Navegando por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM OBSTETRICA"
Agora exibindo 1 - 20 de 22
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Atuação do enfermeiro na manutenção do cateter central de inserção periférica (PICC) em neonatologia: uma revisão de literatura(2013) SILVA, Camila Ferreira da; COSTA, Mayenne Oliveira; TAVARES, Roseneide dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2302813977671086O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) vem sendo amplamente utilizado em unidades de terapia intensiva neonatal para acesso venoso a médio e longo prazo, sendo a primeira escolha para acesso central após o cateterismo umbilical. Este estudo tem como objetivo analisar as recomendações disponíveis nas bases de dados para a manutenção e as principais causas de perda do cateter em Neonatos. Trata-se de uma revisão de literatura. A busca do estudo foi realizada a partir de artigos científicos indexados na base de dados BDENF, LILACS, SCIELO, livros publicados acerca da temática, uma tese e três dissertações entre os anos de 2001 a 2012. Utilizou-se como descritores os seguintes termos: Recém-Nascido, Cateterismo periférico, Cuidados de enfermagem. A avaliação do PICC deve ser realizada diariamente e cabe ao profissional de enfermagem a vigilância continua para detecção de alterações relacionadas à infecção da corrente sanguínea. Conclui-se que é fundamental que o enfermeiro esteja capacitado e preparado técnico-cientificamente a identificar todas as possíveis complicações decorrentes da utilização do PICC.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Compreensão de gestantes HIV positivas sobre HIV/AIDS e transmissão vertical(2018) FERREIRA, Gabriela Campos de Freitas; LIMA, Juliette Nobre dos Santos Silva de; REIS, Danielle Saraiva Tuma dos; http://lattes.cnpq.br/0078006954066414Este estudo resultou de uma pesquisa intitulada: Compreensão das gestantes HIV positivas sobre HIV/AIDS e transmissão vertical que teve como principal objetivo conhecer a compreensão das gestantes assistidas pelo pré-natal de alto risco de uma Unidade de Referência, no Estado do Pará acerca do vírus e doença e, como objetivos secundários, fazer a caracterização sociodemográfica, econômica e obstétrica destas mulheres, bem como verificar a compreensão a respeito da transmissão vertical do HIV, do significado da contagem de linfócitos e carga viral e funcionamento da TARV. Foi realizada uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. Para obtenção dos dados utilizou-se a entrevista individual através de um roteiro contendo questões semi-estruturadas e análise documental dos prontuários das gestantes que respeitaram os critérios de inclusão do estudo. O método para tratamento dos dados foi a análise de conteúdo, da qual emergiram três grandes categorias e seis subcategorias. Os resultados foram apresentados e discutidos, corroborando com outros autores de estudos e pesquisas na área. Observou-se que as gestantes HIV positivas assistidas na unidade possuíam uma compreensão acerca do HIV/aids, transmissão vertical, exames específicos e TARV bastante limitada, fragmentada, incongruente ou até mesmo inexistente. Através da caracterização das mulheres foi possível entender os resultados obtidos, pois elas se encontram no grupo de maior vulnerabilidade de exposição ao HIV devido suas condições socioeconômicas desfavoráveis, baixo grau de escolaridade, acesso precário a informação e relações conjugais hierarquizadas, contribuindo para dificuldade na adoção de medidas preventivas para a transmissão vertical do HIV no período gestacional.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Concepções da Rede Cegonha: o olhar do profissional de saúde atuante na Estratégia de Saúde da Família(2016) REIS, Daniel Ruan Alves; OLIVEIRA, Luciana Pinto; COSTA, Andréa Ribeiro da; http://lattes.cnpq.br/7784701471386641Introdução: A Rede Cegonha que é normatizada pela Portaria nº 1.459 de junho de 2011, com o propósito de favorecer o acesso e aperfeiçoar a qualidade do pré-natal, da assistência ao parto, ao puerpério e assistência à criança até 2 anos de idade, apresenta como estratégia o componente pré-natal visando garantir uma gestação com saúde para o binômio. Objetivos: O estudo apresentou o objetivo geral de conhecer as concepções dos profissionais sobre o componente pré-natal nas diretrizes da Rede Cegonha no município de Benevides, Pará. Alinhado ao mesmo, têm-se os objetivos específicos, os quais são voltados para destacar a importância do profissional que realiza uma assistência integral, humanizada e resolutiva a gestante no pré-natal e identificar os nós críticos da atuação dos profissionais de saúde no componente Pré-natal. Metodologia: A proposta do estudo sustentou-se em ser descritivo transversal de abordagem qualitativa, sendo a coleta de dados realizada por meio de entrevistas que foram gravadas nas Estratégias de Saúde da Família, no município de Benevides, com um total de nove sujeitos, entre médicos e enfermeiros, em 2016. Utilizandose o método de análise de conteúdo de Bardin do tipo temática. A pesquisa atendeu os pressupostos da Resolução 466/2012. Análise e Discussão dos Dados: A partir da análise originaram-se três núcleos direcionadores. O primeiro: “Concepções sobre as redes de atenção: um enfoque para rede cegonha e o componente pré-natal”, trazendo três categorias: “Concepções sobre Redes de Atenção à Saúde”, “Conhecer e não conhecer a Rede Cegonha: eis a questão!” e “Componente Pré-Natal da Rede Cegonha: as concepções dos profissionais”. O segundo núcleo direcionador foi intitulado: “Atuação dos profissionais no Pré-Natal” do qual emergiram três categorias – “Os atores da assistência na Atenção ao Pré-Natal”, “Rede Cegonha: a importância do cuidado” e “Novas possibilidades com a Rede Cegonha: a participação paterna no pré-natal”. E por fim o Núcleo: “O fazer da Rede Cegonha: do que temos ao que queremos!”