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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do conhecimento dos pediatras e neonatologistas com atuação na unidade neonatal da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará sobre retinopatia da prematuridade(2011) CARVALHO, Luiz Claudio Portilho de; LIMA, William Cunha Galvão de; ALMEIDA SOBRINHO, Edmundo Frota de; http://lattes.cnpq.br/4949910049652505Objetivos: Avaliar o grau de conhecimento dos pediatras e/ou neonatologistas com atuação na unidade neonatal da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA) sobre ROP, quanto ao diagnóstico e conduta. Métodos: Este trabalho é um estudo transversal, prospectivo e analítico o qual aplicou-se questionário aos médicos pediatras e/ou neonatologistas que atuam na Unidade Neonatal de FSCMPA acerca do conhecimento sobre exame diagnóstico, triagem em relação a idade gestacional (IG) e peso ao nascimento, complicação mais grave e qual semana após o nascimento é a ideal para realização do exame da ROP. Todo processamento estatístico foi realizado sob o suporte computacional do pacote bioestatístico BioEstat versão 5. Resultados: Foram avaliados 38 médicos, a média de idade dos mesmos foi de 42 anos. A idade mínima de 30 máxima de 60 anos; 7,89% do sexo masculino e 92,11% do feminino; 34,21% eram pediatras e 65,79% neonatologistas; o tempo médio de atuação na unidade neonatal da FSCMPA foi de 11,5 anos; todos os profissionais entrevistados responderam ter conhecimento sobre o que é ROP; em relação ao exame diagnóstico 89,47% responderam ser através do mapeamento da retina; também 89,47% responderam ser descolamento de retina a principal complicação; 60,53% responderam que solicitam o exame diagnóstico de ROP somente na FSCMPA, enquanto que 36,84% solicitam nos RN’s da FSCMPA e também fora dessa; 100% dos entrevistados foram unânimes sobre a obrigatoriedade da realização do exame diagnóstico da ROP nos berçários; em relação à triagem a partir de que peso estaria indicada a realização do exame diagnóstico, 42,10% em ≤ 2.000g; sobre a triagem diagnóstica quanto a IG, 60,53% responderam ≤ 37 semanas; sobre qual semana após o nascimento é indicada a realização do exame, 86,84% responderam na quarta semana; levando-se em consideração peso e IG conjuntamente 31,57% acertaram ambas indicações de triagem, 10,53% acertaram somente o peso, 28,95% acertaram apenas a IG e 28,95% erraram os dois parâmetros de triagem; Conclusão: O estudo mostrou-se relevante em virtude de mostrar que os médicos pediatras e/ou neonatologistas que atuam na unidade neonatal da FSCMPA não apresentam conhecimento adequado de se triar um RN que tem possibilidade de apresentar ROP ou as diretrizes estabelecidas pela instituição não são seguidas rigorosamente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do desenvolvimento de recém-nascidos menores de 1.500g atendidos no ambulatório do prematuro durante dois anos.(2011) CAMPOS, Brian Corrêa; CHERMONT, Aurimery Gomes; http://lattes.cnpq.br/4212769913736000; https://orcid.org/0000-0001-8715-3576INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: O avanço nos cuidados perinatais de recém-nascidos (RN) de risco possibilitou o aumento de sobrevida de bebês com idades gestacionais cada vez menores, apesar da prematuridade continuar a principal causa de morbi mortalidade neonatal. Este trabalho propõe-se a acompanhar o desenvolvimento de RN prematuros menores que 35 semanas de idade gestacional ou com peso ao nascer menor ou igual que 1.500g, nos primeiros anos de vida, avaliando os fatores de risco e relacionando-os com alterações do sistema neuropsicomotor, visual, auditivo e condições nutricionais. METODOLOGIA / CASUÍSTICA: Foram avaliados diariamente nos dois turnos todos os RN´s matriculados no ambulatório do prematuro da FSCMPa através do preenchimento do protocolo de pesquisa em parceria com a disciplina de pediatria da UFPA, sob supervisão do neonatologista do horário e os prontuários revistos para avaliação nas consultas subseqüentes quanto aos critérios já definidos nos objetivos. O total de RNs foi de 131bebês. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Dentre os fatores etiológicos mais comumente relacionados como fatores de risco para atraso do DNPM, o presente estudo verificou que o maior número de RN acometidos com alterações no DNPM foram mães com idade ≥ 20 anos (N=103/131 - 78,62%), a maioria delas (90/131 - 68,70%) possuia união estável. O risco de atraso também se elevou com a redução da escolaridade materna (95/131 - 76%) e renda ≤ a um salário mínimo (79/131 - 63,2%), e nos filhos de mães que não realizaram pré-natal (73/131 - 56,15%), além de estar elevado em mães com intercorrências durante a gestação, com a ITU predominante em 58/131 - 59,8% dos casos, leucorréia em 56/131 - 57,7% e 40/131 - 41,2% em DHEG. DM, sangramentos e outras causas com 4/131 - 4,1% dos casos. Nas variáveis relativas ao RN, o sexo masculino foi o mais afetado, com a idade gestacional ≤ 30 semanas, peso ao nascer ≤1.000g, o APGAR do quinto minuto ≤ 6 com significância estatística