Navegando por Assunto "Faixa Paraguai"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de fáceis e petrografia dos depósitos turbidíticos do membro inferior da formação Diamantino, faixa Paraguai norte, região de nobres (MT)(2013-08) CORREA, Brenda Karoline da Silva; SILVA JÚNIOR, José Bandeira Cavalcante daDepósitos siliciclásticos da Formação Diamantino representam o estágio final de sedimentação do Grupo Alto Paraguai, uma sucessão sedimentar de idade Neoproterozóico-Cambriano, composta ainda pelas formações Raizama e Sepotuba. A área de estudo fica as margens do rio Serragem II, nas proximidades do município de Nobres - Mato Grosso, e guarda o registro de depósitos turbidíticos como sucessão basal da Formação Diamantino. Foram identificadas duas associações de fácies: AF1 – Leques turbidíticos, composta por pelitos laminados e maciços (Pl), arenito maciço (Am), arenito com laminação plano-paralela (Alp), arenito com laminação cruzada cavalgante (Alc) e arenito com estratificação cruzada tangencial (Atg); b) AF2 – Canal Turbidítico composta por pelitos laminados a maciços (Pl), arenitos com laminação convoluta (Aco), arenito com estratificação cruzada acanalada (Aa) e arenito com estratificação cruzada tangencial (Atg). Estas associações de fácies foram geradas por variação de fluxos gravitacionais e por corrente. Entre as fácies produzidas por fluxos gravitacionais destaca-se a associação Pl, Am, Alp e Alc, compondo um conjunto de fácies que gradam entre si, vertical e lateralmente numa mesma camada, denotando constantes transformações de fluxo, compondo padrões cíclicos característicos de depósitos de leques turbidíticos intermediários a distais (AF1). Além disso, a presença de arenitos grossos com estratificações cruzadas e feições erosivas na base (guttercast) pode ser também produto dos mesmos processos, fruto de correntes hidrodinâmicas geradas com a dissipação dos fluxos turbulentos, atribuídos a depósitos de canais turbidíticos (AF2). Estudos de minerais pesados para os depósitos basais da Formação Diamantino indicam a presença de zircão, turmalina, rutilo, actnolita, hornblenda, granada, apatita, fluorita, epidoto, cianita e sillimanita. A ocorrência de grãos com alta esfericidade e arredondamento com grãos angulosos e subarredondados, como zircão, granada e rutilo, corrobora para uma origem a partir de uma fonte com diversidades litológicas e sugere mistura de sedimentos com histórias distintas. Trabalhos anteriores sugerem uma idade de aproximadamente 541 Ma, e indicam como prováveis áreas fontes dos sedimentos da Formação Diamantino as rochas da Faixa Brasília (790-600 Ma). Os dados levantados neste trabalho quando somados a outros presentes na literatura corroboram com a ideia de que a Formação Diamantino foi depositada num ambiente de mar restrito (lacustre), inserido dentro de um contexto de bacia do tipo foreland e sub-baciaforedeep, em decorrência do provável fechamento do oceano Clymene, ao final da tectônica Brasiliana/Pan-Africana.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo geoquímico dos folhetos Neoproterozóicos da formação guia no sul do cráton amazônico, Mato Grosso(2012-11) CARVALHO, Abner Souza de; CORRÊA, José Augusto Martins; http://lattes.cnpq.br/6527800269860568As mudanças climáticas ocorridas no final do neoproterozóico têm deixado registros importantes na Faixa Paraguai, no norte e sul do Cráton Amazônico e tem despertado interesse de alguns estudos e debates na região. Neste contexto, a Formação Guia que está inserida no Grupo Araras e ocorre ao longo da borda Sul do Cráton Amazônico, objeto deste estudo é caracterizada por depósitos associados a ambientes transicionais e marinho raso. A área de estudo dessas rochas compreende os municípios de Cáceres e Poconé, ao longo da BR-070. A caracterização mineralógica, geoquímica e de Carbono Orgânico Total (TOC), permitiram a individualização de dois tipos de rochas, folhelhos e margas. Estas rochas são enriquecidas em cálcio e magnésio e são compostas, principalmente, por Quartzo, K-Feldpato, Calcita, Dolomita, Clorita e Ilita. A presença de esmectita na assembleia mineralógica de argilominerais nas amostras do topo do perfil Carmelo indica provavelmente um clima temperado a frio. O índice de alteração de rochas (IAQ) confirma rochas pouco alteradas. As análises químicas de elementos maiores indicam que a fonte são rochas de composição granítica. O ambiente tectônico determinado a partir do diagrama de Roser and Korsch (1986) indica margem passiva. A caracterização da maturação da matéria orgânica apresentou resultados que mostram que as rochas possuem um potencial gerador de hidrocarbonetos que merece um estudo mais refinado, pois considerando o paleoambiente do final do neoproterozócio, estas rochas podem ser boas geradoras de petróleo. O tipo de querogênio encontrado nestas rochas (tipo IV), com sua natureza pouco entendida, não condiz ao paleoambiente existente no final do neoproterozóico. Algumas hipóteses foram levantadas para explicar a origem desse tipo de querogênio, uma delas é decorrente de uma provável contaminação destas rochas ou a presença de compostos que, por terem a mesma composição, interferiram no resultado do tipo de querogênio.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia e diagênese dos arenitos Neoproterozóicos da Formação Raizama, sul do Cráton Amazônico e Faixa Paraguai, Mato Grosso(2011) SANTOS, Hudson Pereira; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998O final do Neoproterozóico na Faixa Paraguai norte e sul do Cráton Amazônico têm sido alvo de intensos debates. A fusão dos blocos Amazônico, São Francisco-Congo, Paranapanema (?), resultaram no soerguimento da Faixa Paraguai – Araguaia. Neste contexto, a Formação Raizama, base do Grupo Alto Paraguai e objeto de estudo deste trabalho, é caracterizada por depósitos siliciclásticos finos a grossos, associados a depósitos transicionais (fluvial com influência de maré) e marinho raso (foreshore/shoreface), os quais sobrepõem à sedimentação carbonática do Grupo Araras. A área de estudo compreende os municípios de Glória d’Oeste, Tangará da Serra, Cáceres, Alto Paraguai, e Nobres. O estudo petrográfico de seções delgadas advindas da Faixa Paraguai norte e sul do Cráton Amazônico permitiram a individualização de seis litotipos compreendidos como quartzo-arenitos, subarcóseos, dolomitos-calcíticos, dolomitos, sublitarenitos e chert. Os arenitos oriundos do Cráton Amazônico apresentam cimentação de dolomita tardia, enquanto os arenitos da Faixa Paraguai possuem intenso sobrecrescimento de sílica. A concentração de fragmentos líticos varia de 0,3% a 11,7% nas amostras da Faixa Araguaia, sendo estes ausentes nas amostras estudadas do Cráton Amazônico. O padrão dos diagramas QmFLt revelam que os sedimentos da Formação Raizama são provenientes de reciclagem orogênica e blocos continentais estáveis. Os processos diagenéticos descritos em lâminas, são: 1) argilominerais autigênicos; 2) compactação mecânica; 3) crescimento secundário de quartzo; 4) dissolução por pressão ;5) substituição e/ou dissolução de quartzo; e 6) dolomitização. O presente estudo dos arenitos da Formação Raizama permiti um melhor entendimento dos processos diagenéticos pelo qual essas rochas foram submetidas, contribuindo para a caracterização do Grupo Alto Paraguai, ainda pouco estudado.