Navegando por Assunto "Amazônia Brasileira"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Biomarcadores de poluição em camarões Macrobrachium amazonicum (Decapoda: Palaemonidae) oriundos de região Amazônica com histórico de contaminação por arsênio(2016-02-19) FERREIRA, Johnata Azevedo; LUCZYNSKI, Estanislau; http://lattes.cnpq.br/9749970886455933; AMADO, Lílian Lund; http://lattes.cnpq.br/3382900147208081A exploração de manganês na localidade de Serra do Navio (AP), seu transporte até a cidade de Santana (AP) e o beneficiamento do minério na região foram fatores que levaram à liberação de grandes quantidades de arsênio (As) para o sistema hídrico adjacente. Este trabalho tem como objetivo avaliar biomarcadores bioquímicos: atividade da glutationa S-transferase (GST), capacidade antioxidante total contra radicais peroxil (ACAP) e o conteúdo de lipídeos peroxidados (LPO) em animais residentes em locais com histórico de contaminação por As, utilizando camarões da espécie Macrobrachium amazonicum como organismos biomonitores. Neste estudo, os organismos foram capturados em Agosto de 2013 (Estiagem; ET) e março de 2014 (chuvoso; CH) em três pontos com distintos históricos de contaminação por As: foz do rio Amazonas, comunidade do Elesbão – AP (local com histórico de contaminação de As), rio Beija-flor, Mazagão- AP (afluente do rio Amazonas, situado a 16 km do local historicamente contaminado) e rio Campumpema, Abaetetuba – PA (afluente do rio Pará, local sem histórico de contaminação por As e localizado a cerca de 100 km do primeiro sítio). Os camarões foram capturados com o auxílio de matapis, imediatamente crioanestesiados. Em seguida, foram dissecados sendo separadas as brânquias e o músculo para as análises bioquímicas. Também foram coletadas amostras de água para a análise do conteúdo de arsenito (AsIII) e arsenato (AsV), em todos os pontos de coleta dos animais. Na análise da água só foi encontrada a presença de Asv, com maiores concentrações de Asv na água no CH em relação ao ET. Pode-se notar um gradiente de concentração de Asv na água, onde há um aumento de Asv do ambiente referência (Campumpema) em direção aos ambientes contaminados (Beija-flor e Amazonas). Em relação aos biomarcadores, os resultados mais relevantes foram encontrados nas brânquias dos camarões. Neste órgão, a capacidade antioxidante total (ACAP) não apresentou diferenças significativas entre os locais amostrados no período de estiagem. No entanto, no período chuvoso foi maior nos animais dos ambientes mais contaminados, em relação ao período de estiagem. A atividade da GST no período de estiagem foi menor nos organismos dos ambientes com maiores teores de As na água. No período chuvoso a atividade desta enzima de detoxificação foi induzida apenas nos animais coletados no ambiente mais próximo ao local de beneficiamento de Mn. Quanto à lipoperoxidação, tanto no período de estiagem como no chuvoso, ela foi menor nos animais de Beija-flor, tendo havido um aumento deste dano oxidativo nos animais dos rios Campumpema e Amazonas do período de estiagem para o período chuvoso. Pode-se concluir que durante o período chuvoso, quando ocorre um aumento da concentração de AsV na água, os organismos dos ambientes contaminados conseguiram induzir respostas antioxidantes. Os camarões de Beija-flor apresentam uma maior capacidade de detoxificação em relação aos demais pontos, representando os menores níveis de LPO, tanto no período chuvoso como no de estiagem, provavelmente em resposta à uma exposição mais prolongada aos contaminantes devido à menor hidrodinâmica deste corpo d´água.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comunidade de hidromedusas em um gradiente costeiro-oceânico na Plataforma Amazônica(2018-07-25) MÜLLER, Patrícia Coutinho; MARTINELLI FILHO, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/2080628833884538As hidromedusas são componentes importantes no ambiente pelágico e são conhecidas por sofrerem influência de variáveis abióticas como a salinidade e temperatura da água. Este estudo analisou a comunidade de hidromedusas da região da Plataforma Continental Amazônica (PCA) e sua variação espaço-temporal. A amostragem foi realizada ao longo de um transecto perpendicular à linha de costa com