para predisposição a atrasos e sequelas. Aqueles que não realizaram reanimação neonatal apresentaram maior ocorrência de atrasos. Houve risco de prevalência para atraso motor 5,47 vezes maior para aqueles RN que realizaram aleitamento Misto em detrimento ao AME, seguindo na mesma direção os demais tópicos do desenvolvimento. Em relação idade gestacional e reanimação em sala de parto, este dado apresentou relação estatisticamente significativa para as associações de idade gestacional /VPP 100% e idade gestacional/ IOT, mostrando o risco da necessidade de reanimação aumentado para idades gestacionais acima de 31 semanas. Relacionando-se idade gestacional e atrasos no DNPM, observou-se que as alterações estão nas faixas de idade gestacionais mais baixas. Na relação entre os atrasos no DNPM com o seguimento das consultas, observou-se um decréscimo destes em todas as áreas do desenvolvimento, sendo essa redução mais evidente na área neurológica (de 13,7% para 8,4%) e na área auditiva (de 6,9% para 1,5%). CONCLUSÃO: Os RN com alterações do DNPM estão relacionados baixos índices sócio-econômicos, ausência da realização de um pré-natal adequado, com uma idade gestacional baixa e a necessidade de reanimação. As principais sequelas apresentadas pelos RNs estão relacionadas ao sistema motor, com déficits no desenvolvimento motor grosseiro. Porém, a intervenção da equipe multidisciplinar que compõe o ambulatório vem reduzindo as sequelas e melhorando a morbidade desses pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comparação entre a circulação de cepas de streptococcus pneumoniae, casos de pneumonia adquirida na comunidade em crianças, antes e após a implementação da vacina pneumocócica, no estado do Pará(2019-05) NAVES, Bárbara Caroline Dias; PORTO, Camila Vale; JUSTINO, Maria Cleonice Aguiar; http://lattes.cnpq.br/1875125169379811; https://orcid.org/0000-0003-3248-5893Introdução: A Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) tem como principal agente etiológico bacteriano o Streptococcus pneumoniae. No Brasil, foram registradas cerca de 34.000 internações por doenças pneumocócicas, entre 2004 e 2006, e a pneumonia pneumocócica representou 64,8% dessas hospitalizações. A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (PCV10) foi implementada na rotina de vacinação das crianças brasileiras de até 2 anos de idade em março de 2010, sendo o Brasil o primeiro país a introduzir a vacina no Programa Nacional de Imunização. Objetivos: O presente estudo tem por objetivo comparar a circulação de cepas de S. pneumoniae causadores de PAC, caracterizar as cepas invasivas por susceptibilidade a antibióticos e estimar o impacto no número de internações e óbitos provocados por PAC, em crianças entre 1 mês e 35 meses de idade, antes e após a implementação da vacina pneumocócica 10-valente, no Estado do Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter retrospectivo e de base populacional. No período anterior à introdução da vacina PCV10, os casos de PAC foram captados por meio de vigilância ativa diária, realizada em oito hospitais públicos e privados, em toda a região de Belém, onde foram avaliados resultados de isolamento bacteriano. Para efeitos de comparação com informações do período pós-vacinal, abrangendo as características das cepas de S. pneumoniae circulantes no Brasil, foram consultados os dados disponíveis no Sistema de Redes de Vigilância dos Agentes Responsáveis por Pneumonias e Meningites Bacterianas (SIREVA II – Brasil). Os dados referentes às internações e óbitos causados por PAC no Estado do Pará foram obtidos por meio do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Resultados: Em Belém, no período anterior à introdução da vacina PCV10, o sorotipo 14 foi predominante, representando 63,6% dos isolados. Os outros sorotipos encontrados foram 23B, 23F, 3 e 6B. Após a implementação da vacina houve redução do sorotipo 14, 6B e 23F e aumento significativo do 19A. Os sorotipos 3 e 6C se mantiveram entre os mais detectados. Em Belém, em 45,5% dos casos isolados através de vigilância ativa, no período pré-vacinal, foi observada resistência ao antibiótico sulfametoxazol-trimetoprim, assim como à levofloxacina e à tetraciclina. No período pós-vacinal, os dados também revelaram maior resistência ao antibiótico sulfametoxazol-trimetoprim, assim como à eritromicina. Os dados de internações por pneumonia em crianças de 0 a 4 anos, no Estado do Pará, mostraram uma redução acentuada do número de hospitalizações, no período posterior a implantação da vacina PCV10, principalmente até o ano de 2016. Conclusão: A circulação de cepas de S. pneumoniae causando PAC, apresentou mudança no período posterior à implementação da vacina PCV-10, sendo observada diminuição da circulação de cepas caracterizadas como 14, 6B e 23F, presentes na PCV-10, e identificou-se aumento da prevalência dos sorotipos 19A e 3, que não estão incluídos na vacina. A resistência antimicrobiana das cepas de S. pneumoniae se manteve, especialmente contra o antibiótico sulfametoxazol-trimetoprim. Houve redução acentuada do número de internações por PAC, porém modesta redução da mortalidade infantil, no estado do Pará. As maiores reduções de mortalidade por PAC, no Brasil, ocorreram em populações de baixa renda.