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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Apatita como indicador de granitos estaníferos do sudeste do Pará(2016) FONSECA, Camila Santos da; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281A apatita é um mineral acessório comum em todos os tipos de rochas e inclui na sua estrutura uma grande variedade de elementos traço, tornando esse mineral um importante indicador para a compreensão geoquímica do ambiente em que se formaram, assim como, permite buscar informações importantes a respeito da rocha fonte e das condições reinantes durante o processo de cristalização, como a fugacidade de oxigênio e aluminosidade do magma. Devido a sua capacidade de incorporar em sua estrutura importantes elementos traço como Na, K, Mn, F, Cl, Sr, Pb, Th, U, V, As, S, Y, além de elementos do grupo dos terras raras, a apatita é descrita como um importante mineral resistato indicador (RIM- Resistate Mineral Indicator) com potencial para exploração de depósitos minerais. O Granito Antônio Vicente (1,88 Ga) integra juntamente com outros corpos mineralizados, a Província Estanífera do Sul do Pará. Nesse contexto, a apatita da porção mineralizada foi analisada através do método de MEV-EDS, apresentando enriquecimento em Rb, Sr, Y, F e ETRP e empobrecimento em Ca, exibindo relação direta com as condições do ambiente de cristalização e a percolação dos fluidos tardi a pós-magmáticos que geraram a mineralização. Cristais de apatita foram imageados em ERE, sendo possível identificar feições internas importantes como zoneamentos, inclusões e feições indicativas de alteração. Em comparação, foram utilizadas apatitas dos granitos Redenção e Jamon (1,88 Ga), São Jorge Jovem (1,89 Ga) e das rochas da Suíte Sanukitoide Rio Maria (2,87 Ga) que apresentaram morfologia e composições distintas das apatitas do Granito Antônio Vicente. As apatitas estudadas são geralmente euédricas ou subédricas, com inclusões de outros minerais e zonadas, tendo em sua composição enriquecimento em Ca e empobrecidas em elementos terras raras (ETR) em relação às fácies mais evoluídas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Artefatos líticos de sítios arqueológicos do Salobo região de Carajás-PA: mineralogia e composição química(2013-04-10) PANTOJA, Heliana Mendes; SILVEIRA, Maura Imazio da; http://lattes.cnpq.br/1937795556101203; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302A região de Carajás, uma das principais províncias minerais do Brasil, é também rica em sítios arqueológicos, alguns descobertos pré-pesquisas minerais e outros durante as atividades de implantação dos projetos de lavra mineral, através de salvamento arqueológico. Durante estas atividades foram coletadas inúmeras amostras de materiais líticos e de vasos e fragmentos cerâmicos (FCs). No intuito de auxiliar essas pesquisas, principalmente visando identificar a matéria-prima e possível proveniência dos líticos, empregaram-se técnicas mineralógicas (DRX) e químicas (FRX) de certa forma não destrutivas em amostras coletadas de sítios da região de Salobo, um dos mais recentes empreendimentos minerais com produção de cobre e ouro. As peças líticas foram resgatadas durante escavações realizadas de 2004 a 2006 por pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, que cederam as amostras para esta investigação. Elas representam adornos tipo contas e pingentes e suas pré-formas. Os resultados obtidos mostram que foram confeccionadas em rochas constituídas fundamentalmente de caulinita tipo flint, quartzo, por vezes florencita e hematita. Rochas com caulinita, (quartzo) e florencita não são comuns em Carajás, enquanto hematita sim. Florencita foi reportada isoladamente na antiga mina de ouro do Igarapé Bahia, não estando associada com caulinita flint como dos artefatos do Salobo. Caulinita com natureza flint e florencita são mais frequentes em veios hidrotermais, mas ainda não foram identificados em mapas geológicos de Carajás. Portanto a matéria-prima dos adornos e suas préformas provém de veios hidrotermais, certamente da região, faz-se necessário o conhecimento mais detalhado da geologia para descobrir a sua proveniência, o local de extração. Certamente foi preferida pela dureza média a baixa, textura fina, que permitiam ser trabalhadas e polidas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização físico-química e determinação da proveniência dos sedimentos lamosos do estuário do rio Cunani-AP(2016) RODRIGUES, Patrícia Silva; LAFON, Jean Michel; http://lattes.cnpq.br/4507815620234645; SILVA, José Francisco Berrêdo Reis da; http://lattes.cnpq.br/1338038101910673Estuários proveêm abrigo e alimento para organismos betônicos e pelágicos, para consumidores primários da cadeia alimentar e também para seres humanos. Atuam também como barreiras, diminuíndo o impacto de inundações e erosões nas áreas costeiras. Nesse trabalho determinou-se as propriedades físico-químicas (Eh, pH e salinidade intersticial) bem como as características mineralógicas e geoquímicas dos sedimentos lamosos do rio Cunani-AP, a fim de contribuir para o conhecimento dos processos de circulação, sedimentação e proveniência dos sedimentos estuarinos. O rio Cunani está inserido no Domínio Norte da Planície Costeira do Estado do Amapá e forma um dos poucos estuários que desembocam diretamente no Oceano Atlântico, formando uma extensa praia estuarina. Situa-se no macrocompartimento do Golfão Amazônico e foi classificado como um estuário importador de sedimentos. De maneira geral os valores de pH variaram de básico a levemente alcalinos, porém nos sedimentos mais próximos a a montante do estuário valores entre 5,5 e 5,7 