Navegando por Assunto "Autores paraenses"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A caracterização de gramáticas paraenses no contexto de gramatização brasileira do português no Pará(2021-10-04) MELO, Rosane Barros de; DUARTE, Raimunda Dias; http://lattes.cnpq.br/7984277654304859O presente trabalho é um estudo histórico e linguístico que tem como tema A caracterização de gramáticas paraenses no contexto de gramatização brasileira do português no Pará. No estudo, são analisados dois compêndios: a Primeira Grammatica da Infancia, de Vilhena Alves, e a Gramática Primária da Língua Portuguesa, de Paulino de Brito. As duas gramáticas foram produzidas no final do século XIX no estado do Pará. As obras foram aprovadas para uso das escolas primárias do Estado. O objetivo geral da investigação é compreender o processo de gramatização brasileira do português no Pará. Para alcançar esse objetivo, estabelecemos como objetivos específicos: entender o processo de gramatização no Brasil, entender a importância de autores de gramáticas primárias paraenses para a história da educação na Amazônia e analisar as principais características físicas e pedagógicas das duas gramáticas citadas. O método usado é a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental. Os principais teóricos que fundamentam a pesquisa são: Auroux (1992), Orlandi (2001), Fávero e Molina (2006), Fávero (2000), Colombat; Fournier; Puech (2017) e Moreira (1979). O estudo sobre o processo de gramatização do Português no Pará é profícuo em razão do grande volume de gramáticas produzidas no estado no final do século XIX e início do século XX. A análise das duas gramáticas revelou que tanto Vilhena Alves quanto Paulino de Brito trazem importantes contribuições para o processo de gramatização brasileira do Português no Pará, pois já apresentam marcas da corrente científica, sobretudo Paulino de Brito, que analisa criticamente fatos da língua à luz da gramática comparativa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A história de livros de leitura na Amazônia paraense (1820-1920): discursos sobre civilidade e linguagem(2018-12-19) RODRIGUES, Gleice Helem Ferreira; DUARTE, Raimunda Dias; http://lattes.cnpq.br/7984277654304859O presente trabalho tem como tema “A história de livros de leitura na Amazônia paraense (1820- 1920): discursos sobre civilidade e linguagem”. O objeto deste estudo são livros escolares de leitura produzidos no Pará no período de 1820 a 1920, com foco no livro de leitura ‘Compendio de civilidade christã’, de Dom Macedo Costa. O objetivo geral desse trabalho é compreender a história dos livros de leitura na Amazônia paraense do período de 1820 a 1920. Para isso, busca-se compreender o contexto socio-histórico e cultural de produção de livros de leitura na Amazônia paraense no período estudado, documentar as obras produzidas na Amazônia paraense no período estudado, fazer um levantamento de autores de livros de leitura do período de 1820 a 1920, compreender a importância de autores de livros de leitura para a educação na Amazônia e fazer uma análise polifônica do Compendio de civilidade christã para verificar como a ideia de civilidade no século XIX está relacionada ao uso da língua portuguesa. O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental na fase de investigação e catalogação das obras, e a análise polifônica com base em Bakhtin (1997) na análise do Compendio de civilidade christã. Ao todo, foram documentados 30 autores de livros de leitura e 156 obras produzidas na Amazônia paraense no período de 1820 a 1920, dentre os autores estão Francisco de Vilhena Alves, autor de Selecta litteraria e Miscellanea Litteraria; Joaquim Pedro Corrêa de Freitas, autor de Ensino de leitura e Paleographo ou arte de aprender a ler a letra manuscripta e José Eustáchio de Azevedo, autor de Anthologia Amazonica e Musa eclectica. Nesse período, a produção dos livros de leitura era influenciada pelo contexto sociopolítico e cultural do Brasil e da Europa. Na análise polifônica do livro de leitura ‘Compendio de civilidade christã’ verificou-se que há um cruzamento de vozes entre Dom Macedo Costa e outros autores da época e da contemporaneidade em relação ao uso da língua portuguesa, confirmando que os discursos constituem resposta a outros discursos.