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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Características sedimentológicas de reservatórios siliciclásticos e carbonáticos(2019) MEIGUINS, Humberto de Alencar Costa; TÁVORA, Vladimir de Araújo; http://lattes.cnpq.br/8194934037520924; LUCZYNSKI, Estanislau; http://lattes.cnpq.br/9749970886455933O estudo da porosidade e da permeabilidade dos reservatórios de hidrocarbonetos faz parte da chamada caracterização petrofísica de reservatórios, desta forma, a caracterização dos reservatórios através da determinação das propriedades das rochas é extremamente relevante para a geologia do petróleo, junto à engenharia de petróleo e à geofísica, na busca por novas jazidas de óleo e gás. Tais ferramentas fornecem parâmetros para avaliação do potencial econômico de um campo petrolífero. Nesse contexto insere-se a importância dos conhecimentos das características sedimentologicas dos reservatórios de hidrocarbonetos e sua influência sobre a porosidade e a permeabilidade. Embora existam diferentes tipos de rochas reservatórios, a maioria das reservas é encontrada em rochas areníticas e rochas carbonáticas, pois apresentam porosidade e permeabilidade adequadas à acumulação de petróleo. Enquanto arenitos são relativamente homogêneos, rochas carbonáticas podem apresentar significativas variações em relação ao tamanho e à distribuição de poros, dificultando, por exemplo, a simulação de processos de transporte de fluidos que ocorrem no meio poroso. O Brasil apresenta importantes jazidas de hidrocarbonetos líquidos e/ou gasosos, em reservatórios convencionais e não convencionais, que, ao serem explorados economicamente, podem representar importantes transformações na indústria de óleo e gás do país.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização estrutural da sequência metassedimentar da mina Aurizona - (MA)(2016) FERREIRA, Malu Millena Martins; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734A Mina Aurizona localiza-se na região nordeste do Brasil, porção litorânea noroeste do estado do Maranhão, no município de Godofredo Viana. A Mina está inserida no contexto geológico do Cráton São Luís, mais especificamente no Grupo Aurizona. O Cráton São Luís é interpretado como fragmento da porção sul do Cráton Oeste Africano, que ficou na Plataforma Sul-Americana após a fragmentação do supercontinente Gondwana. As rochas do Grupo Aurizona compreendem uma sequência metavulcanossedimentar, compostas por tufos, riolítos, metamáficas, xistos e filitos, intrudidos pelas rochas plutônicas da Suíte Tromaí. As rochas expostas na Mina Aurizona compõe uma sequência metavulcanossedimentar, composta por metarritmitos, metagrauvacas, metacherts e metavulcânicas de composição félsica, cordada por diques e veios de diferentes estágios de colocação. As rochas metassedimentares apresentam acamamento primário (S0) bem preservado, o qual tem direção preferencial NE-SW e ângulo de mergulho subvertical, variando entre 70° e 85° para NW e se mantêm constante em ambas as abas da Cava. Nas rochas metassedimentares foi desenvolvida uma foliação secundária, caracterizada pela clivagem espaçada (S1), a qual tem direção preferencial 130° Az na Aba Sul e 050° Az na Aba Norte. Uma terceira foliação (S2) se desenvolveu devido a instalação de bandas de cisalhamento, subconcordantes ao acamamento primário. Ao longo dessas bandas de cisalhamentos são formadas dobras intrafoliais de arrasto com rotação destral. Essas rochas passaram ainda por deformação rúptil, que gerou falhas normais, inversas e direcionais. Embora a presença da clivagem possa indicar dobras, não foram entradas evidências mais direta das mesmas. A associação de rochas vista na mina é semelhante a uma sequência de greenstone protezoico e podem indicar uma possível correlação com as rochas do Supergrupo Birimian, no Cráton Oeste Africano.