Navegando por Assunto "Hepatite B"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise dos aspectos epidemiológicos dos portadores de hepatites b e c no estado do Pará(2019-05) GONÇALVES, Felipe André Brito; SILVA, Lucas Pereira da; BRILHANTE, Vânia Cristina Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4814378694550204INTRODUÇÃO: As hepatites virais são doenças infeccionas sistêmicas frequentemente silenciosas, onde os sinais e sintomas tornam-se evidentes somente após a doença ter causado graves afecções ao fígado. São provocadas por diferentes vírus que possuem tropismo pelo fígado, com características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais diversificadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2017) cerca de 390 milhões de pessoas no mundo vivem com infecção crônica pelo vírus da hepatite B - HBV (240 milhões) ou pelo vírus da hepatite C - HCV (150 milhões). OBJETIVOS: o objetivo do presente estudo foi descrever o perfil epidemiológico e laboratorial dos pacientes portadores do vírus da hepatite B e C. Mais especificamente comparar as variáveis do perfil epidemiológico (sexo e faixa etária) e laboratoriais (provas hepáticas) entre os grupos de pacientes portadores do vírus da hepatite B e C assistidos pelo ambulatório de hepatites do Núcleo de Medicina Tropical (NMT) da Universidade Federal do Pará (UFPA). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal epidemiológico, analítico comparativo, desenvolvido a partir da utilização de dados secundários (prontuários médicos) do Ambulatório de Hepatites do NMT/UFPA.A coleta de dados inclui as seguintes variáveis: epidemiológicas (sexo, idade, faixa etária e padrão da elastografia hepática); variáveis laboratoriais (hemoglobina, leucócitos, plaquetas, ureia, creatinina, AST, ALT, relação AST/ALT, GGT, Fosfatase Alcalina, Bilirrubinas Totais e Frações, Colesterol Total e Frações, triglicerídeos e glicemia. RESULTADOS: A amostra foi composta por indivíduos com Hepatite C (67,11%) e Hepatite B (32,89%). Pode-se observar também, que a prevalência da doença foi mais prevalente no sexo masculino (63,16%) e em pessoas com idade entre 50 e 60 anos (39,47%).A análise comparativa do perfil epidemiológico e laboratorial entre os dois grupos de hepatites virais (Hepatite C e Hepatite B) revelou que não houveram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos, no que diz respeito as variáveis epidemiológicas (Sexo e Idade). No entanto, houve diferença significativa no perfil laboratorial, especificamente nas provas de função hepática nos valores de AST (p<0.0001) e ALT (p=0.003). Pode-se evidenciar que no grupo de indivíduos com Hepatite C as transaminases foram significativamente mais elevadas e fora dos valores considerados normais. CONCLUSÃO: através dos resultados do presente estudo, pode-se observar que os casos de hepatites mais frequentes na amostra foram os do tipo C, sendo mais frequente em homens, em idade próxima aos 50 anos. Não foi identificada diferença no perfil epidemiológico entre os grupos de hepatite B e C, somente nos valores de AST e ALT, significativamente mais elevados em paciente com hepatite C.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos clínico-epidemiológicos de pacientes com o vírus da imunodeficiência humana e marcadores sorológicos para o vírus da hepatite B atendidos na Casa Dia, Belém, Pará, 2007(2007) SANTOS, Bruna Cristina Lobo; ARAÚJO, Gabriella Bisi; CUNHA, Patrícia Antunes da; BAHIA, Gabriela Cardoso; http://lattes.cnpq.br/9731637732391586; Pereira, Lizomar de Jesus Maués; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; https://orcid.org/0000-0002-6755-8725O vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da hepatite B utilizam a mesma rota de transmissão, sendo a prevalência do vírus da hepatite B em pacientes infectados pelo HIV maior do que aquela encontrada na população geral. Esta pesquisa visa conhecer os aspectos clínico-epidemiológicos dos pacientes com o HIV que apresentam marcadores sorológicos para o vírus da hepatite B, atendidos na Casa Dia, em Belém. Para