foram registrados. Os valores negativos de Eh classificaram essa região do estuário como um ambiente redutor. A fração granulométrica dominante observada foi a fração lamosa. O grau de correlação de Pearson (r) entre Al2O3, Fe2O3, CaO, Na2O, K2O, elementos traços (Nb, Sr, Th, Sc, Co etc) e elementos terras raras (La, Nd, Tm, Sm etc) variaram entre moderado a forte. Essa relação linear entre os elementos acima citados está associada a presença de argilominerais como esmectita, caulinita e ilita. Mineralogicamente os sedimentos são compostos por quartzo, muscovita, esmectita, caulinita e ilita. Duas assembleias de minerais pesados transparentes foram identificadas e denominadas de assembleias A e B. A assembleia A é formada por hornblenda, epidoto, topázio, estaurolita, turmalina, andaluzita, hiperstênio, zircão, rutilo e apatita, e é representativa dos sedimentos lamosos. A Assembleia B é composta por zircão, hornblenda, epidoto, topázio, rutilo e turmalina e representa os sedimentos de fundo. O estudo dos minerais pesados revelou que essas assmbleias possuem áreas fontes distintas. Propõe-se que a assembleia B tenha como fonte principal o granito Cunani e, subordinadamente, a Suíte Cricou e, o Granodiorito Carnot e, a assembleia A, seja proveniente de sedimentos da Plataforma Amazônica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização mineralógica dos basaltos da Pedreira Zé Queiroz, Formação Mosquito, região de Porto Franco, estado do Maranhão(2017-12-11) CARDOSO, Camila Farias; NASCIMENTO, Rosemery da Silva; http://lattes.cnpq.br/9987948688921732O Mesozoico é marcado por mudanças significativas, decorrentes da ruptura do megacontinente Gondwana e abertura do Oceano Atlântico Central, estabelecendo um estágio de ativação tectônica, marcado por intenso magmatismo toleítico. Na Bacia do Parnaíba, estes eventos são registrados nas unidades litoestratigráficas Formação Mosquito e Formação Sardinha. A caracterização mineralógica, textural e petrográfica dos níveis de basaltos amigdaloidais da Formação Mosquito em sua ocorrência na Pedreira Zé Queiroz, localizada no município de Porto Franco (MA), possibilitou inferir as suas condições de cristalização magmática e correlacioná-las com rochas de suítes similares. As análises petrográficas permitiram a determinação da assembleia mineralógica dessas rochas, que é composta fundamentalmente por plagioclásio, augita, ilmenita e matriz criptocristalina a vítrea, e subordinadamente podem ocorrer pigeonita e titanomagnetita, além de zeólitas, óxido de ferro e material criptocristalino esverdeado preenchendo as amígdalas, e, como minerais secundários, argilominerais e epidoto. As texturas encontradas nestas rochas são porfirítica e intersertal; e subordinadamente ocorrem ainda as texturas amigdaloidal, glomeroporfirítica, esqueletal, subofítica e variolítica. Os resultados deste estudo levaram ao reconhecimento de dois tipos petrográficos de basalto: basalto microporfirítico com fenocristais de plagioclásio e augita e basalto contendo vidro. O modelo de cristalização proposto sugere que a cristalização tenha ocorrido em duas etapas: I) formação dos minerais opacos, em profundidade, seguida da cristalização das fases essenciais, gerando os fenocristais; II) o magma ascende à superfície e forma matriz microcristalina a vítrea, a presença de voláteis no magma gera vesículas, que, em uma fase pós-magmática, são preenchidas por zeólitas e óxidos de ferro. Finalmente, após a cristalização, a percolação de fluídos levou a formação de fases secundárias, como os argilominerais e epidoto, além da desvitrificação da matriz vítrea. A comparação feita entre as rochas estudadas e as rochas do Magmatismo Penatecaua (Bacias do Amazonas e do Solimões) e da Suíte Apoteri (Bacia do Tacutu), descritas na literatura, sugere uma semelhança entre as composições mineralógicas e texturais destas rochas, além de indicar uma correlação cronológica entre as suítes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização tecnológica do concentrado de cobre da mina do Sossego -PA(2016) NOVAES, Lorena de Freitas Rossas; MACAMBIRA, Joel Buenano; http://lattes.cnpq.br/4842128592488825A produção de cobre no Brasil tem avançado atualmente, principalmente graças aos esforços da Vale que responde pelo maior volume de produção de concentrado, com isto, o cobre passou a ter peso importante no valor da produção mineral brasileira, situando-se em terceiro lugar, assim como na balança comercial do país. A Vale em 2014, foi responsável pelo maior volume de produção, das quais 98 mil toneladas foram obtidas a partir da exploração da mina do Salobo e 110 mil t na mina do Sossego, daí a relevância para a realização deste estudo. Neste trabalho é apresentado o estudo de caracterização tecnológica do concentrado de cobre produzido pela mina do Sossego (VALE), localizada no sudeste do Pará, no município de Canaã dos Carajás. A jazida está localizada numa zona de cisalhamento regional de atitude WNW-ESE/75ºSSW que põe em contato rochas gnáissicas do Complexo Xingu, para sul, com rochas supracrustais do Grupo Grão Pará, para norte. A mineralização compreende um estágio tardio do sistema hidrotermal e é representada por calcopirita (CuFeS2), que é acompanhada em menores quantidades por pirita (FeS2) e siegenita ((Ni,Co)3S4). Mais raramente, ocorrem pirrotita (FeS), esfalerita (ZnS), ouro nativo (Au) entre outros, na forma de pequenas inclusões na calcopirita. A pesquisa objetivou investigar e determinar algumas propriedades físicas do concentrado de cobre, possibilitando o fornecimento de novas informações tecnológicas para adequar suas condições de manuseio, transporte e beneficiamento. Os parâmetros determinados foram: potencial hidrogeniônico, umidade, composição granulométrica, densidade, a presença de minerais magnéticos, composição mineral por difração de raio-X e a análise minerográfica. A pesquisa mostrou que a água em contato com o concentrado de cobre apresentou pH ácido de 2,82, devido ao período em que a amostra ficou armazenada, 18 meses. A umidade registrada foi de 9%, com granulometria muito fina, de fração predominante (< 0,062 mm) e peso de (95%). A densidade real do concentrado foi de 4,22g/cm³, com teor de magnetita de 0,37%, sua composição mineralógica identificada por DRX foi: calcopirita, clorita, anfibólio, K-feldspato, talco, albita e quartzo, além de sua composição minerográfica ser constituída por calcopirita em até 90%.