. No detalhamento das falas e os conteúdos expressados, é proporcionado identificar que os profissionais apresentam conhecimentos inerentes ao componente Pré-Natal da Rede Cegonha, o que reflete das falas que atuam, no que cabe aos profissionais de saúde, coadunando suas práticas as diretrizes da Rede cegonha, no componente pré-natal, prestando uma assistência no município com intencionalidade da atenção integral e humanizada, além de realizarem as ações preconizadas. As falas dos sujeitos enfatizaram que são responsáveis em prestar uma assistência responsável nas etapas assistenciais refletindo a compreensão do modelo de assistencial atuando em uma lógica de cuidado longitudinal, integralizado e coordenador dos cuidados, elementos que integram os atributos essenciais da Atenção Primária em Saúde, enumerando ainda a importância de resoluções de nós críticos para a efetiva atuação consonante as Redes de Atenção à Saúde, na área estratégica Rede Cegonha. Considerações Finais: Evidenciou-se que as concepções sobre Redes de Atenção à Saúde, são coerentes as premissas que constam nas sustentações legais e operacionais da Rede Cegonha e ao componente pré-natal. No entanto, faz-se necessário uma maior aproximação entre o desejado e a realidade vivenciada pelos profissionais, consequentemente com as melhorias necessárias nos serviços e processos formativos seja na academia, quanto em serviço. Desta forma, a integração entre a Universidade e o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde, permite ao profissional a formação continuada de suas ações e serviços para prestação de cuidados qualificados à população.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Eclâmpsia: fatores determinantes em um grupo de mulheres, atendidas em uma maternidade pública(2011) LOPES, Leyla Santiago; RASSY, Maria Elizabete de Castro; http://lattes.cnpq.br/2135939080990064; LOPES, Márcia Maria Bragança; http://lattes.cnpq.br/6740484061412959Este trabalho procura conhecer as determinantes em saúde, prevalentes na eclampsia de um grupo de mulheres, através da identificação dos fatores predominantes da patologia, conhecimento do perfil sócio-econômico, cultural e de saúde reprodutiva das entrevistadas. Para tanto, realizou-se um estudo, descritivo, com abordagem quantitativa, de caráter exploratório, sustentado no referencial teórico sobre distúrbios hipertensivos com a manifestação de eclampsia e educação em saúde. A análise quantitativa dos dados observados aponta para o fato da maioria das entrevistadas não desenvolver atividade remunerada, contribuindo para o agravamento das condições econômicas familiares e para todas as conseqüências delas advindas; a baixa escolaridade tem grande influência no agravamento das condições econômicas familiares, a dificuldade de acesso ao ensino formal e o pouco acesso as informações, vulnerabilidade e exposição a morbidade por doenças preveníveis como a eclampsia Considerando que a maioria é egressas do interior do Estado, há perspectiva de que a menor adesão ao pré-natal, se dá em função da dificuldade de acesso e das menores possibilidades em obter assistência a saúde adequada em qualidade e quantidade. A constatação de que a grande maioria teve intercorrências na gravidez e um número pequeno teve o número de consultas adequado durante o pré-natal, leva a aferir que uma serie de fatores identificados nesta pesquisa contribuíram para a ocorrência de eclampsia na população pesquisada. Em contrapartida, sugere-se a implementação da ação educativa, como arma importante para o impacto e mudança do quadro hoje identificado, na clientela do Sistema Único de Saúde.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Educação em saúde no pré-natal a partir de uma revisão integrativa da literatura(2017) SANTOS, Jose Thiago Estumano dos; SOARES, Patrícia Danielle Feitosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/5865773328805872INTRODUÇÃO: a educação em saúde pretende desenvolver o conhecimento das pessoas em relação aos problemas de saúde e na busca de soluções para resolvê-los. Deve ser um processo que aproxime o educador e o educando, em que um conheça a realidade vivida pelo outro, sendo necessário considerar o contexto cultural em que o sujeito está inserido. No contexto da assistência integral à saúde da mulher, a assistência pré-natal deve ser organizada para atender às reais necessidades da população de gestantes, mediante utilização dos conhecimentos técnico-científicos existentes e dos meios e recursos disponíveis mais adequados para cada caso. OBJETIVOS: descrever o que a literatura aborda acerca da educação em saúde no pré-natal, no período de 2012 a 2016; realizar o levantamento das produções cientificas desenvolvidas acerca da educação em saúde no pré-natal no período de 2012 a 2016; e, sintetizar os tipos de pesquisas por abordagem metodológica e principais resultados obtidos. METODOLOGIA: trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL). Para a seleção do material, optou-se por publicações científicas, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em abril de 2017, indexadas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Base de Dados em Enfermagem (BDENF) e Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), com os descritores Educação em saúde; Pré-natal, dentro dos critérios de inclusão: artigos disponíveis em idioma português; na íntegra; que possuem relação com educação em saúde no pré-natal; disponíveis nas respectivas bases de dados acima citadas, com fidelidade aos descritores estabelecidos; no período de 2012 a 2016. RESULTADOS: evidenciou-se uma amostra significativa de produções sobre a temática. Ficou evidente a predominância da metodologia qualitativa. Destaca-se que o ano de 2015 aparece com maior número de publicações e o ano de 2016 não apresentou nenhum resultado na busca. Os resultados das produções perpassaram por diferentes aspectos acerca da educação em saúde no pré-natal, com ênfase nos cuidados à mulher e ao feto/recém-nascido, à avaliação de riscos na gestação, ao preparo para o parto, às orientações dos profissionais e aos entraves existentes. Foram evidenciados resultados importantes em relação à prática da educação em saúde no pré-natal e constatou-se que ainda existem entraves de realização da educação em saúde, principalmente referente à infraestrutura, organização e humanização no atendimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: São necessários maior qualificação e investimento nos profissionais da enfermagem para melhora no pré-natal e na