a obtenção dos dados realizou-se um estudo retrospectivo e transversal, no período de dezembro de 2006 à março de 2007, quando foi revisado prontuários e aplicado um questionário padrão. Dos pacientes estudados, 85,4% (n=854) não fizeram sorologia para Hepatite B e 73,20% haviam recebido vacina anti-HBV. Observou-se que 88% dos participantes da pesquisa residem no estado do Pará, sendo 91% destes (n=30) do sexo masculino e 73% dos pacientes (n=20) são solteiros e 76% (n=25) têm idades entre 30 e 49 anos. Analisando os fatores de risco, pode-se observar que houve quantidade igual de heterossexuais e homens que fazem sexo com homens e 91% dos pacientes (n=30) não usavam preservativos durante as relações sexuais. Cinco pacientes, 15%, apresentavam linfócitos T CD4+ menor do que 200 células/mm³. Em relação aos marcadores sorológicos de Hepatite B, 25 pacientes apresentavam anti-HBc IgG positivos e 16, anti-HBs. O HBsAg apareceu em oito pacientes. As manifestações clínicas associadas ao HIV estavam presentes em 93,94% dos pacientes estudados, sendo que, em geral, havia mais de um sintoma em cada paciente. As mais freqüentes foram a astenia, observada em 63,63% destes, seguida de tosse e sintomas dispépticos, em 57,57% dos casos. Apesar da semelhança nas vias de transmissão do HBV e HIV poder justificar o encontro de um risco maior de infecção pelo HBV, os resultados encontrados neste trabalho mostram que a incidência dos marcadores sorológicos para hepatite B nos pacientes HIV positivos da Casa Dia em Belém não são tão significativos (3,3%).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hepatite B na gestação: prevalência e perfil clínico epidemiológico em casuística de pré-natal de alto risco(2019-05) BRAGA, Tauana Larissa Correa Kato; DEMACHKI, Samia; http://lattes.cnpq.br/7568391537270652; https://orcid.org/0000-0002-9128-3338; MOIA, Lizomar de Jesus Maués Pereira; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; https://orcid.org/0000-0002-6755-8725Introdução: o vírus da hepatite B (VHB) é considerado um importante agente infeccioso com 350 milhões de portadores crônicos mundialmente. No Brasil, a região amazônica é considerada uma área de alta endemicidade para infecção pelo VHB, representando um problema sanitário de grande importância. Na região Norte, a transmissão vertical do VHB se encontra entre as principais formas de transmissão, e filhos de mães infectadas com o vírus tem 90% de chance de apresentar cronificação da doença e risco de 200 vezes maior de desenvolver carcinoma hepatocelular. Objetivo: estimar a prevalência e identificar o perfil clínico-epidemiológico da infecção pelo VHB em gestantes atendidas no ambulatório de Saúde da Mulher na FSCMPA. Métodos: estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 18 gestantes com infecção pelo VHB de 1.637 pacientes atendidas no pré-natal de alto risco no período de agosto de 2017 a maio de 2018 por meio de um questionário clínico e epidemiológico. Resultados: a taxa de prevalência do VHB foi de 1,16% com predominância na faixa etária de 30-39 anos (50%; n=9), casadas ou em união estável (88,88%; n=16), cor parda (77,77%; n=14) e provenientes da região metropolitana de Belém (72,22%; n=13), com ensino médio completo (44,44%; n=08), de baixa renda familiar (94,44%; n=17), do lar (66,66%; n=12), multigestas (44,44%, n=8), com diagnóstico com infecção pelo VHB no 1° trimestre da gestação atual (64,28%, n=9), assintomáticas (94,44%, n=17) e se encontravam na fase crônica não replicativa (38,88%, n=07). Em relação a intercorrências na gestação, cerca de 27,77% (n=5) apresentaram complicações na gestação como sangramento, ITU, convulsões, diabetes gestacional e oligoâmnio grave. Observou-se que 17,64% (n=3) dos recém-nascidos foram classificados como PIG e pré-termo, 7,14%(n=1) teve baixo peso ao nascer (<2.500g) e 7,14%(n=1) apenas classificado como PIG , e realização da imunoprofilaxia em intervalo superior as primeiras 12 horas do parto ocorreu em 25% (n=4) dos casos. Conclusão: a prevalência do VHB na gestação neste estudo foi considerada de baixa endemicidade, no qual a maioria é casada, parda, da região metropolitana de Belém, multíparas, assintomáticas e com infecção crônica na fase inativa. Porém existem poucos estudos relacionados à epidemiologia da hepatite B na gestação no estado do Pará, fazendo-se necessário a realização de novas investigações que confirmem estas conclusões e/ou revelem um novo comportamento epidemiológico desta doenças.