Navegando por Assunto "Conhecimento tradicional"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Concepções de pescadores da comunidade Vila Nova - Senador José Porfírio/PA(2019-06-21) MAIA, Jocilma Pina; SANTANA, André Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/5891272562499861O conhecimento dos pescadores artesanais da comunidade de Vila Nova tem se mostrado, de grande significância para a preservação de sua sabedoria tradicional, capaz de transmitir experiências, crenças, mitos e valores a seus descendentes, cada um dentro de sua história vivida. Nessa perspectiva o trabalho objetivou: investigar a inclusão de saberes populares de pescadores artesanais na escola de Educação Básica da Comunidade de Vila Nova, e para desvelar tal objetivo geral, construímos os seguintes objetivos específicos; caracterizar conhecimentos tradicionais de pescadores artesanais; averiguar como se da à relação docente com os saberes dos pescadores artesanais, analisar conhecimentos discentes acerca dos saberes tradicionais referentes à pesca. Para a obtenção dos dados, foram realizadas entrevistas com pescadores artesanais, professores e alunos da localidade. Os resultados, os pescadores demonstraram, vários conhecimentos sobre pesca, e a importância da incorporação dos conhecimentos tradicionais na escola, Os professores contextualizam os conhecimentos relacionados à pesca em sala de aula, mas trabalham somente quando há uma relação com os conteúdos didáticos, reforçam ainda a ausência da incorporação desses saberes por parte da escola e reconhecem que os pescadores possuem conhecimentos importantes a serem trabalhados e que precisam ser valorizados. Os alunos sentem a necessidade em aprender os conteúdos escolares, porém é preciso interliga-los com a realidade existente na comunidade para que assim possam conhecer o ambiente em que o pescador trabalha e alguns dos seus conhecimentos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo da composição química e levantamento sobre utilização do capim citronela (Cymbopogon nardus) na comunidade rural Tauerá de Beja, Abaetetuba-PA(2019-08-30) COSTA, Aparecida Monteiro; SILVA, Sebastiao Gomes; http://lattes.cnpq.br/9572985229927350O presente trabalho vem abordar sobre os saberes tradicionais, enfatizando assim o saber referente ao uso do capim citronela (Cymbopogon nardus) na comunidade Tauerá de Beja, fazendo um contraponto em relação a análise química do vegetal, para legitimar esse saber pertinente na comunidade. O presente trabalho teve como objetivo coletar informações a respeito de como é a utilização prática do capim citronela (Cymbopogon nardus) pelos moradores; extrair o óleo essencial das folhas do Cymbopogon nardus por hidrodestilação; Calcular o rendimento do óleo essencial das folhas do Cymbopogon nardus e Identificar os constituintes químicos extraídos das folhas do Cymbopogon nardus por cromatografia de fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM), para fazer possíveis inferências com o levantamento da utilização do vegetal na comunidade. A pesquisa foi desenvolvida por meio de revisão bibliográficas, análise química e entrevistas com subsídio de um roteiro contendo 7 questões norteadoras. A partir dos dados obtidos os mesmos foram analisados e interpretados de maneira quantitativa descritiva e qualitativa o qual serão apresentados em forma de gráficos, mapa, tabela e quadros. Quando comparados os dados obtidos através das entrevistas com os constituintes químicos majoritários que compõem o capim citronela, podemos então inferir que o citronelal é um dos constituintes presentes com um maior percentual sendo, (30,70%) e o geraniol com (13,67%). Com isso o capim citronela (Cymbopogon nardus) tem uma alta atuação como repelente a insetos, fungicida e bactericida. Legitimando assim a utilização do capim citronela pelos indivíduos da comunidade pesquisada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Plantas medicinais usadas na preparação do “choque” no assentamento agroextrativista São João Batista – rio Campompema, Abaetetuba, Pará(2019-06-11) SILVA, Roberto Júnior Ribeiro da; PEREIRA, Maria das Graças; http://lattes.cnpq.br/0220812599721202Na Amazônia brasileira vivem diferentes povos tradicionais que utilizam as espécies vegetais nativas como as de uso medicinal. Neste sentido esse trabalho busca Compreender e analisar o conhecimento tradicional das mulheres ribeirinhas do Projeto de Assentamento Agroextrativista São João Batista, Rio Campompema, Abaetetuba – Pará acerca do uso de plantas medicinais na manipulação dessas espécies para a preparação do “choque” como remédio caseiro. A área de pesquisa foi a Ilha Campompema, um complexo de 4 ilhas, localizada a sudoeste da zona urbana de Abaetetuba. Foram usadas a técnica bola de neve para seleção das entrevistadas, além de entrevistas semiestruturada para coletas de dados, já as coletas das espécimes vegetais foram realizadas durante turnê guiada e estas depositadas no Herbário do Instituto Federal do Pará HIFPA Campus Abaetetuba. A identificação final deu-se sempre que possível comparando as espécies coletadas com as depositadas no Herbário, além de consulta a sites como, Flora