Navegando por CNPq "CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::TAXONOMIA VEGETAL"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O Gênero Borreria G. Mey em áreas de restauração natural (PRAD) sob influência da mineração, Paragominas, Pará, Brasil(2023-12-14) REIS, João Paulo da Silva; CERQUEIRA, Roberta Macedo; http://lattes.cnpq.br/2863595777814509A família Rubiaceae Juss. é a quarta maior família botânica em número de espécies de Angiospermas, superada apenas pelas famílias Orchidaceae A. Juss., Asteraceae Bercht. & J.Presl e Fabaceae Lindl. Nas florestas amazônicas possui o segundo maior número de espécies. Dentre suas subdivisões, a tribo Spermacoceae distribui-se amplamente pelas regiões tropicais do mundo, mas pouco se sabe da delimitação dos gêneros Borreria e Spermacoce, uma vez que há diferentes parâmetros de classificação a partir de seus caracteres morfológicos, tornando a identificação de suas espécies, especialmente de Borreria, complexa e confusa. Na Amazônia, espécies do gênero Borreria são comumente encontradas em áreas degradadas ou em fase de degradação. Nesse caso, objetivou-se realizar o tratamento taxonômico das espécies do gênero Borreria ocorrentes em áreas de restauração ambiental que passaram pelo processo de mineração de bauxita no município de Paragominas. A coleta de dados é proveniente de dados secundários de um levantamento fitossociológico feito em 2021 e de coletas e registros ocorridos nos anos seguintes até outubro de 2023. A identificação foi realizada por comparações com espécimes dos herbários Normelia Vasconcelos - HF e Embrapa Amazônia Oriental - IAN. Nas áreas de restauração natural sob influência da mineração, o gênero Borreria é representado por 3 espécies: Borreria latifolia (Aubl.) K.Schum.; Borreria ocymifolia (Roem. & Schult.) Bacigalupo & E.L.Cabral e Borreria verticillata (L.) G.Mey. Foram apresentadas descrições dos caracteres morfológicos, imagens das principais estruturas diagnósticas e a chave dicotômica para identificação das espécies.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Riqueza de Caesalpinioideae (Fabaceae) na Volta Grande do Xingu, Pará, Brasil(2021-06-17) NASCIMENTO, Sandy Raine Rosa do; FRANÇA, Isadora Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/7204763906285966A Volta Grande do Xingu está localizada no estado do Pará, na região Amazônica, abrangendo os municípios de: Altamira, Vitória do Xingu, Anapu e Senador José Porfírio. Fabaceae ou Leguminosae é a família de angiospermas mais rica na Amazônia brasileira com 1.156 espécies, das quais 775 ocorrem no estado do Pará. Dentre as subfamílias pertencentes a família Fabaceae, Caesalpinioideae é a segunda subfamília com maior riqueza de espécies. No entanto, a crescente ação antrópica ameaça a diversidade de espécies dessa subfamília na Amazônia brasileira, demostrando a importância de estudos florísticos, os quais fornecem informações sobre áreas de vegetação, úteis para a criação de modelos de conservação de áreas perturbadas ou degradas pela ação antrópica. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo analisar a riqueza de espécies da subfamília Caesalpinioideae, na região da Volta Grande do Xingu, Pará, através de buscas no banco de dados do Species link (disponível em: http://www.splink.cria.org.br) e no sistema JABOT (disponível em http://jabot.jbrj.gov.br), além de consultas ao acervo do Herbário Padre José Maria de Albuquerque (HATM). Foram registradas 105 espécies distribuídas em 28 gêneros. O gênero Inga foi o mais representativo em número de espécies (26) e de espécimes (60). O gênero Tachigali se destacou nesse checklist, com três espécies endêmicas, das cinco registradas para a área de estudo. Os dados obtidos demostram a necessidade de mais estudos florísticos da subfamília Caesalpinioideae na região da Volta Grande do Xingu, a qual está sendo ameaçada pela ação antrópica e que carece de estudos botânicos, gerando informações que possam ser úteis para subsidiar a identificação de áreas prioritárias para conservação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Riqueza de Papilionoideae (Fabaceae) na região da Volta Grande do Xingu, Pará, Brasil(2021-06-17) SANTOS, Elton Jhon Nascimento dos; FRANÇA, Isadora Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/7204763906285966Fabaceae é considerada uma das famílias botânicas mais ricas em número de espécies na Amazônia. Papilionoideae é a maior subfamília de Fabaceae, com aproximadamente 13.800 espécies, distribuídas em 28 tribos, apresentando uma distribuição cosmopolita, reunindo cerca de 70% dos representantes de Leguminosae. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento dos táxons da subfamília Papilionoideae, ocorrentes na região da Volta Grande do Xingu, visando trazer informações que possam ser úteis para subsidiar a identificação de áreas prioritárias para conservação, bem como ampliar o conhecimento sobre a flora do estado do Pará. O material utilizado neste estudo representa amostras botânicas coletadas nas áreas de instalação da UHE de Belo Monte, a qual pertence a uma região que passou por considerável mudança em sua cobertura florestal original desde a década de 1970, devido à expansão da ação antrópica, principalmente pela pavimentação da Transamazônica e a construção da Hidrelétrica de Belo Monte. Foram feitas buscas nos acervos dos herbários integrantes da rede Species Link e no sistema JABOT, para a consulta de materiais oriundos dos municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Senador José Porfírio e Anapu depositados nos herbários. Foram registrados 155 espécimes de Papilionoideae, representativos de 69 espécies, pertencentes a 34 gêneros. Swartzia foi o gênero que apresentou maior número de espécies (12). As espécies com maior número de espécimes para a área de estudo foram: Desmodium axillare (nove espécimes), Dipteryx odorata, Machaerium inundatum e Vatairea guianensis (sete espécimes cada). Swartzia arumateuana e S. rugosa possuem ocorrências confirmadas apenas para o Estado do Pará. Além disso, S. lamellata e Macropsychanthus glaber consistem como novos registros para o Estado. O levantamento dos táxons de Papilionoideae para a região da Volta Grande do Xingu permitiu comprovar que a subfamília possui uma representatividade de 45,94% de gêneros e apenas 15,98% de espécies conhecidas para o Estado, tendo registro nos municípios de Altamira (64 espécimes), Vitória do Xingu (77 espécimes), Senador José Porfírio (9 espécimes) e Anapu (3 espécimes), no entanto, esta região ainda permanece pouco investigada floristicamente, evidenciando a necessidade da realização de mais inventários da flora local para subsidiar políticas de conservação das espécies.