Navegando por Assunto "Epidemiology"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da distribuição espacial da hanseníase no estado do Pará de 2012 a 2021(2023-12-15) GANZER, Geovanna Cristina de Sousa; GANZER, Paulo Cesar Santos; PIRES, Carla Andréa Avelar; http://lattes.cnpq.br/4043070406676676; https://orcid.org/0000-0002-0566-9921Introdução: a hanseníase é uma doença infecciosa, dermatoneurológica, de evolução lenta e progressiva, causada pelo Mycobacterium Leprae, transmitida através das vias aéreas, e possui potencial incapacitante. De possibilidade de diagnóstico clínico epidemiológico, tem cura e seu tratamento é oferecido gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde brasileiro e os novos casos da doença devem ser notificados de forma obrigatória por meio do SINAN. Expressando-se com caráter heterogêneo na população e no espaço, o agravo apresenta ampla distribuição mundial, afetando principalmente países subdesenvolvidos como o Brasil. No cenário subnacional, apresenta-se mais consolidado, situação em que o estado do Pará vem apresentando altos índices da doença nas últimas décadas. Nesse sentido, baseada em indicadores de interesse em saúde pública, a utilização de técnicas de mapeamento espacial visa aperfeiçoar a compreensão da epidemia, bem como expressar características da dinâmica da doença no recorte espaço-temporal no cenário estadual. Objetivos: demonstrar a distribuição territorial das taxas de detecção da hanseníase e sua evolução temporal, assim como identificar e analisar regiões de autocorrelação espacial da doença no estado do Pará. Métodos: trata-se de um estudo observacional, ecológico-analítico em que foram utilizados dados secundários de notificações do agravo ao SINAN, aferindo-se 27.541 casos novos de hanseníase notificados nos 144 municípios e 6 mesorregiões do Pará no período de 2012 a 2021; calculadas as taxas de detecção médias e analisadas por período. Ainda, foi realizada a distribuição mapeada, teste de autocorrelação espacial de Moran e o LISA para identificação de clusters com risco aumentado. Resultados: no panorama paraense, a doença apresentou redução na taxa de detecção média acumulada de 54,37% ao final da série, assim como houve alteração na classificação média de hiperendemicidade para alta endemicidade. Na distribuição espacial, a doença se apresentou de forma heterogênea no estado, e a maioria do território está em situação de alta, muito alta ou hiperendemicidade, sendo que as mesorregiões do Sudeste e Sudoeste Paraense expressaram maior quantidade de municípios em hiperendemicidade. Na autocorrelação espacial do Índice de Moran Local (li), houve a identificação de zonas de significância com poucas variações em função do tempo. Média de 35,69% dos municípios expressaram autocorrelação. Desses, percebeu-se persistência de aglomerados do tipo Alto-Alto - alta circulação do M. Leprae no centro- sul do estado; enquanto o Baixo Amazonas apresentou aglomerado Baixo-Baixo, assim como a porção litoral norte do estado. Comparativamente ao início do período, houve contração de municípios Alto-Alto, no entanto, não houve expansão de aglomerados do tipo Baixo-Baixo. Conclusão: a hanseníase permanece como problema de saúde no cenário paraense, onde a taxa de detecção média se apresenta elevada na maioria dos municípios, sobretudo nas mesorregiões do Sudeste e Sudoeste Paraense. A análise espacial elucidou a dinâmica espacial da doença ao longo dos anos, assim como apresentou a heterogeneidade de sua distribuição e identificou zonas de persistência para circulação do M. Leprae, servindo de subsídio prático e científico para intervenções em saúde destinadas a mitigar o avanço da doença no Pará.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de casos de Tuberculose em um estado da Amazônia Brasileira entre 2017 a 2021(2023-12-13) BEZERRA, Antônio Marcos Almeida; COELHO, Aldine Cecília Lima; http://lattes.cnpq.br/1301455016936905; https://orcid.org/0000-0001-7467-6781; LIMA, Sérgio Beltrão de Andrade; http://lattes.cnpq.br/9605804462479747; https://orcid.org/0000-0002-9531-2482Sendo admitido que os primeiros casos tenham ocorrido de fato em múmias egípcias, há mais de 5000 anos a. C., a tuberculose é uma doença histórica, causada pelo Mycobacterium tuberculosis que cursa, principalmente, com sintomas como febre, sudorese noturna e perda de peso e que nos dias atuais ainda é um grande desafio e uma das principais doenças infecciosas. Diante disso, o presente trabalho, cujo o título é “Análise de casos de tuberculose em um estado da Amazônia brasileira entre 2017 e 2021” visa avaliar o perfil clínico epidemiológico dessa doença nas mesorregiões, uma vez que ela é uma das principais comorbidades relacionadas à pobreza, com altas incidências no Brasil e no Pará causadora de grandes impactos na qualidade de vida dos acometidos e no serviço de saúde. Portanto, trata-se estudo epidemiológico do tipo descritivo de caráter transversal com abordagem quantitativa que foi realizado através do levantamento de dados secundários referentes aos casos de tuberculose provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas. Os dados coletados foram tabulados com o auxílio do programa de planilhas eletrônicas MS Office Excel ® e analisados por meio do software BIOESTAT, versão 5.3. Foram notificados, a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, coletados no dia 25 de julho de 2023, no período de 2017 a 2021, um total de 25.053 casos confirmados de tuberculose em todo o estado do Pará, com uma distribuição diferente dos casos por mesorregião. As duas mesorregiões que apresentaram o maior número de casos confirmados foram, mesorregião Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense, enquanto que os menores números foram registrados no Sudoeste Paraense e Marajó. As maiores incidências são nas mesorregiões Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense. A mesorregião que apresentaram maior percentual de letalidade da infecção pela tuberculose é o Sudoeste Paraense. Durante o período analisado, a Mesorregião Metropolitana de Belém apresentou maior número de notificações relacionado ao fato de a região possuir a maior concentração econômica e ter um aglomerado populacional maior e demonstrou uma tendência de notificação decrescente entre 2019 e 2020, que coincide com o período da pandemia de covid-19, o que pode ser fruto da subnotificação de casos. Foi observado que o Sudoeste Paraense apresentou a maior letalidade e a Metropolitana de Belém a menor letalidade, o que pode estar relacionado com a cobertura dos serviços de saúde. Concluindo-se que da pandemia da COVID-19 intensificou os desafios para o combate à Tuberculose no Pará e pode ter acarretado subnotificações de casos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise do perfil clínico-epidemiológico de pacientes internados por covid-no período de 2020 e 2021 em um hospital universitário.