Navegando por Assunto "Desfecho clínico"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação das reações adversas e do desfecho clínico em pacientes tratados para tuberculose multirresistente atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto(2017) FANZLAU, Christe Ellen Batista; SÁ, Dayanne Aline Bezerra de; ALBERIO, Carlos Augusto Abreu; http://lattes.cnpq.br/2335187399740995Objetivo: Avaliar o impacto de reações adversas no desfecho clínico em pacientes tratados para tuberculose multirresistente atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Metodologia: Estudo observacional analítico do tipo coorte retrospectivo dos casos de Tuberculose Multirresistente cadastrados no SITE-TB, que realizaram tratamento no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015.Resultados: Foram avaliados 152 pacientes que se apresentaram com uma média de idade de 40,2 anos, predominando o sexo masculino (65,1%), na raça parda (69,1%). A maioria dos pacientes tinha menos de sete anos de estudo (62.4%) e se concentra na região metropolitana de Belém (73,7%), com predomínio de desempregados (25%). Parcela significativa apresentou resistência secundária (88,2%). Em relação ao consumo de drogas o uso do álcool foi mais frequente (20,4%), seguido por drogas ilícitas (16,5%) e tabaco (5,3%). A presença de comorbidades foi baixa (27,6%), sendo que o Diabetes Mellitus foi a mais comum (23%). Metade dos pacientes do estudo apresentou reações adversas e as mais frequentes foram artralgia (31,6%), epigastralgia (15,1%) e neuropatia periférica (5,3%). O desfecho clinico favorável ocorreu em 77% dos casos. O gênero masculino (26,3%) apresentou mais desfecho desfavorável quando comparado ao feminino (17%). Dentre as ocupações, os desempregados apresentaram o maior percentual de desfecho desfavorável (39,5%). Dentre os pacientes que apresentavam comorbidade, a maioria apresentou desfecho favorável (88,1%). Assim como, os que apresentaram efeitos adversos também tiveram mais desfecho favorável (79,0%), entretanto, esse dado não obteve significância estatística (p=0,563). Os usuários de drogas ilícitas e tabaco apresentaram maior frequência de desfecho desfavorável (56,0% e 62,5%, respectivamente). E entre os usuários de álcool, a maioria teve desfecho favorável (54,8%). Conclusão: A tuberculose multirresistente se mantém como um importante problema de saúde pública, com frequência elevada, principalmente entre a população economicamente ativa. Determinadas situações influenciam no desfecho clínico do tratamento contribuindo para a disseminação de cepas multirresistentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Desfechos clínicos de pacientes portadores de hepatite C crônica em um serviço de referência para tratamento das doenças do fígado(2019) SANTOS, Danielle Borborema Tolentino dos; SANTOS, Jéssica Seibert dos; IASI, Márcia do Socorro Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0275579760214467; MOIA, Lizomar de Jesus Maués Pereira; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; https://orcid.org/0000-0002-6755-8725Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite C é uma das principais causas de doença hepática crônica em todo o mundo, isso por que aproximadamente 85% das infecções agudas pelo VHC evolui para a cronicidade, possuindo um curso insidioso, com uma evolução lenta e progressiva. As complicações decorrentes incluem cirrose e carcinoma hepatocelular. Assim, o objetivo da terapia medicamentosa é curar a infecção pelo VHC para evitar as complicações hepáticas e extra-hepáticas relacionadas a doença. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de Hepatite C crônica além de investigar os principais desfechos clínicos e o resultado obtido após o tratamento. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, transversal, avaliando os dados provenientes de prontuários. A amostra foi selecionada aleatoriamente e avaliada quanto aos critérios de inclusão e exclusão. Os dados obtidos foram registrados em Banco de dados construído no Microsoft Office Access e na análise foram aplicados métodos estatísticos descritivos e inferenciais. Resultados e Discussão: Foram 108 pacientes avaliados, havendo predomínio do sexo masculino (55,6%). Com relação a idade, a mínima e a máxima foram 35 e 85 anos, respectivamente, com média de 60,7 anos (DP +- 12,2 anos). Dessa casuística 57,4% era portador de pelo menos uma comorbidade, com maior prevalência de esteatose hepática (27,8%). Entre os genótipos virais, encontrou-se maior frequência do genótipo 1b (45,4%), seguido do G3, G1a e G2 com prevalências de 28,7%, 20,4% e 3,7 %, respectivamente. Do total, 95,4% tiveram seu grau de fibrose avaliado encontrando uma prevalência maior de fibrose grau 4 (44,4%). Nestes pacientes, as complicações encontradas foram hipertensão portal 47,9%, ascite (25%) e encefalopatia hepática (6,25%). Da casuística, 75,9% realizaram tratamento, nesses o esquema antirretroviral mais utilizado foi o Sofosbuvir + Daclatasvir (30,5%) e o tempo de tratamento mais frequente foi de 12 semanas (83%). Considerando o padrão de resposta, pode-se perceber que 76,8% não possuía PCR ao final do tratamento, porém entre os 19 casos registrados a RVS foi de 84,2%. Conclusão: Nesse estudo o perfil encontrado para os portadores de HCV foi semelhante aos disponíveis na literatura: sexo masculino, acima dos quarenta anos, com infecção pelo vírus do genótipo 1b. Entre os graus de fibrose, houve predomínio da cirrose hepática, sendo que neste grupo complicações como varizes esofágicas foram as mais comuns. Em relação ao tratamento, foram encontradas altas taxas de RVS no grupo que fez acompanhamento e realizou dosagem de PCR.