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hepatite b: uma análise epidemiológica no estado do Pará entre 2010 a 2020(2023-12-15) SILVA, Felipe Emanuel Roque da; PINTO, Jax Filho Correa; PEREIRA, Lizomar de Jesus Maués; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; https://orcid.org/0000-0002-6755-8725O objetivo do estudo consiste na análise epidemiológica da hepatite B no Estado do Pará, no período de 2010 a 2020. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa e documental baseado nos registros de casos de hepatite B notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificações, disponíveis para consulta no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram encontrados um total de 2.759 casos e as análises das variáveis foram divididas em: perfil sociodemográfico (distribuição geográfica, sexo, faixa etária, raça, escolaridade, além da avaliação da população especial de grávidas e transmissão vertical) e perfilclínico da doença (hepatite aguda, cronica, fulminante e casos indefinidos). De acordo com a análise das variáveis, foram observados os seguintes resultados: a análise do perfil sociodemográfico apontou para região do baixo amazonas, carajás e metropolitana I como a de maior prevalência com 1.846 casos (67%); o sexo feminino predominante com 1.401 (67%) casos; a faixa etária de 20 a 39 anos com 1.333 (49%) casos; a escolaridade com ensino médio completo com 576 (21%) casos, a raça parda com 2.213 (81%) casos. Dentre a população especial de grávidas foram notificados 519 (18,1%) casos, sendo o segundo trimestre o de maior destaque com 219 (42%) casos. Por fim, a avaliação referente a transmissão vertical com cercade 18 (0,6%) casos. Diante disso, conclui-se que a hepatite ainda é um problema de saúde pública na região norte do país e no estado do Pará, necessitando de medidas como ampliação da testagem, aumento da cobertura vacinal e educação em saúde reprodutiva, uma vez que a transmissão sexual ainda é a mais frequente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A incidência de hepatite b no estado do Pará de 2007 a 2018: análise espacial(2019-12-05) CASTRO, Paula Monick Silva de; BOTELHO, Eliã Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/6276864906384922A Hepatite B é uma doença infecciosa, sexualmente transmissível e configura-se como um grave problema de saúde pública por conta disso objetivamos neste estudo caracterizar o cenário epidemiológico da hepatite B no estado do Pará correlacionando os resultados com fatores territoriais através deste estudo ecológico, descritivo e empregando técnica de geoprocessamento para analisar a distribuição espacial da incidência de Hepatite B. A projeção de mapas ocorreu para verificar a autocorrelação espacial da incidência de Hepatite B através da análise univariada de Moran global e Local (mapas LISA). Os resultados analisaram a incidência por sexo, mesorregião e municípios onde foi identificado que o sexo feminino foi o mais acometido, a mesorregião Sudeste apresentou a maior incidência e a Sudoeste foi a que mais cresceu, portanto, seus municípios foram os que apresentaram maior incidência. Essas regiões atraem intensos fluxos migratórios em busca de trabalho por terem em muitos desses municípios a instalação de grandes projetos desenvolvimentistas que desestruturam o modo de vida local e faz da prostituição um meio de sobrevivência para muita das mulheres. Sendo assim, nessas mesorregiões mais afetadas e municípios faz-se necessário intervenções em saúde no que concerne a prevenção primária voltadas para promoção à saúde e proteção específicas e também de prevenção secundário.