Navegando por Assunto "Embolia pulmonar"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil Clínico-epidemiológico dos casos com suspeição diagnóstica de tromboembolismo pulmonar no hospital universitário João de Barros Barreto (HUJBB) no período de 2015 a 2021(2022) BECHARA, Luis Felipe de Oliveira; ARAÚJO, Rodrigo Silva Belard; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806; SILVA, Cleonardo Augusto da; http://lattes.cnpq.br/6915020171580144Tromboembolismo pulmonar (TEP), decorre do desprendimento de trombo originado no sistema venosos profundo ou cavidade cardíaca direita, e posterior oclusão da artéria pulmonar ou seus ramos. Possui clínica inespecífica e diagnóstico com angiotomografia de tórax. Quando não tratada tem cerca de 30% de letalidade. O objetivo do trabalho é analisar o TEP em pacientes hospitalizados. Para esse intuito, foi realizado um estudo de coorte retrospectivo do perfil clínico-epidemiológico de pacientes com suspeição diagnóstica de tromboembolismo pulmonar no Hospital Universitário João de Barros Barreto, entre 2015 e 2021, com análise de 48 prontuários. No estudo, 50% são do sexo feminino, apesar do sexo masculino estar mais exposto a fatores de risco para TEP. A maioria dos casos (47,9%) estão entre 60 a 98 anos, sendo a sexta década de vida a faixa etária mais acometida, nos casos diagnosticados como TEP. Em conformidade com representatividade da região, a cor/raça foi de 91,7% declarados pardo. O tempo de internação em até 30 dias em 66,7% dos casos, está acima da média de 8,7 dias referente ao ano de 2019. Houve recorrência de 10,4% em 6 meses para internação, o que é possível ter em até um terço dos casos. A imobilidade com 45,8%, foi o fator de risco de maior expressividade, e aumenta a probabilidade de TEP em duas a cinco vezes. A clínica relacionada a existência de câncer, com 33,3% dos casos, teve maior prevalência, e confere na presença de quimioterapia, aumento do risco de evento trombótico em duas a seis vezes. Não houve diagnóstico de TEP, e os exames realizados são das comorbidades existentes. O escore de Wells evidenciou TEP provável em 57,1% de 7 diagnósticos de trombose venosa profunda (TVP) realizados. O óbito é maior no sexo masculino (56,3%), que é detentor de uma maior mortalidade no TEP. Tiveram significância estatística, os fatores de risco e comorbidades, metástase (p=0,039) e TVP (p<0,001), onde 25% dos óbitos tinham metástase e 100% dos óbitos sem TVP, apesar de ser junto com o TEP, as principais causas de óbito evitáveis em pacientes hospitalizados. Conclui-se que os dados clínico-epidemiológicos não discordaram com a literatura. A existência de TVP eleva a probabilidade de TEP, e a metástase é um fator de risco, além de comorbidade, associado ao óbito. Pesquisas são necessárias para fazer um protocolo diagnóstico na inexistência do método diagnóstico ideal.