Navegando por Assunto "Chagas Disease"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A ascendência da Doença de Chagas aguda como uma doença veiculada por alimentos(2022-02-02) CUNHA, Laisy Nazaré Araújo da; RODRIGUES, Rodrigo Pereira Pamplona; RODRIGUES, Aline Danielle Di Paula Silva; http://lattes.cnpq.br/9948627708492803; https://orcid.org/0000-0003-2301-2111; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879Introdução: As doenças veiculadas por alimentos são propagadas através de agentes físicos, químicos ou biológicos. A doença de Chagas (DC), representa uma condição infecciosa que tem como agente etiológico o hemoprotozoário flagelado Trypanosoma cruzi, apresenta curso clínico bifásico, composto por uma fase aguda e uma fase crônica, é classificada como uma enfermidade negligenciada e geralmente, a transmissão oral está relacionada ao consumo de caldo de cana, açaí, palmito de babaçu, jaci (coquinho), bacaba e buriti. Na doença de Chagas aguda (DCA), apenas 10% da população afetada apresenta quadros sintomáticos, o que corrobora com a subnotificação de casos de indivíduos acometidos. A contaminação pela DC é estimada entre 6 e 7 milhões de indivíduos infectados em todo o mundo, sendo predominante em áreas endêmicas da doença, localizadas em 21 países da América Latina, incluindo o Brasil. Nos últimos anos, o Brasil apresentou milhares de casos confirmados pela DCA, e a região Norte foi a região mais acometida pela doença, visto que é uma área endêmica de DCA desde a década de 90. Objetivo: Descrever o panorama da DCA na região Norte do Brasil durante o período de 2007 a 2018. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico, com a utilização de dados secundários de consulta pública sobre casos de DCA disponibilizados publicamente no Sistema de Informação e Agravos de Notificação. Os dados utilizados abrangem apenas os casos DCA, especificamente referentes à região Norte do Brasil durante o período de 2007 a 2018. Considerando as seguintes variáveis: número total de casos notificados, forma de transmissão da doença, estado de infecção, gênero, raça, faixa etária, zona de residência e sazonalidade mensal da DCA. Foi realizada uma abordagem quantitativa dos dados, com análise estatística descritiva, com cálculos de média, desvio padrão e porcentagens. O teste de Friedman foi aplicado para estipular os níveis estatísticos de significância entre as variáveis. Resultados: No período de 2007 a 2018 na região Norte foram registrados 2.248 casos de DCA confirmados. O Pará foi o estado com maior número de notificações, sendo representado por 85,5% dos casos. De acordo com a taxa de incidência dos estados da região Norte, o estado do Pará foi o que apresentou a maior taxa de incidência. Em relação ao gênero, 1.212 casos acometeram o sexo masculino (54%) e 1.036 casos o sexo feminino (46%). As raças/cores mais acometidas foram a parda, com 1760 dos casos. A faixa etária que mais apresentou casos de DCA foram os indivíduos entre 20 e 39 anos, totalizando, em todos os estados, o número de 765 ocorrências. Os principais meios de transmissão detectados na região Norte foram por via oral (1.861). O principal local de contaminação foi associado ao ambiente domiciliar, com 1.551 casos. 1.176 casos ocorreram em zonas urbanas. O mês que mais houve número de contaminações foi outubro, com 353 casos. Conclusão: A DCA na região Norte do Brasil, durante os anos de 2007 a 2018, apresentou situação preocupante. A patologia acomete principalmente o sexo masculino, declarados de raça/cor parda, de 20 a 39 anos, infectados a partir da transmissão via oral. O período de notificação ocorreu predominantemente nos meses de agosto a dezembro, período que coincide com a safra do açaí. Destaca-se a necessidade de estimular ações de vigilância e controle epidemiológico e sanitário, bem como atividades de educação em saúde, especialmente no que tange a transmissão via oral.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Doença de Chagas aguda como uma doença veiculada por alimentos no Brasil(2002) FIGUEIRA, Camila Nunes; PAGLIARINI, Flávia Cristina; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879A doença de Chagas é considerada uma doença tropical negligenciada, predominante nas regiões em desenvolvimento onde o clima é quente, úmido e as condições de moradia e saúde favorecem a proliferação e contágio da mesma. A infecção é causada pelo protozoário Tripanossoma cruzi, que hospeda-se no percevejo conhecido como “barbeiro”. Existem duas fases da doença, a aguda e a crônica. Nos últimos anos, a doença de chagas aguda (DCA) vem sendo notificada numa escala crescente e o modo de transmissão mais recorrente tem sido a transmissão oral por alimentos. Nos estudos epidemiológicos a Amazônia tem sido destaque, especificamente a região Norte, com a maior taxa de incidência e novamente sendo a transmissão oral, a mais frequente. O objetivo deste estudo está em descrever aspectos da DCA como uma doença veiculada por alimentos no Brasil. Trata-se de um estudo transversal, analítico e descritivo, com base em dados secundários disponíveis no Sistema de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Foram analisados: número de casos confirmados; modo de transmissão; local provável de infecção; gênero; faixa etária; zona de residência; raça; e sazonalidade mensal da doença nas cinco regiões do Brasil, nos anos de 2007 a 2019. Foram tabulados os casos confirmados, disponíveis de forma pública em plataforma online. Observa-se que o aumento e incidência de DCA no país, majoritariamente na região Norte e Amazônica, se deu pela transmissão oral e que políticas de higienização podem ser uma solução para o controle e diminuição dos números de casos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Doença de chagas aguda: o impacto da transmissão oral no estado do Pará(2021) RODRIGUES, Aline Danielle Di Paula Silva; SILVA, Luisa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779O artigo tem o objetivo de analisar a transmissão oral da Doença de Chagas Aguda no estado do Pará-Brasil. Trata-se de um estudo retrospectivo, quantitativo e analítico, que avaliou os casos notificados durante os anos de 2007 e 2019 no estado do Pará. Considerou-se dados referentes ao município de residência, sexo, raça/cor, faixa etária, local de infecção, zona de infecção, mês e ano do primeiro sintoma da Doença de Chagas. Foram notificados 1898 casos durante o período analisado, com uma média de 146,00±84,61 notificações por ano. A Região Geográfica Intermediária de Belém concentrou o maior número de casos (59,69%), mas foi a região de Breves que apresentou maior taxa de incidência (118 casos/100 mil habitantes). O perfil sociodemográfico foi caracterizado por indivíduos de raça/cor parda, entre 20 e 59 anos, infectados em seu local de domicílio, porém não houve diferença estatística significativa (p valor < 0,05) entre os sexos masculino e feminino, nem entre as zonas de residência urbana e rural. A sazonalidade da doença de Chagas demonstrou que os meses de julho a dezembro concentraram a maioria dos casos (76,24%), entretanto, houve diferença estatística significativa (p valor <0,05) apenas na quantidade de casos incidentes entre os meses de agosto a novembro. Por fim, estimou-se que se a ocorrência de casos mantiver este padrão nos próximos anos, em 2030 serão aproximadamente 500,40 casos/ano. Os achados neste trabalho foram primordiais e poderão ser utilizados como ferramentas para o desenvolvimento de novas ações e políticas públicas de prevenção da doença no estado de maneira eficaz, pontual e direcionada.