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Espacialização dos processos minerários na Região Metropolitana de Belém - Pará(2022-07-07) MAIA, Raquel da Silva Vieira; MELO, Paulo Alves de; http://lattes.cnpq.br/1500029883430577; https://orcid.org/ 0000-0003-4779-6598A mineração é uma atividade que vem se intensificando ao longo dos anos. Dessa forma, para mensurar as atividades exploratórias decorrentes na Região Metropolitana de Belém - Pa, a pesquisa propôs através do geoprocessamento a espacialização dos processos minerários. Nesta, foram realizadas pesquisas na base de dados disponibilizados pelo Sistema de Informações Geográficas da Mineração (SIGMINE) da Agência Nacional de Mineração (ANM), para produção de um levantamento espaço temporal, visando caracterizar os municípios que apresentam maiores concentrações de áreas requeridas ao órgão competente. Para diagnóstico dos dados, foram confeccionados mapas para a representação das poligonais requeridas, além da utilização do método de densidade Kernel, operando o software QGIS com dados do período de 2001 a fevereiro de 2022, para determinação do comportamento nos avanços de interesses minerários, além da produção de representações gráficas. Com isso, foram espacializados 157 poligonais de processos minerários para diferentes substâncias minerais, predominantemente encontrados em fases de licenciamento, aplicados na construção civil, expressando maiores concentrações de áreas para extração de água mineral e com maior quantidade de processos nos municípios de Santa Izabel, Benevides e Castanhal, quanto ao quantitativo de áreas em hectares, o município de Santa Izabel supera os demais, pois algumas áreas foram requeridas através de cooperativas, através do requerimento de lavra garimpeira para áreas com quase 10.000 hectares. Para tanto, identificou-se que a área de estudo sofreu avanços significativos ao longo dos anos para tais atividades, comportando ao todo quase oitenta e dois mil hectares em áreas requeridas, tornando-a assim, objeto de explotação mineral.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo mineralógico e geoquímico dos sedimentos da região compreendida entre a Foz do rio Araguari e os Cinturões Lacustres, na Zona Costeira do estado do Amapá(2013) TEIXEIRA, Marília Carvalho; ANGÉLICA, Rômulo Simões; http://lattes.cnpq.br/7501959623721607; SILVA, José Francisco Berrêdo Reis da; http://lattes.cnpq.br/1338038101910673Os sedimentos terciários e quaternários da região situada entre a foz do Rio Araguari e os Cinturões Lacustres, no Estado do Amapá, compreendem areias, areias siltosas, siltes e siltes arenosos. Mineralogicamente são compostos por quartzo (56%), muscovita (18%), albita (6%), K-feldspatos (traços) e argilominerais, além de óxidos e hidróxidos de ferro e minerais pesados transparentes e opacos. Os argilominerais são compostos por esmectita (53%), caulinita (33%) e illita (14%), além de clorita em quantidades traço. Dentre os minerais pesados transparentes foram identificadas 13 espécies distintas, representadas por três associações principais: as assembleias A (epidoto-hornblenda-hiperstênio-diopsídio-granada) e B (epidoto-zircão-hornblenda-turmalina) correspondem aos sedimentos finos do quaternário e indicam influência de área-fonte de composição predominantemente máfica-ultramáfica e também rochas ígneas félsicas e sedimentares; o conteúdo da assembleia C (zircão-epidoto-turmalina-estaurolita-hornblenda), referente aos sedimentos mais grossos do Terciário, indica influência por área-fonte de composição principalmente félsica, como também rochas sedimentares, e ainda rochas máficas, de forma secundária. Os valores de CIA demonstram que, tanto os sedimentos terciários (> 90) quanto os quaternários (75-85) foram afetados por condições elevadas de intemperismo, sendo mais acentuadas nas amostras do Quaternário.A depleção em La, Th, Sc e Hf, e o conteúdo mais elevado de Co nos sedimentos quaternários reflete a elevada concentração de minerais ferromagnesianos (assembleias A e B) e a sua derivação a partir das rochas da Cordilheira dos Andes e dos sedimentos da Bacia do Solimões. As amostras do Terciário, no entanto, possuem composição mais enriquecida em La, Th, Hf e Zr, indicando abundância de minerais resistatos (assembleia C), como também derivação a partir de fontes mais félsicas dos Escudos Pré-cambrianos e sedimentos retrabalhados da Bacia Sedimentar do Amazonas, misturados em diversas proporções. Portanto, as variações na distribuição dos minerais e elementos químicos nos sedimentos terciários e quaternários estão relacionadas a dois fatores principais: seleção hidráulica durante o transporte e influência de áreas-fonte de composição distinta.