Especialização em Gestão Hídrica e Ambiental (GHA) - IG
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Navegando Especialização em Gestão Hídrica e Ambiental (GHA) - IG por Assunto "Aquíferos"
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Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) Gestão de efluentes industriais no processo de obtenção de substrato agrícola: estudo de caso(2016) COSTA, Patrick Amaral da; MATTA, Milton Antônio da Silva; http://lattes.cnpq.br/9053359402276755Nas últimas décadas a poluição de corpos hídricos em função do lançamento de efluentes líquidos se tornou uma preocupação constante para o seguimento industrial. Realizou-se um estudo de caso em uma indústria processadora de substrato agrícola, no período de Fevereiro e Abril de 2016, com o objetivo de avaliar a eficiência do tratamento do efluente industrial deste seguimento fabril, localizada na Região Metropolitana de Belém-Pa.. Buscando caracterizar as operações unitárias da Estação de Tratamento do Efluente Industrial (E.T.E.I.) adotadas. Assim foram realizadas visitas técnicas para identificação dos pontos geradores do efluente industrial, conhecimento do processo de tratamento e realização de ensaios laboratoriais para caracterização do efluente gerado. Os resultados obtidos com a caracterização dos parâmetros físicos, químicos e microbiológicas do efluente foram comparados com os valores máximos para lançamento de efluentes industriais permitidos pela Resolução CONAMA 430/2011, e os resultados obtidos com as amostras do corpo hídrico receptor foram comparados com as definições da Resolução CONAMA 357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento. Desta forma permitindo confirmar que o sistema de tratamento adotado pela empresa em estudo atende as legislações vigentes, preocupando-se com a conservação dos recursos hídricos e proteção do meio ambiente.Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) A qualidade das águas subterrâneas no município de Fortaleza - CE(2010-10) LEMOS, Ediu Carlos Lopes; CAVALCANTE, Itabaraci Nazareno; http://lattes.cnpq.br/4412541317854218Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a qualidade das águas subterrâneas do município de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, Nordeste do Brasil, com área de 313,8 km2 com 2.416.920 habitantes, e densidade demográfica de 6.855 hab/km2. O acesso ao município é feito através das rodovias principais que integram o município as demais regiões estaduais ou interestaduais, sendo elas; a BR 116 (sul), a BR 222 (oeste) e a CE 020 (leste). As etapas de trabalho constaram de revisão bibliográfica e documental, compilação de dados cadastrais de 99 poços e 99 análises físico-químicas, sendo gerados mapas de localização, hidrogeológico, de pontos e mapas de isovalores de pH, STD, C.E, cloretos e nitrato. Os dados das análises físico-químicas foram plotados nos digrama de Piper para classificação iônica, no diagrama de Schöller & Berkaloff para se verificar a potabilidade destas águas e no diagrama do U.S Salinity Laboratory para avaliar o uso na irrigação. A temperatura média de Fortaleza se situa na faixa de 28ºC a 26ºC, sendo mais elevada nos meses de novembro e dezembro. Geologicamente o município é caracterizado pela ocorrência de sedimentos cenozóicos e rochas pré-cambrianas. Geomorfologicamente, o município é constituído basicamente pela Planície Litorânea e Glacis Pré-Litorâneos. As unidades vegetacionais da área de estudo são caracterizadas em vegetação pioneira, mata a retaguarda de dunas, vegetação de tabuleiro litorâneo, vegetação de mangue, vegetação ribeirinha, vegetação aquática, vegetação antrópica. As variáveis climatológicas e de balanço hídrico da área, definem dois períodos bem distintos, uma quadra chuvosa que vai de fevereiro a maio e uma quadra de estiagem que se estende de agosto a dezembro. No município de Fortaleza são encontrados 2 (dois) domínios aqüíferos: o sedimentar (constituído por Dunas/Paleodunas, Barreiras, Aluviões), e o Meio Cristalino, que diferem amplamente quanto à vocação aqüífera de armazenar e transmitir água. Quanto às características químicas das águas de 99 poços analisados, a condutividade elétrica apresentou média geral de 623 S/cm a 25°C, onde 8% das amostras tiveram valores superiores a 1.000 μS/cm, chegando ao máximo de 2050 μS/cm, já para STD 76% das amostras foram classificadas como de baixa a média salinidade, 24% apresentam valores de STD superior a 500 mg/L, sendo classificadas como águas de média a alta salinidade. Com relação à dureza 50% das águas possuem características de “dura” a “muito dura”, 18% característica de “pouco dura” e 32% são classificadas como do tipo “branda”, todas apresentaram valores dentro do limite estabelecido pela Portaria n°518 do Ministério da Saúde de até 500 mg/L de CaCO3. As águas subterrâneas da área encontram-se com valores, muitas vezes, elevados de nitrato, sendo que, 25,5% das amostras analisadas apresentam valores acima do recomendável para N-NO3, chegando a ultrapassar em até 460%, o limite máximo recomendado pelo Ministério da Saúde. Segundo o Diagrama de Piper, as águas subterrâneas foram classificadas cloretadas sódicas, seguidas de águas bicarbonatadas sódicas. Há uma predominância para as águas dessa região, em função da relação iônica entre ânions e cátions, de Cl- > HCO3 - > SO4 2- e Na+ > Mg2+ > Ca2+. O diagrama de Schöller & Berkaloff demonstra que as águas subterrâneas da área apresentam índices aceitáveis de potabilidade. De acordo com a classificação do diagrama U.S Salinity Laboratory, as águas subterrâneas da área de estudo estão inseridas preponderantemente na classe S3 e S4 que denota um forte risco de sódio, e nas classes C2 e C3 denotando um risco médio a alto de salinidade (52% nas classes C2-S3 e C2-S4), apresentando certas restrições no uso para irrigação, para o uso industrial, a grande maioria destas águas encontram-se fora dos limites, com ressalto para valores de pH, dureza, STD, magnésio, nitrato e cloretos, bem acima dos valores de referência, em mais de 85% das análises.