Navegando por Autor "RAIOL, Theisla Kely Azevedo"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da adesão ao controle da transmissão vertical do HIV entre mães atendidas em maternidade de referência do Estado do Pará(2008) SOUZA, Lívia Layany Ferreira de; RAIOL, Theisla Kely Azevedo; DAMASCENO, Ana Cláudia Alves; http://lattes.cnpq.br/6202464010989232Introdução: O crescimento de casos de AIDS entre mulheres teve, como conseqüência, o aumento da transmissão vertical da infecção pelo HIV. A transmissão de mãe para filho pode ocorrer durante a gestação, no momento do parto e durante o aleitamento materno, sendo que a maior parte ocorre no período peri-parto, devido o contato com sangue e secreções maternas contaminadas. Atualmente a taxa de transmissão do HIV sem qualquer intervenção é de aproximadamente 25%, porém vários estudos publicados na literatura, demonstraram uma redução para níveis de zero a 2% com uso de antiretrovirais durante a gestação e o parto; parto cesáreo eletivo; uso de AZT xarope para o recém-nascido e contra-indicação do aleitamento materno. Objetivos: 1) avaliar a realização das medidas profiláticas da transmissão vertical do HIV, nas gestantes, durante o pré-natal, e na maternidade; 2) Estabelecer comparações entre as mães que tiveram diagnóstico sorológico na ocasião do parto e aquelas que já conheciam sua sorologia positiva anteriormente ao parto, em relação à adesão aos procedimentos para redução dos riscos de infecção nos recém-nascidos; 3) Avaliar o perfil epidemiológico de mães que menos aderiram ao controle da transmissão materno-infantil do HIV; 4) Avaliar o resultado da profilaxia da transmissão vertical nas crianças (soroconverssão) no período de um ano de acompanhamento. Casuística e métodos: Estudo coorte, de 103 gestantes admitidas na FSCMPA para assistência ao parto, no período de janeiro à dezembro de 2006. As gestantes foram divididas em dois grupos: grupo A, conheceram sua soropositividade na maternidade, na ocasião do parto; grupo B, tiveram conhecimento do seu estado de soropositividade antes do parto (durante o pré-natal ou anteriormente). As pacientes em estudo, foram acompanhadas pelo período de um ano, por meio de seus prontuários, nas unidades de referência espacializadas. Resultados: 84,5% pertenciam ao grupo B, e 15,5% pertenciam ao grupo A. 89,7% das mães do grupo B utilizaram AZT na gestação; 25% das mães do grupo A não levaram seus filhos para continuação da profilaxia da transmissão vertical, contra 13,8% das mães do grupo B; dentre as mães que fizeram a procura por serviço especializado, no grupo A, apenas 33,3% permaneceram assíduas nas consultas e no grupo B foram 60%; a sororreversão foi confirmada em 16,7% das crianças do grupo B. Entre as mães que não buscaram as unidades de referência (16/103), 75% eram solteiras; 62,5% eram do interior do estado; e 50% haviam feito pré-natal completo. Conclusão: mães que ainda não conheciam seu estado de portadora na ocasião do parto, foram as que menos aderiram ao controle da transmissão vertical da AIDS.