Navegando por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS"
Agora exibindo 1 - 14 de 14
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da influência dos movimentos antivacina e da hesitação vacinal sobre a cobertura vacinal no Brasil nos últimos 20 anos: achados de uma revisão bibliográfica narrativa(2021-11-19) SOBREIRA, André Luís Rodrigues; LIMA, Sérgio Beltrão de Andrade; http://lattes.cnpq.br/9605804462479747; SOUSA, Aline Andrade de; http://lattes.cnpq.br/5581585210022226A vacinação é reconhecida como uma das intervenções em saúde pública mais bem sucedidas e com melhor custo-benefício, sendo responsável pela erradicação da varíola e pelo controle e prevenção de diversas doenças imunopreveníveis, como a poliomielite infantil, difteria, tétano e coqueluche, em todo o mundo. No Brasil, a partir do ano de 1973, foi formulado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei Federal no 6.259, de 30 de outubro de 1975, e pelo Decreto nº 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE), que por si só já permite uma uniformidade do calendário vacinal, a introdução sustentável de vacinas inovadoras, a padronização técnica e novas estratégias de vacinação de rotina. Todavia, o reaparecimento de doenças erradicadas como o sarampo em Roraima e no Amazonas em 2017, chama atenção para o evento da hesitação vacinal e, como ele pode ser originado a partir de notícias falsas, os movimentos antivacina. Objetivo: Analisar a influência dos movimentos antivacina e da hesitação vacinal sobre a cobertura vacinal no Brasil, em trabalhos publicados na literatura no período entre 2001 e 2021. Material e Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa, de caráter descritivo, com abordagem qualitativa. Os dados serão coletados a partir do levantamento bibliográfico nas bases de dados Lilacs, Scielo, Pubmed e Google acadêmico, utilizando os seguintes descritores: hesitação vacinal; anti-vacina; cobertura vacinal, com a finalidade de compilar as informações referentes à temática do estudo, no Brasil, nos últimos 20 anos (de 2001 a 2021). Resultados: Ao analisar os artigos é possível observar uma significativa redução da cobertura vacinal no território brasileiro, todavia as explicações dadas para esta retração são variadas, e há poucas pesquisas acadêmicas no que se refere a hesitação vacinal e fatos que podem levar a ela como as notícias falsas. Contudo aproximadamente 17% dos documentos avaliados, concordam que as fake news têm influência direta ou indireta no aumento da hesitação vacinal. Conclusão: A cobertura vacinal brasileira está em progresso de queda na última década, todavia não foi estabelecido relação direta com o evento de hesitação vacinal. No entanto, notícias falsas quanto à vacinação e movimentos antivacina podem impactar negativamente a chance de um indivíduo se vacinar. Por conseguinte, aproximar pessoas leigas sobre informações transparentes e positivas quanto a vacinação, como também evitar antagonizar os grupos contrários à imunização, pode minimizar o impacto das fake news e produzir um espaço virtual mais receptivo à vacinação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da prevalência de enteroparasitoses em PVHA atendidos no Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA de Altamira-PA(2021-11-18) EVANGELISTA, Bruno da Silva; SANTOS, Eliaquim Almeida dos; GOMES, Sean Hermínio dos Santos; LAURENTINO, Rogério Valois; http://lattes.cnpq.br/1614212724390938As enteroparasitoses possuem importância especial frente ao quadro de imunodeficiência entre as PVHA. A sua presença se associa com o suporte sanitário débil nos países subdesenvolvidos e representa importante causa de adoecimento em nível mundial. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de enteroparasitoses em PVHA assistidas pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Altamira, Pará. Foram incluídos no estudo 104 pacientes, cujos dados foram agrupados em categorias para análise de associação (teste G) e de correlação (teste phi de correlação). A prevalência de enteroparasitoses foi de 33,65% e os resultados sugerem associação entre faixa etária e enteroparasitoses (p = 0,0486). A prevalência de enteroparasitoses na população PVHA é similar à encontrada em outros testudos e houve predominância em pacientes com renda salarial média de um salário mínimo. Os dados levantados no trabalho são pioneiros e representam aspectos importantes no controle de enteroparasitoses em PVHA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da relação entre os níveis de vitamina d, esteroides sexuais e densidade mineral óssea de homens com síndrome lipodistrófica associada ao HIV(2019-05) AGUIAR, Emanuel Rodrigues; XAVIER, Pedro Paulo Dias; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Estima-se que 400 milhões de pessoas no mundo e 760 mil no Brasil sejam portadoras do HIV. Após a introdução da HAART em 1996, houve muitas mudanças no perfil das doenças associadas ao HIV nas quais a síndrome do emaciamento e as doenças oportunistas deram lugar a outras condições como a Lipodistrofia. Esta última, com prevalências que variam de 8-84% na literatura, é caracterizada uma redistribuição patológica da gordura corporal e vem se associando a uma série de patologias endocrinometabólicas como diabetes, dislipidemia, hipogonadismo, hipovitaminose D, osteopenia, osteoporose. Vários estudos correlacionam o HIV à perda de densidade óssea, ao hipogonadismo e à hipovitaminose D. Contudo, poucos abordam a relação intrínseca entre esses fatores e ainda são bastante controversos para criar novos screenings e terapêuticas. Portanto, o objetivo principal do estudo foi correlacionar os níveis de esteroides sexuais, vitamina D e a densidade mineral óssea de homens com lipodistrofia associada ao HIV. O estudo atual reuniu 36 pacientes homens HIV+, usuários de TARV, com diagnóstico de lipodistrofia. Os pacientes passaram por exame clínico para diagnosticar a forma da lipodistrofia e exames complementares, como dosagens de vitamina D, esteroides sexuais, gonadotrofinas, paratormônio e prolactina. Foram submetidos ainda à realização de densitometria óssea em dois sítios. A análise estatística obedeceu 95% como o nível de confiança. O estudo obteve que os homens HIV+ com lipodistrofia apresentaram menor densidade mineral óssea e maior prevalência de osteopenia e osteoporose em relação a homens saudáveis. Obtiveram associação significativa com o escore T apenas o tempo de diagnóstico do HIV e os níveis de estradiol. Quando as variáveis foram correlacionadas à forma clínica de alteração densitométrica óssea, apenas estradiol e tempo de TARV obtiveram associação estatística significativa, enquanto o FSH apresentou apenas tendência. Em relação ao hipogonadismo, os homens do estudo apresentaram prevalência maior em relação a homens saudáveis, predominando a forma hipogonadotrófica. Além de não influenciarem na densidade mineral óssea, os níveis de Vitamina D e de testosterona livre não se mostraram estatisticamente correlacionados entre si no estudo. Conclui-se que os principais fatores associados à perda de DMO foram baixo estradiol, maiores tempos de diagnóstico do HIV e de TARV.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de casos de Tuberculose em um estado da Amazônia Brasileira entre 2017 a 2021(2023-12-13) BEZERRA, Antônio Marcos Almeida; COELHO, Aldine Cecília Lima; http://lattes.cnpq.br/1301455016936905; https://orcid.org/0000-0001-7467-6781; LIMA, Sérgio Beltrão de Andrade; http://lattes.cnpq.br/9605804462479747; https://orcid.org/0000-0002-9531-2482Sendo admitido que os primeiros casos tenham ocorrido de fato em múmias egípcias, há mais de 5000 anos a. C., a tuberculose é uma doença histórica, causada pelo Mycobacterium tuberculosis que cursa, principalmente, com sintomas como febre, sudorese noturna e perda de peso e que nos dias atuais ainda é um grande desafio e uma das principais doenças infecciosas. Diante disso, o presente trabalho, cujo o título é “Análise de casos de tuberculose em um estado da Amazônia brasileira entre 2017 e 2021” visa avaliar o perfil clínico epidemiológico dessa doença nas mesorregiões, uma vez que ela é uma das principais comorbidades relacionadas à pobreza, com altas incidências no Brasil e no Pará causadora de grandes impactos na qualidade de vida dos acometidos e no serviço de saúde. Portanto, trata-se estudo epidemiológico do tipo descritivo de caráter transversal com abordagem quantitativa que foi realizado através do levantamento de dados secundários referentes aos casos de tuberculose provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas. Os dados coletados foram tabulados com o auxílio do programa de planilhas eletrônicas MS Office Excel ® e analisados por meio do software BIOESTAT, versão 5.3. Foram notificados, a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, coletados no dia 25 de julho de 2023, no período de 2017 a 2021, um total de 25.053 casos confirmados de tuberculose em todo o estado do Pará, com uma distribuição diferente dos casos por mesorregião. As duas mesorregiões que apresentaram o maior número de casos confirmados foram, mesorregião Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense, enquanto que os menores números foram registrados no Sudoeste Paraense e Marajó. As maiores incidências são nas mesorregiões Metropolitana de Belém e Nordeste Paraense. A mesorregião que apresentaram maior percentual de letalidade da infecção pela tuberculose é o Sudoeste Paraense. Durante o período analisado, a Mesorregião Metropolitana de Belém apresentou maior número de notificações relacionado ao fato de a região possuir a maior concentração econômica e ter um aglomerado populacional maior e demonstrou uma tendência de notificação decrescente entre 2019 e 2020, que coincide com o período da pandemia de covid-19, o que pode ser fruto da subnotificação de casos. Foi observado que o Sudoeste Paraense apresentou a maior letalidade e a Metropolitana de Belém a menor letalidade, o que pode estar relacionado com a cobertura dos serviços de saúde. Concluindo-se que da pandemia da COVID-19 intensificou os desafios para o combate à Tuberculose no Pará e pode ter acarretado subnotificações de casos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise dos aspectos epidemiológicos dos portadores de hepatites b e c no estado do Pará(2019-05) GONÇALVES, Felipe André Brito; SILVA, Lucas Pereira da; BRILHANTE, Vânia Cristina Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4814378694550204INTRODUÇÃO: As hepatites virais são doenças infeccionas sistêmicas frequentemente silenciosas, onde os sinais e sintomas tornam-se evidentes somente após a doença ter causado graves afecções ao fígado. São provocadas por diferentes vírus que possuem tropismo pelo fígado, com características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais diversificadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2017) cerca de 390 milhões de pessoas no mundo vivem com infecção crônica pelo vírus da hepatite B - HBV (240 milhões) ou pelo vírus da hepatite C - HCV (150 milhões). OBJETIVOS: o objetivo do presente estudo foi descrever o perfil epidemiológico e laboratorial dos pacientes portadores do vírus da hepatite B e C. Mais especificamente comparar as variáveis do perfil epidemiológico (sexo e faixa etária) e laboratoriais (provas hepáticas) entre os grupos de pacientes portadores do vírus da hepatite B e C assistidos pelo ambulatório de hepatites do Núcleo de Medicina Tropical (NMT) da Universidade Federal do Pará (UFPA). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal epidemiológico, analítico comparativo, desenvolvido a partir da utilização de dados secundários (prontuários médicos) do Ambulatório de Hepatites do NMT/UFPA.A coleta de dados inclui as seguintes variáveis: epidemiológicas (sexo, idade, faixa etária e padrão da elastografia hepática); variáveis laboratoriais (hemoglobina, leucócitos, plaquetas, ureia, creatinina, AST, ALT, relação AST/ALT, GGT, Fosfatase Alcalina, Bilirrubinas Totais e Frações, Colesterol Total e Frações, triglicerídeos e glicemia. RESULTADOS: A amostra foi composta por indivíduos com Hepatite C (67,11%) e Hepatite B (32,89%). Pode-se observar também, que a prevalência da doença foi mais prevalente no sexo masculino (63,16%) e em pessoas com idade entre 50 e 60 anos (39,47%).A análise comparativa do perfil epidemiológico e laboratorial entre os dois grupos de hepatites virais (Hepatite C e Hepatite B) revelou que não houveram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos, no que diz respeito as variáveis epidemiológicas (Sexo e Idade). No entanto, houve diferença significativa no perfil laboratorial, especificamente nas provas de função hepática nos valores de AST (p<0.0001) e ALT (p=0.003). Pode-se evidenciar que no grupo de indivíduos com Hepatite C as transaminases foram significativamente mais elevadas e fora dos valores considerados normais. CONCLUSÃO: através dos resultados do presente estudo, pode-se observar que os casos de hepatites mais frequentes na amostra foram os do tipo C, sendo mais frequente em homens, em idade próxima aos 50 anos. Não foi identificada diferença no perfil epidemiológico entre os grupos de hepatite B e C, somente nos valores de AST e ALT, significativamente mais elevados em paciente com hepatite C.