(2022) SANTOS, Igor Moraes do Espírito; BASTOS, Thamirys Randel; PINHEIRO, Marília de Fátima Silva; http://lattes.cnpq.br/2037104893893669Introdução: A pandemia da COVID19 impactou a realidade do globo no biênio 20202021, representando um desafio para várias esferas da vida humana. No ramo da saúde não foi diferente, sendo imprescindíveis investigações de cunho científico para melhor compreensão da história natural da doença. Objetivos: Analisar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes internados pela COVID19 em um hospital universitário de referência, relacionando dados da epidemiologia, da terapêutica e dos desfechos. Método: Foi realizada coleta de dados registrados em prontuários físicos nas dependências do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), em Belém (PA) e posterior análise estatística utilizandose planilhas do Excel e programas de estatística aplicada. Gráficos foram gerados pelo programa GraphPad Prism 9.3.1 e os testes foram executados nos programas GraphPad Prism 9.3.1 e BioEstat 5.4. Foi utilizado nível de significância alfa igual a 5%. Resultados: Foram estudados 90 pacientes, sendo 62,2 % referentes ao período abril/maio de 2020 e 37,7% ao mesmo período em 2021. A idade dos pacientes teve como média 57,9 ± 14,5 anos (54 – 61,8) em 2020 e 56,9 ± 13,0 anos (52,3 – 61,4) em 2021. Foi observada maior frequência de indivíduos do sexo masculino (p=0,0042), com idade entre 46 e 60 anos (p<0,0001), procedentes da Região Metropolitana de Belém (RMB). Os sinais e sintomas mais frequentes foram dispneia (94,6%), febre (92,2%) e tosse (82%). Na terapêutica, a maior frequência foi no uso de antibiótico (90,5%), seguida por glicocorticoides (74,5%), heparina profilática (80,7%). Não foram frequentes as necessidades de intubação orotraqueal (66,3%) e de internação em unidade de terapia intensiva (68,2%). O desfecho mais comum foi a alta hospitalar (70%) (p<0,0001). Os pacientes diabéticos (p<0,0319), os que precisaram de intubação orotraqueal (p<0,0001) e os que necessitaram de UTI (p<0,0005) foram os que mais evoluíram a óbito. Conclusão: Identificamos com o presente estudo que ser homem, com idade entre 46 a 60 anos e portar HAS foi a combinação epidemiológica de maior risco para desenvolver quadro de COVID19 que necessitasse de internação. A antibioticoterapia não se mostra eficaz como tratamento da COVID19, sendo pertinente somente seu uso racional no quadro clínico individual de cada paciente. A intubação orotraqueal mostrouse como procedimento ligado a maus prognósticos, inclusive ao desfecho de óbito.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise dos aspectos epidemiológicos dos portadores de hepatites b e c no estado do Pará(2019-05) GONÇALVES, Felipe André Brito; SILVA, Lucas Pereira da; BRILHANTE, Vânia Cristina Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4814378694550204INTRODUÇÃO: As hepatites virais são doenças infeccionas sistêmicas frequentemente silenciosas, onde os sinais e sintomas tornam-se evidentes somente após a doença ter causado graves afecções ao fígado. São provocadas por diferentes vírus que possuem tropismo pelo fígado, com características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais diversificadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2017) cerca de 390 milhões de pessoas no mundo vivem com infecção crônica pelo vírus da hepatite B - HBV (240 milhões) ou pelo vírus da hepatite C - HCV (150 milhões). OBJETIVOS: o objetivo do presente estudo foi descrever o perfil epidemiológico e laboratorial dos pacientes portadores do vírus da hepatite B e C. Mais especificamente comparar as variáveis do perfil epidemiológico (sexo e faixa etária) e laboratoriais (provas hepáticas) entre os grupos de pacientes portadores do vírus da hepatite B e C assistidos pelo ambulatório de hepatites do Núcleo de Medicina Tropical (NMT) da Universidade Federal do Pará (UFPA). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal epidemiológico, analítico comparativo, desenvolvido a partir da utilização de dados secundários (prontuários médicos) do Ambulatório de Hepatites do NMT/UFPA.A coleta de dados inclui as seguintes variáveis: epidemiológicas (sexo, idade, faixa etária e padrão da elastografia hepática); variáveis laboratoriais (hemoglobina, leucócitos, plaquetas, ureia, creatinina, AST, ALT, relação AST/ALT, GGT, Fosfatase Alcalina, Bilirrubinas Totais e Frações, Colesterol Total e Frações, triglicerídeos e glicemia. RESULTADOS: A amostra foi composta por indivíduos com Hepatite C (67,11%) e Hepatite B (32,89%). Pode-se observar também, que a prevalência da doença foi mais prevalente no sexo masculino (63,16%) e em pessoas com idade entre 50 e 60 anos (39,47%).A análise comparativa do perfil epidemiológico e laboratorial entre os dois grupos de hepatites virais (Hepatite C e Hepatite B) revelou que não houveram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos, no que diz respeito as variáveis epidemiológicas (Sexo e Idade). No entanto, houve diferença significativa no perfil laboratorial, especificamente nas provas de função hepática nos valores de AST (p<0.0001) e ALT (p=0.003). Pode-se evidenciar que no grupo de indivíduos com Hepatite C as transaminases foram significativamente mais elevadas e fora dos valores considerados normais. CONCLUSÃO: através dos resultados do presente estudo, pode-se observar que os casos de hepatites mais frequentes na amostra foram os do tipo C, sendo mais frequente em homens, em idade próxima aos 50 anos. Não foi identificada diferença no perfil epidemiológico entre os grupos de hepatite B e C, somente nos valores de AST e ALT, significativamente mais elevados em paciente com hepatite C.