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Eventos de sedimentação e paleoclimáticos na transição Carbonífero-Permiano da bacia do Parnaíba, região de Teresina (PI)(2016-02-25) ARAÚJO, Everson Moura de; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998As Formações Piauí e Pedra de Fogo correspondem ao Grupo Balsas, e registram eventos de sedimentação na transição do Carbonífero ao Permiano, na Bacia do Parnaíba, na região de Palmeiras, Piauí. Este intervalo foi marcado por mudanças paleogeográficas e paleoclimáticas, associadas as colisões continentais que culminaram com o desenvolvimento do supercontinente Pangea e com implantação de um sistema desértico a lacustre. A análise de fácies da sucessão estudada permitiu a individualização de 11 fácies sedimentares agrupadas em 4 associações de fácies (AF): AF1 e AF2, relacionadas aos depósitos da Formação Piauí; e AF3 e AF4, pertinentes aos depósitos da Formação Pedra de Fogo. As associações AF1- Campo de dunas e AF2-Lençol de areia são formadas, predominantemente, por fácies arenosas, como arenitos finos a médios com estratificação cruzada tangencial de pequeno a médio porte, laminação cruzada cavalgante transladante e plano-paralela, além de arenitos com marcas de aderência e pelitos maciços. A associação de fácies AF3- Sabkha continental é caracterizada pela ocorrência de arenitos finos com níveis silicificados, arenitos e pelitos laminados. A associação AF4- Lacustre raso consiste em arenitos muito finos a finos com laminação cruzada cavalgante, intercalados por siltitos, com laminação ondulada a levemente plano-paralela. O empilhamento destes depósitos de até 300 m de espessura e 26 m de altura são compostos por fácies que formam um conjunto de camadas tabulares.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fácies e petrografia da sucessão vulcanoclástica-siliciclástica pré-cambriana no testemunho AVL8-FD6, noroeste da Serra dos Carajás(2015) COSTA, Franco Felipe Oliveira; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998No sudeste do cráton Amazônico encontra-se uma das maiores províncias metalogenética do mundo, a Província Mineral de Carajás disposta como expressivo conjunto geomorfológico caracterizado por serras e platôs de direção geral E-W. É portadora de um amplo registro sedimentar pré-cambriano, porém coberto por densas e florestas e solos. O procedimento mais adequado para se obter a mais completa leitura estratigráfica numa área com estas dificuldades, é sem dúvida, a descrição e interpretação de testemunhos de sondagem, no qual está pautado este trabalho. O testemunho de sondagem AVL8-FD6 (Alvo Salvador) cedido pela Empresa Vale situa-se na porção noroeste da Serra do Carajás, próximo a região da Mina do Igarapé Bahia, sudeste do Estado Pará. Corresponde a uma sucessão vulcanoclástica-siliciclástica representada por depósitos vulcanoclásticos com eventuais níveis de rochas siliciclásticas associadas; em contato discordante erosivo (S1) com rochas predominantemente siliciclásticas associadas a rochas vulcanoclásticas discretas; subdividida nas unidades litoestratigráficas Grupo Igarapé Bahia e a Formação Águas Claras. Ambas cortadas por corpos gabróicos de natureza máfica. O estudo petrográfico da sucessão permitiu a distinção de seis litofácies: quartzo-arenito cloritizado (Am), ignimbrito tipo cristal tufo (Ict), ignimbrito foliado (If), ignimbrito tipo lapili (Itl), quartzo-arenito com laminação cruzada (Acz) e quartzo-arenito com laminação quasi-planar (Aq). O hidrotermalismo foi responsável pela ampla modificação nas litofácies por vezes mascarando as estrutura primárias principalmente nos ignimbritos e tufos, favorecendo a autigênese de clorita e desvitrificação das pummices. A sucessão é toda afetada por alteração hidrotermal que acompanha processos de cloritização, carbonatação e seritização. A análise do conjunto dos dados permitiu a interpretação que as litofácies da porção basal do testemunho AVL-FD6 atribuídas ao Grupo Igarapé Bahia foram depositadas em Bacia vulcânica subaérea; e as litofácies referidas à Formação Águas Claras se deram em bacia continental no ambiente fluvial entrelaçados perturbada por eventos magmáticos na sua fase inicial.