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos epidemiológicos da tuberculose no estado do Pará, Brasil, no período de 2011 a 2021.(2023-12-13) COSTA, Cosmo de Sousa; FERREIRA, Denis Vieira Gomes; http://lattes.cnpq.br/2392198150359061; https://orcid.org/0000-0002-2074-7246Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo o Brasil. Fatores sociais, como a baixa renda, más condições de moradias e comorbidades como diabetes tipo II, paciente que vive com HIV/Aids estão relacionados à maiores taxas de infecção. O Pará é um estado que apresenta alta incidência de tuberculose, portanto, é imprescindível conhecer os aspectos epidemiológicos da doença na região. Objetivo: Descrever as características epidemiológicas dos casos de TB notificados no estado do Pará; identificar fatores de risco para a TB; Analisar a tendência temporal dos casos de tuberculose. Metodologia: Análise dos dados disponíveis em bancos de dados oficiais, como o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/TABNET) registrados durante o período de janeiro de 2011 a dezembro de 2021. Análise dos resultados por meio de cálculo de taxa de incidência, média, mediana, desvio padrão, teste de coeficiente de correlação temporal linear de Pearson, teste de associação Qui- quadrado e cálculo de intervalo de confiança de 95% (IC95%). Assim como elaboração de mapas temáticos feito pelo QGIS. Foi estabelecido um nível de significância estatística de 0,05. Resultados: Aumento da tendência temporal da taxa de incidência com moderada correlação (r=0,55). Maior concentração de casos em microrregiões com grandes aglomerações populacionais, assim como ser do gênero masculino, de raça preto/pardo, em idade economicamente mais produtivo, de baixa escolaridade. Além disso, há tendência temporal crescente no número de casos em idosos e populações vulneráveis como pessoas privadas de liberdades (PPL). Tendência decrescente de aderência ao tratamento entre os casos novos diagnosticados. Por fim, como desfecho observa-se um aumento temporal dos casos que optaram por abandonar o tratamento. Conclusão: Na análise dos dados observou-se que o aumento da taxa de incidência segue em consonância com o aumento da média nacional, sobretudo, a partir de 2015 tendo um pico em 2019. Assim como aumento no número de casos em idosos. Dessa forma, é mister o fortalecimento de políticas públicas voltadas a atenção básica, assim como, amplificar formas que buscam maximizar os desfechos de curas e diminuir taxas de abandonos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Bactérias isoladas em casos de diarréia em pacientes com HIV/AIDS, internados no hospital universitário João de Barros Barreto, no período de janeiro a setembro de 1994(1994-12-20) CASCAES, Ana Pacheco Ribeiro; CASCAES, Victor Maciel; SOARES, Maura Denize Mendes; BRÍGIDO, Helena Andrade Zeferino; http://lattes.cnpq.br/5127932660083301Amostras de fezes colhidas através do Swab Retal no meio de Cary-Blair de 38 pacientes com HIV/AIDS que apresentavam diarreia, internados no hospital universitário João de Barros Barreto (H. U.J.B.B.) no período de janeiro a setembro de 1994. Foram preenchidos dados referentes aos pacientes sobre: sexo, idade, fator de risco, data da positividade da sorologia anti-HIV, se notificado a data da notificação, resumo clínico direcionado ao trato gastrointestinal e sobre o uso de antibióticos antes da internação (ANEXO 1). Foram excluídos aqueles que fizeram uso de antimicrobianos nas 48horas que antecederam a internação. As amostras eram encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas para realização de coprocultura. Entre os 38 pacientes analisados, 34 (89,5%) eram do sexo eram do sexo masculino, 29 (76,4%) pertenciam a faixa etária de 20 a 44 anos. Com relação ao fator de risco, houve