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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise dos métodos não invasivos de avaliação hepática em pacientes portadores de hepatite c crônica no ambulatório de hepatologia da Universidade Estadual do Pará, entre os anos de 2014 e 2016(2017) SANTOS, Marcos Vinicios Rodrigues dos; SILVA, Paulo Henrique Cândido Lopes da; BRILHANTE, Vânia Cristina Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4814378694550204As doenças hepáticas crônicas, em especial a hepatite C crônica, cursam ou podem cursar de maneira silenciosa durante anos até se manifestarem com complicações como cirrose, hipertensão porta e hepatocarcinoma. Dessa forma é fundamental obter um diagnóstico antes destas manifestações. Os métodos não invasivos para avaliação de fibrose são alternativas cada vez mais usadas, em detrimento à biópsia hepática, uma vez que permitem a avaliação de fibrose hepática em qualquer estágio, principalmente nos mais avançados, não é avaliador dependente, possuem poucas contraindicações e não trazem riscos adicionais ao paciente. Trata-se de um estudo observacional analítico do tipo transversal, através de análise de prontuários de pacientes atendidos em um ambulatório de hepatologia de Belém. Os prontuários deveriam conter exames de biópsia hepática, elastografia transitória e exames laboratoriais que permitissem o cálculo de APRI e de FIB 4. Na análise estatística, as variáveis qualitativas foram caracterizadas segundo suas frequências absolutas e relativas, utilizando o teste de Shapiro-Will para as variáveis qualitativas e quantitativas. Para avaliação da relação entre os testes não invasivos e a caracterização Metavir, foi usado o teste de Kruskal-Wallis. Para a análise da sensibilidade, especificidade, acurácia e demais testes de inferência foi feita, foi utilizada a biópsia hepática como teste diagnóstico padrão ouro. Além disso, foram avaliados novos pontos e corte segundo curva ROC e área sob a curva. Dos 97 prontuários analisados, 40 atendiam aos critérios de inclusão e exclusão. A média de idade dos pacientes incluídos na análise foi de 58,25 (dp = 11,48). O genótipo 1 foi o mais prevalente, seguido do genótipo 3. Não ouve um equilíbrio nos estágios, segundo a classificação Metavir, do grupo estudado. Do total, 21 pacientes apresentavam graus avançados de fibrose hepática (F3 e F4). O Fibroscan obteve 100% na avaliação de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN), com significância estatística (p<0,001), diferentemente do FIB-4 e do APRI, que não apresentou valores de significância. O Fibroscan obteve 1,000 na avaliação da área sob a curva, enquanto FIB-4 e APRI resultaram em 0,701 e 0,751, respectivamente. O acurácia do Fibroscan foi de 100%. A prevalência do genótipo viral 1 não é exclusiva desta região, ela segue um padrão mundial, assim como em segundo lugar está o genótipo 3, seguido do 2. A distribuição dos pacientes, segundo a escala Metavir, não demonstrou predominância significativa de nenhum grupo, neste ou nos outros trabalhos verificados. O Fibroscan, através de estudo com 349 pacientes portadores de variadas doenças hepáticas crônicas, apresentou valores de AUROC de 0,87 para fibrose severa (F3/F4) e de 0,90 para cirrose hepática. A elastografia transitória se mostrou uma alternativa eficaz no estadiamento de fibrose hepática possuindo boa correlação com o índice Metavir, possuindo excelente sensibilidade e especificidade. Devido distintos valores de corte propostos entre os estudos, a sensibilidade e a especificidade tiveram grandes variações para o FIB-4 e APRI, onde todos os pontos de cortes foram menores que os predefinidos em protocolos nacionais, sendo necessário uma maior discussão sobre a possibilidade de reduzir estes postos para que seja seguro escolher estes métodos em detrimento à biópsia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo clínico e epidemiológico dos pacientes internados com hemorragia digestiva alta no Hospital Universitário João de Barros Barreto(2011) SILVA, Ariadne Fonseca Carvalho; ROCHA, Dimas dos Santos; CONDE, Simone Regina Souza da Silva; http://lattes.cnpq.br/3375802140515152; SIQUEIRA, William Mota de; http://lattes.cnpq.br/0865990352608773A hemorragia digestiva alta constitui um dos problemas mais importantes em gastroenterologia e uma indicação comum para a admissão hospitalar, cujos principais sintomas são hematêmese, melena e/ou enterorragia. Objetivo: Realizar um estudo clínico e epidemiológico de pacientes internados com hemorragia digestiva alta no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico, observacional, transversal e descritivo, através da análise de prontuários de 76 pacientes internados com hemorragia digestiva alta no Hospital Universitário João de