar. Essas quedas ocorrem normalmente no ambiente doméstico e têm vários fatores predisponentes, sendo os mais frequentes os distúrbios neurológicos diversos, o uso de medicamentos que afetam o equilíbrio, maior déficit muscular e a presença de artropatias e deficiências decorrentes de diferentes doenças. Dentre as fraturas causadas por acidentes domésticos, a fratura femoral prevalece, sendo mais frequente a partir dos 60 anos. Esses números alarmam, pois cerca de 100 mil fraturas ocorrem por ano no Brasil, segundo o departamento de informática do SUS (DATASUS). Esse índice tende a crescer, pois “o envelhecimento da população, gera aumento no número absoluto de fraturas de quadril a cada ano”. Este trabalho é um estudo epidemiológico de caráter retrospectivo e descritivo de uma série histórica no período de 2009 a 2018, na cidade de Belém-PA, apoiado em artigos científicos, e que visa expor um panorama das internações de idosos por fratura de fêmur na última década. Nesse contexto, as internações de pacientes com fratura de fêmur, apresentam uma tendência maior nas faixas etárias mais avançadas, bem como predomínio do número de pacientes do sexo feminino, sobre o sexo masculino, nos pacientes idosos. Também, percebe se que, o tempo médio de internação se torna maior à medida que as faixas etárias avançam, tornando-se estáveis após os 30 anos. Ainda, verifica-se que os custos com pacientes idosos representam parte importante dos gastos com tratamento de fraturas de fêmur.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes portadores de insuficiência cardíaca internados no hospital universitário João de Barros Barreto, Belém-Pa(2022) MORAES, Joel Campos de; ALVES, Krisnna Mariana Aranda; OLIVEIRA JÚNIOR, Roberto Márcio de; http://lattes.cnpq.br/0252770840876387A insuficiência cardíaca (IC) é um distúrbio crônico, caracterizado pela falha estrutural e/ou funcional do músculo cardíaco. Compreende um problema de saúde pública, justificado pelo elevado número de casos e índice de hospitalizações. O estudo tem por objetivo descrever o perfil clínico e socioepidemiológico dos pacientes com insuficiência cardíaca internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Trata-se de um estudo analítico transversal retrospectivo, realizado no Hospital Universitário João de Barros Barreto, localizado no município de Belém-PA, no período de junho de 2020 a dezembro de 2021, sendo estudados os pacientes com insuficiência cardíaca que necessitaram de internação no período entre janeiro de 2014 e dezembro de 2018, com tamanho amostral de 182 indivíduos. O estudo foi realizado mediante a coleta de dados dos prontuários dos pacientes, utilizando, para tanto, um questionário contendo questões relacionadas às características sociodemográficas e clínicas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética em pesquisa do HUJBB/UFPA, parecer favorável número 3.805.372. As internações ocorreram principalmente no sexo feminino (53,8%) e na faixa etária ≥ 60 anos (69,8%), com uma média de idade de 67,4 ± 16,1 anos; a maioria dos pacientes era de raça parda autorreferida (80,2%), com renda familiar de até 1 salário mínimo e baixa escolaridade. Houve predomínio das etiologias hipertensiva (10%), chagásica (7%), valvar (4%) e isquêmica (3%), sendo considerada etiologia indefinida em 73% dos indivíduos incluídos na amostra. Prevaleceu o perfil clínico-hemodinâmico quente e úmido (64%), classe funcional III (35%), comorbidades de hipertensão arterial sistêmica (43%) e diabetes mellitus (23%). As principais causas de descompensação da IC foram infecção (n=106, 58,2%) e má aderência medicamentosa (n=22, 12,1%). Valores de ureia e creatinina apresentaram-se acima da normalidade, com média ± desvio padrão, respectivamente, de 58,6 ± 29,6 e 1,6 ± 1,4. A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi de 48,3%, com predomínio de disfunção diastólica grau I (n=91, 50%). Quanto ao desfecho das hospitalizações, 124 (68,1%) pacientes melhoraram e 55 (30,2%) evoluíram para óbito. O índice de mortalidade foi maior nos pacientes de sexo feminino (61,8%), nos 38 indivíduos que permaneceram internados por mais de 30 dias (47,3%) e naqueles com perfil clínico-hemodinâmico quente e úmido (49,1%). Conclui-se que o maior tempo de permanência da internação hospitalar esteve diretamente relacionado ao número de óbitos, as internações ocorreram principalmente no sexo feminino e na faixa etária maior ou igual a 60 anos. A cardiopatia chagásica apresentou relevância significativa entre os registros, visto que o Pará se destaca na epidemiologia da doença de Chagas. A maioria dos pacientes apresentava comorbidades, sintomatologia relacionada principalmente à congestão e fração de ejeção do ventrículo esquerdo intermediária ou reduzida. O desfecho clínico das internações foi pior para pacientes do sexo feminino e com maior tempo de internação, tendo o achado de baixo débito associado à congestão apresentado significância estatística em relação à letalidade.