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise espaço-temporal de prevalência de casos de Hepatite B e C no Estado do Pará(2022-07-04) PAIXÃO, Ana Consuelo Portilho; GUIMARÃES, Vanessa de Souza; http://lattes.cnpq.br/5023154886547220; COUTO, Danielle Costa Carrara; http://lattes.cnpq.br/4583227212550116; https://orcid.org/ 0000-0003-3810-1686Demonstrando vasta estruturação socioespacial o presente estudo está pautado em um delineamento observacional, descritivo-analítico, do tipo ecológico de uma série histórica com análise temporal correspondente ao período de 2018 a 2020, de detecção de casos de Hepatite B e C no estado do Pará, as hepatites virais, em especial hepatite B e C apresentam-se como um grave problema de saúde pública. Consideradas como doenças infeccioso-sistêmicas, afetam principalmente a população adulta, sendo a maioria mulheres nos casos de hepatite B e Homens nos casos de hepatite C. O estado do Pará possui características espaciais específicas para cada hepatite analisada, desde casos concentrados em mesorregiões mais e menos populosas, por conta do vetor de disseminação do vírus. Com base nessas informações, o trabalho realizou uma análise espaço-temporal e sociodemográfica dos casos de hepatite B e C no estado do Pará, no período de 2018 a 2020, analisando o comportamento do vírus em cada mesorregião paraense, produzindo cartografia temática com base nos casos confirmados de hepatite B e C. Foram fornecidas informações do Laboratório Central do estado do Pará (LACEN-PA), além da coleta de dados para base cartográfica da área estudada do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em seguida os dados coletados foram separados entre casos “Detectáveis” e “Não detectáveis” e realizado cálculo de prevalência para cada município do estado e posteriormente feito a união das tabelas no Software Qgis 3.22.5 para gerar os mapas de prevalência por mesorregião. foram construídos através do Software Qgis 3.22.5. Foram construídas tabelas com dados sociodemográficos com quatro classes analisadas, sendo elas “Gênero”, “Idade”, “Raça/Cor” e “Zona” a partir do software Excel 15.0. Foram confirmados no período de 2018 a 2020, 2066 casos notificados de hepatite B e 1620 casos notificados de VHC. A concentração de casos de hepatite B estão entre pessoas com idade entre 30 e 39 anos de raça parda, predominantemente do Sexo Feminino, e as mesorregiões mais atingidas São o Sudeste Paraense e Baixo Amazonas. Os casos de hepatite C foram notificados em grande escala entre Homens com faixa etária entre 50 e 59 anos de idade de raça parda, e as mesorregiões que obtiveram maior taxa de prevalência são Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense. As técnicas de geoprocessamento, mostraram-se essenciais para este estudo, permitindo a construção de produtos cartográficos para análise espaço-temporal de eventos em saúde pública para contribuição de planejamentos e ações de interesse da população.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise socioepidemiológica dos casos de pênfigo foliáceo e vulgar atendidos no serviço de dermatologia da Universidade Federal do Pará em um período de 30 anos(2019-05) SILVA, Tacianny Ataíde Gomes da; ALVES SOBRINHO, Enderson Ricardo; CARNEIRO, Clivia Maria Moraes de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5879390870946599; https://orcid.org/0000-0003-0406-360XOs Pênfigos são patologias bolhosas autoimunes, que tendem a progredir, apresentam uma evolução crônica e caráter ilimitado. As bolhas possuem localização intraepidérmica e originam-se de um processo acantolítico. Há vários tipos de Pênfigos, sendo as formas foliácea e vulgar as mais comuns. A variedade vulgar é caracterizada por uma autoimunidade para a desmogleína 3, que ocasiona o surgimento de bolhas na pele e em mucosas. Em contrapartida, na variante foliáceo, ocorre autoimunidade para a desmogleína 1, que permite o aparecimento de bolhas apenas na pele. O presente trabalho realizou uma análise socioepidemiológica dos casos de Pênfigo com um universo de 102 pacientes com diagnósticos confirmados de Pênfigo Foliáceo ou Vulgar, através de exame histopatológico realizado pelo serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Pará em um período de 30 anos. As informações coletadas foram organizadas em tabelas, posteriormente inseridos em um banco de dados para análise das variáveis por intermédio da utilização dos seguintes testes: qui-quadrado e o teste G. Na amostra do trabalho, observou-se que o Pênfigo Foliáceo (PF) afeta, com maior incidência, os pacientes jovens quando comparado ao Pênfigo Vulgar, além disso, o segundo tem maior frequência no sexo feminino, enquanto o Foliáceo é o mais comum em homens. De acordo com o tipo de profissão associada ao local de moradia, as ocupações de caráter urbano foram maiores em ambos os Pênfigos, sobre o qual a Região Metropolitana aponta maior frequência de paciente. Na presente análise, demonstrou-se, ainda, a baixa frequência de casos novos tanto para PV quanto para PF, todavia, o conhecimento dessa patologia apresenta elevada importância devido ao grande impacto pessoal e na qualidade de vida dos pacientes portadores da doença.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aplicação dos métodos numéricos série de Taylor e Runge - Kutta na solução do modelo epidemiológico determinístico SI (suscetíveis - infectados) sobre os dados reais da tuberculose no município Codó - MA entre os anos 2001 e 2014(2022-06-24) SILVA, Leriana Chaves da; ALMEIDA, Frayzer Lima de; http://lattes.cnpq.br/4172693899035068Em geral, a tuberculose, é causada por uma infecção por Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch. O tratamento da tuberculose é à base de antibióticos e leva à cura, desde que não ocorra o abandono ao tratamento (MARCOLINO, 2016). A partir de dados reais da tuberculose cedidos pelo SINAM/Codó-MA entre os anos de 2001 e 2014 (MARCOLINO, 2016), este trabalho propõe através do modelo epidemiológico determinístico SI (suscetíveis, infectados), modelar e solucionar, através dos métodos numéricos da Série de Taylor e de Runge-Kutta, ambos de 2a ordem, analisar a convergência das soluções numéricas propostas e calcular suas estimativas de previsão, tanto de infectados quanto de suscetíveis no município de Codó-MA. Observamos, que as soluções numéricas de infectados e suscetíveis, por (Série de Taylor e Runge-Kutta), aproximam-se tanto entre si quanto aos dados reais de infectados e de suscetíveis respectivamente. Constatamos, que estas soluções numéricas de infectados decrescem e suscetíveis crescem ambas de forma polinomial. A partir de 2014, é possível realizar estimativas de previsões através das soluções numéricas tanto dos infectados quanto dos suscetíveis.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A ascendência da Doença de Chagas aguda como uma doença veiculada por alimentos(2022-02-02) CUNHA, Laisy Nazaré Araújo da; RODRIGUES, Rodrigo Pereira Pamplona; RODRIGUES, Aline Danielle Di Paula Silva; http://lattes.cnpq.br/9948627708492803; https://orcid.org/0000-0003-2301-2111; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879Introdução: As doenças veiculadas por alimentos são propagadas através de agentes físicos, químicos ou biológicos. A doença de Chagas (DC), representa uma condição infecciosa que tem como agente etiológico o hemoprotozoário flagelado Trypanosoma cruzi, apresenta curso clínico bifásico, composto por uma fase aguda e uma fase crônica, é classificada como uma enfermidade negligenciada e geralmente, a transmissão oral está relacionada ao consumo de caldo de cana, açaí, palmito de babaçu, jaci (coquinho), bacaba e buriti. Na doença de Chagas aguda (DCA), apenas 10% da população afetada apresenta quadros sintomáticos, o que corrobora com a subnotificação de casos de indivíduos acometidos. A contaminação pela DC é estimada entre 6 e 7 milhões de indivíduos infectados em todo o mundo, sendo predominante em áreas endêmicas da doença, localizadas em 21 países da América Latina, incluindo o Brasil. Nos últimos anos, o Brasil apresentou milhares de casos confirmados pela DCA, e a região Norte foi a região mais acometida pela doença, visto que é uma área endêmica de DCA desde a década de 90. Objetivo: Descrever o panorama da DCA na região Norte do Brasil durante o período de 2007 a 2018. