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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise espacial dos indicadores de câncer de colo de útero(2019) OLIVEIRA, Jessica Fernanda Galdino; BOTELHO, Eliã Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/6276864906384922O câncer de colo de útero é a 4º neoplasia mais comum em mulheres no mundo, sua prevenção pode ser realizada através do exame citopatológico do colo do útero a partir de um rastreamento que possibilita a detecção de lesões e ou diagnóstico precoce da doença, porém ainda há um grande número de mulheres que não realizam a prevenção por inúmeros fatores. O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de cobertura do exame preventivo do câncer de colo do útero (PCCU), incidência e mortalidade por câncer de colo de útero no Estado do Pará no período de 2006 – 2014. Trata-se de um estudo Ecológico, com dados provenientes do Sistema de informação do câncer do colo do útero – SISCOLO/DATASUS e Sistema de Informação do Câncer – SISCAN, de todo o estado do Pará, subdivididos em 3 triênios para que então fossem empregadas técnicas de Georreferenciamento. Foram identificados padrões de distribuição das variáveis estudadas, onde observamos correlações entre a taxa de realização do exame, a incidência e mortalidade por câncer cervical. A mesorregião do Marajó apresentou um aumento em sua taxa de cobertura e incidência e manteve sua taxa de mortalidade estável do segundo para o terceiro triênio de estudo. Nas demais mesorregiões houve queda na taxa de cobertura do exame, sendo observado o aumento da mortalidade nessas localidades. A mesorregião Metropolitana de Belém foi a que mais mostrou queda em sua taxa de cobertura, tornando-se a 2º em diminuição da incidência da neoplasia, já a Sudoeste não apresentou expansão ou decréscimo em sua taxa de exames realizados e mostrou-se como a de maior decréscimo de incidência e consequentemente a de maior ampliação da razão padronizada da taxa de mortalidade. Excetuando-se as mesorregiões Marajó e Sudoeste, o padrão encontrado foi: diminuição da cobertura do PCCU, diminuição da incidência e aumento da mortalidade. A análise de Moran revelou a expressão de bolsões de municípios com alta – alta cobertura principalmente na mesorregião Nordeste do estado, que se mantiveram no 3º triênio, ainda que houvesse a diminuição da incidência e mortalidade na região. Este estudo reafirma a relação entre a cobertura e a morbimortalidade do câncer cervical, pois o exame visa o diagnóstico precoce e esse fator tem influência direta na diminuição da mortalidade, visto que haverá então, tempo hábil para o tratamento e cura desta usuária. Ainda que o Pará mostre valores próximos ao que é preconizado, em relação a cobertura pelo PCCU, em localidades interioranas o acesso à saúde dificulta a viabilidade da realização do exame e de tratamento, por fatores que vão desde falta de profissionais de saúde, a desconhecimento de sua importância para a promoção de bem estar e prevenção contra a neoplasia na mulher.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil dos idosos submetidos à cirurgia oftalmológica e as implicações da hipertensão arterial: um estudo no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza(2011) ESPIRITO SANTO, Evelin Lorena Sousa do; MARINHO, Thamyris Abreu; TAVARES, Roseneide dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2302813977671086O crescimento da população idosa se traduz no aumento das doenças crônico-degenerativas associadas aos agravos da senescência, assim como no aumento mais recentemente, de procedimentos cirúrgicos. Este trabalho objetivou verificar o perfil e a incidência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) nos idosos submetidos à cirurgia oftalmológica no HUBFS. Trata-se de um estudo transversal, prospectivo, com análise quantitativa dos dados, sendo estes coletados a partir do questionário utilizado como instrumento de coleta. A verificação da PA seguiu a técnica preconizada nas VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. O período da coleta foi de julho a dezembro de 2010. Dos 32 idosos da amostra, a maioria era do sexo feminino (53.1%), com idade