Navegando por Autor "OLIVEIRA, Wagner Kurt Clajus de"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de partos pré-termos de recém-nascidos de muito baixo peso e extremo baixo peso na maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2010(2011) ARAÚJO, Erick Jean Pinto; OLIVEIRA, Wagner Kurt Clajus de; BALBI, Florentina do Socorro Martins; http://lattes.cnpq.br/1311398237310888Introdução: O parto prematuro (PPT) espontâneo continua sendo um importante problema de saúde pública, apesar de todos os avanços da medicina perinatal. A prematuridade não apenas acarreta expressivo aumento da morbidade e mortalidade neonatal, mas contribui sobremaneira para piora da qualidade de vida e disfunções em longo prazo, além dos elevados custos associados com os cuidados de saúde. Sua incidência varia de acordo com o país e a região, estimando-se mundialmente uma media de 6-10%, e de aproximadamente 10% no Brasil. Ocorrem no mundo 13 milhões de PPT anualmente e cerca de um milhão resultam em morte Objetivo Geral: Analisar a prevalência de PPT com recém nascido (RN) de muito baixo peso (MBP) na maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA). Objetivos Específicos: Relacionar a prevalência de RN de MBP com PPT e o município de procedência das mães. Descrever a prevalência das variáveis: idade materna, anos de estudo da mãe, numero de consultas de pré-natal, renda materna, idade gestacional e intercorrências clinicas ou obstétricas na gestação. Determinar a relação de PPT por partos totais realizados na FSCMPA. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal, quantitativo e descritivo, com coleta retrospectiva através de prontuários das pacientes que evoluíram para parto prematuro na FSCMPA no período de janeiro a dezembro de 2010. Resultados: Foram analisados 471 prontuários de pacientes com PPT na FSCMPA. Observou-se predomínio de pacientes provenientes do interior do Pará (54,8%), da faixa etária entre 16 e 25 anos (54,8%); a maioria não realizou o pré-natal completo (70,8%). A via de parto preferida foi a vaginal (66,2%). Grande parte dos partos ocorreram com idade gestacional entre 24 e 28 semanas (52,2%). Trabalho de parto prematuro (32,9%), ROPREMA (20,6%), oligoamnio (17,6%), etilismo (10,2%), (infecção do trato urinário) ITU (9,8%) e tabagismo (8,1%) foram as complicações mais associadas. Quanto ao produto da gestação foi encontrado 64,3% de nascidos vivos, 23,6% de neomortos e 12,1% de natimorto. Conclusão: O parto prematuro é uma condição pouco conhecida em relação a fisiopatologia. É uma complexa expressão de diferentes fatores inter-relacionados, que podem variar para diferentes populações. É necessário que mais estudos sejam realizados com o intuito de descobrir os fatores de risco. É por meio de programas preventivos e de baixo custo, elaborados com base em estudos epidemiológicos, que se pode diminuir o nascimento de recém nascidos de muito baixo peso e, conseqüentemente, influenciar positivamente a redução das taxas de mortalidade infantil.