Navegando por Assunto "Comunidade tradicional de pesca"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Acordo de pesca na comunidade itinerante do Joroca que se forma a partir da comunidade Espírito Santo do Tauá – Santo Antonio do Tauá – nordeste do Pará(2020-09-18) BARBOSA, Adriano Soares; MOURA, Gustavo Goulart Moreira; http://lattes.cnpq.br/4226146956798142; https://orcid.org/0000-0001-7157-857XO presente trabalho é um plano de ação coletivo construído junto a comunidade de Espírito Santo do Tauá, município de Santo Antônio do Tauá - PA, sito na PA – 242 – nordeste paraense. A partir de nossos conhecimentos tradicionais identifiquei alguns problemas como conflitos intercomunitários gerados pela implantação do parque pesqueiro industrial nos municípios de Belém, distrito de Icoaraci, Vigia de Nazaré e Bragança e o fornecimento de documentos provisórios de posse de terra concedida pela gerência Regional de Patrimônio da União (GRPU), regional Pará. O objetivo do plano é discutir um acordo de pesca no território pesqueiro da comunidade Itinerante do Joroca. Para atingir este objetivo, foi realizado um processo de pesquisa-ação durante os Tempos Comunidades (TC) e socializado durante as discussões com os docentes e colegas do Curso de Etnodesenvolvimento no período dos Tempos Universidade (TU), sobre as problemáticas e potencialidades, os processos históricos de luta e resistência e a importância da autonomia dos comunitários na gestão dos seus territórios e recursos. Durante o processo de pesquisa-ação na comunidade, a pesca artesanal resiste até hoje há anos de exploração dos recursos pesqueiros ocorridos a partir das décadas de 1970 e 1980. Para atingir objetivo e diante da problemática levantada, este Plano de Ação propõe a articulação das famílias e entidades de base local, o diálogo, o debate e uma maior reflexão sobre os principais problemas que afetam as atividades pesqueiras, a elaboração da minuta dos acordos de pesca, formação do núcleo gestor e das regras para a gestão dos recursos naturais, promovendo a autogestão do território de pesca, a segurança alimentar, a autonomia das famílias envolvidas e a valorização dos saberes tradicional.