assistência propriamente dita, para que os aspectos da educação em saúde no ciclo gravídico-puerperal possa ser vistos com mais ênfase. Sugere-se a realização de mais estudos voltados para o aprofundamento da temática, visando a compreensão de percepções dos atores do processo no seu dia a dia, mulheres e profissionais, para melhor entendimento sobre suas vivencias e relatos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O empoderamento feminino frente ao processo de parto e nascimento: percepções e vivências maternas e a importância do profissional de saúde(2016) BRITO, Stelacelly Coelho Toscano de; SOARES, Patrícia Danielle Feitosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/5865773328805872INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde no intuito de estruturar e reorganizar a atenção materno-infantil propõe uma nova abordagem de assistência com enfoque na mulher e no resgate do processo parturitivo, em contraste ao modelo biomédico que muitas vezes é empregado à sociedade. Assim, resgatar aspectos humanizados e valorizar o posicionamento da mãe, bem como a responsabilidade dos profissionais de aconselhar e instruí-las é fundamental. OBJETIVOS: Conhecer a percepção das mulheres acerca do empoderamento frente ao processo de parto e nascimento. METODOLOGIA: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no Alojamento Conjunto da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, com 17 mulheres, entre 18 e 35 anos, que vivenciaram parto normal na instituição, por meio de entrevista semiestruturada, no período de junho a julho de 2016. A análise dos dados procedeu-se de acordo com a técnica da análise de conteúdo. O estudo obedeceu às normas estabelecidas para pesquisa com seres humanos (Resolução 466/2012). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Emergiram dois núcleos direcionadores, o primeiro relacionado às percepções das mulheres acerca do empoderamento no parto e nascimento, onde evidenciou-se a dor, o despreparo emocional e o medo como entraves para o empoderamento materno. Em contrapartida, as experiências de gestações anteriores e a troca de saberes entre mulheres, contribuíram para o fortalecimento e a autonomia da mulher. O segundo núcleo direcionador abordou a importância do profissional de saúde na assistência obstétrica, mas para isto, se faz necessário que o profissional esteja comprometido em potencializar a capacidade e participação materna. A qualidade da assistência prestada emergiu de forma relevante no estudo, porém no contexto da construção do empoderamento no ambiente hospitalar durante o trabalho de parto e não no decorrer da gestação a partir do pré-natal. CONCLUSÃO: Apesar dos avanços percebidos no modelo assistencial, os profissionais de saúde precisam capacitar as mulheres a desenvolver em si o poder participativo frente ao processo de empoderamento feminino, principalmente durante o prénatal, proporcionando dessa forma compreensão por parte das mulheres acerca de seus direitos e de sua capacidade de empoderar-se.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo comparativo sobre o uso da glicose a 25% para redução da dor em recém-nascido a termo submetidos à injeção intramuscular da vitamina k(2011) ANDRADE, Emanoelle Cardoso de Oliveira; FIGUEIREDO, Iracy Costa; CHERMONT, Aurimery Gomes; http://lattes.cnpq.br/4212769913736000; BITAR, Maria Amélia Fadul; http://lattes.cnpq.br/2303711516588026O tratamento da dor neonatal é um desafio aos profissionais de saúde. Tal dor decorrente de procedimentos invasivos na hora dos primeiros cuidados em sala de parto seja pela manipulação ou a aplicação de vitamina k na prevenção de doença hemorrágica, dentre outras causas. A administração de vitamina k, embora dolorosa, raramente é acompanhada de medida analgésica. Objetivo: Comparar a eficácia da glicose a 25% nos escores da dor em recém-nascidos a termo, submetidos à administração intramuscular de vitamina k. Avaliando assim, a eficácia da solução de glicose a 25% no alívio da dor administrando-a em dose única de 1 ml dois minutos antes do procedimento doloroso. Método: Ensaio clínico randomizado, conduzido na sala de primeiros cuidados ao recém-nascido da Maternidade Saúde da Criança no mês de outubro de 2011. A amostra foi de 150 RN, dos quais 75 randomizados no grupo experimental (Glicose) e 75, no grupo controle. Dois minutos antes de serem submetidos à injeção intramuscular de vitamina k, o grupo experimental recebeu 1ml de glicose 25% por via oral. O desfecho primário foi a avaliação da freqüência cardíaca, saturação de oxigênio, seguidos das escalas: Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), Premature Infant Paint Profile (PIPP) e Behavioural Indicators of Infant Pain (BIIP). O projeto de pesquisa recebeu aprovação do comitê de ética do Centro de Ciências em Saúde (Comitê de Ética em Pesquisa- CEP).Resultados: A ANOVA demonstrou que as variações da freqüência cardíaca foram menos marcantes no grupo que recebeu glicose a 25%, assim como, a variação da saturação de oxigênio, acompanhando assim, uma a outra. A glicose a 25% foi eficaz para o alívio da dor em recém-nascidos a termo submetidos ao procedimento doloroso de administração de vitamina k. Conclusão: A medida analgésica de glicose oral a 25% foi eficaz para o tratamento da dor aguda causada pela administração intramuscular de vitamina k.