Navegando por Assunto "Cimento Portland"
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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Caracterização do resíduo de caulim para produção de cimento portland aditivado(2023-06-23) CAMPOS, Mayara Seixas; PICANÇO, Marcelo de Souza; http://lattes.cnpq.br/4535052395600357; https://orcid.org/0000-0001-7313-1229O ramo da construção civil é consumidor de uma quantidade significativa de matéria prima. Por este motivo muito é estudado sobre o aproveitamento de resíduos em materiais de construção. Dentre os vários resíduos que vem sendo estudados com esta finalidade, tem-se aquele oriundo da produção de caulim. Por proporcionar uma destinação adequada, reduzindo a demanda e consequentes problemas oriundos da sua extração, o estudo da utilização do rejeito de caulim tem valor científico e socioambiental. O caulim é uma rocha composta pelo argilomineral caulinita, utilizado em vários setores industriais do país. A extração e o processamento deste mineral são geradores de resíduos, sendo estes muitas vezes descartados de forma não planejada. Existem estudos sobre potencial do resíduo de caulim e sua aplicabilidade em materiais alternativos na produção de concretos, blocos e argamassas. Este trabalho tem por objetivo caracterizar o rejeito proveniente do beneficiamento do caulim, por via úmida, do ponto de vista químico, físico e mineralógico para ser utilizado como adição na produção de cimento Portland aditivado como pozolana e filer. Os resíduos foram caracterizados através da determinação de massa específica, perda ao fogo, sua distribuição granulométrica e composição química, difração de raios X e análise térmica diferencial e gravimétrica. Foram caracterizadas amostras de resíduos na condição natural, moído por 1h e após queima a 500 °C, 600 °C, 700 °C e 750 ºC, por 3h. Posteriormente, o material foi submetido aos ensaios de índice de atividade pozolânica com cal e cimento. Os resultados demonstraram que o resíduo de caulim apresenta propriedades adequadas para aplicação em produtos cimentícios, tanto na sua forma calcinada (como adição pozolânica), quanto na forma in natura (material carbonático), tendo em vista que o material atendeu as especificações da NBR 12653 (ABNT, 2015).