Navegando por Assunto "Fantastic literature, Brazilian"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A simbologia e as vertentes do fantástico em três casas e um rio, de Dalcídio Jurandir(2018-12-21) SANTOS, Tamirys Santana; BARRETO, Mêrivania Rocha; http://lattes.cnpq.br/1459427386342187Este trabalho detém-se no terceiro romance do ciclo Extremo-Norte de Dalcídio Jurandir: Três casas e um rio. Nele, a partir dos apontamentos de Furtado (2002), investiga-se dois planos imbricados, à saber: o imaginário popular e a simbologia. Portanto, por meio de uma leitura analítica e interpretativa, a pesquisa tem como objetivo geral examinar a simbologia, como mecanismo que articula os significados dos dramas humanos e verificar o imaginário como um aspecto próximo da literatura fantástica. Além deste, tem-se como objetivos específicos: compreender a estrutura simbólica da narrativa e as vertentes fantásticas nos seus ritmos e formas de seus eventos, como fatores-chave de leitura da obra; analisar a configuração da simbologia como mecanismo metafórico marcante, assim como, o processo de fantasia do protagonista, um menino de onze anos, sendo mais um jogo simbólico; verificar no sétimo capítulo da narrativa como se instaura os eventos insólitos. O texto literário de Dalcídio, considerado por muito tempo pela recepção crítica como regionalista, vai além dessa representação. Na referida obra, o marajoara exibe as mazelas sociais e as questões humanas de forma singular e produziu, no capítulo VII, um universo narrativo com manifestações comuns nas vertentes da literatura fantástica. Tais traços são observados, especialmente, nas cenas onde surge o reino de Marinatambalo, lugar que aguça o imaginário dos moradores de Cachoeira e de Alfredo, protagonista do ciclo. A referida pesquisa se faz relevante, porque trará um novo olhar sobre a produção literária de expressão amazônica, através de todo seu aspecto simbólico. Para tanto, o estudo se amparou nas premissas teóricas do conceito de simbolismo a partir de Sigmund Freud (2017), Chevalier e Gheerbrant (2003) e Northrop Frey (1973). E da noção de literatura fantástica de Tzvetan Todorov (2014) e David Roas (2017).