predomínio de homossexuais, totalizando 14 casos (36,9%). Das amostras de fezes analisadas foram obtidos 19 tipos de bactérias com um total de 85 isolamentos. Entre as bactérias consideradas enteropatogênicas para o homem foram detectadas neste estudo: Escherichia Coli Enteroinvasora, 2 Pseudomas, 2 Salmonellas e 2 Shigellas. Os dados obtidos foram correlacionados com a literatura pesquisada, chegando-se a conclusão de que as bactérias podem ser agentes causais da diarreia em pacientes com HIV/AIDS, por isso devem ser investigadas, e que a coprocultura é um método simples que deve ser utilizado para o isolamento desses agentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Correlação da expressão gênica de TBET, GATA3 E FOXP3 com o desenvolvimento de mielopatia em pacientes portadores do HTLV-1(2019-05) OLIVEIRA, Allef William França de; SOUSA, Michel Douglas Silva de; FUZII, Hellen Thais; http://lattes.cnpq.br/0026958665547973; https://orcid.org/0000-0002-0616-3543O vírus linfotrópico de células T humano do tipo 1 (HTLV-1) é um vírus endêmico em nossa região. Está associado ao desenvolvimento de diversas doenças e sintomas incapacitantes, a exemplo da Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH). A expressão gênica dos fatores de transcrição TBET, GATA3 e FOXP3, no desenvolvimento da mielopatia, aparenta ser determinante ao curso da doença. Este estudo, de caráter observacional, analítico e transversal, visou quantificar a expressão gênica desses fatores de transcrição nos pacientes, portadores do HTLV-1, que manifestaram mielopatia, em seus graus de evolução clínica. Participaram, desta pesquisa, pacientes, maiores de dezoito anos, diagnosticados com HTLV 1, atendidos e acompanhados no Laboratório de Clínica e Epidemiologia de Doenças Endêmicas, do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA. Foram coletados dados clínicos e amostras de sangue dos pacientes para posterior isolamento e quantificação do RNA para síntese de cDNA e, em seguida, quantificar a expressão gênica de β-Actina, GAPDH, TBET, GATA3 e FOXP3. Os resultados mostraram 76 pacientes, sendo 39,47 % pacientes com PET/MAH, 35,53% Assintomáticos e 25% Monossintomáticos/Oligossintomáticos (MOS). Na correlação dos fatores de transcrição com as formas clínicas, houve maior expressão de TBET nos pacientes com PET/MAH, sem significância estatística (p=0.4282); os fatores GATA3 e FOXP3 se expressaram mais nos assintomáticos, com predomínio de GATA3 (P=0.0007). O GATA3 quando relacionado com o FOXP3, apresentou predomínio significativo nos indivíduos assintomáticos (p=0,0019) e MOS (p=0,0209). Conclui-se que o fator GATA3 parece ser determinante a um curso clínico diferente na evolução da mielopatia associada ao HTLV-1 (forma incompleta).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A fisiopatologia da obesidade em adultos como fator determinante da gravidade no Covid 19 – uma revisão integrativa da literatura(2023-12-13) ROCHA, Bruno Ricardo Pereira; ASSIS NETO, Ciro Francisco Moura de; http://lattes.cnpq.br/4806021047876841O objetivo do presente estudo é identificar quais aspectos da fisiopatologia da obesidade são capazes de desencadear a forma grave do covid 19 em adultos, interferindo na prevalência, no prognóstico e na taxa de mortalidade. Trata-se de uma revisão sistemática integrativa da literatura de caráter exploratório, cujos dados secundários forma extraídos das plataforma Lilacs, PubMed e Scielo. Utilizou-se a DeCS/MESH para seleção dos descritores que posteriormente foram articulados com os operadores booleanos selecionados, resultando em um total geral de artigos que foram submetidos ao processo de triagem. Os critérios de inclusão foram artigos que abordavam a forma grave do Covid 19 no contexto da obesidade, com ou sem comorbidades, cuja população em estudo tinha 18 anos ou mais, idioma em português ou inglês e gratuitos, disponibilizados na íntegra. Os critérios de exclusão adotados foram os estudos com fuga do tema, populações fora da faixa etária, em outros idiomas para além do inglês ou português, disponibilizados somente o resumo ou em plataforma de acesso restrito. Para construção dos resultados, os dados foram sumarizados em instrumento de coleta validado, sintetizados a partir de análise crítica do autor, conferindo um total de 10 artigos par a redação final desta revisão integrativa. Na etapa de discussão dos resultados observou-se que a totalidade dos artigos correlacionavam a obesidade como fator independente para o agravamento do covid 19 em adultos. Evidenciou-se, também, a importância das comorbidades e dos fatores de risco cardiovascular na montagem de um panorama metabólico prejudicial ao paciente. Portanto, concluiu-se que o cenário inflamatório e crônico da obesidade é um fator de risco para a prevalência, prognóstico e mortalidade por covid 19.