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Infecção pelos vírus da hepatite B e hepatite C entre portadores de diabetes melito no Hospital Universitário João de Barros Barreto(2008) NUNES, Alessandro de Sousa; LUZ, Isaac Ébano Figueiredo da; ROSA, Thiago de Paula; CONCEIÇÃO, Antonio Maria Silva da; http://lattes.cnpq.br/1945668857129537; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493Esta investigação foi realizada no período de junho de 2007 a fevereiro de 2008, com o objetivo de estudar a prevalência dos marcadores de infecção pelos vírus da hepatite B e hepatite C em portadores de diabetes melito, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém-PA, assim como, investigar o perfil sócio-demográfico e possíveis situações de risco para as referidas infecções. Ao final desse período estabelecido, foram incluídos 69 indivíduos, os quais, constituíram a amostra. A cada participante, aplicou-se um questionário para obtenção de informações sobre as características sócio demográficas e as situações de risco investigadas. Em seguida, cada participante recebeu uma solicitação de exame para coleta de sangue no laboratório do hospital e realização dos marcadores HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs e anti-HCV. Encontrou-se um predomínio de mulheres, com 63,8% (44/69), e de participantes acima de 40 anos de idade (84%). Possuíam parceiro fixo 60,9% (42/69) e 66,7% (46/69) revelaram não ter concluído, ao menos, o ensino fundamental. Nasceram no Pará 85,5% (59/69), 42% (29/69) eramaposentados e a renda familiar predominante foi até 02 salários mínimos (68,1 % - 47/69). Mais da metade do grupo (51,6% - 33/64) tinha diagnóstico de diabetes melito havia mais de 10 anos e, dentre aqueles que usavam hipoglicemiantes, 52,4% (33/63) faziam uso de insulina e 47,6% (30/63) hipoglicemiantes orais. O controle domiciliar da glicemia era realizado por 8,7% (6/69) do grupo e 58,0% (40/69) revelaram ser vacinados para hepatite B. Quanto às situações de risco, 87% (60/69) revelaram antecedente cirúrgico; 22,2% (14/63) daqueles com experiência sexual possuíam antecedente de doença venérea e 82,5% (52/63) revelaram nunca ter usado preservativo. A prevalência global de infecção pelo vírus da hepatite B foi de 37,7%, com 1,4% para o HBsAg, 31,9% para o anti-HBc e 5,8% para o anti-HBs. Para o anti-VHC, a prevalência encontrada foi de 1,4%. Estes resultados mostram uma população idosa, período de vida próprio da ocorrência do diabetes melito, com baixa escolaridade e baixo poder aquisitivo. A prevalência de infecção pelo vírus da hepatite B encontrada se assemelha àquela observada na população geral, todavia, quanto ao anti-VHC, sua freqüência mostrou-se bem acima daquela demonstrada em alguns estudos brasileiros com base na população geral. A ampliação desta amostra, certamente, será importante para consolidar estes resultados e para o direcionamento, inclusive, das políticas públicas de saúde para esta população.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico dos participantes da campanha Julho Amarelo 2021 em hospital de referência em doenças hepáticas(2022) SARGES, Dayanne Coutinho; MÓIA, Lizomar de Jesus Maués Pereira; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; https://orcid.org/0000-0002-6755-8725Introdução: Devido a evolução para doença hepática crônica, as hepatites B e C destacam-se como doenças infecciosas de forte impacto para a saúde pública. Diante disto, as ações de testagem, vacinação e educação em saúde são fundamentais no combate às hepatites virais. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico dos participantes da campanha Julho Amarelo 2021 na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Material e Método: Estudo epidemiológico, retrospectivo, quantitativo e transversal. Foram avaliadas 246 fichas de participantes da campanha, armazenadas no banco de dados da Secretaria de Saúde do Pará, nos meses de janeiro e fervereiro de 2022. Os dados coletados foram armazenados em um banco de dados pelo Microsoft Excel 2016. A análise de dados foi realizada com base na estatística descritiva. Resultados: Observa-se uma predominância do sexo feminino (64,64%) em detrimento ao sexo masculino (35,36%). Em relação ao estado civil, 139 participantes (53,5%) são solteiros, 72 (29,26%) casados, 17 (6,91%) divorciados, 16 (6,5%) participantes em união estável e 2 (0,81%) viúvos. A faixa etária mais participativa foi de 42 a menores de 48 anos com idade média de 44,87 anos. Destaca -se que 98,78% residem no município de Belém e região metropolitana com maior número de residentes (13,33%) no bairro do Guamá. Cerca de 87,80% eram trabalhadores da instituição hospitalar com predomínio de trabalhadores do setor administrativo (61,5%). Foram realizados 246 testes HbsAg e 246 testes anti-HCV com detecção de 01 caso reagente para hepatite B e nenhum caso reagente para hepatite C. Constatouse uma prevalência de 0,4 % de casos reagentes para hepatite B durante a campanha. Cerca de 81,31 % relataram que estavam com a carteira vacinal atualizada para hepatite B, na qual não foram vacinados pela equipe de profissionais da SESPA. Conclusão: Ratifica-se a importância da campanha Julho Amarelo, pois foi detectado um caso reagente para hepatite B, o qual desconhecia ser portador dessa infecção crônica. A campanha contribuiu para esse diagnóstico e cumpriu seu objetivo no acesso, diagnóstico precoce e na prevenção dos agravos relacionados a essa infecção. Além disso, possibilitou a vacinação de 18,69% dos participantes na qual demonstrou que mais da metade dos profissionais do serviço hospitalar encontram-se com a vacinação atualizada para hepatite B.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite B e C em pacientes com doença renal crônica em diálise em centro de referência estadual, Belém, Pará, Brasil(2022) MIRANDA, José Vitor da Silva; PEREIRA, Lorena Alves; FREITAS, Pedro Eduardo Bonfim; http://lattes.cnpq.br/1594374331085786; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384INTRODUÇÃO: As hepatites B (VHB) e C (VHC), são responsáveis pela grande maioria das infecções parenterais das hepatites virais em seres humanos, com maior prevalência de VHB e VHC em pacientes com doença renal crônica terminal em hemodiálise (HD). A região Amazônica apresenta notificação elevada de casos de infecção pelos vírus VHB e VHC, e no Brasil a prevalência de VHC em hemodialisados é três vezes maior do que o relatado para a população geral brasileira. OBJETIVOS: Este estudo objetiva analisar o perfil sociodemográfico e clínico da população em hemodiálise de um centro de hemodiálise de um hospital terciário na região amazônica, além de, estudar a soroprevalência da infecção pelo VHB e VHC nesta, e inferir se há correlação entre os níveis de Anti-Hbs, Anti-Hbc total, Anti -HCV e o diagnóstico de VHB com o tempo de hemodiálise, bem como o sexo, a faixa etária, escolaridade, período de hemodiálise, e transfusões sanguíneas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal de prevalência, que utilizar-se-á do registro e da observação sistemática dos prontuários e rastreio dessas infecções nos pacientes do programa de diálise. RESULTADOS: Dos 116 pacientes estudados 60,34% são do gênero masculino, 32,76% pertencem a faixa etária: 48 - 62 anos (32,76%). Quanto ao perfil clínico: 55,17% dos pacientes têm o tempo de HD < 60 meses. Dados laboratoriais: soroprevalência para Anti-Hbs positivo (75%), Anti-Hbc total não reagente (83,04%), HBsAg não reagente (100%). Associação entre diagnóstico sorológico do VHB e tempo de hemodiálise > 60 meses. (OR 7.94, IC 95% 2.12 – 29.83). CONCLUSÃO: Pacientes com mais de 60 meses de hemodiálise (HD) apresentam maior chance de serem diagnosticados como: contato prévio com o vírus selvagem da hepatite B. Existindo possível associação entre exposição (HD) e desfecho (contato com vírus selvagem). Não houve associação estatística de dependência entre o grupo (Tempo de HD > 60 meses) e a sorologia positiva para VHC. Houve maior frequência de Anti-Hbs positivo, Anti-Hbc total não reagente, e a soroprevalência de HbsAg positivo foi nula, e de Anti-HCV reagente foi menor que 5%.