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico, com a utilização de dados secundários de consulta pública sobre casos de DCA disponibilizados publicamente no Sistema de Informação e Agravos de Notificação. Os dados utilizados abrangem apenas os casos DCA, especificamente referentes à região Norte do Brasil durante o período de 2007 a 2018. Considerando as seguintes variáveis: número total de casos notificados, forma de transmissão da doença, estado de infecção, gênero, raça, faixa etária, zona de residência e sazonalidade mensal da DCA. Foi realizada uma abordagem quantitativa dos dados, com análise estatística descritiva, com cálculos de média, desvio padrão e porcentagens. O teste de Friedman foi aplicado para estipular os níveis estatísticos de significância entre as variáveis. Resultados: No período de 2007 a 2018 na região Norte foram registrados 2.248 casos de DCA confirmados. O Pará foi o estado com maior número de notificações, sendo representado por 85,5% dos casos. De acordo com a taxa de incidência dos estados da região Norte, o estado do Pará foi o que apresentou a maior taxa de incidência. Em relação ao gênero, 1.212 casos acometeram o sexo masculino (54%) e 1.036 casos o sexo feminino (46%). As raças/cores mais acometidas foram a parda, com 1760 dos casos. A faixa etária que mais apresentou casos de DCA foram os indivíduos entre 20 e 39 anos, totalizando, em todos os estados, o número de 765 ocorrências. Os principais meios de transmissão detectados na região Norte foram por via oral (1.861). O principal local de contaminação foi associado ao ambiente domiciliar, com 1.551 casos. 1.176 casos ocorreram em zonas urbanas. O mês que mais houve número de contaminações foi outubro, com 353 casos. Conclusão: A DCA na região Norte do Brasil, durante os anos de 2007 a 2018, apresentou situação preocupante. A patologia acomete principalmente o sexo masculino, declarados de raça/cor parda, de 20 a 39 anos, infectados a partir da transmissão via oral. O período de notificação ocorreu predominantemente nos meses de agosto a dezembro, período que coincide com a safra do açaí. Destaca-se a necessidade de estimular ações de vigilância e controle epidemiológico e sanitário, bem como atividades de educação em saúde, especialmente no que tange a transmissão via oral.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos epidemiológicos da tuberculose no estado do Pará, Brasil, no período de 2011 a 2021.(2023-12-13) COSTA, Cosmo de Sousa; FERREIRA, Denis Vieira Gomes; http://lattes.cnpq.br/2392198150359061; https://orcid.org/0000-0002-2074-7246Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo o Brasil. Fatores sociais, como a baixa renda, más condições de moradias e comorbidades como diabetes tipo II, paciente que vive com HIV/Aids estão relacionados à maiores taxas de infecção. O Pará é um estado que apresenta alta incidência de tuberculose, portanto, é imprescindível conhecer os aspectos epidemiológicos da doença na região. Objetivo: Descrever as características epidemiológicas dos casos de TB notificados no estado do Pará; identificar fatores de risco para a TB; Analisar a tendência temporal dos casos de tuberculose. Metodologia: Análise dos dados disponíveis em bancos de dados oficiais, como o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/TABNET) registrados durante o período de janeiro de 2011 a dezembro de 2021. Análise dos resultados por meio de cálculo de taxa de incidência, média, mediana, desvio padrão, teste de coeficiente de correlação temporal linear de Pearson, teste de associação Qui- quadrado e cálculo de intervalo de confiança de 95% (IC95%). Assim como elaboração de mapas temáticos feito pelo QGIS. Foi estabelecido um nível de significância estatística de 0,05. Resultados: Aumento da tendência temporal da taxa de incidência com moderada correlação (r=0,55). Maior concentração de casos em microrregiões com grandes aglomerações populacionais, assim como ser do gênero masculino, de raça preto/pardo, em idade economicamente mais produtivo, de baixa escolaridade. Além disso, há tendência temporal crescente no número de casos em idosos e populações vulneráveis como pessoas privadas de liberdades (PPL). Tendência decrescente de aderência ao tratamento entre os casos novos diagnosticados. Por fim, como desfecho observa-se um aumento temporal dos casos que optaram por abandonar o tratamento. Conclusão: Na análise dos dados observou-se que o aumento da taxa de incidência segue em consonância com o aumento da média nacional, sobretudo, a partir de 2015 tendo um pico em 2019. Assim como aumento no número de casos em idosos. Dessa forma, é mister o fortalecimento de políticas públicas voltadas a atenção básica, assim como, amplificar formas que buscam maximizar os desfechos de curas e diminuir taxas de abandonos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos fármaco-epidemiológicos de idosos atendidos em um hospital escola(2007) RESENDE, Karina Dias; COSTA, Mayra Creão da; MOREIRA, Karlo Edson Carneiro Santana; http://lattes.cnpq.br/8900712225728917; LOBATO, Carla Mércia Souza Dacier; http://lattes.cnpq.br/4771029327932183; https://orcid.org/0000-0003-0071-7776Em todo o mundo, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais cresce rapidamente e com o envelhecimento humano surgem as alterações orgânicas, associadas a maior suscetibilidade e incidência de processos patológicos. Conseqüentemente, ocorre o aumento do consumo de medicamentos, predispondo assim às interações farmacológicas ou às reações adversas medicamentosas, com efeitos potencialmente letais aos idosos. Deste modo, realizou-se um estudo observacional, descritivo, do tipo transversal dos aspectos da epidemiologia e polifarmácia, em um grupo de idosos atendidos no ambulatório de clínica médica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará em Belém, no período de 15 de abril a 15 de junho de 2005. A amostra foi constituída por homens e mulheres, na faixa etária de 60 a 98 anos, com registro no hospital, os quais foram submetidos a uma entrevista baseada em