Navegando por Assunto "Esgotamento profissional"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Síndrome de burn-out em docentes no Brasil: uma revisão de literatura(2021-11-18) PARENTE, Mariellen Aguiar; BARBOSA, Nathália Kemilly Ferreira; LAURENTINO, Rogério Valois; http://lattes.cnpq.br/1614212724390938O ofício de professor sofreu muitas modificações ao longo do tempo. O ato de ensinar se tornou um grande desafio, afinal, atualmente, as múltiplas funções que competem a esse profissional podem gerar períodos de estresse em demasia, o que pode vir a se tornar um estado patológico. Em virtude disso, o estresse crônico está associado diretamente com o desenvolvimento da Síndrome de Burn-out (SB). Sabe-se que a profissão docente é uma das mais acometidas pela Síndrome, nesse viés, pode-se destacar como principais consequências de Burn-out em professores o maior absenteísmo, diminuição da qualidade de ensino e relação fragilizada com os alunos, além do comprometimento da sua vida pessoal e social. Em virtude dos impactos tanto físicos quanto psíquicos para o profissional da educação, definiu-se como objetivo deste estudo a análise da prevalência da Síndrome de Burn-out em docentes no Brasil. O estudo foi realizado através de uma revisão integrativa, a partir da qual foram selecionados 25 artigos nas bases de dados PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Scientific Electronic Library Online, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola dos últimos 10 anos (2011-2020), a fim de analisar a prevalência de Burn-out em docentes no Brasil e de identificar o perfil sociodemográfico e laboral desses docentes acometidos pela Síndrome. No que tange às variáveis sociodemográficas, notou-se uma predominância de mulheres no ambiente docente; a média de idade dos indivíduos variou de 32,2 a 50,55 anos; e, quanto ao estado civil, a grande maioria era casado ou mantinha união estável. Ademais, a média do tempo de docência foi de 11 a 25,96 anos, enquanto a média de horas semanais trabalhadas esteve entre 28,24 a 45,8 horas. Notou-se grande variabilidade dos resultados obtidos, o que dificultou a análise comparativa da prevalência da SB no público em questão. Relacionando os dados sociodemográficos e laborais com a Síndrome, denota-se que há uma relação de maior Exaustão Emocional (EE), Realização Pessoal (RP) e Culpa em mulheres e maior Despersonalização (DP) e Indolência no sexo masculino. Ademais, os docentes solteiros apresentaram maior RP, porém, maior EE; por outro lado, os casados ou em união estável mostraram-se menos suscetíveis à SB. Por fim, os docentes mais jovens, com maior carga horária de trabalho e que atuam na rede pública de ensino apresentaram maior predisposição ao Burn-out. Em virtude da relevância da Síndrome de Burn-out no comprometimento do bem-estar dos docentes e, consequentemente, da educação, torna-se imprescindível estudos mais robustos para uma melhor avaliação e correlação de dados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Síndrome de Burnout em profissionais da saúde durante a pandemia da covid-19: uma revisão sistemática(2022) COSTA, Ariane Almeida; ARAÚJO, Larissa Gabriele de Sousa Pereira; PAIXÃO, Glenda Miranda da; http://lattes.cnpq.br/4907341979044292; https://orcid.org/0000-0001-9479-2659Analisar as publicações acerca da síndrome de Burnout em profissionais da saúde durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, realizada por meio de uma revisão sistemática, tendo como pergunta norteadora: “Existem evidências de que o período da pandemia da covid-19 influenciou no aumento de casos de Síndrome de Burnout em profissionais da Saúde?”. O levantamento bibliográfico foi realizado com o uso de Descritores em Ciências da Saúde (DECS), sendo respectivamente: trabalho, esgotamento profissional, pessoal de Saúde, COVID-19, SARS-COV-2; combinados com os operadores booleanos AND e OR. Foram realizadas buscas por artigos publicados de Janeiro de 2020 até Novembro de 2021, nasseguintes bases de dados: PsycInfo, Pubmed, e Periódico CAPES. Resultados: Após a leitura e análise dos textos como base no modelo PRISMA, foram aceitos 10 artigos nesta revisão. Obteve-se como resultado a predominância feminina em 80% das amostras e variação entre 101-967 participantes nos estudos, com índices de Síndrome de Burnout entre 20% a 77,1%. Sintomas ansiosos, depressivos, estresse, exaustão, e insônia foram encontrados. Os fatores do trabalho indicados foram: aumento da jornada e/ou carga de trabalho; aumento da tensão e/ou pressão no trabalho; falta de estrutura adequada para que os profissionais exerçam suas funções de forma plena, ao destacarem falta de equipamentos de proteção individual (EPI); número insuficiente de profissionais; baixo suporte por parte da gestão; alto risco de infecção; maior encargo financeiro ocasionado pela pandemia e ausência de treinamentos. Considerações finais: Considera-se o trabalho como componente central na vida dos indivíduos. No entanto, o mesmo pode acarretar diversos prejuízos a longo prazo. Sendo assim, o presente estudo pode contribuir para facilitar a compreensão das dificuldades de saúde mental e organizacionais enfrentadas por estes profissionais, visando promover um ambiente de trabalho saudável.