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de partos pré-termos de recém-nascidos de muito baixo peso e extremo baixo peso na maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2010(2011) ARAÚJO, Erick Jean Pinto; OLIVEIRA, Wagner Kurt Clajus de; BALBI, Florentina do Socorro Martins; http://lattes.cnpq.br/1311398237310888Introdução: O parto prematuro (PPT) espontâneo continua sendo um importante problema de saúde pública, apesar de todos os avanços da medicina perinatal. A prematuridade não apenas acarreta expressivo aumento da morbidade e mortalidade neonatal, mas contribui sobremaneira para piora da qualidade de vida e disfunções em longo prazo, além dos elevados custos associados com os cuidados de saúde. Sua incidência varia de acordo com o país e a região, estimando-se mundialmente uma media de 6-10%, e de aproximadamente 10% no Brasil. Ocorrem no mundo 13 milhões de PPT anualmente e cerca de um milhão resultam em morte Objetivo Geral: Analisar a prevalência de PPT com recém nascido (RN) de muito baixo peso (MBP) na maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA). Objetivos Específicos: Relacionar a prevalência de RN de MBP com PPT e o município de procedência das mães. Descrever a prevalência das variáveis: idade materna, anos de estudo da mãe, numero de consultas de pré-natal, renda materna, idade gestacional e intercorrências clinicas ou obstétricas na gestação. Determinar a relação de PPT por partos totais realizados na FSCMPA. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal, quantitativo e descritivo, com coleta retrospectiva através de prontuários das pacientes que evoluíram para parto prematuro na FSCMPA no período de janeiro a dezembro de 2010. Resultados: Foram analisados 471 prontuários de pacientes com PPT na FSCMPA. Observou-se predomínio de pacientes provenientes do interior do Pará (54,8%), da faixa etária entre 16 e 25 anos (54,8%); a maioria não realizou o pré-natal completo (70,8%). A via de parto preferida foi a vaginal (66,2%). Grande parte dos partos ocorreram com idade gestacional entre 24 e 28 semanas (52,2%). Trabalho de parto prematuro (32,9%), ROPREMA (20,6%), oligoamnio (17,6%), etilismo (10,2%), (infecção do trato urinário) ITU (9,8%) e tabagismo (8,1%) foram as complicações mais associadas. Quanto ao produto da gestação foi encontrado 64,3% de nascidos vivos, 23,6% de neomortos e 12,1% de natimorto. Conclusão: O parto prematuro é uma condição pouco conhecida em relação a fisiopatologia. É uma complexa expressão de diferentes fatores inter-relacionados, que podem variar para diferentes populações. É necessário que mais estudos sejam realizados com o intuito de descobrir os fatores de risco. É por meio de programas preventivos e de baixo custo, elaborados com base em estudos epidemiológicos, que se pode diminuir o nascimento de recém nascidos de muito baixo peso e, conseqüentemente, influenciar positivamente a redução das taxas de mortalidade infantil.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Um retrato da Sepse Neonatal tardia no Médio Xingu(2023-12-14) SILVA, Ana Beatriz Costa da; SATO, Diana Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/2668632294765062; https://orcid.org/0000-0003-2147-3037Introdução: A sepse neonatal é uma síndrome clínica responsável por elevada mortalidade em recém-nascidos (RN) anualmente em vários países. No Brasil, estima-se que cerca de 60% da mortalidade infantil ocorra no período neonatal, sendo a sepse uma das principais causas. Inúmeros fatores contribuem para a alta mortalidade relacionada a sepse neonatal, incluindo atraso na identificação e no tratamento do RN, o atraso domiciliar na busca de atendimento especializado e a falta de acesso a profissionais adequadamente treinados. Objetivo: Investigar os casos de sepse neonatal tardia internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT) de 2018 a 2020. Metodologia: O estudo foi do tipo transversal, com caráter descritivo, englobando RN atendidos no HRPT. A amostra foi composta de 35 indivíduos, todos com sepse neonatal tardia identificados no período do estudo, segundo critérios da ANVISA. Foram excluídos recém-nascidos que evoluíram a óbito nas primeiras 24 horas de internação ou antes de 72 horas de vida, portadores de infecção congênita sintomática e casos de prontuários com informação insuficiente. Resultados: a prevalência de SNT de 11,55%. Além disso, 16 pacientes evoluíram para óbito, evidenciando uma letalidade de 47,7% na população total de RNs incluídos no estudo. Além disso, em análise multivariada, houve associação significante entre a ocorrência de óbito e ventilação mecânica (p=0,014) e óbito e dias de uso de ventilação mecânica (p=0,04). Conclusão: o presente estudo constatou que a sepse é uma importante causa de óbito em recém-nascidos internados, principalmente em prematuros. Destaca-se também que o perfil microbiológico da unidade é semelhante ao de países pobres.