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hepatite B na gestação: prevalência e perfil clínico epidemiológico em casuística de pré-natal de alto risco(2019-05) BRAGA, Tauana Larissa Correa Kato; DEMACHKI, Samia; http://lattes.cnpq.br/7568391537270652; https://orcid.org/0000-0002-9128-3338; MOIA, Lizomar de Jesus Maués Pereira; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; https://orcid.org/0000-0002-6755-8725Introdução: o vírus da hepatite B (VHB) é considerado um importante agente infeccioso com 350 milhões de portadores crônicos mundialmente. No Brasil, a região amazônica é considerada uma área de alta endemicidade para infecção pelo VHB, representando um problema sanitário de grande importância. Na região Norte, a transmissão vertical do VHB se encontra entre as principais formas de transmissão, e filhos de mães infectadas com o vírus tem 90% de chance de apresentar cronificação da doença e risco de 200 vezes maior de desenvolver carcinoma hepatocelular. Objetivo: estimar a prevalência e identificar o perfil clínico-epidemiológico da infecção pelo VHB em gestantes atendidas no ambulatório de Saúde da Mulher na FSCMPA. Métodos: estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 18 gestantes com infecção pelo VHB de 1.637 pacientes atendidas no pré-natal de alto risco no período de agosto de 2017 a maio de 2018 por meio de um questionário clínico e epidemiológico. Resultados: a taxa de prevalência do VHB foi de 1,16% com predominância na faixa etária de 30-39 anos (50%; n=9), casadas ou em união estável (88,88%; n=16), cor parda (77,77%; n=14) e provenientes da região metropolitana de Belém (72,22%; n=13), com ensino médio completo (44,44%; n=08), de baixa renda familiar (94,44%; n=17), do lar (66,66%; n=12), multigestas (44,44%, n=8), com diagnóstico com infecção pelo VHB no 1° trimestre da gestação atual (64,28%, n=9), assintomáticas (94,44%, n=17) e se encontravam na fase crônica não replicativa (38,88%, n=07). Em relação a intercorrências na gestação, cerca de 27,77% (n=5) apresentaram complicações na gestação como sangramento, ITU, convulsões, diabetes gestacional e oligoâmnio grave. Observou-se que 17,64% (n=3) dos recém-nascidos foram classificados como PIG e pré-termo, 7,14%(n=1) teve baixo peso ao nascer (<2.500g) e 7,14%(n=1) apenas classificado como PIG , e realização da imunoprofilaxia em intervalo superior as primeiras 12 horas do parto ocorreu em 25% (n=4) dos casos. Conclusão: a prevalência do VHB na gestação neste estudo foi considerada de baixa endemicidade, no qual a maioria é casada, parda, da região metropolitana de Belém, multíparas, assintomáticas e com infecção crônica na fase inativa. Porém existem poucos estudos relacionados à epidemiologia da hepatite B na gestação no estado do Pará, fazendo-se necessário a realização de novas investigações que confirmem estas conclusões e/ou revelem um novo comportamento epidemiológico desta doenças.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico-epidemiológico de pacientes com síndrome respiratória aguda grave pelo vírus Influenza A (H1N1) pandêmico no estado do Pará.