seis estações, partindo da Ilha de Marajó até a plataforma, onde ocorreram coletas trimestrais desde o mês de abril de 2013 até janeiro de 2015, totalizando oito campanhas realizadas através do projeto INCT AmbTropic. O zooplâncton foi coletado através de arrastos oblíquos com uma rede plâncton de 200μm e um fluxômetro acoplado e as variáveis abióticas temperatura (ºC), salinidade, concentração de clorofila-a (μg/L) e pH foram medidas com uma sonda CTD. As hidromedusas foram contadas e identificadas ao menor nível taxonômico com o auxílio de um estereomicroscópio e literatura adequada. Foi determinada a densidade total (org/m³), densidade relativa (%), frequência de ocorrência (%), riqueza, diversidade específica, dominância e equitabilidade dos indivíduos. Para evidenciar padrões, foi realizada uma análise de agrupamento hierárquico. Para verificar relações entre as variáveis ambientais, sazonalidade e os táxons foi realizada uma Análise de Correspondência Canônica (ACC). No total, foram identificados 34 táxons de hidromedusas e Liriope tetraphylla representou 91,76% da comunidade na região da PCA. Foi possível observar que a distribuição dos organismos com maiores frequências de ocorrência está relacionada principalmente a pluma estuarina e ao gradiente costa-oceano formado, seguindo um padrão de maiores densidades de indivíduos e riqueza de espécies nas estações mais próximas a costa, com uma diminuição em direção ao oceano. Como a temperatura não apresentou grandes variações no gradiente costeiro-oceano, a salinidade foi a principal variável que condicionou a ocorrência distribuição da maioria dos indivíduos. A sazonalidade não apresentou grande influência sobre a comunidade de hidromedusas, apesar de que o período chuvoso apresentou valores de densidade levemente maiores que o período seco.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Conectividade estuarina amazônica: um estudo de caso entre os rios Mojuim e Mocajuba(2018-01-29) CORRÊA, Artur Willen Ramos; SILVA, Iranilson Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3468415524958439; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471Este estudo realizou a coleta de dados oceanográficos em um canal de maré que conecta os estuários dos rios Mojuim e Mocajuba, à leste da zona costeira amazônica, afim de descrever a conectividade desta região. Realizou-se campanhas de campo sazonais (março/chuvoso e novembro/seco) em marés de sizígias, coletando-se dados concomitantemente em duas estações fixas no canal. A Estação 1 (E1, -0.770017°-48.000550°) foi instalada na conexão com o rio Mojuim e a Estação 2 (E2, -0.779450°-47.958600°) na conexão com o rio Mocajuba. Utilizaram-se sensores de pressão e condutividade do tipo CTD (Conductive, Temperature, Depht), medidores multiparâmetros para as propriedades físico-químicas da água (temperatura, pH, oxigênio dissolvido, saturação do oxigênio, sólidos totais dissolvidos, turbidez e salinidade) e coletas de água em superfície e fundo para o material particulado em suspensão (MPS) quantificado pelo método gravimétrico. A hidrodinâmica foi descrita utilizando-se um ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler) no interior do canal e um correntômetro nas duas estações de coleta. Com o CTD na E1, verificou-se uma salinidade de 0,8 a 11,3 e altura máxima da maré de 3,86 m no período chuvoso. No período seco houve alturas máximas da maré na E1 de 5,06 m e na E2 de 4,82 m, com o tempo de vazante superior à enchente e o efeito a maré iniciando na E2. A salinidade na E1 oscilou em função da maré de 22 a 30,8 e na E2 houve um máximo de 30,9 na enchente e que decresce rapidamente na estofa de baixa-mar com mínimo de 26,9. Em ambas as estações, a direção predominante da corrente durante a enchente é adentrando ao canal de maré que na vazante inverte sua direção no sentido de saída do canal. Entretanto, no interior do canal de maré principal existe um canal secundário que contribui significativamente na drenagem e na hidrodinâmica do sistema. A profundidade não regulou mudanças significativas nas propriedades físico-químicas analisadas, sendo a sazonalidade o fator principal neste processo. No período chuvoso, as maiores concentrações de MPS foram na enchente com médias de 593,77 mg/L na E1 e de 515,69 mg/L na E2. Entretanto, no período seco as maiores concentrações foram na vazante com médias de 170,91 mg/L na E1 e 87,11 mg/L na E2. Ao analisar o pH e a salinidade, observa-se uma forçante fluvial principalmente no rio Mojuim, enquanto que no rio Mocajuba houve predominantemente uma influência marinha, refletindo na conectividade entre eles. A salinidade é uma propriedade fundamental ao analisar a conectividade entre estuários tendo em vista que, possivelmente, águas menos salinas do rio Mojuim, aportam no rio Mocajuba na vazante por meio do canal de maré.