média de 68.3 anos, pardos (56.3%), provenientes da região metropolitana de Belém (65.6%), escolaridade até o ensino fundamental incompleto ou completo (81.3%). Não exercem trabalho remunerado (81.3%), possuem renda familiar de até três salários mínimos mensais (87.5%). Apresentam IMC sem risco para doenças cardiovasculares (59.4%), não praticam atividade física (62.5%), não são etilistas (84.4%), nem tabagistas (93.8%). Alguns já se submeteram a cirurgia pelo menos uma ou duas vezes na vida (62.5%). Após a classificação dos níveis pressóricos, identificamos 81,3% de idosos hipertensos. Não houve relação estatisticamente significante entre a hipertensão e as variáveis: grupo etário, cor da pele, escolaridade, renda, atividade física, etilismo, tabagismo e outros fatores de risco como as cardiopatias, dislipidemias, ansiedade e diabetes. Resultados estatisticamente importantes foram evidenciados nas relações entre hipertensão e as variáveis: sexo, IMC, circunferência abdominal (CA) e experiência cirúrgica. Avaliada pelo teste t de Student para amostras independentes, verificouse que no sexo masculino a PAS média final foi significativamente maior que a do sexo feminino (p =0,01). Analisadas pelo Teste Correlação de Pearson (r), CA e IMC mostraram correlação moderada positiva (r=0.753; p=0.00). Entre as variáveis, IMC com a PAS (r=0.403; p=0.022) e PAD (r=0.457; p=0.009) e a CA com a PAS (r=0.409; p=0.020) e PAD (r=0.391; p=0.027), verificou-se uma correlação fraca positiva. O resultado da análise de regressão linear simples do IMC e CA com a HAS mostrou-se positiva e contínua, tanto com os valores de PAS (coeficiente β1 = 1.489) e PAD (coeficiente β1 = 1.155) com o IMC, como de PAS (coeficiente β1 = 0,498) e PAD (coeficiente β1= 0.325) com a CA, indicando que para cada aumento de uma unidade no IMC, a PAS aumentaria em 1.489 mmHg e a PAD aumentaria em 1.155 mmHg, e que para cada aumento de 1 cm na CA a PAS aumentaria em 0.498 mmHg e a PAD aumentaria em 0.325mmHg. Os valores da média e do desvio padrão da PAS e PAD por experiência cirúrgica da amostra revelou resultados estatisticamente significativos, sendo que entre os quatro grupos a diferença média entre a PAS (p=0.02) e a PAD (p=0.01) dos idosos com uma ou duas experiências cirúrgicas foi maior do que naqueles com três ou quatro experiências cirúrgicas (p=0.02), ao nível de significância de 5%. Portanto, identificar o perfil dos idosos submetidos à cirurgia oftalmológica foi importante para entender as demandas deste tipo de paciente e a influência que a HAS tem sobre os mesmos, revelando a necessidade de maior atenção nos cuidados assistenciais prestados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil sociodemográfico e clínico de pessoas com colostomia no contexto amazônico(2015) SILVA, Maria Samara Alves da; BASTOS, Mayara Gabriela Salgado Murici; CUNHA, Regina Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/5199175496518877Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, transversal, de campo, com abordagem quantitativa, que teve como objetivo descrever e analisar o perfil sociodemográfico e clínico da pessoa com colostomia no contexto amazônico. Os critérios de inclusão foram pessoas maiores de 18 anos, ambos os sexos, submetidos à cirurgia geradora de colostomia de caráter temporário ou definitivo, que comparecesse em Consulta de Enfermagem no Serviço de Estomaterapia - em uma Unidade de Referência Especializada da Secretária de Estado de Saúde Pública do Pará, agendados ou por demanda espontânea no período de junho de 2014 a maio de 2015. O critério de exclusão foi pessoas clinicamente debilitadas, limitação cognitiva ou queixas de dor. A amostra de conveniência foi composta por 70 pessoas com colostomia, as quais assinaram o TCLE. O instrumento de coleta de dados foi um questionário impresso, o qual contemplou as variáveis do estudo. Os dados foram organizados em um banco especifico para este estudo, com auxílio do programa Microsoft Excel®. Foi realizada análise por meio da estatística descritiva. Os resultados evidenciaram que 44 (62,86%) eram do sexo masculino; 22 estavam na faixa etária entre 45 a 60 anos (31,88%); 41 (60,3%) eram casados; 