Barros Barreto no ano de 2010, cujos principais aspectos estudados foram dados demográficos, fatores de risco, manifestações clínicas, classificação do sangramento, terapias instituídas, complicações, tempo de internação e evolução. Este projeto recebeu parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resultados: Na amostra estudada, 59,2% eram do sexo masculino (n=45), em sua maioria na faixa etária de 38 a 57 anos (42%, n=32), com média de idade de 54,9 anos (1892 anos), apresentando Ensino Fundamental incompleto (40,8%, n=31), sem registro da renda familiar no prontuário, em sua maioria (84,2%, n=64). O tabagismo foi o principal fator de risco encontrado (26,34%, n=54), enquanto que o uso pregresso de AINES/AAS (6,3%, n=13) e a infecção por H. pylori (2,43%, n=5) foram os menos freqüentes. As hepatopatias crônicas foram as principais comorbidades encontradas (40,7%, n=46), enquanto que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica foi a menos freqüente (0,9%, n=1). A principal etiologia do sangramento foi não varicosa (70,4%, n=57), em que a úlcera péptica (32,1%, n=26) foi a mais freqüente. Os inibidores da bomba de prótons foram os fármacos mais prescritos para o sangramento não varicoso (46,7%, n=71), e a ligadura elástica a principal terapia endoscópica instituída para o sangramento varicoso (70%, n=13). Trinta e nove pacientes (76,6%) evoluíram sem complicações e, quando houve, foram representadas pelo choque hipovolêmico (7,8%, n=4), encefalopatia hepática (7,8%, n=4) e ressangramento (7,8%, n=4). O tempo médio de internação foi de 2 a 3 semanas (47,3%, n=36), e a alta com melhora o principal desfecho evolutivo (53,9%, n=41). Conclusão: O perfil epidemiológico dos pacientes participantes foi o homem, com idade média de 54,9 anos, e que apresentava como principais etiologias da hemorragia digestiva alta a úlcera péptica e a ruptura de varizes de esôfago, atingindo mortalidade de 25%.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Incidência de hérnia interna em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em um hospital privado na cidade de Belém do Pará(2019-05) OLIVEIRA, André Luís Meireles de; YASOJIMA, Edson Yuzur; http://lattes.cnpq.br/6901845081643218; https://orcid.org/0000-0002-1377-4895NTRODUÇÃO: O bypass gástrico em Y de Roux pela via laparoscópica (BGYRL) é um dos procedimentos mais realizados no mundo atualmente. Uma das complicações mais graves desse procedimento é a Hérnia Interna (HI), apresentando uma incidência significativa e altamente variável na literatura (0-16%). Assim, o objetivo deste estudo é analisar a incidência de hérnia interna após o BGYRL em um hospital particular da cidade de Belém, Pará. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de pacientes os quais foram submetidos à BGYRL entre janeiro de 2011 e dezembro de 2016 e evoluíram com HI no pós-operatório diagnosticados através de laparoscopia. A estatística analítica foi utilizada para avaliar os resultados das variáveis categóricas da amostra através do Teste G e Teste Qui-Quadrado Aderência para tabelas univariadas. RESULTADOS: 180 pacientes (117 mulheres e 63 homens) foram submetidos ao BGYRL no hospital estudado no período estabelecido, 16,7% foram diagnosticados com HI (n=30), demonstrando uma incidência maior do que a encontrada na literatura, sendo 18 do sexo feminino (60%) e 12 do sexo masculino (40%), não apresentando significância na proporção entre os sexos (p = 0.3613). Em relação às faixas etárias dos pacientes diagnosticados com HI, de 20 a 30 anos com 3 casos (10%); 31 a 40 anos com 12 casos (40%); 41 a 50 anos com 10 casos (33,3%); 51 a 60 anos com 5 casos (16,7%), não houve diferença relevante entre as faixas etárias (p = 0.0635). O principal local de herniação intestinal encontrado durante a laparoscopia em pacientes diagnosticados com HI foi pelo espaço de Petersen (n=20; 66,67%), a qual houve significância estatística (p=0.0004). A laparoscopia foi tanto diagnóstica quanto resolutiva em 28 pacientes com HI (p < 0.0001). 29 pacientes (96,67%) evoluíram com alta e 1 veio a óbito (3,33%). CONCLUSÃO: A incidência de HI em pacientes submetidos ao BGYRL no referido hospital é maior do que a encontrada na literatura. Na maioria das vezes a correção da HI foi feita com sucesso pela via laparoscópica. Não há consenso na literatura sobre qual seria o principal local de herniação intestinal. Os dados demográficos não se mostraram estatisticamente relevantes em relação à HI. A taxa de conversão para laparotomia e reoperações após correção da HI, praticamente não foram debatidas pelas pesquisas publicadas, sendo necessários estudos mais detalhados para avaliar a importância desses fatores na morbimortalidade dessa patologia. Existem poucos estudos sobre esta complicação que