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Desastres naturais sobre a Amazônia e Nordeste brasileiro associados às enchentes e inundações: o caso de 2009(2010) LEAL, Shirlen Viana; SOUZA, Everaldo Barreiros de; http://lattes.cnpq.br/6257794694839685Reporta-se o mapeamento dos desastres naturais associados às enchentes e inundações registradas na Amazônia e Nordeste Brasileiro (NEB), durante o verão e outono de 2009, bem como descreve a análise climática dos mecanismos de grande escala atuantes. Nesse período a climatologia dessas regiões é caracterizada por intensas e prolongadas chuvas, período conhecido como estação chuvosa. Devido a falta de infra-estrutura local e a ausência de planejamento urbano, alguns municípios na Amazônia e NEB tornam-se áreas de risco durante os meses da estação chuvosa, quando a elevação do nível dos rios geralmente provoca enchentes e inundações. Em particular, durante o ano de 2009, os desastres desencadeados pelas enchentes e inundações tiveram maior número de publicações no Diário Oficial da União, com vários municípios declarando situação de emergência e de calamidade pública. A presença do fenômeno La Niña sobre o Oceano Pacífico e a fase do Dipolo positivo sobre o Oceano Atlântico tropical favoreceram a atuação da ZCIT e da ZCAS. Essas interações entre os mecanismos climáticos de grande escala oceano-atmosfera e os sistemas atmosféricos contribuíram para as chuvas intensas em grande parte da Amazônia e NEB durante o período de Janeiro a Maio de 2009, a qual justifica praticamente, associada à vulnerabilidade da região a ocorrência de desastres naturais nessa região.Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) Elaboração de um plano de emergência individual para proteção ambiental: estudo de caso de um empreendimento mineral na Amazônia(2010-04) VIANA NETO, Cícero; MATTA, Milton Antônio da Silva; http://lattes.cnpq.br/9053359402276755O desenvolvimento da economia pressupõe uma alta utilização de derivados de petróleo,sobretudo em uma região com a matriz energética com alta utilização de energia elétrica de usinas termoelétricas.Durante este curso aprendemos como a sociedade se vale de leis com o objetivo de conservar o meio ambiente para as gerações futuras.A legislação ambiental brasileira exige dos empreendimentos a elaboração de um plano de emergência,principalmente os empreendimentos que operam portos.A elaboração deste tipo plano pressupõe uma análise de riscos e um estudo ambiental completo da região do empreendimento,por outro lado na região norte os derivados de petróleo vão se inserindo de forma definitiva na vida cotidiana de municípios localizados nos mais delicados ecossistemas,onde ainda não existe nenhum estudo para determinação das áreas sensíveis e como conseqüência não existe recursos e meios para defesa ambiental.O objetivo deste trabalho é a apresentar a forma mediante a qual um empreendimento que opera um porto na Amazônia atende na forma da lei às exigências da resolução CONAMA 398/2008,não só na elaboração do plano de emergência individual ,mas como na implementação de medidas preventivas de controle ambiental para manuseio de hidrocarbonetos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estrutura populacional de Petrolisthes armatus (Decapoda: Porcellanidae) em recifes de Sabellariidae no litoral Amazônico(2016-10-03) CARDOSO, Edma Mayara Pereira; SILVA, Daiane Evangelista Aviz da; http://lattes.cnpq.br/1621359663837749; PETRACCO, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6834814201680920Aspectos reprodutivos e a estrutura populacional do anomuro Petrolisthes armatus foram estudados em recifes de Sabellaria wilsoni (Polychaeta: Sabellariidae) em uma praia arenosa da Ilha de Algodoal-Maiandeua, nordeste do Pará. Ao longo de um ano (maio de 2008 a abril de 2009), coletas mensais foram realizadas em uma mancha de recife (900 m2). Em cada mês, 16 fragmentos foram retirados com um amostrador cilíndrico (10 cm de diâmetro e 30 cm de altura) e cada amostra teve seu volume mensurado através de deslocamento em proveta. Os indivíduos foram identificados sexualmente e medidos (largura da carapaça). Para as fêmeas ovígeras, os ovos foram contados e classificados quanto ao desenvolvimento embrionário. Foram analisados 3.536 indivíduos, no qual 1.039 foram machos, 310 fêmeas, 916 fêmeas ovígeras e 1.271 juvenis. Para P. armatus foi encontrada razão sexual 1,2:1 machos para fêmeas, com desvio significativo, fato que pode estar relacionado com fatores comportamentais e de migração diferencial entre sexos. Em média machos foram maiores que as fêmeas, encontrados em maior proporção em classes de maior (maduros) e menor (imaturos) tamanho. Fêmeas foram mais frequentes em classes de tamanho intermediário, considerado de organismos adultos (>LC menor fêmea ovígera). Quando comparado com outros habitats intertidais rochosos, recifes apresentaram maior densidade de organismos e proporção de juvenis. A densidade da espécie foi maior em recifes erodidos encontrados no período seco, época de maior temperatura e salinidade. A fecundidade encontrada esteve abaixo da registrada em ambientes subtropicais e temperados, variando de 8 a 449 ovos, com maior ocorrência de fêmeas ovígeras de 5-6 mm de LC. P. armatus apresentou reprodução contínua,com picos de reprodução no período seco, em virtude de maior temperatura e salinidade da água, e início do chuvoso, devido a disponibilidade de larvas e espaço para colonização nos recifes, já que no período seco os fragmentos rochosos estão expostos, tornando o ambiente favorável à espécie. Os resultados mostram que os recifes são importantes habitats para P. armatus, utilizados durante suas várias fases do ciclo de vida, como áreas de assentamento, crescimento e reprodução.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo dos parâmetros meteoceanográficos de um estuário amazônico(2017-09-06) SILVA, Adriano Magalhães da Paixão e; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471; BORBA, Thaís Angélica da Costa; http://lattes.cnpq.br/6210073723678433A zona costeira amazônica (ZCA) abriga algumas dezenas de estuários e canais de maré; possui características meteoceanográficas distintas do restante do Brasil; e sofre influência do fenômeno El Niño – Oscilação Sul (ENOS). Devido ao grande número de estuários e a dimensão da ZCA, há uma grande lacuna no conhecimento sobre as condições meteorológicas, e por isso, esse trabalho teve como objetivo descrever os parâmetros meteoceanográficos, em função da sazonalidade, maré, e ocorrência de fenômeno ENOS. O trabalho foi realizado no rio Mojuim, norte do Brasil, próximo a desembocadura de um grande estuário (do rio Pará), os quais estão sob influência de regime de meso a macromaré semidiurno e com clima quente úmido classificado como AWA’A’. Dados de precipitação, ventos, temperatura (do ar e da água) e condutividade da água foram coletados a partir de uma estação meteoceanográfica fixa programada para fazer medições a cada 5 minutos de janeiro de 2016 até abril de 2017. Foram calculados valores de salinidade, e valores diários e mensais desses e dos demais parâmetros físicos citados anteriormente, além de analisada a influência da ENOS na precipitação e relacionado os parâmetros hidrológicos e atmosféricos, através da correlação de Pearson. Os resultados de precipitação exibiram valores mais elevados durante janeiro a abril, e menores valores de agosto a dezembro de 2016, com chuvas bem distribuídas ao longo dos meses, com exceção do mês de janeiro e dezembro. Durante os meses analisados, a precipitação foi elevada no El Niño, e baixa na La Niña. Os ventos apresentaram direção predominante para nordeste e com velocidade máxima de 10 m/s e ventos da 3 a 5 m/s mais frequentes; com ventos mais definidos nos meses menos chuvosos e com uma variação da intensidade influenciada pela temperatura do ar. Essa última teve uma variação sazonal