39 (55,71%) procedentes da região metropolitana de Belém; 39 (55,71%) possuíam ensino fundamental incompleto; 18 (25,71%) estavam afastados do trabalho; 22 (46,81%) recebiam auxílio doença; 31 (44,29%) com renda familiar de até 1 salário mínimo; 26 (38,23%) levavam de 1 a 3 horas para se deslocar de sua casa para o serviço; 34 (48,57%) dos entrevistados relataram depender do transporte público para chegar ao serviço; 32 (45,72%) pessoas apresentaram como causa geradora da estomia a neoplasia; 36 (53,73%) com colostomia de caráter temporário; 43 (64,18%) apresentavam estomia de formato irregular; 29 (43,28%) com modo de exteriorização terminal; 38 (54,28%) possuíam coloração da mucosa vermelha; 40 (63,49%) apresentaram efluente pastoso; 22 (51,16%) pessoas estavam com complicação em pele periestomia do tipo dermatite e 9 (27,7%) com complicação da estomia do tipo prolapso. Espera-se que, a partir destes resultados iniciais, outros trabalhos dessa natureza sejam elaborados, em que se obtenha o perfil das pessoas com estomia no contexto amazônico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil sociodemográfico e clínico de pessoas com urostomia em Belém, Pará, Brasil(2018) PACHECO, Manuella da Silva; CUNHA, Regina Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/5199175496518877Introdução: A urostomia ou derivação urinária consiste em uma abertura criada cirurgicamente na parede abdominal para saída de urina de modo involuntário. Tem como finalidade a preservação da função renal, de caráter temporário ou definitivo, externa ou interna, continente ou incontinente. Dependendo do tipo de urostomia há necessidade do uso de equipamentos coletores e adjuvantes de proteção e segurança ou cateteres urinários após a cirurgia. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e clínico de pessoas com urostomia. Método: Estudo descritivo, exploratório, com delineamento transversal e abordagem quantitativo, realizado com 135 pessoas com estomia atendidas em Consulta de Enfermagem em um Serviço de Referência de Belém-PA nos anos de 2014 a 2016. Os dados foram extraídos do projeto de pesquisa Perfil de Estomizados no Contexto Amazônico por meio de formulário com critérios definidos antecipadamente, trabalhados e apresentados em figuras e tabelas. Foram respeitados todos os preceitos éticos e aprovado sob o parecer No 525.319 Resultados: Entre as 135 pessoas com estomia, cinco tinham urostomia. Sendo homens, de 39 a 50 anos, residentes na região metropolitana de Belém, ensino fundamental incompleto, sem rendimento. A causa básica da urostomia foi a neoplasia. A urostomia transileal de caráter definitivo predominou em todos os casos. O tempo médio de uso do equipamento coletor foi de 3 dias, a maioria referiu estar com alteração na pele periestomia. Conclusão: O perfil epidemiológico está em consonância com a tendência nacional. Ainda que se mantenha predominante a urostomia transileal de caráter definitivo, causada por neoplasia vem aumentando significativamente em homens. Este estudo aponta a necessidade de incluir seus resultados no planejamento de ações em saúde do serviço de referência na cidade de Belém-PA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Protocolo de assistência de enfermagem para pacientes submetidos a transplante cardíaco internados em unidade de terapia intensiva(2011) GONÇALVES, Glória Letícia Oliveira; MOY, Priscila Alves; TAVARES, Roseneide dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2302813977671086O transplante cardíaco constitui uma modalidade terapêutica comprovada em pacientes cardiopatas na fase terminal. Atualmente é a melhor opção terapêutica e a última terapia para pacientes com insuficiência cardíaca em estágio final. A intenção do transplante cardíaco é prolongar a vida do paciente acometido pela enfermidade que se concentrou no coração, alterando significativamente sua vida. Este estudo teve como objetivo desenvolver um protocolo de assistência de enfermagem destinado ao transplantado cardíaco em Unidade de Terapia Intensiva. Caracteriza-se por ser descritivo com abordagem qualitativa, realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica abrangendo o período de 