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores de risco maternos presentes no nascimento de prematuros: uma revisão de literatura(2013) BOÁS, Mariana Reis; ARAÚJO, Nilma Aparecida Garcia de; GOMES, Franciane do Socorro Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/4352410194950001Esta pesquisa teve como objeto de estudo o conhecimento produzido acerca dos principais fatores de risco que levam ao nascimento de recém-nascidos prematuros. A cada ano cerca de 15 milhões de bebes nascem prematuros no mundo. Mais de 1 milhão deles morrem dias após o parto. No Brasil há 279,3 mil partos de prematuros por ano, ocupando a 10ª posição em números absolutos de nascimentos prematuros. O estudo objetivou discorrer, através da revisão de literatura, sobre os principais fatores de risco para o nascimento de prematuros e descrever a atuação do enfermeiro na promoção a saúde e prevenção destes fatores de risco. O método utilizado foi a revisão de literatura do tipo narrativa. Para obtenção dos dados, utilizou-se o levantamento bibliográfico realizado nas principais bases de dados bibliográficos e portais de periódicos eletrônico: Bireme, Scielo, BVS, Lilacs, envolvendo artigos, monografias, dissertações e teses que abordam os principais fatores que levam ao nascimento de RN prematuros, no período de 2001 a 2013. Evidenciamos que a produção de conhecimento científico em se tratando dos principais fatores de risco para prematuridade, abordaram principalmente fatores como: situação socioeconômica, escolaridade materna, etnia/raça, idade materna, Doença Hipertensiva Específica da Gestação, infecção do trato urinário, infecção vulvovaginal, anemia ferropriva, gemelaridade, diabetes gestacional, abuso de álcool e outras drogas, má nutrição e baixo peso materno. O estudo foi de fundamental importância para aperfeiçoar nossos conhecimentos a respeito dos principais fatores de risco para a prematuridade, visto que a incidência de nascimento prematuro mantém-se em alta a cada ano, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A importância do acompanhante à gestante em trabalho de parto e parto normal: contribuições a partir de uma revisão integrativa da literatura(2017) CUNHA, Helayni Cristina De Oliveira da; VIEIRA, Michele Pereira da Trindade; SOARES, Patrícia Danielle Feitosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/5865773328805872Objetivou-se com o estudo, descrever a importância da presença do acompanhante, suas contribuições e os principais aspectos que dificultam a sua inserção no processo parturitivo, conforme as publicações científicas no período de 2012 a 2016. Os estudos foram selecionados a partir de publicações indexadas nas bases de dados LILACS e BDENF, através dos descritores: Acompanhantes formais em Exames Físicos; Gravidez; Acompanhantes de pacientes; Trabalho de parto; Parto humanizado. Optou-se por incluir artigos completos, em português e, que tivessem relação com a temática, no período de 2012 a 2016. A partir desses critérios, foram selecionados 07 artigos, que compuseram a análise e discussão do estudo final, sendo 04 na base de dados LILACS e 03 na BDENF. A partir dos resultados foi possível evidenciar que apesar da importância e contribuições do acompanhante ao processo parturitivo, bem como as dificuldades de inserção do mesmo nesse contexto, o acervo de produções cientificas relacionadas ao tema ainda é escasso. Discutir a importância da figura do acompanhante no processo de parturição é de significante importância para a desmistificação do parto e para o processo de institucionalização da humanização do parto no âmbito hospitalar.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Legitimação das fichas perinatal e de diagnóstico de enfermagem para consulta à gestante e/ou puérpera(2016) ALBUQUERQUE, Jaqueline Lisboa de; CARDEAL, Paula Rayra Neri; GONÇALVES, Ana Paula Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3350231349192405No sentido das tecnologias assistenciais, foi elaborada uma ficha para coleta de dados da mulher no ciclo gravídico-puerperal para facilitar a dinâmica do atendimento. Para implementar esse trabalho criamos uma ficha de possíveis diagnósticos de enfermagem, subdividindo o pré-natal em trimestres e puerpério. O objetivo principal é a legitimação das Fichas Perinatal e de Diagnósticos de Enfermagem. A pesquisa contou com cinco tempos distintos. No primeiro momento, cadastraram-se as Fichas no registro de propriedade intelectual da UFPA; no segundo: as Fichas foram encaminhadas para quatro expertises, onde estes ao analisarem as tecnologias assistenciais, deram os pareceres sobre a validade das fichas no uso da saúde coletiva; no terceiro houve a orientação aos acadêmicos de enfermagem para o preenchimento adequado das fichas propostas; no quarto momento consistiu na aplicação e avaliação das TAs pelos acadêmicos do 3º semestre e por fim, no quinto momento houve a testagem das fichas retificadas pelas pesquisadoras. Sendo que os dois últimos passos foram realizados na Unidade Municipal de Saúde do Guamá da cidade de Belém – Pará, para 22 discentes em 53 consultas de enfermagem. O estudo trata-se de uma pesquisa-ação e foi desenvolvido como proposta de inserção das TAs na atenção primária à saúde. Os dados foram coletados por meio de um questionário e da ficha de DE, o primeiro aplicado aos discentes após a utilização do segundo pelos mesmos nas CE. Os dados levantados tiveram suas variáveis distribuídas em planilhas do programa Microsoft Office Excel 2010 e categorizados. Na análise dos resultados, foi feita a discussão com os achados na literatura confrontando-os com as categorias criadas. De acordo com as pesquisados, 100% avaliaram que a Ficha Perinatal é um bom instrumento para coleta de dados, 86,36% afirmam que ela auxilia no DE; 86,36% avaliaram que a ficha de DE auxiliou na sua assistência/conduta no pré-natal/puerpério, e 95,45% que ela tem alguma relevância para academia e/ou serviços de saúde. Os resultados evidenciaram que a inserção das TAs nas CE prestada às gestante e puérperas tiveram efeitos positivos, auxiliando na qualificação, otimização e eficácia da consulta; auxiliando os acadêmico no direcionamento da SAE, na organização da coleta de dados e os dando segurança na hora da condução da CE. Então podemos concluir que o objetivo foi alcançado, conseguiu-se executar os cinco passos e agora as Fichas estão validadas e considera-se que essas TAs contribuem, facilitando o processo de ensino-aprendizagem.