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Microfácies e traços fósseis em depósitos siliciclásticos e carbonáticos da Formação Pirabas, Plataforma Bragantina: a influência de eventos de anoxia e a ocupação do substrato(2014) BRITO, Ailton da Silva; SOARES, Joelson Lima; http://lattes.cnpq.br/1345968080357131Depósitos miocênicos da Formação Pirabas ocorrem descontinuamente no nordeste do estado do Pará, são caracterizados pelo predomínio de rochas carbonáticas fossilíferas, que representam um dos melhores registros da sedimentação marinha do Cenozoico do Brasil. A Formação Pirabas tem revelado a presença de uma abundante icnofauna de invertebrados tanto em depósitos siliciclásticos como carbonáticos, porém ainda pouco estudada. Os icnitos analisados neste trabalho foram coletados na Mina B-17 (município de Capanema), praia do Atalaia (Salinópolis) e na comunidade de Aricuru (município de Maracanã). O estudo microfaciológico da unidade em questão permitiu a identificação de sete microfácies: grainstone com grãos terrígenos e algas (Gt), wackestone/packstone com laminação plana (W/P), packstone rico em foraminíferos e moluscos (P), rudstone com fragmentos de moluscos (R), wackestone com grãos terrígenos (W), calci-mudstone (Cm) e dolomudstone maciço (Dm). Foram identificados cinco tipos de traços fósseis representados pelas icnoespécies Gyrolithes davreuxi, Palaeophycus tubularis, Thalassinoides callianassae, Thalassinoides suevicus, Megathalassinoides isp. e um megatraço fóssil construído provavelmente por gastrópodes Turbinella. Essas assembléias icnofossilíferas ocorrem em substratos softgrounds (substratos inconsolidados, ricos em água), exemplificado pela presença de traços fósseis com certa irregularidade no seu diâmetro em função do substrato estar pouco consolido. São associações representativas da icnofácies Cruziana que consistem em construções de habitação (Domichnia) e alimentação (Fodinichnia) em regiões abaixo do nível de ação das ondas, caracterizando ambiente de baixa energia, indicando que os animais responsáveis por estes traços preferem ambientes de águas calmas com esporádicos influxos de terrígenos. Esta icnofácies é bastante empobrecida em sua icnodiversidade típica de condições de água salobra. A distribuição das assembleias icnofossilífera na Formação Pirabas sugerem ambiente marinho raso, no qual houve diminuição das taxas de salinidade da base para o topo como mostrado pela abundancia de traços fósseis e sua baixa diversidade em direção ao topo. A presença da icnofábrica Gyrolithes sugere a ocorrência de períodos com flutuações de salinidade. Este fato é corroborado pelos índices de bioturbação, geralmente baixos e pelas medidas do diâmetro dos traços fósseis que em geral não apresentam anomalias ou diferenças significativas dos seus equivalentes descritos em outros depósitos e regiões. O que sugere que houve predominância de águas salobras, oxigenadas e pouco profundas. Os baixos índices de bioturbação podem estar relacionados a algum estresse ambiental durante a ocupação do substrato como mudanças nos níveis de oxidação e salinidade. A presença da icnofácies Cruziana reflete ambiente de litorâneo com substrato inconsolidado, caracterizado por moderadas variações do nível de energia em águas rasas sob a ação de ondas normais e baixos níveis de energia em águas profundas e calmas. Estas características somadas à predominância de traços horizontais apontam para um ambiente em que predominam águas salobras e com variações nos níveis de oxigenação e salinidade. Os índices de bioturbação muito baixos também podem estar relacionados a algum estresse ambiental durante a ocupação do substrato. Os megatraços que ocorrem restritos as microfácies finas e em um único nível e localidade, o que