do Brasil 2020 (http://floradobrasil.jbrj.gov.br) e Trópicos do Missouri Botanical Garden (http://www.tropicos.org/). As entrevistas foram realizadas entre mulheres com idade entre 33 e 73 anos. Foram mencionadas o uso de 21 etnoespécies, destas, 4 espécies não foram identificadas, 17 espécies estão distribuída em 11 famílias, destaca-se principalmente Lamiaceae com 4 espécies, a Asteraceae com 3 espécies e a Rutaceae com 2 espécies. Os ambientes utilizados pelas colaboradoras são os quintais, já as partes dos vegetais usadas destacam-se as folhas, que aparecem em 62% dos casos. Os problemas de saúde em que o “choque” foi utilizado como tratamento foram, dor de cabeça com 57% dos casos, gripe com 14%, tonteira com 9%, outros problemas como enchaqueca, dores musculares e até mesmo esipra (erisipéula) ambos com 5%. Observou-se ainda que esse conhecimento a cerca do uso das plantas medicinais não está se perpetuando nas futuras gerações.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Populações tradicionais da Amazônia: um estudo de caso na vila do Aê, em São Caetano de Odivelas - Pará(2017-04-24) LOBO, Quéren Hapuque Pantoja; LUCZYNSKI, Estanislau; http://lattes.cnpq.br/9749970886455933; RAVENA CAÑETE, Voyner; http://lattes.cnpq.br/9961199993740323A presente pesquisa descreve a vila do Aê, em São Caetano de Odivelas, litoral Nordeste do Pará, a partir do acesso e uso dos recursos naturais. Destaca a riqueza do ambiente e dos recursos pesqueiros como importantes elementos na manutenção do saber e do conhecimento da população, de forma a contribuir para sua definição e manutenção como população tradicional da Amazônia. Levantamento de dados bibliográficos, aplicação de questionários com perguntas abertas e fechadas, além de observação direta compuseram a trajetória metodológica deste estudo. Foi observada uma importante correlação das práticas de pesca e extrativismo com as particularidades regionais dos ecossistemas estuarino e de manguezal. Tais práticas são marcadas por uma lógica de produção de riqueza atrelada aos limites da natureza, respeitando seus ciclos e processos. No entanto, a diminuição dos recursos pesqueiros na Amazônia e o perfil demográfico da vila, com poucos jovens, comprometem a manutenção do modo de vida dessa população tradicional.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Quintais agroflorestais em duas localidades na zona rural de Abaetetuba: relato de experiência das vivências dos estágios supervisionados do curso superior de tecnologia em agroecologia(2023-09-25) COSTA, William da Silva; COSTA, Franciele Silva da; MAIA, Ricardo Eduardo de Freitas; http://lattes.cnpq.br/1679371180659052O presente texto tem por objetivo relatar aprendizados sobre quintais agroflorestais obtidos a partir da vivência dos Estágios Supervisionados do curso de Tecnologia em Agroecologia, Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Abaetetuba. As experiências dos estágios ocorreram nos períodos de 18 a 22 de julho e 21 a 25 de novembro de 2022 em dois estabelecimentos agrícolas familiares, localizados na Comunidade Quilombola Ramal do Bacuri e na Comunidade Agroextrativista Ramal Cataiandeua, ambas localizadas na zona rural do município de Abaetetuba, Pará. Dentre tantas trocas de experiências e construção de saberes junto às famílias que nos acolheram em suas casas, destacamos os quintais agroflorestais, pois através deles foi possível vivenciar a Agroecologia em sua essência. Os quintais agroflorestais são manejados a partir de práticas agroecológicas, as quais exaltam culturas e saberes repassados de geração para geração, de modo que as famílias conservam de uma forma muito especial a agrobiodiversidade local, e contribuem através destes agroecossistemas para uma melhor segurança alimentar e nutricional de suas famílias.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) A utilização do látex presente no Mamoeiro (Carica papaya. L) como amaciante natural para alimentos na comunidade rural Alvorecer da Esperança-Rosquelícia, Abaetetuba-Pará(2019-07-11) COSTA, Eloane VIlhena Pantoja da; SILVA, Sebastiao Gomes; http://lattes.cnpq.br/9572985229927350O presente artigo vem dissertar sobre os conhecimentos que as comunidades tradicionais possuem, dando ênfase no conhecimento tradicional que os indivíduos da comunidade Alvorecer da Esperança desfrutam, referente ao uso do látex do mamoeiro como amaciante alimentar. O trabalho tem como objetivo realizar um levantamento sobre o conhecimento tradicional, a respeito do uso do látex como amaciante alimentar. Esta pesquisa foi desenvolvida por meio de revisão bibliográficas e pesquisa de campo, com observações e aplicações de questionários semiestruturados para os moradores da comunidade. Os dados obtidos foram avaliados de forma quantitativo-descritiva e qualitativa. Pode-se perceber que 82% dos entrevistados utilizam o látex do mamoeiro como amaciante alimentar principalmente na carne, no estômago (bucho) e na pata (mocotó) de gado. Além disso os indivíduos que fazem uso desse saber possuem faixa etárias de idades diferenciadas, com isso nota-se que os mesmos estão preservando a cultura local e repassando de geração para geração.