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Malformação congênita associada à síndrome do Zika vírus: a microcefalia e o papel da enfermagem – uma revisão integrativa de literatura(2019-07-11) SILVA, Risângela Patrícia de Freitas Pantoja da; SOUSA, Andréa do Socorro Campos de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2801536326819361Objetivo: O presente estudo tem como objetivo compreender o mecanismo pelo qual o Zika vírus atravessa a barreira hematoplacentária, entender a relação do vírus e sua predileção pelas células do Sistema Nervoso Central, descrever os agravos neurológicos causados pela Síndrome Congênita do Zika Vírus e discutir o papel do enfermeiro frente ao novo panorama nacional. Método: Esta pesquisa utilizou o método de Revisão Integrativa de Literatura, por meio da busca em bases de dados especializada BVS e Multidisciplinares Web of Science nos seguintes indexadores: LILACS; MEDLIDE e SCIELO. Foram definidos os seguintes descritores (DeCS): zika vírus; microcefalia; enfermagem. Utilizamos o operador booleano AND nas Línguas portuguesa e Inglesa sobre o tema proposto para estudo. O recorte temporal dos últimos 04 anos a partir de 2015. Resultados: A amostra deste estudo foi composta por 23 Publicações nacionais e 25 internacionais, e após a leitura exaustiva, análise minuciosa e categorização dos artigos foram identificadas três categorias: “Como se dá a passagem do vírus através da placenta.”, “As Consequências Teratogênicas Relacionadas à exposição ao vírus zika.” e “A importância do enfermeiro para redução dos agravos”. Conclusão: Levando em consideração o crescimento dos casos de microcefalia associados à síndrome congênita do Zika vírus e seu agravamento cada vez mais alarmante, a enfermagem possui um papel de extrema importância, que visa oferecer ao usuário uma assistência de enfermagem com qualidade fundamentada na Lei nº 7.498/96 presente no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, visando assim garantir a continuidade do cuidado em todos os níveis de atenção. Todavia, é essencial que o enfermeiro possua as competências técnico-científicas desejadas para poder prestar uma assistência adequada, sendo imprescindível uma relação pautada em respeito e confiança para com o usuário com o intuito de proporcionar-lhe conforto e segurança. Os resultados desta pesquisa mostram que, embora existam cada vez mais estudos comprovando a associação do Zika vírus no período gestacional com a microcefalia, ainda há a necessidade de mais estudos especialmente pela enfermagem, onde se tem feito pouco presente no âmago da sociedade cientifica, bem como não foi observada produção cientifica suficientemente relevante sobre o processo de trabalho e ações da enfermagem perante a esse agravo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Parto normal após cesariana: olhares maternos(2016) TRINDADE, Fernanda Araújo; SILVA, Wanessa Amanda Leray da; SOARES, Patrícia Danielle Feitosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/5865773328805872INTRODUÇÃO:A maternidade é uma experiência que, parte significativa das mulheres deseja vivenciar, estando geralmente relacionada a sentimentos de amor, ternura e satisfação. Entretanto, sentimentos como medo, insegurança, angústia podem ocorrer dependendo de diversos fatores. Assim, o parto é um processo natural que deveria resultar em sua maioria em parto via vaginal, quando não há intercorrência ou risco eminente que possa ser prejudicial à mãe e/ou ao feto/recém nascido, impedindo esta via. Mas a realidade no Brasil demonstra que a incidência de cesárea chega a 84%, embora a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) seja de que a cesariana deveria corresponder a, no máximo, 15% do total de partos. Atualmente, muito se discute acerca do Parto Normal Após Cesariana (PNAC), pois as evidências mostram que os riscos da cesariana superam os riscos de um parto normal, mesmo em casos de cesárea anterior. Dessa forma o PNAC, tem ganhado atenção nos últimos anos, pois estudos estão sendo realizados com a intenção de observar o que mais influencia as parturientes que se enquadram nessa vivência, de obterem um desfecho positivo e sem intercorrências. OBJETIVO: Descrever as vivências das mulheres acerca do Parto Normal Após Cesariana. MÉTODO: A pesquisa consistiu em estudo descritivo, transversal e qualitativo, por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas com 17 puérperas, de idade entre 18 e 40 anos, internadas no Alojamento Conjunto da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, nos meses de junho e julho de 2016. Os dados foram analisados de acordo com a técnica da análise de conteúdo e a pesquisa obedeceu as normas para pesquisa com seres humanos presentes na resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Um núcleo direcionador foi analisado, gerando quatro categorias de análise. A discussão decorreu-se com as referidas categorias, resultando em aspectos positivos e negativos acerca do PNAC, que é vivenciado pelas mulheres, em grande maioria, como sendo uma experiência dolorosa, sofrida, mas que resulta em aspectos positivos, não sendo apenas a recuperação pós-parto normal vista como vantagem, mas todo o envolvimento que o mesmo promove. O profissional de saúde recebeu destaque no que tange a contribuir ou não com a vivência de um PNAC, tanto no pré-natal como no ambiente hospitalar. CONCLUSÃO: As vivências maternas acerca do PNAC perpassaram por amplos aspectos positivos e negativos. Sentimentos como dor e o cansaço durante o processo natural de parto após a experiência de cesariana receberam destaque, percebeu-se a violência obstétrica como algo negativo e os benefícios como a recuperação pós-parto mais rápida, maior vínculo mãe-bebê, entre outros, foram enfatizados. Embora muitos aspectos positivos tenham emergido no estudo, concluiu-se que os profissionais ainda necessitam de maior qualificação baseada em evidências científicas para que se tornem capazes de orientar às mulheres que o PNAC é possível, devendo essa reflexão ser iniciada desde a formação na graduação, perpassando pelos níveis mais elevados de qualificação profissional, fortalecendo dessa forma o atendimento qualificado e humanizado, evitando riscos ao binômio mãe e bebê e intensificando as experiências positivas das mulheres atendidas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Parto normal e as intervenções ocorridas em uma maternidade pública no estado do Pará(2018) BARROS, Ingrid Nicolle Monteiro; PEREIRA, Luana Rocha; FERREIRA, Elisângela da Silva; http://lattes.cnpq.br/5348628291529615Atualmente, no Brasil, a assistência Obstétrica passa por um momento de transição, de modelo medicalizado para humanizado, que visa reduzir intervenções tais como a episiotomia, o uso de ocitocina no trabalho de parto, amniotomia e cesariana sem indicação. Entretanto, as taxas de