Navegando por Assunto "Estresse oxidativo"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Biomarcadores de estresse oxidativo na glândula digestiva da ostra do mangue Crassostrea gasar de sistemas de cultivo de duas resex amazônicas(2021-08-20) SANTOS, Tayná Araújo dos; AMADO, Lílian Lund; http://lattes.cnpq.br/3382900147208081; https://orcid.org/0000-0001-7693-8191Para observar se ostras Crassostrea gasar cultivadas em duas Reservas Extrativistas Amazônicas sob distintas variações físico-químicas naturais são afetadas de forma diferenciada em suas respostas antioxidantes e danos oxidativos, avaliou-se a Capacidade Antioxidante Total (ACAP) e quantificou-se a geração de Peróxidos Lipídicos (LPO) nas glândulas digestivas, além da biometria (peso, comprimento, largura e altura) dos animais de distintas RESEX. As coletas foram realizadas nos períodos transição seco-chuvoso e chuvoso em dois locais de cultivo localizados em regiões estuarinas sob distintos níveis de variação de salinidade, temperatura e pH (baixo estuário–NS e alto estuário–LS). Na transição seco-chuvoso, observou-se uma baixa ACAP nos dois pontos em relação ao período chuvoso e níveis LPO com diferença significativa no período transição ao contrário do chuvoso. No chuvoso, verificou-se um investimento rápido em crescimento em LS quando comparado com NS, sendo o inverso no período transição. A variação natural de parâmetros abióticos nos períodos analisados influencia o sistema de defesa antioxidante (SDA) e a geração de dano oxidativo nas populações de C. gasar amostradas. O período chuvoso demonstra ser o mais desafiador para os organismos de ambas as populações, pela necessidade de indução nas defesas antioxidantes nestes animais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeitos da exposição ao ferro sobre a morte neuronal na substância negra de ratos durante o período neonatal(2006) SANTOS, Bruno Lopes dos; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306O ferro (Fe) é um elemento químico que está diretamente envolvido em reações de oxi-redução por ser capaz de doar e ganhar elétrons em suas formas ferrosa e férrica, respectivamente. Em situações de sobrecarga, o ferro pode gerar radicais livres a partir de seu envolvimento nas reações de Haber-Weiss e Fenton, as quais fazem parte da cascata de geração de espécies reativas de oxigênio e produzem, no final, o radical hidroxila, o mais nocivo ao organismo. Neste contexto, sabe-se que o sistema nervoso central é altamente permeável ao ferro nas primeiras etapas da vida, e que as células dopaminérgicas são mais predispostas ao estresse oxidativo que outros tipos neuronais. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da administração crônica de ferro no período neonatal sobre a substância negra de ratos. Foram utilizados ratos (Rattus norvergicus) da linhagem Lewis, distribuídos em 3 grupos, de acordo com a duração do tratamento: (1) duração de dia pós-natal 1 (P1) até P7, (2) P8 a P14 e (3) P1 a P14, em grupos tratados com ferro e seus controles (total de 6 grupos). No tratamento, foi administrado 30mg de ferro elementar/kg de peso corporal (solução de sulfato ferroso) uma vez ao dia, no período já expresso acima. Foi feita análise do número de padrões picnóticos sugestivos de morte por apoptose de acordo com os trabalhos de Macaya e cols. (1994) e Marti e cols. (1997) e do número de neurônios marcados com imuno-histoquímica para tirosina-hidroxilase. O número médio de perfis picnóticos foi maior em animais tratados com ferro de P1-P7 do que em controles, sem diferenças no outros grupos de tratamento. O número total de padrões picnóticos foi maior no grupo tratado de P1-7 em relação aos controles. O número de neurônios dopaminérgicos TH-positivos foi menor em animais expostos ao ferro. Esses resultados sugerem que a exposição a um agente agressor (ferro) no período neonatal pode causar aumento na perda neuronal da substância negra, podendo implicar em déficits futuros que propiciem ao desenvolvimento de síndrome parkinsionana.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estresse oxidativo e efeitos comportamentais resultantes da inibição crônica do complexo i mitocondrial por rotenona(2011) FERREIRA, Daniel Arnaud Pereira; CANAVIEIRA, Herick Meninéa; KIETZER, Kátia Simone; http://lattes.cnpq.br/7986644672973004; https://orcid.org/0000-0001-6992-3557; COSTA, Edmar Tavares da; http://lattes.cnpq.br/6776869402973569; https://orcid.org/0000-0003-3136-6112A rotenona, princípio ativo extraído de plantas tropicais como o timbó, é uma substância amplamente utilizada na região amazônica como piscicida na pesca artesanal e pesticida nas lavouras. Sua ação neurotóxica reproduz alguns aspectos da doença de Parkinson (DP) em modelos animais in vivo e in vitro, incluindo a degeneração nigroestriatal dopaminérgica e formação de inclusões citoplasmáticas semelhantes aos corpos de Lewy. Uma das hipóteses é a de que a exposição a fatores ambientais, juntamente com o envelhecimento e com fatores genéticos aumentam o risco de desenvolvimento da doença. Por causar alterações no metabolismo oxidativo, já que é um inibidor do complexo I mitocondrial, a rotenona aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). O excesso de EROs provoca efeitos prejudiciais como a peroxidação dos lipídios de membrana e agressão às proteínas dos tecidos e das membranas. As consequências desse estresse oxidativo nos neurônios da via nigroestriatal levam a alterações de movimento, balanço e alterações do controle motor fino. No presente trabalho, ratos Wistar machos foram divididos em grupos controle (n=12) e tratado (n=13) e submetidos a administração intraperitoneal de rotenona por 30 dias. Foi avaliada a ocorrência de peroxidação lipídica em regiões encefálicas diretamente envolvida na DP como a substância negra e o corpo estriado, bem como outras regiões como córtex cerebral, cerebelo, hipocampo e hipotálamo. Córtex, cerebelo estriado e substância negra foram as áreas onde houve diferença estatística nos resultados entre os grupos controle e tratado. Os testes comportamentais realizados no primeiro, décimo quinto e trigésimo dia, mostraram alterações motoras incluindo a diminuição na atividade locomotora e diminuição na capacidade de adotar a posição bípede com e sem apoio. Portanto, não é possível descartar a possibilidade de que tais alterações motoras sejam resultantes do comprometimento de múltiplas funções em diversas áreas do sistema nervoso, incluindo ou não a via nigroestriatal. Como ainda não são completamente entendidos os mecanismos de toxicidade induzidos pela rotenona, este trabalho teve como objetivo complementar investigar a indução de estresse oxidativo em tecidos periféricos. Foram analisados tecidos como porção proximal do duodeno, fígado e rim. Os resultados comprovaram algum grau de comprometimento peroxidativo principalmente nas áreas do fígado e rim.