um questionário com análise dos respectivos prontuários, receitas médicas, bulas e embalagens. As variáveis foram analisadas de forma descritiva em número absoluto e proporção, apresentados sob a forma de gráficos e/ou tabelas confeccionadas utilizando o programa Microsoft® Office Excel 2003. A análise de possíveis diferenças entre essas proporções, do teste exato de Clopper Pearson e da associação dessas variáveis (Qui quadrado) foram calculadas com auxílio do programa Stats Direct versão 2.2.3, adotando um p< 0,05 para a rejeição da hipótese de nulidade e assinalando com um asterisco os valores significantes. Não ocorreu diferença estatística significante no fato de haverem mais mulheres entrevistadas do que homens. A média de idade foi de 70,8 anos, a maioria dos idosos eram casados, procedentes de Belém, paraenses, apresentando baixa escolaridade e renda, aposentados, grande número de tabagistas e etilistas pregressos. Uma parcela significativa (11,05%) não consumia os fármacos prescritos e 61,3% não precisavam de cuidados na administração dos fármacos. Verificou-se a polifarmácia em 33,1%. As doenças cardiovasculares seguidas das endócrinas foram as mais freqüentes, e os fármacos anti hipertensivos os mais prescritos. Foi de grande relevância traçar os aspectos fármaco epidemiológicos dos idosos atendidos no referido hospital e a partir desses dados iniciar medidas de promoção de saúde, prevenção de agravos, realizar treinamentos e atualizações dos profissionais de saúde em geriatria e gerontologia, com a finalidade de atuarem no diagnóstico e tratamento adequados e assim evitar ações iatrogênicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação de aspectos epidemiológicos da leptospirose no Pará: minha experiência como estudante de Matemática(2023-06-30) SANTOS, André Roberto de Oliveira; SILVA, Andreia Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/5599750043986390A Leptospirose é uma doença infecciosa transmitida principalmente pela urina de animais, poças d’água ou lama contaminados pela bactéria leptospira. É considerada questão de saúde pública no Brasil e em diversos países, devido à relação com aspectos sanitários precários nas regiões urbanas, ocasionados pela falta de manutenção, investimento em saneamento, urbanização, principalmente para a camada mais pobre da sociedade. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as características epidemiológicas dos casos de leptospirose humana ocorrido no Estado do Pará no período de 2007 a 2017. Foram utilizadas as análises estatísticas: taxa de prevalência, o teste de hipóteses e significância, assim como o teste qui-quadrado de Pearson, realizadas a partir do software Excel. Dentre as variáveis analisadas neste estudo e a metodologia utilizada, considerando a população exposta (notificada) podemos afirmar que o perfil epidemiológico da leptospirose no estado do Pará durante o período estudado, caracteriza-se pela maior prevalência de aparecimento dos primeiros sintomas no 1° semestre do ano (21,29%); sendo predominante em pessoas do sexo masculino (25,92%), idade na faixa etária de 50 a 59 anos (25,39%), pessoas com ensino fundamental completo e incompleto (22,06%), pessoas com contato com local com sinais de roedores apresenta (34,88%), no ambiente provável de infecção no trabalho (96,96%). Assim, é possível considerar as análises geradas pelo trabalho como importante ferramenta para o planejamento e gestão da informação da situação epidemiológica no Estado do Pará.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação epidemiológica, clínica e endoscópica de obesos com ênfase ao refluxo gastroesofágico(2007) BRITO, Ivanilson Raniéri; BELUSSO, Luana; CRUZ, Thielle Cavalcante da; MOREIRA, Clayton Alencar; http://lattes.cnpq.br/9725797763546863; BRITO, Marcus Vinicius Henriques; http://lattes.cnpq.br/1180984403274256; https://orcid.org/0000-0003-1476-0054Introdução: a obesidade é uma doença crônica, considerada um problema de saúde pública mundial por predispor ao desenvolvimento de inúmeras comorbidades. Dentre elas, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) assume grande importância, com uma maior prevalência na população obesa do que na não-obesa, afetando a qualidade de vida dos doentes. Objetivos: analisar aspectos epidemiológicos, clínicos e endoscópicos de pacientes obesos no pré-operatório de cirurgia bariátrica, com ênfase ao refluxo gastroesofágico. Casuística e métodos: foi realizado um estudo prospectivo, longitudinal, observacional, de coorte, comparativo e com grupo controle presente. A pesquisa foi realizada em um hospital particular, em um shopping e ruas de Belém, no período de 01 de junho de 2006 a 31 de julho de 2007. O tamanho da amostra foi de 170 indivíduos, os quais foram distribuídos em dois grupos de 85 pessoas cada: grupo obesidade (constituído por pacientes obesos com indicação cirúrgica de cirurgia bariátrica) e grupo controle (composto por indivíduos não obesos escolhidos ao acaso). Para a coleta dos dados, os autores realizaram entrevista clínica e revisão de laudo da endoscopia digestiva alta (EDA) dos participantes de ambos os grupos, seguindo um protocolo de pesquisa. Foi utilizada a análise estatística comparativa pelo programa BioEstat 4.0. Resultados e conclusão: em indivíduos obesos, a DRGE foi mais prevalente no sexo feminino – 20% (17/71), na faixa etária abaixo dos 55 anos – 22,35% (19/78), na cor parda – 14,12% (13/52), em não-solteiros – 22,36% (19/54), com ensino médio e/ou fundamental – 23,52% (20/66) e com renda mensal abaixo de cinco salários mínimos – 17,65% (15/53). Na associação de DRGE com faixa etária e estado civil, houve significância estatística (p<0,0105 e p=0,0026, respectivamente), e com renda mensal, houve uma tendência à significância (p=0,0603). Houve uma maior prevalência de sintomas típicos, ou seja, pirose – 60% (51/85) e regurgitação – 60% (51/85), e atípicos da DRGE em indivíduos obesos, com diferença estatisticamente significante (p=0,0007 e p<0,0013, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos quanto aos resultados dos exames de EDA, sendo que este foi normal em 61,18% (52/85) dos indivíduos obesos e em 75,29% (64/85) dos não-obesos (p=0,0745). Foi observado, ainda, que a EDA foi capaz de diagnosticar esofagite em cerca de um terço dos indivíduos que apresentaram DRGE clínica, em ambos os grupos. No grupo obesidade, houve uma maior prevalência de DRGE clínica e/ou endoscópica – 24,71% (21/85), se comparado ao grupo controle – 15,29% (13/85), porém, sem significância estatística (p=0,1315).