2000 a 2010. Considera-se como prováveis diagnósticos de enfermagem identificados no paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca os seguintes: risco para integridade da pele prejudicada; padrão respiratório ineficaz; risco de infecção; dor aguda, dentre outros. Tais diagnósticos, bem como os demais, estão acompanhados de suas características definidoras, fatores de riscos e intervenções de enfermagem. O protocolo trás os principais procedimentos feitos com o paciente no pós-operatório de cirurgia cardíaca tais como: monitorização cardíaca, balanço hídrico, cuidados com curativos, banho no leito, dentre outros. Recomenda os cuidados no sentido de evitar a incfeção. Acredita-se na importância do protocolo enquanto aliado às informações dos procedimentos necessários ao atendimento do paciente internado na UTI por conta do transplante cardíaco, uma vez que a demonstração dos principais diagnósticos e as intervenções de enfermagem aplicadas aos mesmos ajudarão na elaboração de estratégias que facilitem o cuidado de enfermagem. Contribui-se assim, para que os profissionais de enfermagem possam adquirir mais conhecimentos e refletir sobre a assistência prestada ao paciente, no sentido de promover um cuidado sistematizado, humanizado e de qualidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O ser renal crônico: percepções sobre a doença e o transplante renal(2016) MOURA, Adriana Alaide Alves; OLIVEIRA, Laís Evangelista de; VASCONCELOS, Esleane Vilela; http://lattes.cnpq.br/3557011938603953Essa pesquisa tem como objetivo apresentar as percepções dos pacientes com diagnóstico de Doença Renal Crônica (DRC) sobre a doença e o transplante renal, analisando as suas implicações no seu cotidiano. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. O cenário do estudo ocorreu no setor de hemodiálise do Hospital Ophir Loyola (HOL) localizado na Região Metropolitana de Belém do Pará. Os participantes da pesquisa foram 11 pacientes renais crônicos em tratamento dialítico cadastrados na lista de espera pelo transplante renal do referido hospital. A seleção dos pacientes ocorreu através do método de amostra por conveniência. Foram excluídos analfabetos, pessoas com dificuldades na comunicação e psiquiátricos. A coleta de dados ocorreu no período de cinco meses no setor de hemodiálise do hospital, utilizando-se a técnica de entrevista semi-estruturada. Dados socioeconômicos também foram disponibilizados pelos pacientes. Como subsídio para análise dos dados coletados a técnica selecionada consistiu na Análise Temática. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará sob o Parecer nº 1.398.096/2016. A partir da análise das respostas dos participantes surgiram quatro unidades temáticas: 1) Sentimentos diante do diagnóstico de DRC: sofrimento e aceitação; 2) O cotidiano de mudanças diante da doença e tratamento; 3) As duas faces do transplante renal e 4) A esperança através da espiritualidade no enfrentamento da doença renal crônica. Durante a discussão foi possível compreender as percepções do portador de DRC enquanto aguarda o transplante renal ao manifestarem sentimentos de sofrimento e aceitação no diagnóstico, o comprometimento significativo das diversas formas de atividades cotidianas refletidas pela doença e tratamento hemodialítico, a expectativa de melhoria da qualidade de vida representada pelo desvínculo da máquina junto ao restabelecimento das funções orgânicas objetivados pelo transplante e a demonstração de esperança manifesta através da espiritualidade para enfrentar a patologia durante à espera do novo tratamento. Nesse contexto é imprescindível o acompanhamento do enfermeiro na assistência humanizada ao portador da DRC para atendê-lo em todos os aspectos que demandam atenção, sejam eles físicos ou psicológicos. Por se tratar de uma doença incurável em que há instabilidade emocional, o paciente precisa ter suas dúvidas esclarecidas, suas inseguranças amenizadas, ser constantemente incentivado a seguir o tratamento hemodialítico e cabe ao enfermeiro junto a equipe multiprofissional traçar estratégias para que todas as etapas da espera que se sucedem até o transplante sejam vivenciadas com maior qualidade.