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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O conceito de multiculturalidade em coleções didáticas: uma análise do Manual do Professor do Projeto Araribá de História(2024-11-04) MELO, Robson Ferreira; SILVA, Wesley Garcia Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/2125737316069934; orcid logo https://orcid.org/0000-0002-2734-5442A presente pesquisa objetiva-se por analisar o Multiculturalismo no livro didático de história projeto Araribá, “Manual do Professor” do 7º ano, anos finais do ensino fundamental, sobre a temporalidade de 2008 a 2017. Utilizamos como fontes os Editais e os Guias do PNLD (Plano Nacional do Livro e do Material Didático) referente à temporalidade de 2008 e 2017 além de 04 manuais impressos, sendo esses: Projeto Araribá 7º ano PNLD 2008, Projeto Araribá 7º ano PNLD 2011, Projeto Araribá 7º ano PNLD 2014 e Projeto Araribá 7º ano PNLD 2017 a fim de averiguar à abordagem conceitual de Multiculturalidade nessa obra. Versaremos pela abordagem de Lívio Sansone (2007), Marcos Garcia Neira (2022), Mariana Martins da Costa Quinteiro e Lana Cláudia Fonseca (2018), entre outros, afim de que esses privilegiem o desenvolvimento das discussões sobre o multiculturalismo. Por fim, almeja-se que por meio dessa e de outras pesquisas o multiculturalismo possa ser dialogado dentro é fora de sala de aula. Aonde as Leis, os Docentes e os Materiais Didáticos de História venham a proporcionar um ensino voltado a consolidação de uma consciência multicultural.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Discursos de crianças do ensino fundamental sobre práticas escolares de avaliação(2019-09-06) SILVA, Elenize Saraiva da; CARDOSO, Maria Gorete Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/2012685775215935O presente trabalho analisa discursos de crianças do Ensino Fundamental sobre avaliação da aprendizagem, procurando perceber os sentidos que as mesmas atribuem à avaliação realizada no contexto escolar e como esta prática pode ser pensada enquanto dispositivo de disciplinamento e controle exercido sobre as mentes e os corpos dos alunos e alunas a partir de um variado número de rituais institucionais. As análises estão pautadas no pensamento do filósofo francês Michel Foucault, sobretudo, no que tange à discussão sobre a relação entre discurso, saber e poder e sobre os dispositivos de poder disciplinar colocados em ação pela escola por meio das práticas avaliativas. O estudo opera com o referencial foucaultiano em diálogo com autores brasileiros do campo da avaliação educacional, tais como Luckesi (2008); Hoffmann (1994, 1995, 2002); Esteban (2003); Saul (2010). A pesquisa se pauta numa abordagem qualitativa, os dados empíricos foram coletados durante a participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) em uma escola pública do município de Bragança-PA, em que foi possível ouvir os alunos e alunas das turmas de 3º e 5º ano do Ensino Fundamental sobre as suas experiências com a avaliação, assim como possibilitou caracterizar as práticas avaliativas da escola por meio do diálogo com gestores e professores. Foram utilizados como procedimentos metodológicos a observação participante e a entrevista semiestruturada em grupo. Por meio da observação participante foram percebidos eventos vivenciados pelas crianças relacionados à avaliação, bem como as práticas das professoras no contexto de sala de aula. A entrevista semiestruturada foi realizada com um grupo de 10 crianças, 5 de cada turma, envolvendo dinâmicas adequadas à faixa etária das mesmas, com o objetivo de sensibilizá-las para se expressarem acerca do tema. O diálogo com as professoras regentes das duas turmas e com a gestão possibilitou complementar dados sobre a concepção e a prática da avaliação na instituição. Os discursos das crianças mostram a percepção da avaliação como sinônimo de prova e de exame, assim como atribuem a esta sentidos de medo, de punição e de castigo, devido ao poder disciplinar que os pais e professoras exercem sobre as mesmas por meio da avaliação. Argumento que no contexto pesquisado a avaliação envolve atitudes e comportamentos de ameaça por parte de pais e professores, o que gera medo nos alunos, medo do erro, da reprovação, do insucesso. É evidenciado, também, que as práticas de avaliação na escola ainda estão baseadas em um modelo tradicionalista de educação, supervalorizando a prova como instrumento de controle dos educandos, embora muitas vezes, em termos de proposta e argumentos, a gestão escolar e os professores defendam concepções progressistas e a diversificação de procedimentos e instrumentos qualitativos de avaliação. Em síntese, sugere-se que a pesquisa na área da avaliação deveria investigar mais profundamente aquilo que os alunos interiorizam sobre os processos avaliativos, o que muito pode contribuir para a construção de uma outra cultura avaliativa na escola, que aprimore práticas de acompanhamento do desempenho dos alunos num sentido mais diagnóstico e formativo e menos punitivo.