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação etiológica da doença hepática crônica em um ambulatório de referência(2008) NUNES JÚNIOR, Laércio Pereira; CONDE, Regina Souza da Silva; http://lattes.cnpq.br/3375802140515152; https://orcid.org/0000-0003-0278-4972A doença hepática crônica (DHC) representa a oitava causa de óbito no mundo entre as doenças não-infecciosas. O presente estudo objetivou identificar as principais causas da DHC em um ambulatório de referência na cidade de Belém, assim como correlacioná-las com aspectos demográficos e a apresentação clínica sindrômica. No período de janeiro a dezembro de 2007, foram selecionados pacientes com o diagnóstico de DHC, atendidos em um ambulatório de referência na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Os pacientes foram submetidos à investigação clínico-epidemiológica e por exames complementares, tais como: bioquímicos, hematológicos, sorológicos, ultrassonográfícos, endoscópicos e/ou histopatologia hepática. Os exames sorológicos e de biologia molecular foram realizados no Instituto Evandro Chagas e os espécimes de biópsia hepática analisados no Departamento de Patologia da Universidade Federal do Pará. Considerou-se portadores de DHC viral os casos positivos para o HBsAg e VHC-RNA por PCR qualitativo, além de serem considerados alcoolistas aqueles com ingesta maior que 50g de etanol/dia por período superior de 5 anos. Dos pacientes avaliados, foram selecionados 173, sendo estes compostos de 51,4% de homens, com média de idade de 50,6 + 14,8 anos, predominando as faixas etárias acima de 40 anos. A etnia de maior ocorrência foi a parda com 89,6% e quanto ao estado civil, 63% eram casados. Das etiologias identificadas, destacam-se as hepatites crônicas virais B (27,1%) e C (50,2%) e o alcoolismo (19%). O VHC esteve presente em 59,6% dos casos de hepatite crônica e 50% dos casos de cirrose hepática (p<0,05). Neste grupo, predominava o sexo feminino, com média de idade entre 50,3 e 59,7 anos, maioria de casados (p<0,05) e procedentes da região metropolitana de Belém. Os casos positivos para o VHB ocorreram em 38,6% e 16,6% das hepatites crônicas sem ou com cirrose, respectivamente. A hepatite crônica B predominou no sexo masculino com média de idade entre 36,6 a 42,7 anos, maioria casados e 40,4% procedentes do interior do estado. O alcoolismo isolado esteve presente em 2,1% dos casos de hepatite crônica e 6,7% com cirrose. A média de idade foi maior nos cirróticos (66,5 anos), não havendo diferença entre estado civil e procederam dos centros urbanos. Conclui-se portanto que na população estudada as hepatites crônicas virais B e C e o alcoolismo são as mais prevalentes causas da DHC, sendo o VHC o de maior ocorrência dos casos de hepatite crônica com ou sem cirrose e entre as mulheres; observando-se na hepatite B crônica faixa etária menor e maior número de casos procedentes do interior.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comparação entre os métodos de Runge-Kutta e séries de Taylor para modelagem da dinâmica do HIV/AIDS em Castanhal-PA(2022-04-30) TEIXEIRA, Edyvana Gabriela da Silva; ALMEIDA, Frayzer Lima de; http://lattes.cnpq.br/4172693899035068A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi inicialmente constatada nos Estados Unidos em 1981, à qual foi caracterizada pela deterioração do sistema imunológico. Em 1983, cientistas do Institut Pasteur, França, e do National Institute of Health, Estados Unidos, mostraram que um vírus era o causador da AIDS, o qual passou a ser chamado de vírus da imunodeficiência humana (HIV). O HIV/AIDS tem um crescente número de infecciosos a cada ano na cidade de Castanhal, neste sentido optamos por analisar o estudo de casos de infectados a partir de dados reais de HIV/AIDS disponibilizados pelo CEADIC/Castanhal-PA, entre 2000 e 2013, este trabalho propõe através do modelo epidemiológico determinístico SI (suscetíveis, infectados), modelar e solucionar, através dos métodos numéricos da Série de Taylor e de Runge-Kutta, ambos de 2ª ordem, analisar a convergência das soluções numéricas propostas e calcular suas estimativas de previsão, tanto de infectados quanto de suscetíveis no município de Castanhal. Com as análises verificamos que as soluções numéricas aproximam-se aos dados reais de infectados e suscetíveis, logo estamos diante da validação da aplicação do modelo epidemiológico determinístico SI (suscetíveis, infectados) ao ser solucionado através de ambas as metodologias numéricas propostas (Série de Taylor e Runge-Kutta)Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Distribuição geográfica e análise epidemiológica dos casos de cardiopatias congênitas em menores de 1 ano de idade nas mesorregiões do estado do Pará, Brasil, no período de 2017 a 2021(2023-12-13) SOARES, Felipe da Costa; CAVALCANTE, Rosiane Luz; http://lattes.cnpq.br/5196290385634018; https://orcid.org/0000-0002-4701-4245; SILVA JÚNIOR, Ademir Ferreira da Silva; http://lattes.cnpq.br/2096552818464556; https://orcid.org/0000-0001-9121-1206Introdução: cardiopatias congênitas são definidas como malformações estruturais do coração e dos grandes vasos sanguíneos intratorácicos que causam alterações no funcionamento da hemodinâmica cardiovascular, comprometendo tanto a sobrevivência como a qualidade de vida do acometido, e são existentes desde o nascimento. No Brasil, as anomalias congênitas apresentam uma taxa de 3,06 óbitos/1000 nascidos vivos e representam a segunda causa de mortalidade infantil, atrás somente da prematuridade. Diante disso, o seu diagnóstico precoce é vital com vistas na redução de alto índice de mortalidade. Objetivo: Identificar a distribuição geográfica e o perfil epidemiológico dos casos de Cardiopatia Congênita em menores de 1 ano de idade nas mesorregiões do estado do Pará, Brasil, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2021. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa realizado através do levantamento de dados secundários dos casos de CC em menores de 1 ano nas mesorregiões do estado do Pará, de 2017 a 2021. Foi utilizado as bases de dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e Nascidos Vivos (SINASC) disponibilizados no Departamento de Saúde do SUS (DATASUS). Resultados: a pesquisa constatou um total de 736 casos, sendo 647 casos de óbitos infantis e 89 casos de nascidos vivos. Dentre os nascidos vivos, observou-se que 5,6% dos casos pertenciam à mesorregião do Baixo Amazônas, 6,7% ao Marajó, 42% a Metropolitana de Belém, 13,4% ao Nordeste paraense, 23,6% ao Sudeste paraense e 7,8% ao Sudoeste paraense. Dentre os óbitos infantis, observou-se que 8,4% residiam na mesorregião do Baixo amazonas, 8,9% no Marajó, 30,4% na mesorregião Metropolitana de Belém, 21,6% no Nordeste paraense, 23,3% no Sudeste paraense e 7,2% no Sudoeste paraense. Conclusão: este trabalho possibilitou uma primeira descrição da situação epidemiológica de casos de crianças menores de 1 ano com cardiopatia congênita no estado do Pará e sua distribuição pelas seis mesorregiões.