Navegando por Autor "SANTOS, Max de Jesus Pereira dos"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia, petrografia e geocronologia das rochas encaixantes do granito Paleoproterozóico Seringa, sudeste do Cráton Amazônico, Província Carajás(2011) SANTOS, Max de Jesus Pereira dos; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281O Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, no qual está inserido a área de estudo, localiza-se a sudeste do Cráton Amazônico, nos domínios da Província Amazônia Central ou, mais recentemente, Província Carajás, dividida nos blocos Rio Maria e Carajás. Mapeamento geológico e estudos petrográficos, incluindo química mineral por MEV-EDS, e geocronológicos realizados nas rochas encaixantes do Granito Seringa, região de Água Azul do Norte e Ourilândia do Norte, levaram à identificação de rochas TTG distintas. Na parte norte da área de trabalho foram identificadas rochas granodioríticas contendo biotita e anfibólio, com padrão estrutural NW-SE, petrograficamente semelhantes aos granodioritos da Suíte Sanukitóide Rio Maria, além de biotita granodioritos pórfiros, similares aos biotita granodioritos do Complexo Xingu que afloram a nordeste, fora dos limites da área. Nas porções nordeste e sudeste da área de estudo ocorrem, respectivamente, trondhjemitos correlacionáveis ao Trondhjemito Mogno e leucogranitos potássicos com características afins com o Leucogranito Xinguara. Análises semiquantitativas de MEV-EDS foram importantes no estudo comparativo entre as rochas deste estudo e outras unidades TTG conhecidas do TGGRM. Biotitas, anfibólios e zircões dos granodioritos da parte norte da área são similares aos das rochas granodioríticas da Suíte Sanukitóide Rio Maria. Do mesmo modo, biotitas e zircões dos granodioritos pórfiros assemelham-se composicionalmente aos dos granodioritos do Complexo Xingu. Tal fato sugere a existência de rochas granodioríticas distintas como encaixantes da parte norte do Granito Seringa. Datações geocronológicas por evaporação de Pb em zircão forneceram idades de 2885±3 Ma para biotita granodioritos da porção norte e 2874±25 Ma para leucogranitos potássicos da porção sudeste da área de estudo. Entretanto, as elevadas razões 204Pb/206Pb ou os baixos conteúdos de Pb da maioria dos zircões analisados, somados aos poucos cristais utilizados para o cálculo das idades médias dessas rochas, permitem considerar essas idades como preliminares, porém próximas das idades de suas rochas correlatas. Datações geocronológicas pontuais se fazem necessárias para definição dessas unidades.