Faculdade de Ciências Sociais - FACS/IFCH
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Faculdade de Ciências Sociais - FACS/IFCH por Assunto "Amazônia urbana"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Entre a posição e a integração: um recorte na história de formação da agenda de pesquisas do urbano amazônico em Belém- PA(2025-11-05) CORDEIRO, Pedro Thiago Gama; SILVA, Carlos Freire da; http://lattes.cnpq.br/7489756177996098; https://orcid.org/0000-0002-0202-8678Esse trabalho apresenta resultados preliminares de um projeto de longa duração sobre uma parcela do campo do planejamento urbano e regional: a agenda de pesquisas sobre o urbano, e suas temáticas, feitas na Amazônia brasileira. Seu recorte é a produção local paraense empreendida em ambiente de pós-graduação das ciências humanas na UFPA, que tiveram como objeto de análise problemas ligados à Região Metropolitana de Belém (RMB), e vinculados, sobretudo, ao Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA). Pelo esforço em compreender quais foram as condições institucionais que possibilitaram o estímulo de pesquisas do urbano amazônico no Pará entre os anos 1960 e 1970, propondo soluções originais, realizo uma tentativa de reconstrução histórica e da trajetória desse “corpo acadêmico”, destacando um emblemático acontecimento, pouco divulgado por seus principais colaboradores e descrito nos textos do seu repertório local: a cisão interna do NAEA, ocorrida em 1992. Parto de um diagnóstico, feito por pesquisadores locais, sobre uma tendência de fragmentação na agenda de pesquisa sobre o urbano na RMB em assuntos disciplinares, fazendo um questionamento das motivações que levaram a esse comportamento no ambiente de pós em humanidades da UFPA. Proponho, como alternativa, que essa fragmentação possa ser melhor explicada pelas correlações diretas à própria trajetória desse campo de atuação, observadas no enfraquecimento do “arranjo interdisciplinar” pela cisão docente no NAEA. Para isso, sigo duas linhas interpretativas do fato: a celeuma institucional, nomeado por Samuel Sá et. al. como “torre de marfim”, e as desavenças interpessoais descritas por Heraldo Maués, ambas sendo confirmadas por Edna Castro.