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Epidemiologia da hanseníase na 11° região de saúde do Pará: análise do período de 2010 a 2020(2022) COSTA, Leandro Araújo; CÂMARA, Márcio Alex Reis; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico da hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, no período de 2010 a 2020. Método: Trata-se de estudo epidemiológico transversal, descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, fundamentado em coletas de dados secundários, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2010 a 2021. Os dados foram organizados em planilhas no Excel e analisados estatisticamente no Bioestat 5.3. Resultados: Durante o período de 2010 a 2020 foram notificados 9.863 casos de Hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, sendo 7.966 casos novos, com uma média de 896 notificações/ano. Apesar do grande declínio na taxa de detecção anual da hanseníase na região, com base no primeiro e no último anos da pesquisa (2010 2020), a região ainda se encontra no perfil de Muito Alta Endemicidade, com 29 casos por 100.000 habitantes/ano. O perfil dos casos de hanseníase na região é de, predominantemente, homens (62,4%), entre 15 e 50 anos (60,6%), pardos (67.8%) e com baixo nível de escolaridade (73,9%). Em sua maioria, Multibacilar (68%) e Dimorfa (57%), refletindo em altos percentuais de incapacidades (27%) e casos novos em menores de 15 anos (12,6%). Aproximadamente, 792 casos deixaram de ser diagnosticados, acrescentando um aumento de 29.9% na prevalência, resultando numa prevalência real de 3438 casos (29/10.000 habitantes) no período. Em outras palavras, pode-se afirmar que 23% dos casos não foram diagnosticados e, consequentemente, ficaram sem tratamento, mantendo o ciclo ativo da hanseníase na região. Esse quadro é característico de regiões classificadas como “hiperendêmicas”. Conclusão: Conclui-se que, a hanseníase é um problema de saúde pública na região, com elevados índices de incapacidade, em menores de 15 anos e com casos ocultos, com prevalência do tipo Multibacilar, necessitando de intervenções em vários espectros, como busca ativa de casos, melhor acompanhamento do tratamento, treinamento dos profissionais acerca da doença e de suas atribuições, bem como educação em saúde para a população sobre o tema.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Epidemiologia de sarampo e a cobertura vacinal no norte do Brasil em 2018(2022) ANDRADE, Carla Hineida da Silva de Andrade; SAMPAIO, Francisco Adailton dos Santos; PIRES, Carla Andréa Avelar; http://lattes.cnpq.br/4043070406676676; https://orcid.org/0000-0002-0566-9921O sarampo é uma doença infecciosa exantemática, extremamente contagiosa, de caráter agudo e potencialmente grave, causada pelo RNA vírus da família Paramyxoviridae do gênero Morbilivirus. Em 2016 o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo com o auxílio da vacina tríplice viral (TV), conquistando uma cobertura vacinal (CV) de 95%. Em 2018, o país passou pela reintrodução do sarampo na população através do genótipo D8, circulante na Venezuela desde 2017. O objetivo deste trabalho é analisar a cobertura vacinal e a incidência de sarampo na Região Norte do Brasil no ano de 2018. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, com interesse epidemiológico e descritivo. Os dados utilizados foram referentes à incidência de sarampo na população moradora do território nos estados da Região Norte do Brasil, no ano de 2018. O número de casos confirmados de sarampo na região Norte, no período estudado, em sua totalidade foi de 10.050 casos. As faixas etárias que seguiram com maior número de casos assemelham-se ao padrão da região Norte, com 2.451 pessoas (24,99%) entre 20 a 29 anos, 2075 casos (21,15%) entre 15 e 19 anos e 1699 casos (17,32%) menores de um ano. Apesar da cobertura vacinal a nível nacional ser satisfatória, sobretudo para imunizantes como a BCG, ainda há uma heterogeneidade na cobertura de vacinas, bem como no acesso à vacinação entre as diferentes regiões e estados, revelando que há uma parcela da população desassistida. Além disso, artigo de revisão que visou elencar as causas relacionados a queda na imunização e a influência de tais fatores ao longo dos anos, destacaram um cenário cada vez mais corriqueiro em que há recusa vacinal pelos responsáveis dos menores de 0 a 5 anos. Foi constatado que no período estudado o aumento da incidência de sarampo na região Norte durante o ano de 2018 possui relação com os baixos valores de cobertura vacinal da Tríplice Viral e Tetra viral.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo ecológico do câncer de próstata em mesorregiões do estado do Pará(2022) ALVES, João Victor Moura; PINHEIRO, Maria da Conceição Nascimento; http://lattes.cnpq.br/6353829454533268; https://orcid.org/0000-0002-2904-9583Introdução: Segundo a OMS o câncer foi responsável, em 2018, por quase 10 milhões de mortes, com aproximadamente 70% destas ocorrentes em países de baixa e média renda. Diferentemente da incidência, as taxas de mortalidade encontram-se mais presentes em regiões menos desenvolvidas. O câncer de próstata é o tipo de câncer que mais incide entre os homens nas diversas regiões do Brasil, comportando-se como um importante problema de saúde pública ao redor do mundo. Assim, este estudo visa estudar aspectos epidemiológicos do câncer de próstata, a partir de um estudo ecológico em mesorregiões do estado do Pará. Objetivos: Averiguar a distribuição de casos e de óbitos, bem como analisar a tendência de casos/mortalidade, por câncer de próstata, no Estado do Pará, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2020. Metodologia: Estudo epidemiológico, ecológico, para descrever a distribuição de casos e óbitos por câncer de próstata no Estado do Pará, entre 2017 a 2020, nas 6 mesorregiões do estado. Levou-se em consideração todos os registros de pacientes masculinos com câncer de próstata notificados na base de dados de domínio público do DATASUS, em ―Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva, o teste qui-quadrado e o teste de regressão linear simples. Resultados: No estado do Pará foram registrados 57591 casos de câncer independente do tipo e do gênero de acometimento, com a capital Belém detentora de 33,33% dos casos. Destes, 1083 casos referem-se à neoplasia maligna da próstata, com Belém registrando o maior número de casos (303; 28%), contudo no período estudado não houve tendência de crescimento da taxa de incidência pela doença (p=0,9448). Houve predomínio de acometimentos da população idosa masculina, parda, principalmente a partir dos 60 anos. Foi observado um total de 163 óbitos por câncer de próstata, com Belém