Navegando por Assunto "Anti-retroviral therapy"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação de crianças com síndrome da imunodeficiência humana adquirida, assistidas na unidade de referência municipal de Belém-Pará(2008) MELO, Adriana Miranda; COSTA, Camila Stefanie Lima; PEREIRA, Magda Patrícia de Ataide; COSTA, Tânia de Fátima D´Almeida; http://lattes.cnpq.br/7383511179209600Introdução: A prevenção da transmissão materno-infantil do HIV no Brasil tem sido preconizada pela Coordenação Nacional de DST e AIDS para atender à crescente heterossexualização e, conseqüente, feminização da epidemia, que vitimiza mulheres predominantemente na idade fértil e que, portanto, pode colocar em risco seus filhos. Casuística e Métodos: Estudo analítico retrospectivo, do tipo transversal cuja casuística constitui-se de crianças, de ambos os sexos, infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), através da transmissão vertical, com idade entre de zero a treze anos, assistidas na Casa Dia, no período de agosto de 1999 até dezembro de 2007. Resultados: Fizeram parte da pesquisa quarenta e duas crianças. Quanto às características maternas: 64,3% realizaram pré-natal, entretanto, em todos os períodos analisados o diagnóstico da infecção foi feito somente após o parto (92,9%), 97,6%, não utilizou TARV durante a gestação, em 71,4% os partos foram vaginais. Com relação aos dados das crianças infectadas, 85,7% nasceram a termo, 92,8% receberam aleitamento materno, 95,2% não fizeram TARV no parto, 95,2% não foi prescrito TARV neonatal. A idade da ocasião da primeira consulta prevaleceu nas idades entre um a três anos. As manifestações clínicas iniciais mais citadas foram: lesões de pele (59,5%), diarréia (54,8%), pneumonia (54,8%) e febre (40,5%). Em todos os períodos analisados o esquema abordado para início do tratamento mais utilizado foi a terapia dupla (52,3%). Mudaram de esquema terapêutico 51,2% das crianças analisadas. 88,1% dos pacientes permaneciam em acompanhamento até o término da pesquisa. Conclusão: Faz-se necessário adequar os programas de pré-natal no que diz respeito à implementação de medidas para redução da transmissão materno infantil do HIV. A infecção pelo HIV está se tornando uma doença crônica e não universalmente letal, sendo fundamental dobrar esforços para maximizar sua prevenção e tratamento.