Navegando por Autor "SOUZA, Paulo Alexandre Monteiro de"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Elementos estruturais aplicados aos estudos hidrogeológicos na bacia hidrográfica do Rio Caeté, Nordeste do Pará(2022-05-26) SOUZA, Paulo Alexandre Monteiro de; ABREU, Francisco de Assis Matos de; http://lattes.cnpq.br/9626349043103626; https://orcid.org/0000-0002-4062-135XO estudo conjunto dos aspectos hidrogeológicos e estruturais, resultantes da atuação de processos neotectônicos na bacia hidrográfica do Rio Caeté, permitiu estabelecer a compartimentação morfoestrutural da área em consideração, assim como a definição de zonas de recarga, sentidos de fluxo subterrâneo e interações entre as águas de diferentes aquíferos. A análise dos elementos de drenagem e relevo definiu que o quadro neotectônico da bacia do Caeté é caracterizado pela presença de falhas normais NW-SE interceptadas por falhas transcorrentes sinistrais de direção NE-SW, além de falhas transtensivas sinistrais NNW-SSE, falhas transcorrentes sinistrais NNE-SSW, NW-SE, WNW-ESE e ENE-WSW e falhas transcorrentes dextrais NW-SE. Essas descontinuidades presentes de forma principal nos limites dos blocos morfoestruturais, configuram deslocamentos verticais que variam de 5 a 40 metros. As estruturas trativas, falhas normais NWSE e falhas transtensivas NNW-SSE, são zonas de recarga dos corpos hídricos mais profundos e atuam como vias de integração entre águas superficiais e subterrâneas, e de mistura entre águas de aquíferos de níveis crustais distintos, e podem funcionar como condutos para a percolação de contaminantes até grandes profundidades. O sentido do fluxo hidráulico subterrâneo raso é concordante com as direções de deflúvio da rede hidrográfica e rebaixamento dos blocos tectônicos. No que tange ao tratamento e geração de dados, o estudo valeu-se do software ArcMap 10.5, empregando-se anaglifos de imagens GeoEye e modelos digitais de elevação gerados na Missão Topográfica Radar Shuttle (SRTM), com resolução espacial de 90 metros, e pelo satélite ALOS Palsar, com resolução espacial de 30 metros. Os dados obtidos foram armazenados em um banco de informações em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG), com o agrupamento de 35 layers divididos em 5 categorias temáticas.