pouco significativa, porém os meses de maio, junho e julho apresentaram amplitude térmica mensal alta, em relação aos demais meses. Nos meses analisados, a salinidade variou de 0 a 30, e mostrou variação forte com a maré e a precipitação nos períodos sazonais. Assim como, a temperatura da água sofreu grande influência da temperatura do ar, porém com uma variação sazonal menor do que a mesma. Logo, a região apresentou 3 períodos sazonais bem marcados (como já observado por outros autores); efeito inverso da precipitação durante o ENOS; influência dos ventos alísios na direção e da temperatura do ar na intensidade dos ventos; baixa variação sazonal da temperatura do ar e da água; e variação sazonal da salinidade semelhante à outras localidades da zona costeira amazônica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Exportação ou retenção? Estudo da densidade larval de caranguejos (Brachyura) na plataforma continental do Amazonas(2018-12-14) TAVARES, Aliny Ricarda Furtado; LIMA, Francielly Alcântara de; http://lattes.cnpq.br/4132208861132304; MARTINELLI-LEMOS, Jussara Moretto; http://lattes.cnpq.br/5264841936875017Em meio às comunidades zooplanctônicas os crustáceos destacam-se pela predominância, sendo as larvas meroplanctônicas da Infra-Ordem Brachyura (caranguejos e siris) muito abundantes em algumas regiões, apresentando importante papel na cadeia trófica aquática. O presente trabalho objetivou estimar a densidade larval de caranguejos e siris, e identificar quais fatores ambientais explicam a distribuição das larvas desses organismos na Plataforma Continental do Amazonas (PCA). As amostragens foram realizadas em seis (6) locais na área da PCA, em outubro/2013 (menor precipitação) e maio/2014 (maior precipitação), abrangendo quase 250 km de extensão de Plataforma. Foram registrados dados abióticos de cada local com um perfilador CTD e as amostras de meroplântonforam obtidas com arrastos horizontais sub-superficiais (aproximadamente à 0,5m da superfície) com rede de plâncton de 300 μm de malha, totalizando ao final 12 amostras (2 expedições x 6 locais). Em laboratório, as amostras foram triadas e as larvas foram identificadas em nível de família. A densidade foi expressa em número de larvas por m³ (larvas/m³) em função do volume de água filtrado pela rede. Um total de 2751 larvas de Brachyura foram coletadas, pertencentes a 7 famílias e 11 espécies. Panopeus lacustri Desbonne, 1867 foi a espécie mais abundante, seguida por Uca sp. 2 e larvas da Família Portunidae (siris).A densidade larval média das famílias Grapsidae e Panopeidae apresentaram diferenças entre outubro e maio, indicando um padrão de reprodução no período de menor precipitação. Verificou-se que as larvas de Pinnotheridae e Sesarmidae ocorreram mais próximasà costa, indicando que não possuem grande dispersão, diferente de Ocypodidae e Portunidae que ocorreram nos locais mais distantes da costa. O levantamento de informações sobre a abundância de larvas de caranguejos braquiúros e suas relações com fatores físico-químicos constituem uma importante ferramenta para caracterização das comunidades zooplanctônicas, sobretudo na área da PCA, onde tais dados são inexistentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Limitações da setorização sedimentar do estuário Mocajuba(2018-01-29) PEREIRA, Débora Rodrigues; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586Este estudo trata da dificuldade da identificação dos setores marinhos, transicionais e fluviais em um estuário dominado por macromaré. O objetivo do trabalho é identificar os setores do estuário Mocajuba, nordeste paraense, e se este pode ser setorizado perante suas características sedimentológicas. A partir disso, a nossa hipótese é que o estuário Mocajuba pode ser setorizado quanto às suas características sedimentológicas e que será possível distinguir os seus setores, marinho, intermediário e fluvial. Assim, a técnica aplicada foi a Setorização sedimentar. Os procedimentos analíticos adotados foram: granulometria; quantificação do teor de matéria orgânica e carbonato de cálcio; e tratamento estatístico, através da Análise de Agrupamento e de Componentes Principais. Com isso, obtivemos três grupos: o grupo 1, agrupa as frações arenosas muito finas (57%), pobremente selecionados, assimetria negativa e hidrodinâmica moderada. A porcentagem média de Lama foi 9,39%, MO com 0,67% e CaCO3 com 6,24%. O grupo 2 agrupa as frações arenosas médias (45,5%) e arenosas grossas (31,8%), moderadamente selecionadas, assimetria positiva a muito positiva e alta hidrodinâmica. Apresentou os valores médios de: 5,8% de Lama, 0,68% de MO e 6% de CaCO3. O grupo 3 apresenta o maior número amostral, representado pela fração síltica média (43,8%) e grossa (28,6%), pobremente selecionada, assimetria positiva a muito positiva, e hidrodinâmica moderada. A porcentagem média de Lama foi 83,71%, MO 0,75% e CaCO3 com 9,38%, e atingiu máximo neste grupo, de 20,98% de CaCO3. Contudo, ao propor a Setorização sedimentar a partir de ferramentas estatísticas, observamos empecilhos que mascararam os limites de cada setor. Assim, a Setorização sedimentar foi limitada e não permitiu a aplicação dos modelos estuarinos ao Mocajuba. De início atribuímos esta divergência ao 1) método estatístico utilizado. Porém, observamos que este método é amplamente empregado em diversos estuários de modo eficaz, assim como pode ser aplicado ao estuário Mojuim, adjacente ao Mocajuba. Portanto, refutamos esta hipótese e consideramos que 2) o estuário Mocajuba possui configuração geológica/geomorfológica diferenciada. Assim, esta configuração pode ser consequência: da evolução estuarina; do baixo aporte fluvial; da alta influência marinha; e da orientação retilínea do canal, possivelmente moldada pela presença de uma falha tectônica e ação da maré. Portanto, concluímos que não é possível setorizar o estuário Mocajuba a partir das suas características sedimentológicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Potencialidades no cultivo do camarão regional Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) como uma atividade zootécnica viável: levantamento bibliográfico sobre biologia, pesca e cultivo(2009) BARBOZA, Fabrício Dantas; LIMA, Gyanne do Socorro Pereira de Lima; http://lattes.cnpq.br/0068184810994880O presente trabalho é resultado de uma criteriosa pesquisa literária acerca do camarão regional Macrobrachium amazonicum realizada entre julho de 2006 a maio de 2009. No total, foram pesquisados 64 trabalhos, de resumos de congressos a teses de doutorado, disponíveis na Internet e em dez bibliotecas locais. Em sua maioria, abordaram o cultivo da espécie, sugerindo a viabilidade dessa atividade zootécnica. Objetiva facilitar o desenvolvimento de futuros experimentos e estudos, principalmente relativos à carcinicultura. Ademais, pode representar um ponto de partida, no sentido de evidenciar e definir as lacunas existentes sobre o assunto, dirimindo possíveis dúvidas, bem como servindo de fonte de consulta para a continuação de pesquisas na área, além de enriquecer o conhecimento científico sobre as espécies nativas da Amazônia, região de indubitável potencial para o cultivo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Proteínas totais e clorofila-A no material particulado em suspensão de um igarapé amazônico(2017-04-04) RIBEIRO, Irla Ramos; KAWAKAMI, Silvia Keiko; http://lattes.cnpq.br/5306256489815710As proteínas são biomoléculas pertencentes dos tecidos dos organismos aquáticos e o seu estudo traz novas abordagens para o estudo da qualidade dos corpos hídricos. Por esse motivo este trabalho teve o objetivo de contribuir para a avaliação da composição bioquímica do material particulado em suspensão de um igarapé amazônico antropizado com base nas concentrações de proteínas totais e clorofila-a. Para a realização desse estudo foi coletado água superficial do Igarapé Tucunduba. Este igarapé sofre impactos decorrentes da urbanização e ocupação desordenada da cidade de Belém, sendo um dos principais receptores de esgotos não tratados. Em laboratório foi realizada a extração dos compostos clorofilados e proteínas totais do material particulado em suspensão. Nos resultados foram obtidos concentrações de proteínas entre 2,297 - 0,028 (μg/mL), de clorofila-a entre 3,8 - 0,9 (μg/L) e de feofitina-a entre 4,5 - 15,0 (μg/L), na qual foi possível observar que as concentrações de proteínas totais não sofrem influência direta dos compostos clorofilados, mas possivelmente da ação antrópica.