(2011) PINHEIRO, Lúcio José Moreira; SANTOS, Aline Oliveira; SOUSA, Rita Catarina Medeiros; http://lattes.cnpq.br/3560941703812539; https://orcid.org/0000-0002-8330-6667No início do ano de 2009 o mundo se deparou com uma nova epidemia provocada por um novo subtipo do vírus Influenza A (H1N1). O México foi o primeiro país a relatar um caso referente à nova gripe e, em pouco tempo, foram relatados casos semelhantes em outros países, deixando em alerta as autoridades em saúde para uma pandemia. O estudo aqui referido faz uma avaliação clínico-epidemiológica dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) provocada pelo vírus Influenza A (H1N1) pandêmico em todo o estado do Pará, observando o quadro clínico dos pacientes, a presença de comorbidades associadas, o tratamento ofertado e sua evolução clínica seja para melhora do quadro ou possível óbito. Este trabalho foi um estudo do tipo transversal, retrospectivo, descritivo e analítico, cuja amostra foi obtida através da pesquisa dos dados via Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) tendo como base a ficha protocolo de notificação do Ministério da Saúde. Os casos de SRAG no estado do Pará associados ao Influenza A (H1N1) pandêmico ocorreram durante os meses de agosto de 2009 a abril de 2010, com ocorrência de duas ondas epidêmicas (agosto a outubro/2009 e fevereiro a abril/2010). Pacientes jovens com média de idade de 19 anos, principalmente do sexo feminino (64.2%%), grávidas no terceiro trimestre ou que apresentavam alguma pneumopatia crônica ou doença metabólica associada compuseram a maioria da amostra, 28.1% dos pacientes eram procedentes do interior do estado, 33.3% evoluíram a óbito. Este trabalho mostra a gravidade da gripe pelo vírus Influenza A (H1N1) pandêmico no estado do Pará especialmente em pacientes pertencentes aos grupos de risco.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sarcoma de Kaposi associado ao HIV/AIDS na era pós HA- arte: um estudo histopatológico(2017) KHOURY, Samara Tamires de Sousa; CAMPOS, Thalita Cristina de Oliveira Brandão; PIRES, Carla Andréa Avelar; http://lattes.cnpq.br/4043070406676676Sarcoma de Kaposi (SK) é uma neoplasia maligna que ganhou maior importân-cia após a descoberta do seu tipo epidêmico, o qual é associado ao vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)/síndrome da imunodeficiência humana (Aids), cujas manifestações clínicas mais frequentes envolvem o aparecimento de lesões cutâneas. O agente etiológico do SK é o vírus Herpes humano tipo 8 (HHV-8). O diagnóstico dessa doença pode ser realizado através da correlação clínico-histopatológica das lesões neoplásicas ou de outros órgãos. Objetivos: Descrever as formas clínicas e alterações histopatológicas em pacientes com SK forma cutâ-nea; descrever o perfil epidemiológico dos pacientes; identificar a frequência das lesões clíni-cas quanto ao tipo e localização; descrever os aspectos histopatológicos das lesões e correla-cionar com as formas clínicas encontradas. Casuística e métodos: O estudo foi realizado com pacientes com diagnóstico clínico e histológico de SK matriculados na enfermaria ou ambula-tórios de infectologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Estudo observacional, descritivo, tipo série de casos, os pacientes foram selecionados por amostra de conveniência, durante o período de 01 de Agosto de 2014 a 31 de Julho de 2015. O diagnósti-co clínico foi feito através da observação da lesão, para análise histopatológica foi realizada biópsia da pele de cada paciente. Resultados: A maioria dos pacientes era do gênero masculi-no (12), procedente de Belém da região metropolitana, com média de idade de 34,7 anos. A localização das lesões cutâneas variou bastante, tal qual o tempo de infeção pelo HIV e de lesão cutânea, de 1 a 84 meses. O aspecto clínico de placas infiltradas e nódulos predominou em 38,46% das lesões neoplásicas; as células mais encontradas na análise histopatológica foram as células fusiformes (92,30%); as alterações predominantes foram depósitos de he-mossiderina (100%) e desmoplasia (61,54%). Conclusão: A forma epidêmica do SK estudada neste trabalho mostrou resultados semelhantes aos descritos na literatura. O diagnóstico pre-ciso e precoce desta neoplasia por meio da associação clínica e histopatológica tem finalidade terapêutica imediata e possui importância fundamental na diminuição da morbimortalidade em pacientes que possuem a forma epidêmica da doença.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sífilis na gestação: série histórica da doença no município de Belém-PA no período de 2008 a 2017(2019-05) SOUSA, Eder Pinheiro de; LEMOS, Wendell Luiz da Costa; ARAÚJO, Eliete da Cunha; http://lattes.cnpq.br/5906453187927460; https://orcid.org/0000-0002-1312-4753Introdução: A sífilis é uma doença causada pelo Treponema pallidum e transmitida por via sexual, hematogênica ou vertical em qualquer período da gestação. O Ministério da Saúde indica seu rastreio de rotina a todas as gestantes que realizam pré-natal. Entretanto, a incidência da doença permanece elevada, representando um desafio à saúde pública. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da sífilis na cidade de Belém-PA, no período de 2008 a 2017. Método: Estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, no período de 2008 a 2017 na cidade de Belém-PA. Resultados: O número de casos de sífilis na gestação aumentou consideravelmente de 2013 a 2016, sendo que as gestantes mais acometidas pela doença encontravam-se na faixa etária de 20 a 29 anos e 31% do acometimento ocorreram nas adolescentes, a maioria delas possuía escolaridade menor ou igual ao ensino fundamental incompleto, raça\cor parda e a classificação clínica mais frequente foi de sífilis primária. Conclusão: A situação da sífilis em gestantes na cidade de Belém, parece não expressar a realidade epidemiológica desse agravo, seja por ausência de informações e também por informações duvidosas. Recomenda-se que novos estudos sobre este tema sejam realizados na região, a fim de aprofundar os conhecimentos direcionados para as necessidades de saúde das pacientes com sífilis na gestação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Situação epidemiológica da Malária no estado do Pará, 2006 a 2022(2023-12-15) SILVA, Benedito Rosa da; DAMASCENO, Osvaldo Correia; http://lattes.cnpq.br/5776172516395343A malária é uma doença parasitária causada por um protozoário e transmitida ao ser humano através da picada da fêmea do mosquito anópheles darlinge. Essa enfermidade configura-se como um grave problema de saúde pública, tendo em vista seu grande impacto na mortalidade da população residentes de regiões endêmicas. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde- OMS, o número de casos aumentou entre os anos de 2020 e 2021. No Brasil, a região Amazônica representa 99% dos casos. Considerando esses fatores, a pesquisa teve como objetivo, analisar a situação epidemiológica da malária no estado do Pará entre os anos de 2006 à 2022. Para isso, a metodologia empregada foi de cunho ecológica, retrospectiva, documental e de abordagem quantitativo utilizando-se do levantamento de dados secundários, obtidos diretamente do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP–MALÁRIA). Os dados foram abordados da seguinte forma: incidência de malária no Pará por mesorregião; Índice Parasitário Anual (IPA) versus número de casos; incidência da malária por tipo de aglomerado (Indígena (IND), Garimpo (GAR), Urbano (URB), Assentamento (ASSENT) e Acampamento (ACAMP); número de casos por espécies parasitárias e linha de tendência logarítmica da porcentagem de P. falciparum. Após a obtenção dos dados, foram formulados gráficos e tabelas, onde constatou-se que: de 2006-2022 foram registrados 927.875 casos no estado do Pará. Nesse cenário, as mesorregiões que apresentaram maior número de casos foram: Marajó e Sudoeste, ambas somam 60% dos casos. Por outro lado, a mesorregião que apresentou menor incidência de malária foi a Metropolitana com apenas 0,4%. A média de IPA manteve-se classificada entre média e baixa nesse período, com um retrocesso no último ano (2022), que passou de baixa para média. As aglomerações de garimpo e assentamento foram as que apresentaram maiores números de casos, com 39,3% e 21% respectivamente e a que apresentou menor número de casos foi de acampamento com apenas 0,3%. Ressalta-se que há uma tendência de aumento da incidência da doença nas áreas garimpeiras e indígenas, ao contrário do que acontece nas áreas urbanas, onde há uma tendência de redução na série temporal. A espécie parasitária predominante no Pará é o P. vivax, com mais de 80% dos casos e a espécie menos prevalente é o P. ovale, com o percentual de apenas 0,001%. Ademais, com base na linha logarítmica, foi verificado que existe uma tendência de queda no percentual de P. falciparum. Com base nesses dados, sugere-se uma pesquisa mais detalhada nas áreas que apresentam maiores riscos, considerando diversas variáveis como gênero, idade, grau de instrução, classe social, entre outras. Além disso, cabe enfatizar a importância de intensificar as medidas de controle e prevenção nessas áreas.