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo minerográfico de minérios da província mineral de Carajás e montagem do acervo de amostras do curso de minerografia(2010) ASSUNÇÃO, Juliana Maciel de; MACAMBIRA, Joel Buenano; http://lattes.cnpq.br/4842128592488825No Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará (IG/UFPA), a disciplina optativa de “Minerografia” busca introduzir os alunos do penúltimo semestre do curso de Geologia nos caminhos desta técnica, que é de grande importância para os discentes, pois permite a eles identificar inúmeros minerais opacos com microscópio minerográfico, peça extremamente útil no estudo de paragêneses e texturas dos minérios como complemento geológico de um depósito mineral. Este trabalho realizou estudos minerográficos de minérios das províncias Carajás e Rio Maria, gerando textos específicos para cada um dos depósitos com ênfase em seus minerais opacos. Também resultou na organização do acervo de amostras para o curso de Minerografia que, eventualmente, é utilizado por professores do Instituto de Geociências que ministram aulas na pós-graduação. Atualmente o acervo possui 306 amostras, sendo 128 de depósitos das Províncias Carajás e Rio Maria e 178 amostras avulsas, pertencentes a depósitos variados dos quais se tem pouco conhecimento geológico. Deste total, 77 são pertencentes às amostras de depósitos da Bolívia (sigla SP), que foram doadas pelo Profº Dr. Daniel Howard da Universidade Tomas Frias (U.F.M.T.F.) e mostram uma diversidade minerográfica e textural de muito valor, cujos principais minerais são os sulfetos de Sb, Ag, Cu-Sb, Cu-Sn-Fe, Pb-Cu-Sb e Pb-Sn-Sb. A partir da organização, recuperação e catalogação das amostras deste acervo, foi possível montar a coleção do GGE, a qual possui amostras de depósitos específicos (Salobo, Pojuca, Carajás, Azul e Cumaru) e amostras cujas características minerográficas são de grande utilidade no campo da Geologia Econômica. Este trabalho permitiu identificar uma diversidade muito grande de minerais de minérios existentes nos depósitos das Províncias Carajás e Rio Maria, confirmando assim seus potenciais econômicos, enriquecendo o acervo do GGE do IG/UFPA, uma vez que seções foram recuperadas, outras confeccionadas, e novos minerais foram reconhecidos. Além disso, a autora adquiriu experiência de extrema importância no campo da geologia econômica, mais precisamente, no campo da Minerografia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo petrográfico e de inclusões fluidas das rochas hospedeiras e do minério aurífero sulfetado do alvo pista, depósito Coringa, Província Aurífera do Tapajós, Pará(2015) LIMA, Rafael Guimarães Corrêa; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416; KLEIN, Evandro Luiz; http://lattes.cnpq.br/0464969547546706O alvo Pista é um prospecto situado nas imediações do corpo de minério principal do depósito Coringa, localizado no extremo sudeste da Província Aurífera do Tapajós, nas proximidades do município de Novo Progresso (PA). O estudo petrográfico detalhado de amostras de testemunhos de sondagem indica um feldspato alcalino granito como o principal litotipo hospedeiro da mineralização, composto por feldspato potássico pertítico, quartzo e albita. Além deste, foi reconhecido um conjunto de rochas piroclásticas, formado por ignimbrito feldspato alcalino riolítico e lápili-tufo, além de brecha hidrotermal. Estas rochas foram afetadas por diferentes estágios de alterações hidrotermais. Foram reconhecidos sete tipos: albitização, propilitização, sericitização, silicificação, carbonatação, argilização e hematitização. Sericitização e silicificação constituem as alterações mais expressivas e a mineralização aurífera-sulfetada está relacionada a elas. Em zonas de intensa sericitização e brechação, mineralizadas, foram observados cristais de adulária associados a vênulas de quartzo e à sericita. A mineralização ocorre em estilos disseminado e fissural, inclui pirita, esfalerita, galena e calcopirita. Análises por MEV-EDS mostraram partículas de hessita (Ag2Te) com até 6,6% de Au e esfalerita com teores de Au entre 1,5 e 3,25%, indicando que o Au está associado à Ag e Zn. Vênulas de quartzo contêm inclusões fluidas que ocorrem em grupamentos, trilhas intra- e transgranulares e de forma isolada. Análises microtermométricas preliminares permitiram o reconhecimento de três fluidos distintos: (1) fluido aquocarbônico (fluido I) de baixa salinidade, de 3,0 a 8,0% de NaCl equiv. e frações molares de CO2 entre 0,06 e 0,7 (mol% de CO2); (2) fluido aquoso (fluido II) com salinidade entre 6,0 e 9,7% de NaCl equiv., ambos de provável origem magmática e formados por ebulição (boiling); (3) fluido aquoso de mais baixa salinidade (fluido III), entre 0,2 e 3,0% de NaCl equiv., com temperatura de homogeneização entre 190 e 310ºC, resultante de influxo de água meteórica. As rochas hospedeiras, o caráter polimetálico da mineralização, a ocorrência de adulária na alteração hidrotermal e a presença de fluidos aquosos e aquocarbônico de baixa salinidade são características que permitem sugerir ser o alvo Pista parte de um sistema mineralizado magmático-hidrotermal, possivelmente epitermal de baixa ou intermediária sulfetação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo petrográfico e geoquímico das rochas encaixantes e do minério do Alvo Visconde, Província Mineral de Carajás(2011) SILVA, Antonia Railine da Costa; VILLAS, Raimundo Netuno Nobre; http://lattes.cnpq.br/1406458719432983O depósito cupro-aurífero Visconde está localizado a 15 km a leste do congênere depósito do Sossego, na zona de transição entre o domínio Carajás e os terrenos granito-greenstone Rio Maria, Província Mineral de Carajás (PMC). O depósito Visconde é hospedado predominantemente por rochas metavulcânicas félsicas, granitoides e gabros/dioritos, embora, dacitos, rochas vulcânicas