é possivelmente fatal, logo são necessárias mais pesquisas, principalmente devido ao crescimento do número de cirurgias bariátricas nos últimos anos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Investigação da amplificação do gene C-MYC no GIST de pacientes atendidos no HUJBB, no período de 1999 a 2009, em Belém-Pa(2011) KATAOKA, Felipe Guilherme Hamoy; SANTOS, Ney Pereira Carneiro dos; http://lattes.cnpq.br/1290427033107137; ASSUMPÇÃO, Paulo Pimentel de; http://lattes.cnpq.br/7323606327039876; https://orcid.org/0000-0003-3846-8445Tumores Estromais Gastrintestinais (GIST) são os tumores estromais mais comuns do trato gastrointestinal. Ao contrário de outras neoplasias malignas não existem associações confirmadas que favoreçam o aparecimento da doença, mesmo para comportamentos sabidamente carcinogênicos, tais como fumo e álcool. O diagnóstico é determinado por estudo histológico e imuno-histoquímico e a terapia depende da possibilidade ou não de ressecção tumoral. Existindo essa possibilidade, a cirurgia permanece como tratamento padrão. Para o tratamento de doença avançada, terapia neo adjuvante, ou terapia adjuvante utiliza-se o mesilato de imatinib, uma pequena molécula inibidora de tirosino quinase com potente atividade contra o receptor transmembrana Kit. Atualmente, além dos inibidores de tirosino quinase, investigam-se estratégias terapêuticas anti-angiogênicas, estando esses agentes, contudo, ainda no plano das investigações clínicas. Posterior a cirurgia, o paciente deve ser controlado clínica e laboratorialmente e, também, por meio de exames de imagem visando avaliar se houve recorrência local ou metástases. O oncogene MYC (C - MYC) tem sido descrito como elemento chave em diversos processos carcinogênicos humanos e sua amplificação pode ser um preditor de agressividade e desfecho desfavorável. Objetivo: o presente trabalho investigou a amplificação de C – MYC em lâminas histológicas de pacientes com diagnóstico imunofenotípico de GIST, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto entre janeiro de 1999 e outubro de 2009. Método: estudo epidemiológico, descritivo-analítico, retrospectivo, de fonte secundária, realizado através da coleta de informações em prontuários médicos disponibilizados pelo DAME/HUJBB. Foram confeccionadas sete lâminas de pacientes com GIST e submetidas a hibridização in situ por fluorescência (FISH), conforme o método descrito por Pinkel et al. (1986) com modificações introduzidas por Calcagno et al. (2005). Resultados: não foram encontradas aberrações numéricas, deleções e amplificações gênicas. Conclusão: os resultados negativos para amplificação de C – MYC sugerem que, talvez, esse não seja o mecanismo principal envolvendo sua participação na patogenia de GIST, demandando, contudo, novas investigações com casuísticas maiores para confirmar esse achado, ainda com poucos resultados positivos descritos na literatura.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de síndrome do intestino irritável em internos do curso de medicina(2011) ARAÚJO, Lívia Carvalho de; SOUZA JÚNIOR, Octávio Gomes deINTRODUÇÃO: Os distúrbios funcionais são responsáveis por 50% dos atendimentos realizados em Gastroenterologia. A Síndrome do Intestino Irritável (SII), entidade dita funcional, acomete de 10 a 20% da população mundial, sendo, em sua maioria, adultos jovens e do sexo feminino, possuindo impactos sociais, econômicos, na saúde pública e, principalmente na qualidade de vida dos indivíduos acometidos. OBJETIVO: Identificar a prevalência da SII em internos do curso de medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA) e suas características clínicas. MÉTODOS: Estudo prospectivo e descritivo. Realizado com 150 internos do curso de medicina da UFPA, após aprovação do comitê de ética em pesquisa do Hospital Universitário João de Barros Barreto, que se voluntariaram em participar do estudo, no período de maio a junho de 2011. Os resultados obtidos foram lançados no Microsoft Acess e exportados para planilhas do Microsoft Excel. RESULTADOS: A prevalência da SII encontrada foi de 17,5%, sendo a maioria (66,6%) pertencente ao sexo feminino. Entre os subtipos da síndrome mais prevalentes, não houve diferença estatística entre a forma diarréica (38%) e a mista (38%). A maioria dos entrevistados (66,6%) classificou seus sintomas como de moderada intensidade. Houve grande associação de piora dos sintomas com ingestão de laticínios (61,9%), maior do que a descrita na literatura. A maioria dos entrevistados (57%) apresentava os sintomas há mais de cinco anos e de forma recorrente. CONCLUSÃO: A prevalência da SII entre os internos de medicina da UFPA foi maior que a descrita na população em geral, afetando na maioria mulheres, com predomínio de sintomas de moderada intensidade.