Navegando por Assunto "Cisalhamento"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise do efeito de arco de vigas de concreto armado sem armadura transversal(2024-08-13) DAMASCENO, Leonardo Ribeiro Lima; OLIVEIRA, Dênio Ramam Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/1324105476558186O presente estudo avalia a influência do efeito de arco no comportamento estrutural de vigas de concreto armado com diferentes relações entre vão de cisalhamento e altura útil a/d e mesmas dimensões, além de mesmas taxas de armadura longitudinal (𝜌) e dosagens. Nesse intuito, realizaram-se testes experimentais e avaliou-se o desempenho do código de projetos brasileiro, NBR 6118 (2023), em relação à estimativa da resistência última ao cisalhamento de vigas de concreto armado sem armadura transversal. Na fase experimental do estudo foram realizados 8 ensaios de flexão em três pontos até a ruína das peças. Todas as peças tinham dimensões de (120 x 250 x 1500) mm. A variável analisada foi a razão a/d entre o vão de cisalhamento das vigas a – correspondente à distância entre o ponto de aplicação de carga e o ponto de reação mais próximo – e a sua respectiva altura útil d, com valores iguais a 1,0; 1,5; 2,0; e 2,5. O tipo de agregado graúdo utilizado foi a pedra britada, com diâmetro máximo (dmax) igual a 9,5 mm. Nesta pesquisa foram dispensados os estribos em todas as vigas, exceto nas regiões dos apoios e dos pontos de aplicação da carga, onde manteve-se a armadura transversal para evitar falhas precoces em tais pontos devido ao acúmulo de tensão. Nas análises do código de projetos, foram avaliadas as prescrições da NBR 6118 (2023) de acordo com a dispersão e o conservadorismo dos resultados encontrados. Observou-se que a relação a/d teve uma forte influência sobre o comportamento resistente das vigas de concreto armado, o que pode ser explicado pela atuação do efeito de arco. As vigas com a/d igual a 1,0 e 1,5 apresentaram o efeito de arco de forma mais evidente, o que se constatou pela configuração de suas fissuras e pelos acrréscimos de resistência ao cisalhamento obtidos, de 25% e 12%, respectivamente, em relação às vigas de referência, onde o efeito de arco foi suprimido, acompanhados de incrementos aproximadamente proporcionais de deslocamento vertical (50% e 27%, resepctivamente). A norma nacional, em média, previu com boa precisão (94%) as cargas de ruptura das vigas em estudo, no entanto, teve melhor desempenho nas estimativas dos elementos em que o efeito de arco foi suprimido.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise experimental de armadura interna para cisalhamento em vigas de concreto armado(2017) ABRANTES, Jedson Henryque Corrêa; SIQUEIRA, Leticia Gabrielle dos Santos; TAPAJÓS, Luamim Sales; http://lattes.cnpq.br/4291245266120989; LIMA NETO, Aarão Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0287664572311345O aprimoramento das técnicas construtivas vem permitindo a praticidade na execução de estruturas aliada a segurança, o conforto e a durabilidade dos membros estruturais. Assim, com o intuito de prevenir rupturas repentinas e frágeis e manter a funcionalidade das estruturas, pesquisas no ramo da resistência ao cisalhamento vêm sendo desenvolvidas, investigando novas propostas de armaduras de cisalhamento com o objetivo de conciliar resistência, eficiência e durabilidade das estruturas. Nesse contexto, este trabalho busca apresentar a análise do comportamento de armaduras internas de cisalhamento denominadas estribos W e armadura tipo conectores de aço em vigas de concreto armado, comparando-os com os resultados obtidos em relação aos estribos fechados convencionais. Para tanto, foram analisadas experimentalmente 5 vigas de concreto armado nas dimensões (500 x 210 x 2050) mm, sendo 1 viga de referências, sem armadura de cisalhamento, 1 viga com estribo fechado, 1 viga com conectores de aço e 2 vigas com estribos W, com e sem ganchos contra delaminação. O programa experimental apresenta como principais variáveis o tipo de armadura de cisalhamento e o tipo de ancoragem adotado, os quais podem ser externas e internas. São apresentados e discutidos os resultados de deslocamento vertical, deformações no concreto, armadura de flexão e armadura de cisalhamento, mapa de fissuração, carga de ruptura e modo de ruína das vigas. Os resultados obtidos mostram que a viga com estribo W, especificamente com ganchos, apresentou ganho de 36,54% de capacidade de carga em relação a viga de referência, e ainda considerável desempenho em rigidez quanto aos valores de deslocamento, deformações da armadura cisalhamento e do concreto. Todas as vigas apresentaram comportamentos similares quanto a deformação das armaduras de flexão, enquanto que o comportamento das peças foi distinto em relação as deformações obtidas no concreto, sendo que o comportamento mais rígido nesse aspecto foi observado pela viga com conectores de aço (S-3.5-0.16). Com relação as deformações da armadura de cisalhamento, o estribo W apresentou menores deformações, para o mesmo nível de carregamento, em relação as demais vigas e o estribo convencional apresentou maiores deformações, principalmente quando comparadas com as barras mais próximas ao ponto de aplicação de carga.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise experimental de vigas de concreto armado com diferentes tipos de armadura de cisalhamento(2017-01-19) SOUZA, Diego Ferreira de; SILVA, Romario Ribeiro da; TAPAJÓS, Luamim Sales; http://lattes.cnpq.br/4291245266120989; LIMA NETO, Aarão Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0287664572311345; https://orcid.org/0000-0002-5911-1368As vigas são elementos estruturais de grande importância para a transferência de esforços verticais, e são, geralmente, dimensionadas para o combate de esforços de flexão e cisalhamento. A fim de apresentarem melhor ductilidade, é necessário que as vigas apresentem resistência ao cisalhamento superior à resistência à flexão. Isso pode ser proporcionado pela adoção da armadura transversal, que auxilia o concreto na resistência aos efeitos cortantes. Logo, esta pesquisa objetiva verificar experimentalmente e comparar os reforços tipo estribo convencional, tipo W e stud, com a intenção de verificar a funcionalidade do estribo tipo W em relação aos outros tipos de reforço, por se tratar de uma armadura transversal interna o seu desempenho está diretamente associado à sua ancoragem. Para isso, foram ensaiadas vigas em concreto armado utilizando-se de estribo convencional, estribo proposto tipo W com e sem gancho, conectores de aço stud rail e uma viga de referência sem armadura transversal. Todas as vigas utilizaram taxa de armadura transversal equivalente a 0,24, com exceção das vigas com estribo tipo W, cujo valor equivale a 0,25. O programa experimental envolve confecção, instrumentação, concretagem e ensaios das vigas. Os principais resultados foram: (i) Para carregamentos superiores a 300kN, a viga com estribo convencional apresentou maior resistência que as demais, contudo, a viga com estribo W com gancho apresentou resistência aproximada; (ii) A viga W sem gancho não apresentou resultados satisfatórios quanto à flexão devido à necessidade de melhor ancoragem, logo a viga com estribo W com gancho se mostrou mais eficiente na transferência e resistência dos esforços. Por esse motivo, pode-se notar a possível aplicabilidade do estribo tipo W como alternativa ao uso de estribos convencionais armados em obra. Além disso, a análise mostrou que as armaduras internas podem apresentar ganho de produtividade na execução.