máficas e ultramáficas serpentinizadas também estejam localmente mineralizadas. Essas rochas mostram graus variados de alteração hidrotermal, constatando-se que alteração sódica (albita + escapolita), sódico-cálcica I (actinolita + turmalina + epidoto + magnetita), potássica (biotita ± alanita, K-feldspato), sódico-cálcica II (albita + calcita + actinolita + epidoto + quartzo + hematita) e cloritização ocorreram nesta ordem e em parte se superpuseram. O modo de ocorrência das fases hidrotermais foi controlado pelo regime tectônico, o qual passou de dúctil para rúptil-dúctil. A precipitação de sulfetos (pirita + calcopirita + bornita ± pentlandita ± molibdenita) se deu em praticamente todos os estágios, mas foi após biotitização que se formaram os maiores volumes (notadamente calcopirita e bornita), sobretudo nas brechas. A associação de sulfetos e óxidos reflete uma assinatura geoquímica caracterizada por Cu-Au-Fe-Mo, enquanto minerais de ganga (allanita, turmalina e apatita) evidenciam significativo aporte de ETRL, B e P pelos fluidos ao sistema hidrotermal. As paragêneses apontam para fluidos inicialmente muito salinos (escapolita marialítica), quentes e de caráter mais reduzido (magnetita), os quais, progressivamente, se tornaram menos salinos e mais frios e oxidados (hematita). As características do depósito Visconde, no que diz respeito às rochas encaixantes, tipos de alteração e mineralização, são muito semelhantes às do depósito de Sossego, o que os coloca em uma mesma categoria metalogenética.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Evolução de um perfil laterítico derivado de BIF em Carajás(2016-01-08) SILVA, Aline Cristina Sousa da; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302A Província de Carajás (PA) destaca-se por sua riqueza em minério de ferro de alto teor, cuja origem ainda suscita ampla discussão. Neste sentido, o presente trabalho utiliza o perfil de alteração intempérica do furo de sondagem FN8-0021 na jazida N8 para demonstrar a forte contribuição da lateritização na formação do minério de ferro...Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia estrutural e microestrutural da zona de cisalhamento Campo Lindo – Cariré (CE): lineamento Transbrasiliano(2019-03-27) FERREIRA, Dominique de Paula Amaral; DOMINGOS, Fábio Henrique Garcia; http://lattes.cnpq.br/3975188208099791; GORAYEB, Paulo Sergio de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4309934026092502O Lineamento Transbrasiliano é um elemento tectono-estrutural caracterizado por um sistema transcorrente de expressão transcontinental que ocorre desde o Paraguai e Argentina, atravessa grande parte do Brasil, e tem continuidade para o continente africano, com aproximadamente 4.000 km de comprimento e foi formado durante o final do Neoproterozoico, pela amalgamação de diversas massas continentais e microcontinentes. Na Província Borborema, o Lineamento Sobral-Pedro II constitui uma importante feição morfoestrutural com direção N38E, sendo um importante segmento do LTB que separa os domínios Médio Coreaú e Ceará Central. Os estudos estruturais, microestruturais e petrográficos realizados permitiram identificar diferentes tipos de rochas, como granulitos, ortognaisses, paragnaisses, micaxistos e granitoides de composição variada que são recortados por essa estrutura, onde foliações de ângulos de mergulho baixos a moderados foram transpostos por foliações miloníticas de alto ângulo de mergulho com lineação de estiramento mineral sub-horizontal. As principais feições microestruturais identificadas, além da foliação milonítica anastomosada, são estruturas de núcleo-e-manto, porfiroclastos do tipo σ e δ, bandas de cisalhamento do tipo S-C‟, estruturas tipo fish, porfiroclastos fragmentados tipo dominó, e aspectos relacionados a recristalização de quartzo e feldspatos por mecanismos BLG (Bulging) de baixa temperatura, SGR (Subgrain Rotation) e GBM (High-Temperature Grain Boundary Migration) de alta temperatura. Os indicadores de sentido de cisalhamento em escala mesoscópica e microscópica concordam para uma cinemática destral predominante. As rochas apresentam paragêneses que apontam condições de fácies anfibolito de alta temperatura a granulito, transformados em condições de fácies anfibolito médio a alto durante o metamorfismo dinâmico, gerando milonitos de médio grau e alto grau.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia, petrografia e geoquímica de dois plútons graníticos isotrópicos da região de Canaã dos Carajás (PA) e suas afinidades com as suítes graníticas da Província Carajás(2016-02-26) AFONSO, Jully Mylli Lopes; OLIVEIRA, Davis Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/0294264745783506Os dois plútons graníticos isotrópicos que afloram na porção centro-oeste do município de Canaã de Carajás são intrusivos em granitoides arqueanos e até a realização deste trabalho não haviam sido descritos na literatura. São formados por rochas hololeucocráticas de composição monzogranítica e de textura equigranular hipidiomórfica média. Apresentam aspecto de granitos evoluídos, onde a biotita é o único mineral ferromagnesiano e estão frequentemente associadas à fluorita, além de allanita, zircão, apatita e epidoto. As transformações em estágio subsolidus são marcadas pelas ocorrências de albita, serecita, epidoto e clorita. A presença frequente de intercrescimento granofírico e fluorita apontam para colocação dos corpos em níveis crustais rasos com importante atividade de fluidos durante a fase final de cristalização dos mesmos. Ambos mostram comportamento geoquímico e padrão textural que os distinguem completamente das associações graníticas arqueanas de Carajás, mas