compreendendo 77 óbitos (47,23%) e cursando com a terceira maior taxa de mortalidade pela doença (25,41%). Porém, não se observou tendência de crescimento da taxa de mortalidade (p=0,1285). A região Metropolitana de Belém foi responsável por 59% dos óbitos por câncer de próstata no período. Além disso, o número de óbitos foi mais significativo a partir dos 60 anos, com a faixa etária de 80 anos ou mais apresentando maior taxa de mortalidade (26,58%), sendo possível notar tendência de crescimento da taxa de mortalidade segundo a idade (p=0,03). Homens pardos cursaram com números mais expressivos de óbitos (131; 80,36%), e a população indígena com uma taxa bruta de mortalidade de 100%. Conclusão: Números mais expressivos de câncer de próstata encontram-se principalmente na capital do Pará (Belém), havendo diferenças de acometimento entre as diversas mesorregiões. A população idosa parda masculina foi a mais acometida. A taxa de incidência não tendeu a crescer no período. A faixa etária que mais evoluiu a óbito foi a partir dos 60 anos, com maior taxa de mortalidade a partir dos 80 anos, com uma tendência crescente da taxa de mortalidade segundo da faixa etária. Homens pardos apresentaram maior número de óbitos e a população indígena a maior taxa bruta de mortalidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo epidemiológico do câncer do colo de útero no estado do Pará entre 2017 e 2021(2022) ARAÚJO, Isabelle Cássia Viana de; SASAKI, Neli Miyuki Ramos; KAWAMURA, Lecy; http://lattes.cnpq.br/8460174268510619O câncer do colo de útero (CCU) é caracterizado por ser uma doença de replicação confusa e desordenada deste epitélio, causada pela infecção persistente do HPV, sendo 570 mil casos diagnosticados por ano no mundo e 311 mil óbitos, ficando como quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Países considerados desenvolvidos têm menores taxas relacionadas ao câncer, ao passo que países subdesenvolvidos, incluindo-se o Brasil, são os campeões nos novos números de CCU. O Brasil, por sua vez, tem um número de 16.590 casos/ano estimados para o triênio 2020-2022, sendo o Pará responsável por cerca de 780 casos e Belém, 110. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico acerca do CCU e sua taxa de mortalidade, a partir de um estudo ecológico, retrospectivo e epidemiológico na base de dados informatizado DATASUS-TABNET sobre as lesões de alto grau e câncer do colo de útero, no estado do Pará no período de 2017 a 2021. O Estado do Pará ainda possui altas taxas quando se fala sobre essa doença. As lesões de alto grau (NIC 2, NIC 3 e adenocarcinoma in situ) compreendem a maior parte dos dados coletados na pesquisa, quando comparado ao câncer do colo de útero. Tal situação pode denotar uma subnotificação, preenchimento incorreto dos dados, mal controle dos casos diagnosticados, entre outros. A pandemia do coronavírus corroborou para o pronunciamento dessas notificações incorretas. Esse fato também compromete a análise do fator escolaridade relacionado a estas lesões. Ainda, compreendeu-se por meio desta pesquisa que o Pará ainda possui taxas exorbitantes de mortalidade, quando se compara a outros Estados e principalmente, ao Brasil, o qual foi relatado no estudo. Também, há uma percepção de um crescente aumento de casos em faixas etárias menores, sendo as idades entre 30 a 35 anos as com mais notificações, e a média de idade dos diagnósticos sendo 49,5. Sendo assim, é importante ressaltar que, por se tratar de um importante problema de saúde pública, o câncer do colo de útero não afeta apenas mulheres, mas todo o círculo social à sua volta. Com dados alarmantes para esse problemática, o Estado do Pará chama a atenção para a necessidade de um maior investimento no rastreio e busca ativa de mulheres – principalmente as que têm menos acesso aos serviços – e para a promoção de educação de saúde, principalmente por parte da Atenção Primária à Saúde.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores associados ao baixo peso ao nascer em um hospital referência na Amazônia.(2011) OHANA, Giselle Jones; FONSECA, Karla Lima Lopes; CHERMONT, Aurimery Gomes; http://lattes.cnpq.br/4212769913736000; https://orcid.org/0000-0001-8715-3576Introdução: O baixo peso ao nascer é o principal fator associado ao risco de morte no período neonatal e sua importância para a saúde pública se deve pela freqüência com que ocorre, sendo que as maiores taxas, até 95,6%, são observadas nos países em desenvolvimento. No Brasil, representam 8,2% dos nascidos vivos e o Pará é o 8º Estado com o maior número de recém-nascidos com baixo peso. Estudos sugerem como principais fatores para baixo peso ao nascer em nosso país as doenças maternas pré-gestacionais, a pré eclâmpsia, as infecções geniturinárias, o baixo nível educacional da gestante, o desemprego, o hábito de fumar e o uso de drogas na gestação, a ausência de pré-natal e o parto prematuro anterior. Com isso, a busca por estes fatores de risco existe na tentativa de elaborar intervenções que possam diminuir e prevenir a ocorrência do baixo peso ao nascer. Objetivo: Identificar os fatores que, efetivamente, interferem no baixo peso ao nascer comparando recém-nascidos de baixo peso e de não baixo peso em um hospital referência na Amazônia. Método: Estudo caso-controle realizado com puérperas que tiveram seus partos assistidos em um hospital referência na Amazônia. A coleta de dados foi realizada de forma aleatória de outubro a dezembro de 2010 por meio da aplicação de questionário e foram avaliadas variáveis demográficas, socioeconômicas e obstétricas. Na análise univariada, obteve-se para todo o grupo e separadamente nas duas amostras de recém-nascidos estudadas, a distribuição de freqüências, medidas de dispersão e de tendência central das variáveis pesquisadas. Para uma investigação mais detalhada dos fatores de risco, foi empregada a análise bivariada por meio do cálculo das razões de chances (OR) com intervalo de confiança (IC) de 95%, sendo a significância estatística verificada pelos testes do qui-quadrado ( 2 ) e/ou exato de Fisher com um nível alfa de 0,05 (5%). Resultados: Mostraram-se estatisticamente associados ao baixo peso ao nascimento a idade gestacional de 22 a 36 semanas (OR=22,85; IC95%=11,7-44,6), idade materna maior ou igual a 35 anos (OR=2,68; IC95%=1,07-6,74), renda per capita entre meio e um salário mínimo (OR=2,08; IC95%=1,04-4,16), escolaridade materna até o Ensino Fundamental Completo (OR e IC indeterminados) e internação na gestação (OR=3,21; IC95%=2,05-5,04). Conclusão: Os resultados permitiram conhecer a realidade local e destacam a necessidade de políticas públicas regionais específicas no âmbito da promoção e da educação para a saúde.
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