Navegando por Assunto "Gestational trophoblastic disease"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico e epidemiológico das pacientes do ambulatório de mola da Fundação Santa Casa De Misericórdia Do Pará de fevereiro de 1996 a janeiro de 2004 em seus 8 anos de serviço(2006) CORRÊA, Alessandra Costa; NOGUEIRA, Ana Marta Ventura Baptista; http://lattes.cnpq.br/3353737906400688; ROCHA, Neila Maria Dahas Jorge; http://lattes.cnpq.br/1306861879031025Doença Trofoblástica Gestacional é um termo genérico que designa patologias originadas do tecido de revestimento das vilosidades coriais (citotrofoblasto e sincíciotrofoblasto). Constituindo este grupo, inclui-se Mola Hidatiforme, Mola Invasora ou Corioadenoma Destruens, Coriocarcinoma e Tumor Trofoblástico do Sítio Trofoblástico. A mola hidatiforme representa a forma benigna da doença, enquanto que os demais constituem os Tumores Trofoblásticos Gestacionais, susceptíveis a invadir, produzir metástases e levar ao óbito. Este trabalho é retrospectivo sendo que foram incluídos 464 prontuários de pacientes com diagnóstico de DTG. A população foi composta por mulheres cuja idade de maior incidência se fez entre 16 e 25 anos, residentes em Belém e região metropolitana, primígestas e secundigestas, nulíparas e que nunca abortaram. A hemorragia genital e útero aumentado para idade gestacional foram os sintomas mais freqüentes. E apresentavam tempo de evolução da doença de 11 a 20 semanas. A dilatação e curetagem foi o método de esvaziamento uterino mais utilizado. E a complicação mais comum foi hemorragia uterina. O método anticoncepcional preferido foi o anticoncepcional hormonal. E a maioria evoluiu para cura espontânea. O tempo de acompanhamento das pacientes ficou em torno de 6 e 12 meses.No estudo somente das pacientes com TTG foi significantes a presença de pacientes primígestas e secundigestas, nulíparas e que nunca havia abortado, cuja origem do TTG era gravidez molar. A faixa etária de maior incidência de TTG ficou entre 16 a 25 anos. O estadiamento mais comum foi o estádio I. O sítio de metástase mais frequente foi o pulmão. A quimioterapia foi eficaz como único tratamento na maioria dos casos. As gestações pós-TTG, ocorreram em sua maioria entre 6 meses e 2 anos após o tratamento. Quanto ao destino das gravidezes, a maioria evoluiu para gestação normal. A remissão da doença ocorreu em 90,5%. O tempo de acompanhamento das pacientes com TTG até a alta foi igual ou superior a 13 semanas.