Navegando por Assunto "Eletrocorticografia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise dos perfis metabólico, morfométrio hepático, eletrocotiográfico e comportamental de ratas tratadas om reposição hormonal de 17β-estradiol após menopausa cirúrgica(2023-12-15) MATTOS, Bruna Gerrits; RÊGO, Dielly Catrina Favacho Lopes; http://lattes.cnpq.br/1810961422826950; https://orcid.org/0000-0002-6226-4269A perimenopausa é o período de transição para menopausa, que, por sua vez, marca o fim do período reprodutivo feminino. Nesta etapa, há diminuição sérica importante de 17β-estradiol (E2), acarretando impactos cognitivocomportamentais, metabólicos e bioquímicos que tendem a melhorar com a terapia de reposição hormonal com E2. Destarte, este trabalho objetiva ampliar o entendimento do papel da deprivação e da reposição de E2 frente à perimenopausa de ratas após menopausa cirúrgica, através de uma análise multimodal. Para isso, 68 ratas Wistar adultas (200 ± 20g e 8 semanas de idade) foram sujeitas à ooforectomia bilateral ou à cirurgia sham, e divididas em 4 grupos: a) não castrada + veículo (NC + V), b) castrada + veículo (C + V), c) castrada + fluoxetina (C + FXT) e d) castrada + 17β-estradiol (C + E2). O experimento foi dividido em duas etapas, sendo o tratamento iniciado 15 dias após as cirurgias e com duração de 28 dias. Animais veículo receberam 200 µL/dia de óleo de amendoim; aqueles do grupo FXT receberam 5 mg/kg/dia de fluoxetina e o grupo C + E2, 20 µg/dia de E2. Ao final do tratamento, os animais foram divididos em dois grupos, o primeiro destinado à análise eletrocorticográfica (ECoG) e o segundo grupo direcionado para as análises de: variação de massa e ingesta de ração, bioquímica, morfometria hepática e comportamento (labirinto em cruz elevado e teste do splash). Na ECoG, a deprivação hormonal aumentou o poder de onda delta e somente o tratamento com FXT reverteu este evento. A castração também induziu a redução de oscilações teta em comparação com o grupo intacto e somente a FXT foi capaz de reverter o quadro, mas o E2 promoveu melhora. A deprivação hormonal induziu diminuição de disparos de onda alfa, que não foi revertido pelos tratamentos. Quanto à variação de massa, ao fim do experimento, a reposição hormonal gerou menor ganho de peso em relação aos demais grupos, mesmo sem ter diminuído a ingesta de ração. Ainda, a reposição de E2 aumentou o perfil lipídico (exceto HDL) e o índice hepático em relação aos demais grupos. No comportamento, apenas o tempo de grooming foi diferente, onde os animais em deprivação hormonal passaram menos tempo se limpando que os intactos e nenhum tratamento exerceu efeito sobre esse parâmetro. Nesse sentido, sugerimos que a ooforectomia foi efetiva em causar o comportamento semelhante ao apático, possivelmente atrelado a alterações cognitivas, e que os tratamentos com FXT e E2 mostraram-se promissores na avaliação da ECoG, mas não na modulação do comportamento. Além disso, propomos mais estudos para elucidar as alterações que a terapia de reposição hormonal com E2 causou na bioquímica e na avaliação morfométrica hepática, bem como para avaliar de maneira mais direcionada a cognição dos animais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação eletrocorticográfica, eletrocardiográfica e enzimas hepáticas ALT e AST após administração de dose tóxica de acetaminofeno em ratos Wistar(2022) LOPES, Larissa Nobre; ALVES, Tainá Rezende Ferreira; HAMOY, Moisés; http://lattes.cnpq.br/4523340329253911; https://orcid.org/0000-0002-2931-4324Introdução: O acetaminofeno é o medicamento de livre prescrição mais utilizado no mundo como analgésico e antipirético e apesar de ser considerado seguro quando utilizado em doses terapêuticas, é responsável pelas causas mais comuns de intoxicação por drogas, que pode ocorrer devido ao uso de superdosagem intencional ou não intencional, podendo resultar em insuficiência hepática e alterações eletrofisiológicas. Objetivo: Identificar a ocorrência de alterações eletrocorticográficas, eletrocardiográficas e hepáticas em ratos Wistar induzidos à intoxicação por paracetamol. Métodos: Estudo de desenho experimental utilizando ratos