sugere que somente organismos especialistas habitavam estes substratos. O “mega” diâmetro dos traços fósseis sugere que as condições de salinidade e oxigênio possibilitavam a vida de grandes organismos na superfície. Outro fator importante para a inexistência de organismos perfurantes foi o fato de abaixo da interface sedimento-água o substrato ser anóxico. Anóxia do substrato é indicada pela abundancia de matéria orgânica nestas microfácies. Assim, a partir do estudo microfaciológico e dos traços fósseis a sucessão carbonática da Formação Pirabas foi aqui interpretada como pertencente a ambiente de plataforma carbonática marinha rasa com barras bioclásticas e lagunas e mangues associados, onde existiam variações de salinidade e oxigenação próximas do substrato que governavam os períodos de ocupação do fundo marinho.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Paleoambiente e geometria deposicional da Formação Pimenteiras na borda leste da Bacia do Parnaíba, Piauí(2016-02-25) ARAÚJO FILHO, Roberto Costa; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998A Formação Pimenteiras registra a transgressão marinha mais importante da Bacia do Parnaíba, que ocorreu entre o Mesodevoniano e o Neodevoniano. Na borda leste da bacia, nas proximidades dos municípios de Pimenteiras e Picos (Piauí), são encontradas excelentes exposições desta unidade em drenagens, cortes de estrada e encostas de morros. As análises de fácies e de elementos arquiteturais permitiram reconstituir os paleoambientes e caracterizar a geometria deposicional da Formação Pimenteiras. Foram definidas sete fácies sedimentares, reunidas em duas associações de fácies (AF) e propostos três elementos arquiteturais, que registram depósitos marinhos plataformais (epicontinetais) com influência de ondas de tempestades. A AF1 – offshore – é composta principalmente pela fácies folhelho. A fácies siltito com laminação plano-paralela ocorre pontualmente. A AF2 – offshore transicional – é representada pelas fácies folhelho, siltito com laminação plano-paralela, siltito com laminação ondulada, arenito maciço, arenito com laminação plano-paralela, arenito com laminação ondulada e cruzada e arenito com estratificação cruzada hummocky. A intercalação destas fácies é expressiva na AF2. As AF da Formação Pimenteiras formam um padrão retrogradante-progradante que correspondem a ciclos de raseamento ascendente, provavelmente relacionados a variações relativas do nível do mar. Os arenitos dos topos dos ciclos (AF2) são interpretados como níveis estratigráficos capazes de representar rochas reservatório e os folhelhos da AF1 são as potenciais rochas geradoras. O contato entre as formações Pimenteiras e Cabeças é discordante e marcado por fácies com gêneses distintas. Os depósitos siliciclásticos da Formação Cabeças caracterizam um sistema deltaico que progradou para NW sobre o mar Pimenteiras, como resultado de uma queda no nível relativo do mar no Neodevoniano na borda leste da bacia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Praia de Apeú-Salvador, município de Viseu, NE do Pará: ocorrência ou placer de minerais pesados(2010) GONÇALVES, Bruno Leal; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429Mineral pesado é definido como um mineral detrítico originado de uma rocha ígnea, sedimentar ou metamórfica, após litificação, tendo peso específico maior que 2,85 g/cm3 e comumente formando constituintes menores ou minerais acessórios das rochas. A quantidade dos minerais pesados em um determinado local depende da sua abundância na área fonte e da intensidade do processo de transporte, que inclui a sua capacidade de resistência ao intemperismo, à abrasão e a sua segregação devido a diferenças na densidade e forma. Sua ocorrência em depósitos continentais costeiros e marinhos permite inferir em conta a evolução desses ambientes, destacando-se como um importante instrumento para a sedimentologia e estratigrafia. A proveniência e tendência de