intervenções desnecessárias ainda são elevadas em muitos hospitais do Brasil. O presente estudo tem como objetivo descrever a frequência de intervenções realizadas durante o trabalho de parto e parto em mulheres atendidas em uma maternidade pública no Estado do Pará. Trata-se de um estudo documental, transversal, descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa, realizado no Departamento de Arquivo de prontuários da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará - FSCMPA. Foram analisados 358 prontuários de parturientes de risco obstétrico habitual, no período de 2015 a 2016. Identificou-se a predominância da faixa etária de menor de 19 a 25 anos (47,8%), com ensino fundamental incompleto (36,3%), união estável (64,8%), atividades “do lar” (71,2%), residindo na região metropolitana de Belém (51,4%). Quanto às condições clínico-obstétricas, 50,5% compareceu a 6 (seis) ou mais consultas de pré-natal, ao internar, 55,5% apresentou dinâmica uterina forte, 59,4% deram entrada com bolsa amniótica íntegra. Verificou-se que 99,7% apresentou colo uterino pérvio, com dilatação cervical ≥ 4 cm (97,4%), 33,7% das participantes internaram com descida da apresentação entre - 3 a -1 no plano de De Lee. Para as intervenções obstétricas, a realização de amniotomia ocorreu em 6,1% das mulheres, o uso de ocitocina durante o trabalho de parto e parto foi de 64,2% e para episiotomia 16,7%. Apenas 28,2% apresentaram assistência sem intervenção. Foi constatado através do teste estatístico G Williams que entre as intervenções realizadas, a única que teve relação estatística significante com o tempo foi o uso da ocitocina. Este teste demonstrou também que não houve relação estatística significante da posição ao parir com a ocorrência de laceração, assim como não há relação entre as intervenções realizadas e a categoria profissional. Pode-se concluir que a prevalência das intervenções obstétricas no trabalho de parto e parto ainda é muito grande nesta instituição. Assim, a pesquisa evidencia que as intervenções mais frequentes ainda são uso de ocitocina, seguido de episiotomia e amniotomia, este resultado mostra a necessidade de aprimorar as boas práticas de atenção ao parto e nascimento e atualização dos profissionais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Partograma e as dificuldades no preenchimento e utilização: uma revisão integrativa de literatura(2018) ALMEIDA, Jéssica Samara Coelho de; COSTA, Dayane Farias da; FERREIRA, Elisângela da Silva; http://lattes.cnpq.br/5348628291529615O partograma é uma representação gráfica do trabalho de parto, visto como um excelente recurso visual para observar a dilatação do colo do útero e apresentação fetal em relação ao tempo. É um instrumento de comunicação que ajuda a obter conhecimento imediato da evolução do trabalho de parto, além de incluir informações sobre a frequência cardíaca do feto, dimensão uterina, uso de drogas e outros fatores importantes. Por isso, o partograma é essencial para o acompanhamento do parto. Entretanto, observa-se que os partogramas nem sempre são preenchidos em sua totalidade. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo analisar as dificuldades encontradas pelos profissionais que realizam assistência à mulher no trabalho de parto quanto à utilização e preenchimento do partograma com base nos artigos publicados. Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão de literatura com base na busca de artigos publicados na íntegra. Os critérios de inclusão utilizados foram: texto completo disponível, na base de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE e BDEnf, em português, do tipo artigos, teses e monografias, no período de 2008 a 2018. Após a busca bibliográfica, fizeram parte do estudo apenas 07 artigos por trazerem informações mais relevantes quanto à utilização do partograma. Para a análise e discussão dos resultados encontrados no levantamento bibliográfico, foram elaboradas as seguintes categorias: Conhecimento insuficiente sobre o preenchimento do partograma; Comunicação inadequada entre profissionais; Entendimento inadequado quanto a importância do partograma e assistência de qualidade; e dificuldades no uso/preenchimento do Partograma pela postura profissional. Após a discussão, concluiu-se que as dificuldades no uso e preenchimento total do partograma vai além de apenas uma dificuldade no saber preencher, envolvendo muito mais fatores. Portanto, apesar de ser uma prática obrigatória, ainda é um desafio o uso adequado do partograma. Logo, acredita-se que essa pesquisa contribui de forma positiva para a melhoria da assistência tentando desvendar e amenizar as dificuldades no uso e preenchimento do partograma.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Percepção e autonomia dos enfermeiros acerca da violência obstétrica(2017) JESUS, Bianca Marcelino de; ARAÚJO, Rafaela Moura de; SOARES, Patrícia Danielle Feitosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/5865773328805872INTRODUÇÃO: o desejo à maternidade é característico do ser humano, sendo comum algumas mulheres perceberem essa fase como um evento marcante em suas vidas. Porém com o avanço das tecnologias o que era um processo fisiológico, passou a ser um ato médico e com isso foi-se observando certas condutas e ações inadequadas dos profissionais, e até das próprias instituições, para com as parturientes, trazendo à tona o atual problema de saúde pública que é a violência obstétrica. Para a Organização Mundial da Saúde, violência obstétrica é considerada por abusos verbais, restringir a presença de acompanhante, procedimentos médicos não consentidos, violação de privacidade, recusa em administrar analgésicos, violência física, entre outros. OBJETIVOS: descrever a percepção de enfermeiros acerca da violência obstétrica e compreender a visão de enfermeiros sobre sua autonomia frente à violência obstétrica. METODOLOGIA: trata-se de um estudo do tipo descritivo, com uma abordagem qualitativa, por meio da técnica de entrevista semiestruturada, com 10 enfermeiros que atuam na Unidade Obstétrica da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), em Belém do Pará. Os dados foram analisados de acordo com a técnica da análise de conteúdo. RESULTADOS: pode-se observar