Especialização em História Agrária na Amazônia Contemporânea - CANAN
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Campus de Ananindeua / Bibliotecários: Erik André de Nazaré Pires / Élida Moura Figueiredo / Cleide Dantas Fone: (91) 3201-7041 E-mail: bbca@ufpa.br
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Navegando Especialização em História Agrária na Amazônia Contemporânea - CANAN por Assunto "Amazônia"
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Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) Assentamento Quintino Lira (2007-2015): conflito, resistência e luta(2018-12-15) OLIVEIRA, Antônio Jefferson Paiva; SACRAMENTO, Elias Diniz; http://lattes.cnpq.br/2677018539774842O presente trabalho tem por objetivo analisar de forma teórica e metodológica as ações conjunturais do Assentamento Quintino Lira no município de Santa Luzia do Pará, nordeste paraense desde o ano de 2007, onde aproximadamente 90 famílias ocupam uma fazenda chamada “Cambará” com extensão de aproximadamente trezentos mil hectares, e, que tinham como supostamente donos o então deputado federal Josué Bengtson e seus filhos Paulo Bengtson e Marcos Bengtson. As analises seguintes tem por objetivo descrever o processo histórico passado/presente da fazenda Cambará, e investigar de forma documental as ações litigiosas que ocorrem dentro Assentamento Quintino Lira. Será perceptível na pesquisa proposta as ações dos movimentos sociais e como, por exemplo, o MST e a participação crucial como força para que os colonos pudessem se firmar no assentamento. Também será apresentado um debate teórico dos conflitos pela posse da terra na Amazônia e mais especificamente no Estado do Pará, e ainda um dos personagens emblemático, que leva o nome do assentamento, Armando Alves Lira ou Quintino Lira.Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização Acesso aberto (Open Access) A mega mineração na Amazônia paraense: entre apontamentos e legislações(2019-02-02) SANTOS, Sanmarie Rigaud dos; NUNES, Francivaldo Alves; http://lattes.cnpq.br/4125313573133140; https://orcid.org/0000-0002-2750-0625O Estado do Pará destaca-se como uma das principais unidades federativas mineradoras do Brasil com a presença da exploração mineral em larga escala, ou seja, a mega mineração. Trata-se de uma atividade que provoca impactos diretamente no campo, pois tais projetos mineradores, em sua maioria, são desenvolvidos em áreas rurais. A partir do momento em que empresas mineradoras reivindicam a propriedade da terra e consequente desapropriação de camponeses que originalmente ocupam o território instaura-se o conflito agrário. Tal disputa traz consigo violência, seja física e principalmente violência simbólica. A referida violência simbólica advém da integração de mecanismos de pressão que o capital, aqui representado pela mega mineração, exerce sobre camponeses e comunidades tradicionais. Neste contexto objetiva-se apontar algumas questões sobre a mega mineração na Amazônia paraense, a partir da metodologia de análise bibliográfica e como resultados encontrou-se a exploração mega minerária como um projeto capitalista e colonial pensado para os países do Sul, em especial a Amazônia. Este projeto é concretizado a partir do apoio de diversos atores, em especial do Estado na figura das políticas de implementação da mega mineração (a exemplo da flexibilização de leis ambientais e minerais) e do campo jurídico posicionando-se a favor de empresas mineradoras diante de conflitos de direitos.Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização - Artigo Acesso aberto (Open Access) Mulheres em segredo e o segredo das mulheres: invisibilidade e resistência em um quilombo contemporâneo da Amazônia(2018-12-17) LOPES, Carla Joelma de Oliveira; NUNES, Francivaldo Alves; http://lattes.cnpq.br/4125313573133140As mudanças nos marcos legais brasileiros, em especial a adoção do ADCT de 1988, impulsionaram diversas comunidades quilombolas a procurarem a regularização fundiária de suas terras. O processo, no entanto, foi marcado por intensas disputas. As lutas e mobilizações pela seguridade territorial dos povos quilombolas foram acompanhadas de retaliações por parte do poder público e do capital privado, visto que, o interesse alienígena nas terras da Amazônia remonta o final da década de 1960 através da entrada dos Grandes Projetos e se estende aos dias atuais. Nesse cenário, destacam-se as lideranças femininas dos quilombos que tem dado mostras de sua força política. É o caso de Araquembaua em Baião - PA. As mulheres quilombolas desta comunidade têm sido protagonistas de movimentos de enfrentamento que vem marcando a trajetória local, contraditoriamente, porém, também tem sido invisibilizadas. O objetivo geral da pesquisa é o de analisar a agência política dessas mulheres face às investidas dos Grandes Empreendimentos sobre seu território. Para tanto, procuramos no cotidiano do lugar e na literatura historiográfica, pistas sobre essa realidade. Os resultados indicam que a atuação das mulheres no processo, fez com que o movimento de luta e resistência socioterritorial do quilombo de Araquembaua fosse diferenciado.