distribuição contribuem para a caracterização sedimentológica e mineralógica de ambiente deposicional, detalhando aspectos relativos sedimentares para cada ambiente. Na exploração petrolífera, eles são utilizados na interpretação dos processos ambientais e na análise das bacias sedimentares. Quando os minerais pesados são encontrados em concentrações superiores a 1% em relação à fração estudada, estes podem ser considerados como depósitos do tipo placers (placers residuais, placers aluviais, placers praias, placers offshore e paleoplacer), economicamente viáveis para a exploração. Entre placers de valor econômico destacam os de ilmenita, rutilo, zircão, monazita e magnetita, concentrando-se em ambientes de alta energia, após a desagregação da fonte de rochas. A área de trabalho está localizada no contexto geológico do NE do Estado do Pará e NW do Estado do Maranhão, onde está incluído dentro do Cráton São Luís e Cinturão Gurupí, nesta região são encontrados garimpos de extração de ouro. A praia de Apeú- Salvador, está localizada na foz do rio Piriá, que recorta os Grupo Aurizona e Gurupi, com ocorrência de garimpos. Os sedimentos encontrados nesta praia são do tipo areias muito finas, bem selecionadas, de assimetria positiva á negativa. Os principais minerais pesados encontrados neste sedimentos são zircão, turmalina, epidoto, estaurolita e cianita com mais abundantes e menos abundantes granada, cassiterita e cromita. Os mais possuem concentrações que variam acima de 10%, sendo considerados placer praias.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sedimentologia e proveniência de depósitos recentes do rio amazonas, entre Santarém (PA) e Macapá (AP)(2013-03) LIMA JUNIOR, Walmir de Jesus Sousa; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998O Rio Amazonas é um dos maiores do mundo, possuindo a maior descarga hídrica e de sedimentos que são dispersados em diversas formas de leito arenosas e acumulações de material fino nas planícies de inundação. A caracterização dos depósitos arenosos passa pela leitura sedimentológica e mineralógica para fins de identificação da textura e proveniência por meio de minerais pesados. Estes sedimentos foram coletados no trecho do Rio Amazonas entre Santarém (PA) e Macapá (AP). Dunas subaquosas, sandwaves e barras arenosas produzidas pela coalescência de formas de leito secundárias, muitas vezes, formando baixios influenciados por fluxo e refluxo de ondas. Durante o período de águas baixas do rio, dunas eólicas tipo barcana e marcas onduladas retrabalham as barras emergentes. A distribuição granulométrica revelou predominância para partículas do tamanho areia fina. O grau de seleção variou, em geral, de bem selecionado a muito bem selecionado, já a curtose mostrou distribuições leptocúrticas e extremamente leptocúrticas, indicando a dominância de um agente geológico com alta energia. A assimetria é mais comumente positiva a muito positiva, cujas amostras representativas foram coletadas próximas às confluências entre os rios Tapajós e Xingu com o rio Amazonas, onde há uma hidrodinâmica mais baixa. A assembleia composta predominantemente por zircão (14,7%), turmalina (5,6%), estaurolita (5,4%), granada (3,8%), hornblenda (22,6%), augita (22%) e hiperstênio (14,8%), subordinadamente ocorrendo rutilo (1,9%), zoisita (2,55%), epidoto (1,3%) e polimorfos de Al2SiO5 (1,57%). O índice de maturidade ZTR revelou predominância para valores menores que 10%, o que representou superabundância de minerais instáveis. O índice de intemperismo fornecido pela razão Est/ZTR+Est demostrou, como já era esperado, o oposto do índice ZTi, que define o grau de retrabalhamento dos sedimentos. A predominância de grãos de minerais pesados instáveis associados a dados prévios de datação de zircão sugerem principalmente rochas ígneas da Província Amazônia Central (2,5 Ga) foram as prováveis e principais fontes contribuintes dentre as províncias geocronológicas da Amazônia Oriental.