que os enfermeiros participantes em sua totalidade possuem uma ampla compreensão sobre o conceito de violência obstétrica e suas implicações para com as mulheres, porém no que tange a autonomia frente à uma situação de violência obstétrica observou-se divergência entre os relatos, tendo a maioria alegando ter autonomia em intervir e uma pequena parcela alegou heteronomia, ou seja falta de autonomia frente à uma situação de violência obstétrica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: este estudo possibilitou compreender que apesar dos esforços de algumas décadas, ainda é necessário que o enfermeiro obstetra assuma seu papel e o compreenda, construindo assim uma identidade profissional, baseada em evidências científicas e respaldo legal da sua atuação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Percepção pais/responsáveis de recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal quanto ao relacionamento com a equipe de enfermagem.(2016) TOTH, Cristina Angelle; LIMA, Livia Nayane Sousa; TAVARES, Roseneide dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2302813977671086Objetivo: Caracteriza-se por revelar qual a percepção que os pais/responsáveis de recém nascidos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal tem acerca do relacionamento com a equipe de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa com a participação de 15 pais/responsáveis (11 mães, 3 pais, e 1 avó) de neonatos internados na UTI neonatal de um hospital de ensino no Pará. A coleta de dados foi realizada no mês de setembro, nos dias 15 a 20 do ano de 2016, entre os horários de 8:00-11:00 horas e 14:00- 16:00 horas, por meio de entrevistas individualizadas com uso de um roteiro de entrevista (APÊNDICE II) estruturadas com perguntas abertas. A análise de dados foi feita por meio de três fases. A primeira fase, a pré-análise, a segunda fase foi feita uma exploração do material, e a terceira fase a interpretação dos resultados. Os dados deram origem a 4 categorias. Como categorias surgiram: Categoria 1: Relação entre família e equipe de enfermagem, Categoria 2: Reações e interferências nas relações, Categoria 3: Relações, interações e informações e Categoria 4: Relações e orientações na primeira visita. Considerações Finais: Conclui-se que é fundamental criar um relacionamento que contemple não apenas as necessidades psicobiológicas do prematuro, mas, especificamente, as dimensões emocionais das famílias fragilizadas diante das condições de prematuridade ou patologia do recém-nascido, mantendo um vínculo de confiança entre os profissionais e os pais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Percepções das gestantes e fatores que influenciam a preferência da via de parto(2018) SILVA, Erika Beatriz Borges; NERI, Débora Talitha; http://lattes.cnpq.br/2284417292037333A gravidez é considerada um período de transição e uma experiência complexa com aspectos diferentes para cada mulher. Inúmeras mudanças físicas e psicológicas acontecem durante esse período. A experiência vivida por elas neste momento pode deixar marcas indeléveis, positivas ou negativas, para o resto das suas vidas. A escolha da via de parto é direito humano fundamental, todavia, a gestante necessita de informações e esclarecimentos sobre a mesma. A possibilidade de poder opinar sua preferência reflete na autonomia da mulher. O estudo teve como objetivo descrever os fatores que influenciam a escolha da via de parto, de natureza qualitativa, do tipo exploratório-descritivo. Participaram do estudo 18 gestantes matriculadas e em acompanhamento no Programa Pré-Natal, com idades que variaram entre 20 e 39 anos. A análise dos dados foi feita por meio da análise do conteúdo das respostas, a partir dessa análise percebeu-se que a via preferida pelas gestantes foi a normal, influenciada pela recuperação no pós-parto, que ficou bem evidente na fala das gestantes. Observou-se também que as mulheres estavam sendo informadas acerca dos riscos e benefícios de cada via de parto no pré-natal, apenas nas últimas semanas de gestação, fato esse preocupante, pois essas informações devem ser compartilhadas desde o início do pré-natal. Além disso, vale ressaltar a necessidade de qualificar a assistência ao pré-natal por meio de ações de educação em saúde, a fim de proporcionar a gestante autonomia para realizar suas escolhas de forma conscientes e informadas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Percepções e vivências de mulheres acerca da humanização no parto normal(2017) GOMES, Ana Carolina de Sousa; SOBRINHO LIMA, Thayane; SOARES, Patrícia Danielle Feitosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/5865773328805872INTRODUÇÃO: A gravidez e o parto são processos singulares, experiências únicas e especiais no universo da mulher e de seu parceiro, que envolvem também suas famílias e a comunidade na qual se inserem. Momento repleto de muitos sentimentos, dentre eles, amor, satisfação, medo, insegurança, muitas dúvidas, no qual é imprescindível uma assistência de qualidade para atender essa mulher de forma humanizada, respeitando e fazendo valer seus direitos. O estudo vem ressaltar, através das vivências de mulheres, a importância da humanização no parto normal, almejando reforçar os benefícios dessa assistência, já recomendada pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde, além de esclarecer e fortalecer os direitos dessas mulheres, direitos esses que muitas vezes são desconhecidos e/ou não realizados, fazendo com que as mesmas não recebam um cuidado humanizado em seu trabalho de parto e parto, e assim pela falta de informação e orientação durante todo o ciclo gravídico, as transforma em meras expectadoras no seu processo de parturição. OBJETIVOS: descrever as percepções e vivências de mulheres acerca da humanização no trabalho de parto e parto normal e apreender o conhecimento dessas mulheres a respeito do parto humanizado e suas implicações durante o trabalho de parto e parto por meio de suas vivências. MÉTODO: procedeu-se um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no Alojamento conjunto (ALCON), da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), com 16 mulheres em pós-parto normal, por meio de entrevista semiestruturada. RESULTADOS: foram construídos a partir de um núcleo direcionador central, gerando cinco categorias de análise: 1) O parto humanizado: conhecimento x desconhecimento; 2) A importância da orientação no ciclo gravídico puerperal: o caminho desde o pré-natal até o processo de parto e nascimento; 3) Práticas na atenção ao parto e nascimento: a humanização sob as perspectivas das puérperas; 4) A importância do vínculo com os profissionais de saúde no contexto do processo parturitivo com vistas à humanização; 5) A violência na assistência obstétrica na percepção das mulheres: o caminho inverso à humanização no parto. Diversas práticas foram mencionadas pelas mulheres relacionadas às vivências de humanização no parto, dentre elas destacam-se a presença do acompanhante, o contato pele a pele imediato com o RN ao nascimento, a liberdade de posição e movimento, a utilização de métodos não farmacológicos de alívio da dor, e o parto normal propriamente dito como via de parto de preferência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: para que o parto humanizado seja de fato exercido dentro das instituições de saúde, é necessária a mudança da assistência profissional, com grande enfoque no pré-natal, onde a mulher possa ter uma assistência de qualidade, clara e objetiva, esclarecendo suas dúvidas e fortalecendo seus direitos, preparando-a para o trabalho de parto, parto e maternidade. Tendo em vista, que a partir do reconhecimento dos seus direitos, ela tem entendimento e autonomia no seu processo de parturição.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico de mulheres que apresentaram doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG): contribuições para o agir do enfermeiro(2013) SANTOS, Lorena Pena dos; CARVALHO, Jacira Nunes; http://lattes.cnpq.br/9434086419077532O estudo analisou o perfil clínico e epidemiológico de mulheres que apresentaram Doença Hipertensiva Específica da Gravidez, atendidas pela Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período de 2010 a 2011. O estudo foi do tipo descritivo com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu por meio de roteiro com variáveis pré-definidas, acerca das informações sócio demográficas e ginecológica/obstétrica. Utilizou-se a estatística descritiva para analisar os dados. O estudo evidenciou que as mulheres, no período em questão, encontram-se principalmente entre as faixas etárias de 19 a 24 anos, solteiras e exercem atividades do lar, possuem o ensino médio incompleto e são oriundas principalmente da Região Metropolitana de Belém, prevalecendo o município de Belém e do interior do Estado, a Ilha de Marajó. Possuem histórico familiar de Hipertensão Arterial Sistêmica, porém a maioria não apresenta qualquer antecedente pessoal que favoreça o desenvolvimento da doença. Iniciam o pré-natal no primeiro trimestre com a realização de 4 a 6 consultas, são primigestas e apresentam os níveis tensionais pressóricos no momento da internação maiores que 140x90 mmHg. Como desfecho materno destacam-se os partos cesáreos e com valores significativos de neonatos que não desenvolvem co-morbidades. Sendo assim, são necessários investimentos no setor primário de atenção a saúde, além de proporcionar espaços para a educação em saúde, com destaque para a possibilidade da atuação do enfermeiro nas escolas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Recém nascido de baixo risco: perfil de saúde e boas práticas em uma maternidade de referência(2019-12-04) ALBUQUERQUE, Juliana Santos de; BASTOS, Rennan Coelho; PARENTE, Andressa Tavares; http://lattes.cnpq.br/2584253687792237INTRODUÇÃO: Frente a iniciativas ocorridas em outros países, o Brasil seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), implantou no ano 2000 o Programa de Humanização do Pré Natal e Nascimento (PHPN) e publicou em 2001 o manual de Parto, Aborto e Puerpério: assistência humanizada à mulher, ambas as iniciativas com o intuito de promover uma atenção humanizada, qualificada e integrada no pré-natal, parto e puerpério e em todo o ciclo gravídico puerperal. Sendo o precursor de práticas ligadas aos cuidados imediatos do recém nascido. Tais práticas, definidas pela Organização Mundial da Saúde como boas práticas ao recém nascido, incluem o clampeamento tardio do cordão umbilical, o contato pele a pele imediato mãe-bebe, o inicio precoce do aleitamento materno, método canguru, entre outros. No entanto, tais práticas relacionadas a assistência ao parto e ao recém nascido sofrem variações entre instituições e sob aspectos socioeconômicos e culturais, afetando a qualidade do cuidado ofertado. OBJETIVO: Descrever o perfil materno e neonatal de recém-nascidos saudáveis e identificar as boas práticas adotadas em uma instituição de referência materno infantil no município de Belém – Pará. MÉTODO: Trata-se de um estudo exploratório, documental e descritivo de delineamento transversal e natureza quantitativa, desenvolvida na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no Alojamento Conjunto. Obteve-se uma amostra de 100 puérperas e 100 Recém-nascidos internados. A coleta ocorreu de julho a novembro de 2019, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. As informações foram obtidas por meio de entrevistas e análise de prontuários hospitalares. RESULTADOS: Predominou na amostra de puérperas da região metropolitana, com média de 7 consultas do pré-natal, parceiros fixos em mais da metade da amostra, destacando-o serviço público no acompanhamento neonatal, cumprindo com o estabelecido pelo Ministério da Saúde. A média de peso dos neonatos maiores ou igual a 2.500kg, idade gestacional de 38 semanas conferindo gestação no termo, APGAR no 1º minuto maior que 7 e no 5º minuto ≥ 9,perímetro cefálico de 34 centímetros, definindo condições adequadas e saudáveis de nascimento. As boas práticas em relação ao aleitamento materno, contato pele a peleencontram-se com parâmetros satisfatórios estipulados pela Organização Mundial da Saúde. CONCLUSÃO: A pesquisa buscou percorrer as questões ligadasa assistência materno-infantil de baixo risco. Novos estudos voltados ao esse público são importantes para definição das condutas tomadas diante esse perfil. Transmitindo a este binômio o direito a saúde como face a plenitude humana.