Wistar, machos, pesando entre 200 a 230g. Os animais foram divididos nos seguintes grupos: A – controle com solução fisiológica 0,9% via gavagem (n=9); B – grupo acetaminofeno, receberá dose de 1g/kg via oral de acetaminofeno (n=9). Foram realizados registros eletrocorticográficos, eletrocardiográficos e enzimas hepáticas (AST e ALT) nos períodos de 24, 48, 72 e 96 horas após a administração da droga. Resultados: Observou-se redução progressiva da potência da eletrocorticografia de acordo com a progressão do tempo de observação após a administração do acetaminofeno. No grupo tratado com a droga, a potência média foi cerca de 50% mais baixa na amplitude das oscilações cerebrais em relação ao controle. Em todos os tipos de ondas (alpha, beta, delta, gamma e theta) houve diferença significativa às 96 horas após a aplicação. Quanto ao registro eletrocardiográfico, no grupo acetaminofeno, observou-se diminuição da atividade cardíaca e alterações no seguimento RR, PQ e QT após 72 e 96 horas, além de aumento de duração do QRS a partir de 48 horas da administração de dose tóxica aguda, mantendo ritmo sinusal. No estudo também foi identificado alterações no formato da onda T, a qual apresentou maior irregularidades e abertura. Por fim, observou-se aumento das atividades das transaminases AST e ALT, configurando danos hepáticos com a dosagem utilizada no estudo. Conclusão: No sistema nervoso central, observou-se uma redução progressiva da amplitude de todas as ondas cerebrais na eletrocorticografia (delta, theta, beta e gamma), com exceção da onda alpha, que apresentou aumento de atividade. A redução da maioria das ondas cerebrais corrobora com a ideia de a droga atuar como inibidora do sistema nervoso central, correspondendo aos efeitos analgésicos centrais promovidos pela mesma. Acerca da hepatotoxicidade, as alterações descritas corroboram com os danos hepáticos, já amplamente conhecidos, decorrentes da toxicidade do acetaminofeno, demonstrado pelo aumento dos níveis das transaminases AST e ALT. Com relação as alterações eletrocardiográficas, observouse redução da atividade cardíaca e alteração nos segmentos eletrocardiográficos, mantendo o ritmo sinusal. Todas as variáveis analisadas apresentaram suas alterações mais significativas a partir de 72h da administração da dose tóxica do acetaminofeno.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Caracterização dos registros eletrocorticográficos, eletromiográficos e eletrocardiográficos após uso de cafeína em ratos Wistar(2021) CABRAL, Diego Arthur Castro; HAMOY, Moisés; http://lattes.cnpq.br/4523340329253911; https://orcid.org/0000-0002-2931-4324Objetivo: Descrever os perfis eletrocorticográficos, eletromiográficos e eletrocardiográficos para relatar os efeitos eletrofisiológicos da cafeína em ratos Wistar. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar, machos, adultos, pesando de 230g a 250g. Os animais foram divididos nos seguintes grupos: Grupo 1, Controle com solução fisiológica 0,9% por via intraperitoneal (n=27), e Grupo 2, Tratado com Cafeína (50mg/kg intraperitoneal; n=27). Foram realizadas avaliações por eletrocorticograma, eletromiograma e eletrocardiograma. Resultados: Houve variações nas oscilações cerebrais (delta, teta, alfa, beta e gama) na faixa de frequência de até 40Hz após a aplicação de cafeína em ratos. Observou-se que as potências nas faixas das oscilações delta e teta foram preponderantes. A força de contração nos músculos estriado esquelético e cardíaco aumentou. A avaliação do eletrocardiograma demonstrou que a duração dos intervalos RR, QRS e QT foram menores na presença da cafeína. Conclusão: No sistema nervoso central, houve aumento dos espectros de amplitude delta, teta e alfa, que auxiliam na codificação das memórias e estão relacionados à melhora do aprendizado. Em relação à musculatura esquelética, demonstrou-se aumento da contração do músculo gastrocnêmio, uma clara indicação de como a cafeína pode ser usada para aumentar o desempenho em algumas atividades físicas. As alterações eletrocardiográficas observadas após a administração de cafeína estiveram relacionadas principalmente ao aumento da frequência cardíaca e do consumo de energia.