que deixam evidente suas afinidades com granitos intraplaca do tipo-A de origem crustal (subtipo A2) e com aqueles de caráter reduzido (Corpo II) a fracamente oxidado (Corpo I), ambos apresentando elevadas razões FeOt/(FeOt+MgO) - ≥ 0,91. A anomalia negativa de Eu e a baixa razão La/Yb, mostrada por estas rochas, é característica de granitos evoluídos e as distinguem daquelas de caráter oxidado que constituem a Suíte Jamon, mas que às aproximam dos granitos reduzidos, em especial daqueles da Suíte Serra dos Carajás. Os valores baixos a moderados de SM encontrados, reforçam o caráter reduzido a fracamente oxidado destas rochas, e assemelham-se aqueles granitos da Suíte Serra dos Carajás. O contraste geoquímico existente entre os plútons estudados e os granitos desta suíte, que apresenta um maior enriquecimento nos teores de FeOt, MgO, CaO, TiO2, Sr, Ba, Nb, e Zr nos primeiros, podem sugerir que a fonte de seu magma e/ou processos de evolução magmática não foram inteiramente coincidentes com aqueles já identificados para as suítes paleoproterozoicas. No entanto, apesar do significativo avanço no conhecimento destes corpos graníticos, ainda há a necessidade de se aprofundar o estudo sobre a natureza deste magmatismo, sobre tudo, a partir da obtenção de dados de química mineral, geocronológicos precisos (U-Pb) e isotópicos (Lu-Hf). Tais metas devem compor os principais objetivos do plano de trabalho para o desenvolvimento da dissertação de mestrado do autor no Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica - UFPA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Impactos ambientais decorrentes de atividades minerárias: o caso do arsênio em Vila de Elesbão, Amapá-AP(2015) BATISTA, Edson José Louzada; LUCZYNSKI, Estanislau; http://lattes.cnpq.br/9749970886455933A atividade mineradora é conhecida dos mais remotos tempos da civilização humana contribuindo para o desenvolvimento e modernização. No cenário atual ela continua sendo de vital importância para aquelas regiões que se utilizam da explotação dos mais variados bens minerais oriundos dessa atividade. Entretanto, assim como no passado e mais intensificado no atual contexto, ela vem gerando grandes impactos na esfera socioambiental. Nos últimos anos, diversos problemas relacionados à saúde da população no entorno dos grandes empreendimentos minerais figuraram no cenário mundial. Em nível regional, pode ser ressaltado à contaminação por Arsênio na localidade de Vila de Elesbão, no estado Amapá, situada às margens do canal norte da foz do rio Amazonas próximo ao porto de Santana. Nesse local, a mineradora ICOMI (Indústria e Comércio de Minérios S.A), durante os anos 1953 a 1998, atuou na exploração e beneficiamento do minério de manganês possivelmente contribuindo para a contaminação na localidade de Elesbão. Ocasionado pelo vazamento de substâncias toxicas, dentre elas o arsênio (As), em virtude da ruptura da barragem de contenção de rejeito do minério de manganês de baixo teor. Trata-se do material armazenado após o processo de peletização em condições ambientes. O rejeito do minério sofreu processos químicos (reações oxidantes) e posterior lixiviação do As, um metal pesado e toxico contaminando solos e aguas das regiões anexas ao empreendimento. (Scarpelli 2003). Existem diversos registros de problemas de saúde relatados pela população local, que podem estar relacionado ao passivo ambiental deixado pela ICOMI, durante os anos de atuação na a região. Diversos estudos realizados ao longo dos anos constataram concentrações elevadas de arsênio no meio ambiente, entretanto poucos faziam alusões ao arsênio como agente causador das graves patologias registradas. O Arsênio é toxico em concentrações acima de 1 μg\L no organismo humano indicam uma intoxicação crônica, enquanto valores de 1 a 2 μg\L caracterizam a intoxicação aguda. O caso que ocorreu na localidade de Vila de Elesbão pode ser visto como exemplo de impactos gerados por resíduos de empreendimentos minerários.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Os impactos socioambientais oriundos da extração mineral e do manejo em Barcarena-Pará(2023-11-18) LOBO, Tayla Emelin Wanzeler; PINTO, Sherlyane Louzada; http://lattes.cnpq.br/5222963875628609; https://orcid.org/0000-0002-5938-1886Neste estudo, identificado como: Os impactos socioambientais oriundos da extração mineral e do manejo em Barcarena-Pará, na comunidade de São Sebastião de Burajuba, objetivamos apresentar os impactos gerados pela extração mineral e pelo manejo da bauxita nessa região, levantando pontos referentes as questões; socioeconômicos, ambientais e de saúde. O método adotado associa-se a uma pesquisa quanti qualitativa, incluindo entrevistas e questionários realizados com os moradores da localidade em questão, no qual permitiu analisar com maior profundidade as irregularidades da exploração e extração da bauxita, principalmente no que se refere a relevância da existência humana dos sujeitos da referida comunidade. Dentre as literaturas estudadas para essa pesquisa podemos destacar: Nunes (2005), Jesus, Santos e Freire (2016), Pers (2023), Hydro (2016), Nascimento e Hazeu (2015), Mota (2018), que reportam sobre temas como extração mineral, consequências pelo extrativismo na humanidade, etc. Portanto conclui-se que a extração e manejo da bauxita na localidade de Burajuba em Barcarena, gerou uma série de problemas graves de saúde, como alergias, distúrbios gastrointestinais e até casos de câncer, todos atribuídos à contaminação da água e à gestão inadequada de elementos tóxicos resultantes do processamento da bauxita. Além de impacto significativo nas atividades agrícolas da comunidade, bem como a