Navegando por Assunto "Cassiterita"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização petrográfica e minerográfica do Granito Velho Guilherme, Província Estanífera do Sul do Pará.(2021-12-21) PINTO, Rubens Werner Matheus Brito; MACAMBIRA, Joel Buenano; http://lattes.cnpq.br/4842128592488825A cassiterita é o principal mineral de minério de estanho explorado no mundo. A área de ocorrência dos granitos estaníferos da Suíte Intrusiva Velho Guilherme, no contexto da Província Estanífera do Sudeste do Pará (PESP), se dá ao entorno da região sul-sudeste do Estado do Pará, entre os municípios de Tucumã e São Félix do Xingu. O Granito Velho Guilherme está estabelecido no contexto do Domínio Rio Maria a sul da cidade de Tucumã e dispõe de uma forma semicircular com uma área de exposição de aproximadamente 80km2. Este trabalho tem como objetivo descrever, detalhadamente, as principais feições texturais dessas rochas e obter interpretações sobre processos genéticos do minério presente nas mesmas, além de caracterizar a composição mineralógica essencial e suas fases acessórias. Com a análise foi possível individualizar três fácies distintas, sendo elas: (I) micromonzogranito, (II) granito com anfibólio e (III) granito com biotita, onde a ocorrência do minério de estanho (cassiterita) ocorre apenas na fácies granito com biotita. A conclusão é baseada essencialmente em interpretações texturais juntamente com dados geoquímicos da literatura e indica que a evolução da cristalização do granito iniciou com a cristalização da fácies micromonzogranito e depois com a fácies granito com anfibólio e finalmente a formação da cassiterita ocorreu em condições de média a baixa temperatura na fácies granito com biotita. Também é apresentada uma avaliação do potencial da rede de drenagem para depósitos secundários de cassiterita. Palavras-chave: petrografia; minerografia; cassiterita; granitos estaníferos; Granito Velho Guilherme.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo de zircões do granito madeira , província estanífera do pitinga (AM), através de microscopia eletrônica de varredura , catodoluminescência e difração de raios - x.(2010-01) SOLEDADE, Gilvana Lima; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281O zircão é um mineral acessório freqüente em rochas ígneas intermediárias a félsicas e um dos mais resistentes a processos metamórficos, hidrotermais e ao intemperismo. Sua elevada estabilidade química, associada à presença de elementos-traço característicos em sua estrutura interna, como Hf, Y, Nb, Th e U, podem ser úteis na identificação da natureza de seu magma original e na caracterização de processos de fracionamento magmático. Cristais de zircão de rochas graníticas mineralizadas em estanho apresentam no sentido das fácies mais evoluídas, baixas razões Zr/Hf além de enriquecimento em Y, Th e U que, comparados aos cristais de zircão de rochas graníticas não mineralizadas, sugerem uma participação efetiva de processos de diferenciação magmática ou de alteração hidrotermal de suas rochas hospedeiras por fluidos ricos em flúor em sua gênese. A assinatura geoquímica encontrada em cristais de zircão de granitos estaníferos pertencentes a diferentes províncias do Cráton Amazônico sugere que sua composição pode ser utilizada como guia prospectivo desse tipo de mineralização. O trabalho desenvolvido identificou e caracterizou cristais de zircão e suas fases acessórias (inclusões minerais) presentes nas diferentes fácies do Granito Madeira, Província Pitinga, por meio de imagens de elétrons retroespalhados e catodoluminescência e por análises químicas semiquantitativas obtidas por EDS (Energy Dispersive Spectrometry) e difração de Raios-X. As características morfológicas, a quantidade e o tipo de inclusões minerais e a composição química obtida nos cristais de zircão pertencentes às rochas encaixantes não mineralizadas diferem significativamente das observadas nos cristais de zircão do albita-granito mineralizado em estanho, indicando que a metodologia utilizada, apesar de semiquantitativa, pode ser uma ferramenta útil na avaliação preliminar do potencial estanífero de rochas granitóides.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Química mineral de apatitas de granitos da Província Carajás: morfologia, composição e considerações petrológicas e metalogenéticas(2022-12-19) CORRÊA, Giovanna Reis; LAMARÃO, Cláudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281; https://orcid.org/0000-0002-0672-3977A apatita, de composição Ca5(PO4)3(F, Cl, OH), é um dos minerais acessórios mais comuns em rochas magmáticas devido à sua ampla estabilidade a processos geológicos e carrega em sua estrutura uma variedade de elementos menores e traços que podem fornecer informações importantes. Compreender a assinatura morfológica e geoquímica desse mineral implica entender sua trajetória de cristalização e as condições que reinavam durante sua formação. O trabalho desenvolvido envolveu o estudo morfológico, textural e composicional através de MEV-EDS de cristais de apatita presentes nas diferentes fácies do granito estanífero Velho Guilherme, de caráter reduzido, localizado no Domínio Rio Maria e integrante da Província Estanífera do Sul do Pará, bem como de apatitas do granito Central, contendo localmente veios de quartzo com ocorrências de cassiterita, e pertencente ao Domínio Carajás. Para fins comparativos foram utilizados dados obtidos em trabalhos anteriores de apatitas dos granitos estaníferos Bom Jardim e Antônio Vicente, também integrantes da Província Estanífera do Sul do Pará, e dos granitos estéreis Jamon e Redenção, de caráter mais oxidado e pertencentes à Suíte Jamon; foram utilizados, ainda, apatitas das rochas arqueanas da Suíte Sanukitoide Rio Maria e do Trondhjemito Mogno, ambos inseridos no Domínio Rio Maria. O estudo composicional demonstrou que as apatitas dos granitos Velho Guilherme e Central apresentam conteúdos mais elevados de Y, La e Ce e mais baixos de Ca+P em relação às apatitas encontradas em granitos desprovidos de mineralização e mostram assinatura geoquímica similar à de outras apatitas de granitos estaníferos do Cráton Amazônico. Os granitos paleoproterozoicos, tanto mineralizados quanto estéreis, apresentam apatitas mais enriquecidas em ETR+Y em relação às apatitas de rochas arqueanas. Dessa forma, análises em MEV-EDS, quando utilizadas com os devidos cuidados, podem auxiliar satisfatoriamente no estudo de minerais indicadores deste tipo de mineralização, além de diferenciar mudanças no cenário geológico de determinada região durante sua evolução crustal, distinguindo, por exemplo, eventos arqueanos de paleoproterozoicos.