perturbação das tradições locais de caça e pesca devido às mudanças ambientais. Essas descobertas enfatizam a urgência de ações para mitigar esses impactos adversos, promovendo práticas sustentáveis na exploração de recursos naturais e incentivando o desenvolvimento consciente na região e em áreas semelhantes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O perfil laterítico ferroaluminoso da serra do Piriá(2014) SANTOS, Pabllo Henrique Costa dos; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302Depósitos lateríticos de pequeno porte são muito frequentes no Nordeste do Pará e Noroeste do Maranhão. A maioria está mineralizada em fosfatos de alumínio, se apresentando como pequenos platôs e morros, que se destacam na planície rebaixada dessa região. Um desses depósitos de maior porte é a Serra do Piriá, localizada na margem esquerda do baixo curso do rio homônimo, no município de Vizeu (PA). Ela consiste em um conjunto de platôs e morros alinhados segundo a direção NE-SE, com 6km de extensão e altitude máxima de 110m. O perfil laterítico estudado foi exposto através de um furo de sondagem com 17m de profundidade. Deste, foram coletadas 34 amostras, as quais foram descritas, fotografadas, preparadas e submetidas a análises mineralógicas por DRX, microscopia ótica, eletrônica e análises químicas com o objetivo de entender os processos de formação do perfil laterítico e sua inserção na paisagem laterítica regional. O perfil investigado compreende dois horizontes principais, o horizonte argiloso bauxítico na base e a crosta ferruginosa bauxítica no topo. O horizonte inferior (7 a 17m) tem aspecto argilo-arenoso, é de cor vermelho-alaranjado, e localmente apresenta estruturas sugestivas de serem primárias. Ele é composto de caulinita, gibbsita, goethita, anatásio e augelita. A crosta ferruginosa bauxítica é vermelho-amarronzada, formada por concreções hematíticas com córtex goethítico e cimento gibbsítico-goethítico. A hematita, gibbsita e goethita são, portanto, minerais principais, com anatásio e augelita como acessórios. Ao microscópio óptico a trama geral compreende minerais microcristalinos distribuídos em um plasma ferruginoso hematítico, goethítico e gibbisítico (na crosta) e caulinítico/ gibbisítico no horizonte argiloso. Grãos de quartzo são observados, embora este mineral não tenha sido detectado por DRX. Os teores de SiO2 variam de 28 a 0,48%, diminuindo para o topo, enquanto os de Fe2O3 aumentam no mesmo sentido, chegando a atingir 67,8%, da mesma forma que os teores de Al2O3, que chegam a 35%. Os teores oscilantes de TiO2 entre 0,65 e 5,7% sugerem rocha-mãe de constituição heterogênea. Os teores de P2O5 entre 0,22 e 0,72% são ligeiramente elevados e representam a augelita. A composição mineralógica e a distribuição dos teores dos componentes químicos principais são compatíveis com a evolução laterítica, equivalente aos perfis lateríticos mais antigos da Amazônia, conhecidos como maturos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O perfil laterítico imaturo de Abel Figueiredo, sudeste do Pará: mineralogia, composição química, minerais pesados e anatásio(2016) SERRÃO, Abreu, Daiveson; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302O perfil laterítico imaturo de Abel-Figueiredo se situa na região de Paragominas – Rondon do Pará no sul do Estado do Pará, que se destaca pela ocorrência de formações lateríticas, com grandes depósitos de bauxitas e caulim associados, ligados a perfis lateríticos maturos. As formações lateríticas imaturas também se destacam nessa região, com a exposição de excelentes perfis imaturos durante a construção da BR-222. No km 137 desta rodovia, a 9 km a nordeste da cidade de Abel Figueiredo localiza-se o perfil laterítico objeto do estudo. Deste, foram coletadas 10 amostras, as quais foram descritas, imageadas, preparadas e submetidas a análises mineralógicas por DRX, microscopia óptica, eletrônica e análises químicas com o objetivo de desenvolver um estudo textural, mineralógico e químico em detalhe do perfil laterítico imaturo e sua cobertura, além de caracterizar o conteúdo de minerais pesados e anatásio para permitir exercer discussões sobre a rocha fonte e processos evolutivos desse perfil. Este consiste de uma sequência de três horizontes: a crosta ferroaluminosa parcialmente desmantelada na base de coloração marrom avermelhada escura, microporosa, cavernosa e apresenta nódulos ferruginosos de óxi-hidróxidos de ferro; o horizonte esferolítico a nodular sobreposto é representado por esferólitos de coloração marrom avermelhado escuro, envolvidos por matriz argilosa; a cobertura argilosa no topo é representada por um material silto-argiloso amarelo, homogêneo tido como latossolo. A mineralogia do perfil imaturo e cobertura é representada por hematita, goethita, caulinita, quartzo e como acessórios anatásio e minerais pesados (zircão, rutilo, turmalina, cianita, estaurolita e opacos). No entanto estes divergem em conteúdo, que oscilam segundo litologia e mesmo os horizontes. A composição química reforça os dados mineralógicos, confirmando o domínio de SiO2, Fe2O3, Al2O3 e TiO2. Portanto, a composição mineralógica e a distribuição dos teores dos componentes químicos principais e assembléia de minerais pesados (mostram domínio de minerais ultraestáveis) são compatíveis com a evolução laterítica, equivalente aos perfis lateríticos mais bem distribuídos na Amazônia, conhecidos como imaturos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Refinamento químico-mineralógico de perfil laterito-bauxítico de Juruti-PA, Brasil(2015-01-19) NEGRÃO, Leonardo Boiadeiro Ayres; POLLMANN, Herbert; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302Bauxitas são as principais matérias primas do alumínio e da indústria refratária. O Brasil se destaca atualmente como o quarto maior produtor desse minério, sendo também o país que detém a terceira maior reserva de bauxitas do mundo, onde 97% destas estão concentradas na região Amazônica. O principal problema na extração desses depósitos na região é a grande espessura de sua cobertura, representada por argilas cauliníticas (Argila de Belterra), que podem chegar a mais de 20 metros de espessura. Outro aspecto é a dificuldade e onerosidade para a quantificação química e mineralógica das bauxitas, principalmente quanto ao conteúdo de alumina aproveitável e sílica reativa. Este trabalho avalia a possibilidade de emprego do refinamento de Rietveld para suprir essas deficiências, pois é prático, rápido e de custo reduzido quando comparado às quantificações minerais por métodos tradicionais. Selecionou-se então 17 amostras oriundas de um perfil laterito-bauxítico do platô Capiranga, na mina de bauxita da empresa ALCOA, em Juruti-PA, que foram palco de estudo geológico, mineralógico e geoquímico por Cruz (2011) e Costa et al. (2014). Após descrição mesoscópica, as amostras selecionadas foram analisadas por difração de raios-x, fluorescência de raios-x e microscopia eletrônica de varredura com EDS acoplado. O perfil laterito-bauxítico e sua cobertura em Juruti compreende a um horizonte mosqueado na base com caulinita, quartzo e hematita; horizonte bauxítico de coloração marrom rosado constituído por gibbsita, tendo goethita, hematita, anatásio e caulinita em menores proporções; crosta ferruginosa marrom avermelhada com hematita e goethita dominantes, além de gibbsita e caulinita; horizonte nodular ferruginoso com matriz argilosa, composto por hematita, goethita, gibbsita e caulinita; horizonte nodular bauxítico com matriz argilosa onde gibbsita passa a ser a fase dominante e; cobertura argilosa constituída por caulinita, em que gibbsita, goethita, anatásio e quartzo estão em menores proporções. A quantificação mineral obtida pelo método de Rietveld é influenciada pela cristalinidade do material, carência de estruturas cristalinas adequadas para o refinamento e conteúdo de material amorfo. O material amorfo parece ser constituído majoritariamente por caulinitas. Os resultados obtidos apresentaram boa reprodutibilidade e os índices GOF e Rwp indicam qualidade de refinamento satisfatória para este tipo de material. Desta forma, o método de Rietveld, apesar de 7 suas pequenas limitações na quantificação do perfil laterito-bauxítico de Juruti-Pará, mostrou-se promissor para a caracterização e quantificação de bauxitas, devido a sua praticidade e rapidez, fatores determinantes para a descoberta de novas reservas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Suíte arqueana planalto e granitoides Vila Jussara, Província Carajás: um estudo morfológico e composicional de zircão através de MEV-CL-ERE-EDS(2015) CUNHA, Renan Malone Brito; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281O zircão é um mineral acessório frequente em várias rochas ígneas, especialmente nas rochas félsicas. Cristais de zircão de diferentes magmas tendem a herdar assinaturas geoquímicas características de suas fontes. A estabilidade química relativamente elevada a alterações subsolidus, somada a presença de elementos traços como Hf, Y, Nb, Th, U, Ca, ETR e P na estrutura cristalina do zircão, têm permitido avanços importantes na caracterização de rochas fonte, na identificação de fracionamento de rochas ígneas e em estudos de proveniência. Portanto, as variações morfológicas, texturais e composicionais de cristais de zircão auxiliam no entendimento da sua história de cristalização e, consequentemente, de suas rochas hospedeiras. Nesse contexto, o presente trabalho discute os aspectos morfológicos e composicionais de cristais de zircão dos granitos arqueanos Planalto e Vila Jussara, situados na região de Canaã dos Carajás, sudeste do cráton Amazônico, e tenta definir uma assinatura geoquímica para eles. Imagens de Catodoluminescência (CL), obtidas com o uso da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), permitiram identificar feições internas importantes como zoneamentos composicionais, núcleos herdados, bordas de sobrecrescimento, inclusões, fraturas e feições indicativas de alteração. Em geral, os zircões dos granitos Planalto e Vila Jussara são morfologicamente semelhantes. Seus cristais são euédricos e luminescentes, apresentam zoneamento composicional bem definido, fraturas no sentido núcleo-borda, núcleos metamíticos e inclusões de F-apatita. Entretanto, zircões da amostra RD-02 do Granito Planalto, provenientes de uma área intensamente deformada relacionada à zona de cisalhamento Itacaiúnas, apresentaram cristais dominantemente anédricos a subédricos, com baixa intensidade de luminescência (escuros), isentos de zoneamento composicional evidente e intensamente fraturados. Composicionalmente esses zircões são mais enriquecidos em Ca (0,4-1,2%), possuem os menores conteúdos de Nb (3,9-4,4%) e as mais baixas razões Nb/Ta (4,0-5,8) e Zr/Hf (21-32) quando comparados aos zircões da amostra RD-05 situada fora da zona deformada. Tal fato permite inferir que a percolação de fluidos através das fraturas provavelmente contribuiu para os teores mais elevados de Ca encontrado nesses zircões e a consequente diminuição do Nb por reações de substituição. Os zircões do Granito Vila Jussara possuem conteúdos de Ca entre 0,1 e 0,2%, de Nb entre 4,2 e 7,7% e razões Zr/Hf variando de 21 e 36,5. A aplicação de MEV-EDS-ERE-CL em zircão confirma a sua importância como ferramenta complementar em estudos petrológicos.